Coimbra- AEC com Sucesso_Tema 4: As crianças e as suas especificidades
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Created on October 24, 2024
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Transcript
AEC com SucessoCoimbra
AS CRIANÇAS E AS SUAS ESPECIFICIDADES
Tema 4
Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
Estratégias para a gestão de conflitos
Índice
Estratégias para a gestão de conflitos
- Sabemos que os espaços onde ocorre maior número de conflitos entre pessoas são os ambientes de convivência diária, pelo que a escola se torna um ambiente favorável à sua ocorrência devido aos vários tipos de relações existentes naquele contexto.
- Sendo o conflito um fenómeno inevitável, a sua gestão e compreensão são fundamentais.
- A resolução de conflitos deve assentar numa intervenção de forma pacífica e não violenta, em que o principal objetivo é que os resultados sejam positivos para ambas as partes envolvidas.
1. Estratégias para a gestão de conflitos
- Estabelecer, no início do ano letivo, de forma colaborativa, uma lista de regras, a serem seguidas durante as aulas, por exemplo: esforçarmo-nos por saber ouvir, respeitar a vez de cada um e ouvir todos com atenção; respeitarmo-nos uns aos outros; agir de forma correta com os colegas e professores; manter a sala/espaço limpo e arrumado; etc.
- Na construção desta lista de regras é importante que se utilize uma linguagem positiva para que os alunos se centrem no que se pretende e não no que devem evitar fazer. Por exemplo: em vez de “Não falarem todos ao mesmo tempo”, usar a frase “Falar um de cada vez”.
- Conhecer o grupo/turma, o contexto escolar envolvente e possíveis problemáticas inerentes a alguns alunos;
Assim, deixamos algumas sugestões de estratégias a implementar para melhor gestão dos conflitos:
1. Estratégias para a gestão de conflitos
- Observar e identificar possíveis conflitos prévios entre alunos, assim como possíveis “líderes”;
- Ter um momento na rotina de aulas dedicado à exposição/discussão/debate, sem julgamentos, dos sentimentos, pensamentos e opiniões de cada um, valorizando a importância da comunicação e diálogo, na resolução de problemas;
- Perante uma situação de conflito, o técnico deve assumir a posição de mediador. Nestes momentos, é pertinente reunir os alunos envolvidos na discussão ou situação em questão e promover um processo de escuta.
Estratégias de gestão dos conflitos (Continuação):
1. Estratégias para a gestão de conflitos
- Cada aluno deve falar na sua vez, fazendo com que tanto o técnico como os colega(s) envolvidos ouçam o que ele tem a dizer, inclusive deixando-o referir o modo como ele se sentiu durante o desentendimento;
- A partir do diálogo, encontrar a razão para o desentendimento e debater sobre o que pode ser feito de forma diferente para que, numa próxima vez, se consiga evitar uma situação de crise. Tentar que sejam as crianças a encontrar essa solução;
Estratégias de gestão dos conflitos (Continuação):
1. Estratégias para a gestão de conflitos
- Para além da troca de pedidos de desculpas após situações de conflito, é importante que o técnico possa observar as oportunidades de aprendizagem e que incentive a criança a refletir sobre os seus atos e as suas consequências, para que perceba de que forma poderá tentar corrigi-los e evitar que se repitam no futuro;
- Se as situações de conflito acontecem com frequência, é também pertinente saber se os conflitos acontecem com o professor titular e/ou fora da sala de aula (ex.: na hora do intervalo) e reportar essas situações, quer ao professor titular, quer ao encarregado de educação e ao coordenador, para em conjunto, tentarem implementar uma estratégia comum para a resolução dos conflitos.
Estratégias de gestão dos conflitos (Continuação):
1. Estratégias para a gestão de conflitos
Deixamos ainda como sugestão para monitorização do comportamento dos alunos a utilização de uma grelha de cores.
1. Estratégias para a gestão de conflitos
Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- O Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, “estabelece os princípios e as normas que garantem a inclusão, enquanto processo que visa responder à diversidade das necessidades e potencialidades de todos e de cada um dos alunos, através do aumento da participação nos processos de aprendizagem e na vida da comunidade educativa” (n.º 1 do Art.º 1.º).
- Assim, visando uma orientação educativa flexível, centrada na escola e coordenada por princípios da equidade e igualdade, é fundamental contribuir para uma melhoria das respostas a todos alunos, incluindo os que se encontram em situações de maior vulnerabilidade.
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Neste sentido, apresentamos algumas estratégias que a literatura sugere como necessárias para ajudar a criar um ambiente inclusivo e amigo da aprendizagem. Pretende-se, desta forma, melhorar a nossa ação e intervenção face às necessidades individuais e específicas de cada aluno, tendo em conta que não existem receitas ou fórmulas mágicas, pois cada aluno e cada momento de aprendizagem são únicos.
- Assim, as estratégias aqui apresentadas não estão, de forma alguma, esgotadas. Cada medida apresentada tem que ser ponderada em função dos contextos e adequada às necessidades individuais de cada um, podendo ser a qualquer momento enriquecida. São passíveis de ser implementadas a qualquer aluno que, num determinado momento do seu percurso escolar, apresente dificuldades.
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
Um programa de inclusão de alunos surdos nas escolas pressupõe compreender a surdez no seu sentido mais restrito. É fundamental entender as relações que estes alunos estabelecem nos períodos de trabalho, pelas atitudes que manifestam em relação aos colegas e às que os colegas evidenciam em relação a eles. Para que a educação dos alunos surdos na sala de aula seja eficaz, é necessário dar resposta às dificuldades dos alunos ao nível da comunicação.
Alunos com Surdez:
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Organizar o espaço da sala de modo a permitir que o técnico se posicione perto do aluno, no seu campo de visão e de frente;
- Dispor as mesas em meia-lua para permitir que haja uma maior interação visual entre aluno-técnico e aluno-aluno;
- Recorrer a pistas visuais e utilização de simbologia iconográfica (projeções, filmes, vídeos, fotos, figuras, gravuras, desenhos, esquemas, mapas, quadros);
- Registar no quadro, de forma organizada, os tópicos essenciais do que se vai explicando;
- Adequar o ritmo de transmissão dos conteúdos;
Alunos com Surdez ---> ESTRATÉGIAS
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Esperar que o aluno acabe de copiar do quadro, antes de apagar ou iniciar uma atividade diferente;
- Dar mais tempo ao aluno para que possa acompanhar os conteúdos transmitidos e fazer os seus próprios registos escritos;
- Colocar o aluno junto de outro que tenha uma voz clara e que lhe sirva de intérprete, na realização de atividades de pequeno grupo;
- Permitir o uso de equipamento de telecomunicações;
- Repetir os áudios mais do que uma vez (sobretudo no ensino de uma língua estrangeira);
Alunos com Surdez ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Procurar introduzir conceitos novos com base em experiências vividas e reais;
- Utilizar no diálogo gestos significativos para o aluno;
- Procurar atrair a sua atenção quando se lhe quer comunicar algo – tocar-lhe ou chamá-lo pelo nome;
- Utilizar um tom de voz normal, pois as vozes altas tornam-se distorcidas;
- Promover a participação do aluno, valorizando o conteúdo;
- Reformular as perguntas das provas escritas, usando vocabulário básico atempadamente trabalhado, perguntas diretas, frases simples e completas, acompanhadas de imagens ou outras formas apelativas de aspeto visual;
Alunos com Surdez ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
Identificar as caraterísticas dos alunos com dificuldades de comunicação e de relação é reconhecer que necessitam de respostas educativas diferenciadas que, sustentadas pelas áreas fortes, proporcionam a estimulação para a aprendizagem e ajudam a colmatar as dificuldades de comunicação, de interação e problemas de comportamento. Por vezes, estas dificuldades manifestam-se através de constrangimentos específicos da comunicação e da interação associadas a dificuldades em utilizar a imaginação, em aceitar alterações de rotinas e na exibição de comportamentos estereotipados e restritos.
Alunos com Dificuldades de Comunicação e de Relação
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
Salientar que algumas situações implicam um défice na flexibilidade de pensamento e uma especificidade no modo de aprender.Assim, deve procurar tornar-se o ambiente em que o aluno se insere mais previsível e acessível, ajudando-o a encontrar maior disponibilidade para a comunicação, interação e aprendizagens.
Alunos com Dificuldades de Comunicação e de Relação
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Evitar ambientes muito confusos;
- Apresentar expectativas claras e regras para o comportamento;
- Incutir as regras de comportamento social (em casos em que exista falta de intuição e instinto social);
- Proteger o aluno da troça, abuso físico ou psicológico;
- Evitar o isolamento do aluno e, ao mesmo tempo, promover a empatia e a tolerância;
- Ensinar o aluno sobre o que deve dizer e como o deve fazer. Exemplificar e criar situações de “faz-de-conta”;
Alunos com Dificuldades de Comunicação e de Relação ---> ESTRATÉGIAS
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Incentivar o aluno a participar em jogos de equipa, ensinando-o como começar, manter e terminar um jogo;
- Utilizar o reforço positivo, com o intuito de obter um determinado comportamento;
- Realçar as capacidades do aluno, criando situações de aprendizagem em grupo em que as suas capacidades sejam vistas como um talento, aumentando a probabilidade de aceitação;
- Promover o envolvimento com os outros, encorajando uma socialização ativa;
- Incutir noções como flexibilidade, cooperação e partilha;
- Promover o trabalho cooperativo;
Alunos com Dificuldades de Comunicação e de Relação ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Adequar o ritmo de transmissão dos conteúdos;
- Planificar as tarefas das temáticas a abordar, de forma a incluir as áreas de interesse do aluno;
- Dividir as tarefas em pequenas unidades, informar com frequência sobre os resultados que estão a ser obtidos ao longo do trabalho e reorientar sempre que necessário;
- Estabelecer limites de tempo para acabar as tarefas;
- Privilegiar o ensino de conceitos feito com base em experiências vividas e reais;
- Incentivar o aluno a pedir que repitam uma instrução, simplificada ou escrita se não a compreender;
Alunos com Dificuldades de Comunicação e de Relação ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Fazer uma pausa entre instruções e verificar se o aluno compreendeu;
- Sentar o aluno nas carteiras da frente e fazer-lhe frequentemente perguntas diretas, para que sinta necessidade de acompanhar a aula;
- Recorrer a um sinal, (por exemplo, um toque no ombro), para os momentos em que se encontra distraído;
- Usar programações e calendários;
- Ajudar o aluno a usar listas de «a fazer» e listas de verificação;
- Utilizar uma linguagem clara e evitar significados implícitos;
Alunos com Dificuldades de Comunicação e de Relação ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Conferir ao aluno o tempo necessário para que possa realizar tarefas que exijam um grande esforço de concentração;
- Dar mais tempo ao aluno para que possa acompanhar os conteúdos transmitidos e fazer os seus próprios registos escritos;
- Evitar mudanças e tentar manter as rotinas diárias que devem ser consistentes (o aluno deve compreender cada rotina diária e saber o que o espera);
- Trabalhar por períodos curtos, de cinco a dez minutos, em atividades de complexidade crescente, incorporando gradativamente mais materiais, pessoas ou objetivos;
Alunos com Dificuldades de Comunicação e de Relação ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Utilizar gestos simples e imagens para apoiar o que é falado e permitir a compreensão;
- Caso o aluno mostre ansiedade, agitação, comportamento desajustado, utilizar técnicas de modificação de conduta, por exemplo: time out, desvio da atenção para uma área de interesse do aluno;
Alunos com Dificuldades de Comunicação e de Relação ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
Cada vez mais surgem nas escolas alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem ao nível da leitura, escrita e cálculo. Desta forma, é importante compreender as suas caraterísticas e responder às suas necessidades específicas, criando contextos educativos e pedagógicos individualizados, que fomentem o desenvolvimento pessoal e social, a aprendizagem e o sucesso escolar e profissional.
Alunos com Dificuldades na Leitura, Escrita e Cálculo
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Acompanhar a leitura com suportes visuais (imagens, filmes,…);
- Deixar o aluno seguir a leitura com o dedo ou outro auxiliar;
- Ler os sons complexos ao mesmo tempo que o aluno e pedir-lhe para repetir;
- Diminuir a extensão dos textos;
- Explorar os conhecimentos existentes sobre um determinado tema antes da leitura de um texto (brainstorming) que aborde esse tema;
- Verificar a compreensão do texto lido;
- Formar pequenos grupos de trabalho com alunos bons leitores;
Alunos com Dificuldades na Leitura, Escrita e Cálculo ---> ESTRATÉGIAS
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Solicitar leituras em voz alta, em grupo, de forma a desenvolver a autoconfiança do aluno assim como a sua fluência, quando o aluno já se sente confortável para o fazer;
- Proporcionar a leitura prévia de textos, para reconhecimento de vocabulário novo;
- Sublinhar partes importantes de texto para que o aluno tenha uma leitura mais orientada;
- Organizar mapas concetuais com a informação de um texto normalmente expositivo;
- Dividir o texto em partes, colocando as questões de interpretação/ compreensão imediatamente a seguir ao excerto em causa;
Alunos com Dificuldades na Leitura, Escrita e Cálculo ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Fomentar a procura de palavras no dicionário e propor a construção de um glossário no seu caderno/portefólio;
- Ajudar a desenvolver a escrita através da compreensão do que lhe é pedido e da estruturação das suas ideias;
- Diminuir a extensão dos textos;
- Propor questões intermédias, simplificando as orientações escritas, reduzindo as palavras e numerando os passos das tarefas pedidas;
- Utilizar documentos escritos bem legíveis e claros, sem sobrecarga de informações, com letra adaptada (tipo, espaçamento e tamanho), evitando sublinhados e itálicos;
Alunos com Dificuldades na Leitura, Escrita e Cálculo ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Usar preferencialmente as fontes Helvetica, Courier, Arial ou Verdana;
- Usar pelo menos um espaço e meio entre as linhas;
- Justificar o texto ou apenas a margem esquerda (escolher de forma a ser mais facilitador para o aluno);
- Verificar oralmente se compreendeu ou não o texto quando evidenciou que teve dificuldade em responder a questões (de forma a verificar se a dificuldade é na compreensão através da leitura ou na transcrição para a escrita);
- Valorizar a expressão oral em detrimento da expressão escrita;
- Privilegiar o conteúdo em relação à forma e à ortografia;
Alunos com Dificuldades na Leitura, Escrita e Cálculo ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Privilegiar as respostas de escolha múltipla, de associação, de identificação e seleção;
- Elaborar os instrumentos de avaliação de forma ajustada à duração prevista, tendo sempre por referência o ritmo de execução do aluno (ou dar mais tempo para realizar a tarefa);
- Permitir o recurso à calculadora como forma de aceder à sequência do raciocínio matemático;
- Compreender que pode inverter os sinais, mas fazer um cálculo correto;
- Valorizar não só os resultados, mas também o raciocínio;
- Utilizar materiais manipuláveis;
Alunos com Dificuldades na Leitura, Escrita e Cálculo ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Recorrer a Jogos de memorização e de desenvolvimento de cálculo mental;
- Usar códigos visuais, diagramas, sublinhados, esquemas;
- Partir da resolução de problemas mais simples e concretos, para posteriormente ensinar conceitos abstratos;
- Valorizar os progressos ou sucessos feitos pelo aluno;
Alunos com Dificuldades na Leitura, Escrita e Cálculo ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
As crianças que apresentam dificuldades de concentração, atenção, e/ou hiperatividade, embora exibam dificuldades a nível comportamental e de aprendizagem, têm na maioria das vezes capacidade de assimilar informações e realizar aprendizagens. Por vezes, estas crianças têm mais tendência a sentirem-se entediadas e a perder o seu interesse nos trabalhos que desempenham. Estão, na maioria das vezes mais, focadas em atividades que sejam divertidas e têm preferência por trabalhos rápidos e mais pequenos com uma recompensa imediata, ainda que esta não seja de grande importância. A ajuda dos professores na escola é essencial, pelo que é importante procurar recompensar a criança pelo seu bom desempenho e valorizar as suas qualidades.
Alunos com Dificuldades na Atenção/Concentração/Hiperatividade
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Sentar o aluno na primeira fila, de forma a evitar distrações;
- Diminuir os estímulos distratores (visuais e auditivos);
- Combater atempadamente todos os focos de distração dos alunos;
- Sentar o aluno perto de outros mais concentrados;
- Proporcionar um local na sala onde a criança possa trabalhar isoladamente, se necessário;
- Permitir pausas múltiplas e frequentes, se necessário;
- Realizar, preferencialmente, os momentos de avaliação durante o período da manhã;
Alunos com Dificuldades na Atenção/Concentração/Hiperatividade ---> ESTRATÉGIAS
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Organizar as atividades que requerem mais tempo e concentração para o período da manhã;
- Fracionar as atividades/exercícios com a adaptação ao tempo de concentração do aluno e aumento progressivo das tarefas...;
- Dar tempo extra para a conclusão da tarefa;
- Dar instruções claras para a realização das tarefas;
- Recorrer a orientações simples e diretas, usando exemplos;
- Apresentar as novas matérias em pequenos passos;
Alunos com Dificuldades na Atenção/Concentração/Hiperatividade ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Fazer revisão das matérias da aula anterior, no início de cada aula;
- Proporcionar uma grande variedade de experiências de aprendizagem;
- Utilizar pistas para orientar os alunos;
- Utilizar estímulos visuais e escrever palavras-chave no quadro, enquanto se fala;
- Usar material apelativo como desenhos, gestos, diagramas, objetos;
- Estabelecer tarefas de conclusão rápida (inicialmente), começando a aumentar gradualmente a complexidade e duração das mesmas, fomentando a aprendizagem da organização;
Alunos com Dificuldades na Atenção/Concentração/Hiperatividade ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Apresentar os conteúdos recorrendo a meios audiovisuais diversificados (PowerPoint, imagens, filmes…);
- Captar a atenção do aluno, solicitando a sua intervenção com frequência;
- Definir metas claras e exequíveis para o aluno;
- Usar organizadores visuais;
- Utilizar sistemas de pontos, fichas e outros privilégios para controlar o comportamento inadequado;
Alunos com Dificuldades na Atenção/Concentração/Hiperatividade ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Propor a realização de tarefas específicas, como, por exemplo, apagar o quadro e praticar exercícios para reduzir a tensão, ou bater com o lápis ritmicamente, movimentar os pés, …;
- Pedir ao aluno que repita as instruções dadas para a realização das tarefas;
- Permitir que o aluno realize os instrumentos de avaliação em diversos momentos, evitando a necessidade de longos momentos de concentração;
Alunos com Dificuldades na Atenção/Concentração/Hiperatividade ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
Os alunos portadores de multideficiência podem apresentar características muito diversas que colocam desafios muito significativos às escolas e aos profissionais que com eles trabalham. A combinação da idade com as experiências vivenciadas e com a gravidade das limitações que apresentam, caracterizadas por acentuadas limitações cognitivas, visuais, motoras, auditivas influenciam de forma significativa a forma como aprendem, impossibilitam o acesso à linguagem oral e dificultam a participação nos diversos ambientes. Um dos maiores desafios é o de proporcionar a estes alunos aprendizagens significativas em contextos reais para que possam compreender da melhor forma os ambientes que os rodeiam.
Alunos com Multideficiência
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Melhorar o acesso físico dentro da sala;
- Proporcionar a utilização do uso de equipamento especial;
- Manter as rotinas na sala de aula e reagir sempre da mesma forma quando o aluno entra na sala;
- Falar diretamente para o aluno e próximo dele;
- Utilizar a oralidade empregando uma linguagem simples, clara e adequada;
- Utilizar gestos;
- Utilizar estímulos sensoriais;
Alunos com Multideficiênciao ---> ESTRATÉGIAS
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Promover o envolvimento com os outros, encorajando uma socialização ativa;
- Promover atividades conjuntas, mesmo com ajuda total do adulto ou pares;
- Promover o bem-estar físico e emocional do aluno;
- Antes de tocar, mexer, posicionar, explicar o que vai fazer, evita assim espasmos, contrações musculares desnecessárias ou sustos;
- Utilizar objetos e imagens reais;
- Adaptar materiais de modo a que lhe seja possível agarrá-los;
Alunos com Multideficiênciao ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
- Realizar tarefas com o auxílio de um adulto ou colega como executante das ações que o aluno não consiga realizar;
- Promover a comunicação expressiva utilizando expressões faciais e gestos simples;
- Dar tempo para que o aluno possa responder ao que lhe é pedido;
- Criar vínculos afetivos incentivando a comunicação e participação do aluno nas atividades de sala de aula (mesmo com ajuda total);
- Promover atividades lúdicas;
- Repetir e sistematizar as atividades para que se processe a aprendizagem;
Alunos com Multideficiênciao ---> ESTRATÉGIAS (Continuação)
2. Boas práticas para uma sala de aula inclusiva
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