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Alexandre Gomes

Created on October 18, 2024

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Transcript

Rodrigo Pinto & Rodrigo Maio 2ºTEAC

Povo cANELA indígena

O povo Canela é um grupo indígena do Maranhão, pertencente ao tronco linguístico Jê, que ocupa terras reconhecidas oficialmente. Eles são divididos em dois subgrupos principais: os Canela Apãnjekra e os Ramkokamekrá, somando uma população de cerca de 3.500 pessoas. Esse grupo é conhecido pela sua rica cultura e tradição, com uma língua própria da família Jê, que é uma parte importante da transmissão de conhecimento entre gerações.

A economia deste povo é baseada na subsistência, com atividades como agricultura, caça, pesca e extrativismo. Eles cultivam principalmente milho, feijão , arroz, e complementam a dieta com a caça de pequenos animais e a pesca nos rios próximos. O extrativismo, como a coleta de frutas e plantas medicinais, também é uma prática comum. Além disso, o artesanato, especialmente a produção de cestarias, colares e outros objetos cerimoniais, tem um valor cultural e econômico, com alguns itens sendo vendidos para sustento da comunidade.

Os mitos e ritos desempenham um papel central na cultura. Eles possuem uma vasta tradição oral, incluindo mitos sobre a criação do mundo e dos seus ancestrais. Rituais de iniciação são comuns, especialmente para os mais novos que estão a passar por transições importantes nas suas vidas. A dança e o canto são elementos importantes desses rituais, utilizados tanto em celebrações quanto em eventos espirituais. Muitos desses mitos são compartilhados com outros povos.

A divisão de papeis entre homens e mulheres segue tradições antigas, com responsabilidades claramente definidas. O conceito de reciprocidade e cooperação é fundamental, refletido na sua organização política, que inclui um sistema de chefia. O líder principal, é apoiado por um conselho formado pelos membros mais velhos da aldeia, que ajudam nas decisões. Esse modelo político é fortemente influenciado pelas tradições orais e pelos rituais, que integram a vida comunitária.

O povo enfrenta várias fragilidades que ameaçam a sua continuidade. A invasão de terras representa um risco à sua existência e segurança. Além disso, o desmatamento e a exploração de recursos naturais têm reduzido as áreas de caça e coleta, agravando os problemas ambientais.

Outra grande fragilidade é a pressão cultural causada pela imposição da cultura não-indígena, que resulta na perda de tradições, costumes e na progressiva substituição da sua língua. Os problemas de saúde também são uma fragilidade.