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Serra da Estrela

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Created on October 24, 2024

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INICIAR

Portugal

Gonçalo e Inês

Serra da Estrela

WebGrafia
Monumento (Torre)
Cultura
Gastronomia
Espécies de animais (Fauna)
10
Vegetação (Flora)
Rede hidrográfica
Clima
Relevo
| ÍNDICE
Localização
A Serra da Estrela fica na região centro de Portugal, onde chamamos também de região das Beiras. Até o seu ponto mais alto, conhecido como “Torre”, onde também se encontra a única estação de esqui de Portugal, são aproximadamente 200km do Porto e 300km de Lisboa. O ideal é conhecer a Serra da Estrela de carro, pois as estradas de acesso são muito boas. Para chegar até lá é bastante rápido, pois a partir das principais cidades do país há as chamadas autoestradas. A Serra da Estrela é a região mais alta de Portugal Continental e com aproximadamente 43 mil habitantes é uma zona a descobrir com toda a calma e tranquilidade, deixando-se levar pelo ritmo natural dos dias. As cidades da Serra da Estrela são Covilhã, Seia, Gouveia e Guarda.

Localização

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| LOCALIZAÇÃO
A Serra da Estrela é a montanha mais alta de Portugal, com a sua altitude máxima a atingir os 1.993 metros na Torre. A altitude mais baixa da serra, em algumas áreas do vale, ronda os 300 metros, especialmente em regiões como o Vale do Zêzere.

Relevo

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| RELEVO

A Serra da Estrela situa-se na transição entre as regiões amenas e húmidas do domínio temperado oceânico, a norte, e as regiões quentes e de verões secos, de influência mediterrânica, a sul. A sua altitude elevada face aos terrenos circundantes, a organização geral do relevo e a relativa proximidade ao oceano Atlântico, a cerca de 100 quilómetros de distância, desempenham um papel determinante no complexo mosaico de climas locais que caracteriza a região .

Clima

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| Clima

A precipitação média anual atinge valores superiores a 2500 mm, nas áreas de maior altitude do Planalto Superior, Alto da Pedrice e Poios Brancos, enquanto que os valores mínimos se verificam nas áreas basais, nos setores noroeste e sudeste, com cerca de 1000 a 1200 mm. Uma área significativa da serra da Estrela, situada acerca de 1400 metros de altitude e que abrange os planaltos das Penhas Douradas, do Curral Martins e do Curral do Vento, recebe uma precipitação média anual, que varia entre os 2000 a 2500 mm. O regime de precipitação na região é marcado por uma notória influência mediterrânica que se traduz em verões quentes e secos e invernos húmidos, bem como pela irregularidade interanual e intermensal da precipitação. A queda de neve é mais frequente de dezembro a março. Nas áreas mais elevadas da serra estes valores são superiores, enquanto que nas zonas mais baixas o número de dias com queda de neve é pequeno e irregular. As temperaturas médias mensais, a partir dos dados recolhidos na estação meteorológica das Penhas Douradas, situada a 1383 metros de altitude, revelam que janeiro é o mês mais frio (2,5°C) e julho o mês mais quente (17,4°C), verificando-se uma evolução mensal regular entre os valores mínimos e os valores máximos. No que respeita à temperatura média mínima, janeiro é igualmente o mês mais frio, com um valor de -0,1°C. Apenas dezembro, janeiro e fevereiro apresentam temperaturas médias mínimas inferiores ou próximas de 0°C. Durante o verão, a média mínima é relativamente alta, sendo da ordem de 11 a 12°C. As temperaturas médias máximas apresentam um padrão térmico semelhante, alcançando no inverno valores de 4 a 6°C e nos meses mais quentes de 20 a 22°C, evidenciando o carácter quente do verão em Portugal. No topo da serra, a temperatura média anual é da ordem de 4ºC, sendo fevereiro o mês mais frio, com um valor de -2ºC, e julho o mês mais quente, com 12°C.

Clima

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| Clima
Rio Alva
Rio Zêzere
Rio Mondego
A Serra é rica do ponto de vista hidrológico, pois é aí que nascem quatro rios da Serra da Estrela: o Mondego; o Zêzere; o Alva e o Alvôco. Apesar de a neve ser um atração para os visitantes, a Serra tem outros encantos para ser visitada em todas as estações. Por isso, qualquer altura é boa percorrer a Rota dos Quatro Rios. Ou seja, estes cursos de água têm muito para descobrir e apreciar.

Rede hidrográfica

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| Rede hidrográfica

Pela sua posição latitudinal e pequena distância em relação ao oceano Atlântico, a serra da Estrela está sujeita a influências climáticas mediterrânicas, atlânticas e continentais. Estes aspetos, em conjunto com a complexidade orográfica e geológica e com a ação do homem ao longo dos últimos séculos, determinam uma diversidade biológica elevada a nível da flora e da vegetação. A variação altitudinal considerável desta montanha tem como consequência uma zonação bem marcada da vegetação. Assim, é possível definir três grandes andares de vegetação, basal, intermédio e superior, que podem ser caracterizados pela sua vegetação atual, potencial e respetivas etapas de substituição.´ O andar basal, desde o sopé da montanha até aos 800-900 metros de altitude, seria formado por vastos carvalhais perenes mediterrânicos de azinheira e sobreiro, nas vertentes sudeste e sudoeste, e carvalhais caducifólios de carvalho-alvarinho a ocidente, norte e noroeste. Extensos bosques de freixos ocorreriam associados a solos húmidos e, nos vales ao longo das linhas de água, existiriam densas galerias ripícolas de amieiros, salgueiros, ulmeiros e azereiros. No andar intermédio, localizado entre os 800-900 metros e os 1600-1800 metros de altitude, a vegetação espontânea potencial seria formada por bosques de carvalho-negral e azinheira, nas vertentes sudeste e sudoeste de características climáticas marcadamente mediterrânicas, e por bosques de carvalho-negral, nas vertentes ocidentais com características mais atlânticas. Sob condições edafo-climáticas mais húmidas desenvolviam-se bosques de bétulas e teixos. Destas formações subsistem manchas residuais, devido principalmente aos incêndios e às práticas agrícolas e silvopastoris. Os antigos bosques foram, assim, substituídos por etapas degradativas representadas por urzais, giestais, ou caldoneirais e por prados pioneiros em locais onde a degradação se fez sentir com maior intensidade. O andar superior, localizado acima dos 1600-1800 metros de altitude, é o menos desenvolvido, não só devido à altitude, como também à sua pequena extensão territorial, sendo, em simultâneo, aquele em que a ação do homem menos se fez sentir. No passado, aquando do recuo dos glaciares, a bétula, o carvalho-negral, o pinheiro-silvestre e o teixo marcavam presença neste andar em conjunto com o zimbro, o piorno e a caldoneira. No presente, a vegetação predominante é constituída por um mosaico de formações arbustivas, marcado pelo domínio do zimbro, que se desenvolve entre prados de montanha, comunidades rupícolas e lacustres.

Vegetação (Flora)

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| Vegetação (Flora)

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Da flora da Estrela fazem parte um pouco mais de 900 taxa de plantas vasculares, que representam cerca de um terço da fitodiversidade nacional, alguns deles endémicos da serra tais como: Festuca henriquesii, Silene foetida e outros de ocorrência restrita em Portugal, correspondentes a elementos florísticos Mediterrânicos, Atlânticos, Continentais, Alpinos e Boreais. No Parque Natural da Serra da Estrela existem 32 habitats e cerca de um quarto das espécies de plantas descritas nesta área fazem parte da lista preliminar para o Livro Vermelho das plantas vasculares de Portugal.

Vegetação (Flora)

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| Vegetação (Flora)
Víbora-cornuda
Longicórnio (Iberodorcadion brannani)
Prionotropis flexuosa

A fauna selvagem da serra da Estrela caracteriza-se por uma riqueza e diversidade elevadas, constituindo, a nível nacional, uma das áreas de montanha mais importantes para a conservação da natureza. Esta riqueza resulta, em grande medida, da significativa diversidade de habitats existente numa área extensa, com uma orografia acidentada e em que a ação negativa do homem sobre os ecossistemas naturais é pouco expressiva, em relação a outras regiões. Assim, na serra da Estrela e áreas envolventes estão inventariadas cerca de 250 espécies de vertebrados terrestres e aquáticos e mais de 2100 espécies de invertebrados, muitas das quais possuem um estatuto de conservação prioritário a nível europeu. A fauna de invertebrados da serra, ainda que insuficientemente conhecida, inclui o maior número de espécies a nível das várias áreas protegidas portuguesas. Saliente-se que um número considerável destas espécies é exclusivo desta montanha, como o longicórnio Iberodorcadion brannani, o melolontídio Monotropus lusitanicus, o carabídeo Zabrus estrellanus e o tetagonídeo Ctenodecticus lusitanicus, e que estudos recentes têm dado a conhecer espécies novas para a ciência ou para Portugal. A fauna de anfíbios e répteis da serra inclui 13 e 20 espécies, respetivamente, sendo das mais diversificadas a nível nacional. A lagartixa-da-montanha (Iberolacerta monticola monticola) é uma subespécie endémica da serra da Estrela, com uma distribuição restrita a altitudes superiores a 1400 metros. Também a salamandra-lusitânica (Chioglossa lusitanica) e a víbora-cornuda (Vipera latastei), pela vulnerabilidade das suas populações, merecem referência particular.

Fauna

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| Fauna

Enchidos: Presunto Pão Centeio do Sabugueiro Broa Serrana Requeijão Castanha Mel Serra da Estrela Entre outros....

Alguma da comida da região da Serra da Estrela são: Queijo da Serra da Estrela (Denominação de Origem Protegida) Queijo de Castelo Branco (Denominação de Origem protegida) Borrego Serra da Estrela (Denominação de Origem Protegida) Borrego da Beira (Indicação Geográfica Protegida) Cabrito da Beira (Indicação Geográfica Protegida) Azeites da Beira Interior (Denominação de Origem Protegida) Vinhos: Cereja da Cova da Beira (Indicação Geográfica Protegida) Maçã da Cova da Beira ( Indicação Geográfica Protegida) Pêssego da Cova da Beira

Gastronomia

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| Gastronomia

Artesanato: Atualmente, o trabalho artesanal ganhou um novo fulgor, e há nesta região vários artesãos a transformar as matérias que a natureza oferece em obra-prima, preservando os saberes e métodos tradicionais. Nota-se um cuidadoso aproveitamento dos recursos naturais, regionais, como as fibras vegetais e animais, as peles e a madeira. Desde pantufas em pele a pantufas de ovelha, às malhas de lã, às mantas de burel, aos cobertores de papa, aos gorros ou capas para proteger do frio, até às sofisticadas malas em burel. A oferta artesanal é tão vasta que vai desde dos bordados e rendas, à cestaria, à cerâmica, à tanoaria, à olaria, até aos produtos inovadores em xisto ou madeira. Cestas de várias cores e diversos tamanhos, miniaturas de animais, alfaias agrícolas ou casas de xisto, casacos de pele e lã, gorros e meias de lã, lençóis e toalhas de mesa, os alguidares e as bilhas, as vasilhas, os barris, entre tantos outros, são alguns dos produtos que poderá encontrar na região da Serra da Estrela. Trajes Típicos: O burel e o surrobeco eram tecidos grosseiros manufacturados nos teares das aldeias da montanha, aproveitando a lã produzida por essas comunidades. O traje do pastor é constituído por um conjunto de peças que vai vestindo ou despindo conforme as condições climatéricas. Usa uma camisa de riscado e uma camisola de lã com um padrão branco e castanha (raixa), semelhante a um casaco abotoado lateralmente, com aplicações em sorrobeco preto, calças de surrobeco castanho, botas cardadas e chapéu de aba larga. Um outro elemento deste conjunto é a capa com capuz, a qual tem reminiscências árabes e medievais. Composta pela conjugação de um amplo capuz em forma triangular, com uma capa circular que cai a partir dos ombros, formando “godets”.

Cultura

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| Cultura

A Torre é famosa pela queda de neve durante os meses de inverno, atraindo um grande número de turistas. Durante o verão, em dias claros, a vista pode abranger até ao mar, vendo-se ao longe a zona da Figueira da Foz. No local há um restaurante e lojas com produtos típicos da região, como o queijo da Serra da Estrela, a Estância de Esqui Vodafone e um monumento gravado na rocha em homenagem a Nossa Senhora da Boa Estrela, padroeira dos pastores. A área urbana mais próxima deste local é a cidade da Covilhã, distante cerca de 20 km, e os alojamentos mais próximos da Torre estão situados na localidade das Penhas da Saúde, a cerca de 10 min de distância. Em setembro de 2016, a Turistrela, empresa concessionária do Turismo na Serra da Estrela, anunciou que quer construir uma rede de teleféricos de acesso à Torre para permitir a subida de turistas até ao ponto mais alto da montanha, mesmo quando as estradas estão fechadas.

Monumento (Torre)

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| Monumento (Torre)

Localização: https://turismodocentro.pt/artigo/o-lado-magico-do-parque-natural-da-serra-da-estrela/ e Wikipedia. Relevo: Google Clima: https://www.cise.pt/pt/index.php/serra-da-estrela/ Rede hidrográfica: https://passadicosdomondego.net/rios-da-serra-da-estrela/ Vegetação: https://www.cise.pt/pt/index.php/serra-da-estrela/ Fauna: https://www.cise.pt/pt/index.php/serra-da-estrela/ Gastronomia: https://cidadedacovilha.blogs.sapo.pt/491.html Cultura: https://trajesdeportugal.blogspot.com/2006/08/traje-da-serra-da-estrela.html e https://beira.pt/turismo/sem-categoria/artesanato-by-serra-da-estrela/ Monumento: https://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_(Serra_da_Estrela)

WebGrafia

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| WebGrafia