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A Estrela- o conto

Patricia Pinheiro

Created on October 25, 2024

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Transcript

"A estrela"

de vergilio ferreira
Patrícia Pinheiro 9ºE

Apreciação geral do conto

Biografia do autor

Resumo do conto

Índice

Categorias da narrativa

Leitura expressiva

Elementos linguisticos

Conclusão

Biografia do autor

Vergílio Ferreira

Nascimento: 28 de janeiro de 1916, GouveiaPais: António Augusto Ferreira e Josefa Ferreira Irmãos: César e Judite Ocupação: Professor e escritor

Biografia do autor

Vergílio Ferreira

Datas importantes: Em 1939, escreve o seu primeiro romance, O Caminho Fica Longe e em 1980, Vergílio Ferreira interpreta um dos principais papéis do romance Manhã SubmersaPrémios: Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários (1984), Prémio Camões (1992), Prémio Bordalo de Literatura da Casa da Imprensa (1992)Morte: 1 de março de 1996, Lisboa

Apreciação geral do conto

Considero este conto..

..muito interressante pois a mensagem que pretende nos passar está aberta para cada um de nós tirar as suas conclusões oque para mim o torna mais cativante.

Resumo do conto

Categorias narrativas

narrador

Participação na ação

É um narrador não participante uma vez que não participa na ação e narra na 3º pessoa.Ex: "A mãe dissera-lhe que dormisse, mas ele não tinha sono."

Categorias narrativas

narrador

Posição

É um narrador omnisciente, pois sabe tudo sobre a história, especialmente dos pensamentos das personagens.Ex: "E tão contente ficou de a porta estar aberta, que só depois se lembrou de a ter ouvido ranger."

Ex: "Lembravam-lhe mortos ou coisas assim."

Categorias narrativas

narrador

Posição

E é um narrador subjetivo e objetivo. Pois em algumas partes do conto o narrador expressa a sua opinião e em outras apenas narra. Ex: "..Porque o medo vinha a correr também atrás dele. Mas como ia descalço, ele corria mais." Ex: "Ele muito sério, disse que não, só com a cabeça."

Categorias narrativas

ação
Ação principal
Roubo da estrela

Ex: "Toda a gente chorou a sua morte. E o Cigarra, que andou de luto um ano inteiro, fez mesmo uns versos sobre ele para os cantar depois à viola."

É uma ação fechada, uma vez que conhecemos o final da história embora a morte do Pedro possa ter vários motivos.

Categorias narrativas

Espaço
Espaço Físico

A ação do conto passasse numa aldeia que ficava em cimo de um monte a qual o nome não é indentificada.

Ex: "..a aldeia ficava no cimo de um monte."

Categorias narrativas

Tempo
Tempo histórico

A localização temporal do conto não é identificada, apenas registam se algumas expressões temporais como: "Um dia", "à meia-noite", "nessa noite", "No dia seguinte"..

Categorias narrativas

personagem principal

A personagem principal é o Pedro.E ele é teimoso, determinado, aventureiro, ágil, persistente, curioso e destemido.

Categorias narrativas

PERSONAGENS SECUNDÁRIAS

As personagens secundárias são:

O Pai: rígido, protetor e perspicaz.A Mãe: protetora, preocupada e afetuosa. O Velho: calmo, sábio e observador. O Cigarra: persistente e descomplicado. O Senhor António Governo: sério e insensível.

Categorias narrativas

Figurantes

Os figurantes do conto são designados como alcunhas.

Roda Vinte e Seis e Pingo de Cera- sugerem tamanho ou quantidade

Os figurantes:

Raque-traque- devido ao estrume que deitava nas couves

Pitapota- galinha em linguagem popular

Pananão- Designado por "palerma" ou "idiota" em linguagem polular

Elementos linguísticos

Linguagem popular

Exemplo: "Vê é se tiras o cu do ninho, que já são horas."

Exemplo: "..que é para malhar ali com o coirão na cadeia!"

Elementos linguísticos

recursos expressivos

Comparação

Razão de semelhança entre dois elementos , através da palavra «como» ou de expresões como «assemelhar - se a» e «parecer com» entre outras.

Exemplo: "Tinha pois de subir o resto de gatas, dobrando e desdobrando as pernas como uma rã."

Leitura expressiva

No dia seguinte acordou tarde. A mãe estranhou aquele sono demorado, mas não muito, porque quem passava os dias no retoiço era natural que uma vez por outra pegasse no sono com vontade. Mas a certa altura Pedro começou aos berros. Como tinha o berro forte, capaz de ir de monte a monte, a mãe ouviu logo. Veio então a correr muito aflita, sem fazer ideia do que fosse, e perguntou-lhe o que tinha. E ele, que estava fora de si, ou mesmo ainda com sono, disse assim: -Roubaram-ma! Roubaram-ma! E a mãe, naturalmente, perguntou o que é que lhe tinham roubado. Mas ele aqui calou-se. A mãe cuidou que seriam restos de sonho e não ligou. Disse só: -Vê é se tiras o cu do ninho, que já são horas. Mas não tinha sido um sonho, não. O que aconteceu foi que, logo de manhã, assim que acordou, abriu a caixa para ver a estrela e a estrela não estava lá. Ou por outra, estava lá, mas não era a mesma, era assim como uma estrela de lata. E então pensou que lha tinham trocado, para pensar qualquer coisa, porque aquilo, realmente, não era coisa que se pensasse. É claro que brilhava um pouco. Mas toda a estrela de lata brilha. O que é, só de dia, quando lhe bate o sol. E mesmo assim, não muito. Que afinal, com sol todas as coisas brilham com o brilho que é do sol e não dessas coisas. E a estrela brilhava com um brilho só dela.

Conclusão

reafirmação da apreciaçãO

Ao ler este conto a mensagem que eu retiro é que nunca devemos desistir dos nossos sonhos. E mesmo que não consigamos concretizá los, não devemos deixar morrer o desejo de sonhar. Quase sempre para alcançar um sonho deparamos com vários obstáculos que tornam nos pessoas mais fortes, determinadas e ajudam nos a crescer. Como no conto, o Pedro tinha um sonho que era conseguir empalmar a estrela, mas foi impedido de o concretizar porque as pessoas ao seu redor estavam contra a sua vontade. Não compreendiam o seu sonho uma vez que já não havia neles esse desejo de sonhar e por ser um desejo inalcançável, a incompreensão dos habitantes da aldeia "matou" o Pedro de frustração.

Fim.