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Transcript

Analise do poema

De António Gedeão

"láGRIMA DE PRETA"

3. Conclusão

2. Analise do poema

1. Poeta

índice

António Gedeão

  • Nome do poeta
  • Nasceu
  • Morreu

António Gedeão

Mandei vir os ácidos, as bases e os sais, as drogas usadas em casos que tais. Ensaiei a frio, experimentei ao lume, de todas as vezes deu-me o que é costume: nem sinais de negro, nem vestígios de ódio. Água (quase tudo) e cloreto de sódio.

Encontrei uma pretaque estava a chorar,pedi-lhe uma lágrimapara a analisar.Recolhi a lágrimacom todo o cuidadonum tubo de ensaiobem esterilizado.Olhei-a de um lado,do outro e de frente:tinha um ar de gotamuito transparente.

"LaGRIMA DE PRETA"

José Craveirinha

Eu sou carvão;tenho que arder na exploraçãoarder até às cinzas da maldiçãoarder vivo como alcatrão, meu irmão,até não ser mais a tua mina, patrão.Eu sou carvão.Tenho que arderQueimar tudo com o fogo da minha combustão.Sim!Eu sou o teu carvão, patrão.

Eu sou carvão!E tu arrancas-me brutalmente do chãoe fazes-me tua mina, patrão.Eu sou carvão!E tu acendes-me, patrão,para te servir eternamente como força motrizmas eternamente não, patrão.Eu sou carvãoe tenho que arder sim;queimar tudo com a força da minha combustão.

"GRITO NEGRO"

Realizado por: Lara Simões Nº7 12ºB

Obrigada