Tradução Cultural_Epistemologia2425
Matilde Sousa
Created on October 21, 2024
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Transcript
Relevência para a antropologia comtemporânea
Tradução Cultural
Exotic no more, J.McClancy
01
Página 6
Exemplo do tráfico de orgãos no Brazil, estudado por Scheper-Hughes que parecia inacreditável
Página 8
Conhecermos outras culturas permite reconhecermos coisas que tomamos como impossíveis numa sociedade podem ser normalizadas em certas culturas
Página 5
O antropólogo deve estar completamente integrado na comunidade nos seus estudos, ou corre o risco de ouvir só o que quer e não entender as nuances culturais da comunidade em que se insere
Foco numa reavaliação de paradigmas antropológicos mais antigos que podem não abordar adequadamente as realidades atuais.
A antropologia tem evoluido, desde a versão estereotipada do estudo do exótico, até uma area focada na compreensão e abordagem dos desafios sociais modernos.
Antropologia Contemporânea
01. Exotic no more, J. McClancy
Translation and Anthropology
02
O antropólogo atua como mediador, no seio destes contextos culturais, com o objetivo de tentar traduzir fidedignamente conceitos especificos da cultura.
Muitas vezes usada numa relação de poder (especialmente em contexto colonial) de modo a passar uma narrativa de justificação de violência.
Processo complexo moldado por contextos culturais, sociais e políticos, que envolve a interpretação de sistemas inteiros de significado.
O que é tradução cultural?
Translation and Anthropology, in Rubel, Paula & Abraham Rosman
The Man-eating Myth
03
Canibalismo europeio, não contado porque não é vilanizado
Canibalismo em atos ritualistas, com impactos sociais postivos.
Descreditação de formas de canibalismo que não encaixem nesta visão.
Visão do "canibalismo" do ocidente, como ato selvagem e vilanizante.
Muitas sociedades foram rotuladas como "canibais" como base de argumentos evolucionistas e coloniais, visto que o canibalismo era visto como o pior ato, mas Arens comete alguns erros na sua visão e descrição de canibalismo.
Arens corretamente afirma que a classificação de "canibal" foi usada frequentemente como ferramenta para justificar atrocidades.
A visão ocidental de "canibalismo"
03. The Man-eating Myth, W. Arens