Want to create interactive content? It’s easy in Genially!

Get started free

Redes Sociais

Lara Costa Pereira

Created on October 23, 2024

Start designing with a free template

Discover more than 1500 professional designs like these:

Transcript

Formadora: Lara da Costa Pereira

Mundo Atual

A INFLUÊNCIA DAS RE ES SOCIAIS NA AUTOIMAGEM E AUTOESTIMA DOS JOVENS

  • Compreender a relação entre as redes sociais e a autoimagem e autoestima dos jovens;
  • Analisar os impactos positivos e negativos das redes sociais sobre a saúde mental dos jovens;
  • Promover uma reflexão crítica sobre o uso consciente das redes sociais, mitigando os riscos e maximizando os benefícios;
  • Desenvolver estratégias educativas e preventivas que ajudem a navegar de maneira crítica e segura no ambiente digital.

Objetivos Gerais:

Objetivos Gerais:

  • Identificar como as redes sociais moldam a autoimagem e a autoestima;
  • Entender os impactos dos padrões de beleza e da comparação social no bem-estar psicológico dos jovens;
  • Analisar as implicações dos comentários e das interações online na saúde mental;
  • Refletir sobre a importância do uso consciente e moderado das redes sociais;
  • Desenvolver estratégias para reduzir os impactos negativos e promover a educação digital saudável;
  • Debater sobre medidas preventivas para lidar com os efeitos prejudiciais da exposição excessiva a padrões irreais nas redes sociais.

Objetivos Específicos:

Objetivos Gerais:

Introdução

A transição entre a adolescência e a idade adulta é um período fascinante, repleto de mudanças biológicas, psicológicas e sociais. É um momento marcado por comportamentos únicos, como questionar e desafiar as regras e os valores familiares, é o início de um distanciamento saudável do círculo familiar em direção a grupos de amigos com os quais se sentem mais conectados. É, simultaneamente, um processo de descoberta e autoconhecimento que visa, não só o reconhecimento daqueles ao seu redor, mas a busca do seu lugar na sociedade. As redes sociais, meios de comunicação e mercado de consumo aliados à indústria da beleza, estabelecem padrões que podem ser desafiadores, atuando como fatores de risco significativos para a insatisfação pessoal. A imagem adquire uma importância imensa, e o espetáculo da vida quotidiana molda o modelo atual de existência. Nesta sociedade de aparências, os jovens podem perder a sua essência em busca da imagem perfeita, acreditando que isso é a chave para o sucesso, a aceitação e o pertencimento.

Sessão 1: Introdução à Autoimagem e Redes Sociais

Definição de autoimagem e autoestima

Conceito de autoimagem: refere-se à forma como uma pessoa se vê, tanto física, emocional e psicologicamente:
  • Autoimagem física: como a pessoa vê o seu corpo (aparência bonito/feio, jovem/velho, magro/gordo, alto/baixo, etc).
  • Autoimagem emocional e psicológica: como a pessoa percebe as suas características emocionais e intelectuais (inteligência, habilidades, confiança).
Conceito de autoestima: : refere-se à forma como o indivíduo se valoriza, ou seja, a confiança e o valor que a pessoa atribui a si mesma:
  • Alta autoestima: Sentimentos de autoconfiança, orgulho nas próprias conquistas e aceitação dos próprios defeitos.
  • Baixa autoestima: Sentimentos de insegurança e insatisfação consigo mesmo ou com as suas habilidades.

as normas culturais, variam de um contexto para outro e, manipulam a autoimagem e autoestima, criando expectativas que tanto podem ser positivas quanto prejudiciais. Vejamos alguns exemplos:

Cultura

  • Cultura Ocidental Moderna (Europa e América do Norte) existe um forte ênfase num corpo magro, musculoso e definido.
  • A obsessão pelo corpo ideal levou ao aumento de transtornos alimentares entre adolescentes, como a anorexia e bulimia, especialmente em raparigas.
  • Cultura Ásia Oriental (Japão e Coreia do Sul) uma pressão muito forte pela perfeição. A aparência de pele clara e sem imperfeições, e um comportamento recatado são altamente valorizados.
  • A K-beauty com produtos de clareamento da pele e cirurgias plásticas amplamente promovidos é muito forte, o que tem criado problemas de autoestima em jovens que sentem que nunca são "bonitos o suficiente".

Fatores que influenciam a autoimagem e a autoestima

www.bing.com

Cultura

  • Culturas Africanas (África Subsaariana) ter um corpo mais volumptuoso é um sinal de saúde, fertilidade e prosperidade que contrasta com os padrões ocidentais.
  • Na Mauritânia, existe uma tradição (já em declínio) de "gavage", onde as raparigas são incentivadas a ganhar peso, pois um corpo robusto é associado à beleza e riqueza.
  • Culturas Indígenas (América do Sul) o corpo é valorizado pela função e capacidade de trabalho. O valor da pessoa está relacionado ao seu papel social, habilidades manuais e força física.
  • Entre os Yanomami, a pintura corporal, ornamentos e cicatrizes são elementos importantes da identidade, representam força e status dentro da comunidade, não se focam na beleza conforme entendida no contexto ocidental.

exerce uma pressão social constante sobre os jovens que estão numa fase de formação da sua identidade criando um impacto direto na forma como se veem e julgam. Alguns exemplos concretos:

Sociedade:

  • Comparação e Expectativas: Na família há a tendência para comparações com irmãos, primos ou até mesmo com outros jovens.
  • Crescer em ambientes onde existe pressão para ser "bem-apessoado" pode aumentar a ansiedade e insegurança ao tentar corresponder a esses padrões para ser aceite ou valorizado no seio familiar.
  • Cultura de Competitividade e Comparação: Nas escolas onde o sucesso académico ou desportivo é muito valorizado, os jovens que não correspondem a essas expectativas podem ser discriminados, o que afeta a autoestima e confiança ao sentirem que são inadequados ou inferiores.

Sociedade:

  • Comentários Positivos e Negativos: Elogiar ou críticar o corpo, comportamento ou capacidade fisíca de alguém pode parecer inofensivo, mas pode deixar marcas e gerar conflitos interiores que abalam a percepção de si mesma.
  • Opiniões positivas reforçam a confiança e autoestima, enquanto as negativas geram insegurança e baixa autoestima.
  • Pressão para "Encaixar": Se um grupo de amigos valoriza certos padrões de beleza (por exemplo determinada forma de vestir, marcas de roupa, corte cabelo), os que não atendem a esses critérios podem sentir-se pressionados a mudar a sua aparência para serem aceites.
  • Edição de Imagens e Uso de Filtros: Alguns influencers promovem corpos perfeitos, apesar de serem alcançados com ferramentas de edição e escolha de ângulos que influenciam a composição da imagem, a perspectiva e a narrativa visual.
  • Pensar que para ser bonito e aceite é necessário uma aparência idêntica, contribui para a insatisfação com o próprio corpo e potencia o risco de dietas extremas e exercício físico excessivo.
  • Interação nas Redes Sociais (likes e comentários): A popularidade mede-se pela quantidade de seguidores, gostos e comentários. O sucesso dos influencers gera parcerias com marcas, fruto dos milhares seguidores que fomentam a criação de conteúdos pagos.
  • Ter pouca interação nos posts faz sentir que não é interessante ou atraente, gera a ideia de que o valor pessoal depende da aparência e da quantidade de validação externa.

Media e Redes Sociais

  • Desafios de Beleza e Tendências Virais: O TikTok e Instagram criam tendências virais e incentivam os jovens alcançá-las. Os desafios salientam certos traços (mandíbulas definidas ou lábios volumosos) como sendo mais atraentes e desejáveis.
  • Influencers exibem vivências repletas de luxo, experiências exclusivas e produtos caros.
  • Esses estereótipos de beleza e estilo de vida levam os jovens a pensar que precisam da mesma aparência, nível de vida ou status para serem aceites.
  • Modelos em Campanhas Publicitárias: Revistas de moda, anúncios e produtos de beleza exibem modelos com peles perfeitas, silhuetas finas e rostos simétricos. Quase sempre, usam photoshop para eliminar imperfeições e evidenciar traços "perfeitos".
  • Este tipo de conteúdos estabelecem padrões falsos e irreais e ao estimular a comparação direta geram ansiedade, insatisfação e diminuição da autoestima.

Media e Redes Sociais

Sessão 2: Impactos positivos e negativos das redes sociais

As redes sociais têm um impacto significativo na formação da autoimagem. Elas oferecem um espaço para expressão e criatividade, mas também podem criar pressões intensas e expectativas irreais.

Contributos Positivos:1. Conexão: As redes sociais permitem manter contacto com amigos e conhecer novas pessoas.2. Individualidade e Expressão Criativa: As plataformas incentivam a expressão individual de forma saudável e produtiva através da partilha de fotos, vídeos, músicas e textos que refletem a personalidade e interesses de cada utilizador.

  • Esses conteúdos, permitem afirmar a sua identidade única e ganhar autoconfiança ao receber comentários positivos ou encontrar pessoas com gostos semelhantes.

3. Inspiração e Autenticidade: Alguns Influencers no TikTok e Instagram fomentam a positividade corporal (body positivity), promovem a autoaceitação e a diversidade corporal sobre diferentes tipos de pele e corpos e formas.

  • Estes posts são inspiração para jovens valorizarem características únicas, como sardas, marcas, sinais de nascença e corpos fora dos padrões tradicionais, ajudando-os a construir uma autoimagem mais positiva.
4. Educação e Apoio Social: Utilização das redes sobre temas educativos, expandir horizontes culturais ou desenvolverem habilidades criativas (fotografia, moda, gastronomia). Recurso a grupos online para apoio emocional de jovens com interesses ou desafios específicos (saúde mental, comunidade LGBTQIA+, etc.)
  • Esses grupos permitem que os jovens se sintam acolhidos e respeitados, reforçando uma autoimagem positiva ao sentirem que fazem parte de um grupo que os entende e valoriza.

Efeitos Negativos 1. Comparação Social e Insegurança: As imagens altamente editadas criam uma falsa sensação de "vida perfeita".

  • A tendência para se equipararem a padrões de beleza irreais nas redes sociais pode levar à frustração, insegurança e baixa autoestima.
2. Pressão para a Popularidade e Validação Externa: Os jovens gastam horas ajustar fotos ou gravar vídeos para atender à beleza visual.
  • A obsessão pela validação externa distorce a autoestima, cria frustração e ansiedade quando os posts não atingem o resultado desejado.
3. Cyberbullying ou assédio virtual: As publicações ou partilhas de conteúdos nocivos nas redes sociais com intenção deliberada de prejudicar alguém.
  • Estes abusos online têm um impacto profundo na saúde mental, geram baixa autoestima, ansiedade e depressão.

4. Dependência e Vicio: A necessidade de verificar as notificações, a dificuldade de permanecer offline e sensação de mal-estar ou ansiedade quando não é possível aceder à internet. O FOMO ou o medo de perder é a preocupação de não estar ciente do conteúdo e das interações online.

  • Pode causar ansiedade, alterar o sono, afetar a concentração e levar ao aumento dos níveis de stress, além disso pode criar comportamentos obsessivos-compulsivos.
5. Isolamento social: Pode interferir no dia a dia afetando as relações interpessoais, o desempenho académico ou profissional e a saúde mental geral das pessoas.
  • O apoio na vida real contribui para sentir-se menos deprimido, ansioso e sozinho. Isso sugere que o contato real é mais importante para a nossa saúde mental do que as interações online.

  • há um cuidado adicional com a imagem (uso de filtros e edições de imagens).
  • é possível controlar a aparência e ações através da criação de uma “persona ideal”.
  • o feedback e validação externa é mais rápida (seguidores, “likes” e comentários).
  • falta de interação afeta a o humor e a energia.
  • são superficiais e individualistas, não aprofundam debates importantes.
  • são mais reativos quando ouvem uma opinião oposta à sua.
  • não desenvolvem a capacidade de ler conteúdos ricos e densos, preferem conteúdos de rápido consumo.
  • falam 80% sobre si

Diferenças entre Autoimagem Online e Offline

Como os jovens se percecionam online:

  • a sua imagem não pode ser adulterada tao facilmente.
  • estão mais expostos à realidade dos factos.
  • a validação externa é influenciada por interações pessoais, cara a cara, com amigos, colegas e familiares.
  • comunicação é menos reativa
  • desenvolvem mais a escuta ativa e empatia cognitiva
  • menos tendência egocêntrica
  • falam apenas 30-40% de si

Como os jovens se percecionam no mundo real (offline):

Conclusão

Em cada cultura, os padrões de beleza e comportamento podem ser difíceis de atingir. As normas culturais e sociais influenciam a forma como as pessoas se percebem a si mesmas, e tanto ajudam a criar uma autoestima saudável, como contribuem para problemas de ansiedade e insatisfação corporal. As redes sociais fomentam comparações constantes, levando os jovens a julgarem-se, severamente, e a moldar a autoimagem e autoestima com base na aprovação dos outros. É essencial que os jovens sejam incentivados a desenvolver o seu autoconhecimento e tenham objetivos claros na vida para sentirem plenitude, e não dependerem da aprovação e expectativas alheias. Devem aprender a aceitar e valorizar as suas próprias características e habilidades. Contudo, é importante destacar que o uso de redes sociais não é, necessariamente, nocivo, uma utilização moderada e responsável pode ser uma ferramenta importante para o desenvolvimento social e pessoal.

QUIZ

Verdadeiro ou Falso? Justifiquem as vossas respostas.1. A autoimagem online é sempre uma representação fiel da autoimagem offline. 2. A comparação social nas redes sociais é um fator que pode afetar negativamente a autoimagem dos jovens. 3. Os comentários negativos nas redes sociais podem influenciar a autoestima dos jovens. 4. A autoestima é sempre fortalecida pelas redes sociais. 5. Movimentos de positividade corporal nas redes sociais podem contribuir para uma autoimagem saudável." Questões reflexivas (trabalho de grupo escrito): Como é que os jovens podem adotar uma abordagem crítica em relação aos conteúdos que consomem nas redes sociais? Exemplos de como os "likes" e comentários nas redes sociais podem afetar a autoimagem de um jovem. Na vossa opinião, como é que os jovens podem equilibrar a autoimagem online e offline para uma autoestima saudável?

Os jovens podem adotar uma abordagem crítica lembrando-se que as redes sociais, muitas vezes, mostram apenas uma versão idealizada e editada da realidade. Aprender a identificar edições de imagem, reconhecer filtros, e comparar essas imagens com as suas próprias experiências pode ajudar a reduzir o impacto negativo dessas comparações. Além disso, seguir contas que promovem a diversidade e a positividade corporal e refletir sobre a intenção por trás de certos posts também pode ajudar a desenvolver uma visão mais crítica e saudável. Os "likes" e comentários nas redes sociais podem tornar-se uma forma de validação para o jovem. Por exemplo, se um jovem recebe muitos "likes" numa foto que mostra uma versão específica e idealizada de si, ele pode passar a acreditar que precisa sempre de se apresentar dessa maneira para ser aceite ou admirado. Por outro lado, a falta de "likes" ou comentários negativos podem fazer com que questione o seu valor e aparência, afetando negativamente a sua autoestima. Para equilibrar a autoimagem online e offline, os jovens podem praticar a aceitação e o cuidado com a própria imagem, evitando filtros ou edições que alterem, drasticamente, as suas características. Refletir sobre o que é importante para a sua autoestima fora das redes sociais – como relações pessoais, habilidades e conquistas – ajuda a formar uma autoimagem sólida. Também é útil limitar o tempo nas redes sociais e lembrar que as "likes" e comentários não definem o seu valor real.

A globalização, juntamente com os avanços tecnológicos, permite e facilita o acesso a conteúdos e influenciadores digitais de diferentes países e culturas através das redes sociais (Insta, Tiktok e Youtube). Os influenciadores digitais destacam-se online por possuir um público fiel aos seus canais online e têm a habilidade de afetar um grande número de seguidores, moldando as suas opiniões e comportamentos.

Sessão 3: Globalização e Padrões de Beleza

Definição de globalização: É a interligação económica, cultural, política e tecnológica entre os diversos países do mundo. Teve início nos descobrimentos e intensificou-se com o fim da guerra fria, nos anos 80.

Alguns influenciadores sao criadores de conteúdos exclusivos. A divulgação de seus estilos de vida e dicas, frequentemente, tem um impacto considerável em determinadas áreas. Os influenciadores de beleza, com seguidores em todos os continentes, ajudam a disseminar as tendências de moda, beleza e estilo de vida.

fotos de www.bing.com

Huda Kattan (@hudabeauty): A norte-americana tem 54Milhões de seguidores Famosa pelos tutoriais de maquilhagem (antes/depois) no blog. Agora tem marca de cosméticos com o seu nome e muito êxito. Chiara Ferragni (@chiaraferragni): A italiana com 28Milhões de seguidores Impressionou com looks moda, beleza e lifestyle no blog. Atualmente, possui a sua marca de moda que tem muito sucesso.

Como a Globalização Facilita o Acesso a Influenciadores de Diferentes Países

A globalização, facilitada pela tecnologia e pelas redes sociais, gera a difusão de padrões estéticos que se tornam globalmente predominantes, apesar de distantes da realidade. Esses ideais estéticos, frequentemente, refletem características dos países ocidentais (mais desenvolvidos) tais como: pele clara, corpo magro, traços simétricos e sorriso perfeito. Por vezes, também incluem influências de outras regiões, como a cultura K-pop com traços suaves e pele sem imperfeições. 1. Fatores que Contribuem para a Uniformização
  • Redes Sociais e Algoritmos: As plataformas priorizam conteúdos visualmente atraentes e populares, criando um ciclo de exposição repetitiva a imagens que reforçam um padrão estético específico. O Instagram e TikTok promovem filtros e ferramentas de edição que aproximam os usuários desse ideal.

A Promoção de um Ideal de Beleza Uniforme a Nível Global

www.bing.com

  • Marcas e Publicidade: Empresas globais quando lançam campanhas de marketing, frequentemente escolhem modelos e influenciadores que alinham com esses padrões uniformizados (pele clara, corpo magro, traços simétricos e sorriso perfeito)
  • Marcas de luxo como Dior e Chanel geralmente promovem a beleza "clássica" (europeia/ocidental) enquanto marcas de cosmética destacam influências da beleza asiática.
  • Indústria do Entretenimento: Hollywood e outras indústrias de canais de streaming Netflix, HBO, Disney, têm um impacto profundo na normalização de certos padrões.
  • A estética da "red carpet" e os videoclipes são imitados por jovens de culturas muito distintas.

A Promoção de um Ideal de Beleza Uniforme a Nível Global

www.bing.com

2. Consequências da Uniformização
  • Impacto Psicológico: Os jovens que não encaixam nesses padrões tendem a enfrentar sérios problemas de autoestima, ansiedade e depressão.
  • A tentativa de atingir o padrão de beleza uniformizado, a busca por um corpo "perfeito", pode ser associado a transtornos alimentares, como anorexia e bulimia.
  • Erosão da Diversidade Cultural: Os padrões estéticos locais como corpos mais volumosos, rostos e sorrisos assimétricos e características únicas, deixam de ser valorizados.
  • Por exemplo, as comunidades indígenas enfrentam invisibilidade mediática, o que desvaloriza a sua identidade cultural tão rica e cheia de história.

A Promoção de um Ideal de Beleza Uniforme a Nível Global

www.bing.com

  • Apesar da predominância dos padrões globais, movimentos contra esses ideais estão a crescer, promovendo a diversidade corporal e a inclusão. Exemplos:
  • A campanha “Real Beauty” da Dove que celebra diferentes formas de corpo e tons de pele.
  • A influenciadora Mari Maria(brasileira) e Nyakim Gatwech (modelo
  • sudanesa) desafiam a normatividade estética ao celebrarem as suas diferenças: pele sardenta; pele escura e traços africanos.

4. Movimentos a favor da Diversidade Corporal

A Promoção de um Ideal de Beleza Uniforme a Nível Global

Starting situation / Client

3. Exemplos de Impacto

  • Influência do K-pop: forma moderna da música pop sul-coreana, que abrange estilos e géneros incorporados do ocidente como pop, rock, jazz, hip hop, R&B, reggae, folk, country, além de suas raízes tradicionais de música coreana.
  • Hoje, as asiáticas procuram mudanças para os padrões ocidentais, utilizando as cirurgias plásticas desenvolvidas nos Estados Unidos ou no Brasil, mudando o formato do nariz, das pálpebras ou do queixo, principalmente entre artistas e quem possuem recursos.

fotos: www.bing.com

África: A beleza era muitas vezes associada à saúde, fertilidade e força. Traços como corpos mais volumosos indicavam prosperidade e boa saúde. Modificações corporais, como incisões e extensões labiais, eram símbolos de beleza e status em algumas tribos, como os Mursi e os Nuer.
1. Padrões de Beleza e Diversidade antes da Globalização Antes da globalização, as definições de beleza eram fortemente influenciadas pela geografia, religião, cultura, e pelo papel funcional que a aparência desempenhava nas sociedades.

Impactos Culturais da Globalização

fotos: www.bing.com

Ásia: Na China antiga, a preferência pelas mulheres de ombros magros, cinturas finas, peito liso, rosto pálido e pés pequenos obtidos através da prática de atar os pés com ligaduras, para impedir o seu crescimento e o uso de sapatos apertados, o que segundo consta dificultava a fuga das concubinas. Os pés delicados e pequenos das mulheres eram altamente valorizados entre as classes altas, simbolizando feminilidade e status. No Japão, no século XIX, a pele clara e perfeita das gueixas fazia muito sucesso, elas usavam maquilhagens elaboradas e kimonos ricos como símbolos de elegância e refinamento cultural.

Impactos Culturais da Globalização

fotos: www.bing.com

Na época Vitoriana, entre 1837 e 1901, os cabelos eram encaracolados, olhos grandes e escuros, bocas pequenas e ombros caídos eram o ideal de beleza.
Europa: Durante o Renascimento os corpos eram pálidos, com queixos e bochechas resplandecentes e gordas, assim como os corpos com coxas e bustos arredondados refletindo a abundância e fertilidade. Este padrão é evidente em obras de arte de Rubens e Botticelli.

Impactos Culturais da Globalização

fotos: www.bing.com

No Brasil pré-colonial, tribos como os Tupi consideravam a pintura corporal e tatuagens como expressões de beleza e identidade.

Américas: Entre os povos indígenas, como os Maias e os Incas, modificações cranianas e dentes incrustados com jade ou ouro eram altamente valorizados.

Impactos Culturais da Globalização

fotos: www.bing.com

2. A Relação com o Meio Ambiente e as Necessidades Locais Antes da globalização, os padrões de beleza estavam frequentemente relacionados com as condições climáticas e as necessidades sociais e culturais. Clima e Aparência Física: Em regiões mais frias, corpos mais robustos eram valorizados por associação com a resistência e sobrevivência. Em áreas tropicais, a pele escura e características que protegem contra o calor, como os cabelos mais densos e crespos eram predominantes e vistos como ideais. Função Social e Saúde: Na Índia, o uso de joias, henna e trajes coloridos demonstrava riqueza e posição social, sendo parte integral de celebrações religiosas e culturais. Na Polinésia, tatuagens corporais eram vistas como representações de força, coragem e identidade cultural.

Impactos Culturais da Globalização

fotos: www.bing.com

África Ocidental: As mulheres eram admiradas pela sua altura e postura elegante, o que representava força e beleza. Médio Oriente: Olhos grandes e maquilhagens elaboradas destacavam-se, com um foco na simetria e na expressividade. Europa Medieval: Pele extremamente pálida era idealizada, pois indicava status elevado e falta de trabalho manual no campo. 4. Impactos da Homogeneização Pós-Globalização A globalização substituiu e atenuou muitos dessas características típicas e únicas por uma visão ocidentalizada e uniformizada da beleza. Essa homogeneização resultou na perda de muitas tradições locais.
3. Padrões de Beleza Regionais Antes da interligação cultural promovida pela globalização, as ideias de beleza eram regionais e muitas vezes opostas.

Impactos Culturais da Globalização

fotos: www.bing.com

As vestimentas tradicionais, como os saris, quimonos ou trajes tribais, deram lugar a roupas ocidentais modernas. A indústria da beleza global promove produtos para clareamento da pele em áreas como África e Ásia, desvalorizando por completo os tons naturais da pele. 5. Reflexão Final Embora a globalização tenha permitido uma maior conectividade entre países, ela também promoveu um ideal estético opressivo e homogeneizado. É essencial que iniciativas culturais e educativas ensinem os jovens a questionar esses padrões, a valorizar a diversidade e a encontrar beleza na sua singularidade. Os diferentes e diversos padrões de beleza antes da globalização eram reflexos das culturas locais e das suas necessidades funcionais e sociais. A preservação desses ideais na modernidade é essencial para combater a uniformização e para valorizar a diversidade cultural. Uma análise crítica da globalização deve levar em conta a celebração e a preservação das belezas únicas de cada cultura.

Impactos Culturais da Globalização

Introduce yourself in a video ...

"Aldeia Global"

O termo surgiu com a TV que nos punha em contacto com pessoas do outro lado do mundo.