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Transcript

Gato que brincas na rua

de Fernando Pessoa

Trabalho feito por:Pedro Tavares Nº12Danny Oliveira Nº4Artem Dzholia Nº3Heloisa Fidalgo Nº6Rodrigo Isaque Nº12 TIS

O poema é constituído por quatro estrofes.Cada verso tem sete sílabas métricas, ou seja, é um heptassílabo ou redondilha maior.O esquema rimático está no poema.A rima é cruzada (ABAB).

análise formal

O autor inveja o gato, pois este é irracional. No último verso, o autor refere que nem sorte se chama, pois não se pode ser feliz se não pensa. O poema reflete os pensamentos da temática da dor de pensar, uma das quatro que Fernando Pessoa ortónimo trata, que consiste num paradoxo. Segundo a teoria modernista, uma pessoa não consegue ser feliz sendo racional. Em contraste, o gato pode alcançar a felicidade, pois, como não pensa, não tem preocupações. No entanto - e é aqui que entra o paradoxo - visto que se o gato não pensa, ele não pode ser completamente feliz, pois só há verdadeira felicidade se tivermos consciência dela.

análise Temática

Comparação: “Gato que brincas na rua como se fosse na cama” Antítese: “Invejo a sorte que é tua porque nem sorte se chama.” Metáfora: “Bom servo das leis fatais” Aliteração: “E sentes só o que sentes, És feliz porque és assim,”Paradoxo: “Eu vejo-me e estou sem mim, Conheço-me e não sou eu.”

Recursos expressivos

conclusão

A conclusão do poema de Fernando Pessoa revela o paradoxo da condição humana: enquanto o gato, por ser irracional, não enfrenta o sofrimento do pensamento, também não pode alcançar a felicidade plena, já que a verdadeira felicidade só é possível com a consciência dela. Isso reflete a angústia da razão e a impossibilidade de se ser completamente feliz enquanto se pensa.

WEbgrafia

https://prezi.com/zbjgfc8o7cqo/fernando-pessoa-ortonimo-gato-que-brincas-na-rua/

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