Cópia - Reflexão Existencial em Ricardo Reis

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Conclusão

Morte e aceitação

A Busca do Prazer Estético

Estoicismo

transitori- edade da vida

Ricardo Reis

Clara Lua nº4Iara Silva nº7

Reflexão Existencial em Ricardo Reis

Ricardo Reis

Ricardo Reis é um dos heterónimos mais conhecidos de Fernando Pessoa, encarna uma visão existencial marcada pelo estoicismo e pela contemplação da vida e da morte. Os seus poemas refletem uma procura de sentido no meio da transitoriedade e inevitabilidade da morte, temas centrais na obra de Pessoa.

Esta imagem poética evidencia a necessidade de viver cada momento intensamente, mesmo sabendo que tudo é transitório.

"O que é a vida? Uma sombra que [passa."

A transitoriedade da vida

Reis enfatiza a brevidade da vida em muitos de seus poemas, propondo que a efemeridade das experiências humanas seja reconhecida e aceita. Num mundo onde tudo é passageiro, a vida é comparada a uma sombra que passa, como expresso num dos seus versos:

Este conselho revela a importância da plenitude e integridade na vida, defendendo que a busca por um ideal deve ser equilibrada.

Estoicismo

A filosofia estoica é uma das bases da reflexão de Reis. Ele propõe uma aceitação racional da vida, sugerindo que o controle das emoções e a busca pela serenidade são fundamentais para enfrentar as adversidades. A ideia de que o ser humano deve ser um "cidadão do mundo" reflete-se na sua obra:"Para ser grande, seja inteiro: nada do seu exagera ou exclui."

Estoicismo

A reflexão existencial de Ricardo Reis, mediada pela poética de Fernando Pessoa, oferece uma visão rica e multifacetada da condição humana. Através da aceitação da transitoriedade, do estoicismo, da busca da beleza e da serenidade diante da morte, Reis convida o leitor a contemplar a vida com uma perspetiva mais profunda e significativa. A sua obra não só reflete o desencanto com a existência, como propõe um caminho de aceitação e valorização do momento presente, revelando que, mesmo no meio da incerteza, há beleza e sentido a encontrar

Conclusão

Reis encontra consolo e significado na natureza e na arte. A contemplação da beleza é uma forma de escapar à angustiante realidade da mortalidade. Ele sugere que a apreciação estética é uma forma de transcendência, onde se pode encontrar um significado temporário: "Viver é ser outro." Aqui, a ideia de viver a vida através de múltiplas experiências e perspetivas reflete uma busca constante de sentido, mesmo que efêmero.

A Busca do Prazer Estético

Morte e aceitação

A morte é um tema central na poesia de Reis. Encara-o com serenidade, não como um fim a temer, mas como uma parte inevitável da vida. Em sua opinião, a aceitação da mortalidade é libertadora:"Morrer é viver." Esta afirmação paradoxal sugere que, aceitando a morte, podemos viver mais plena e significativamente. A morte, em última análise, destaca a importância do presente.