Want to create interactive content? It’s easy in Genially!

Get started free

UC1-INA

carlos maia

Created on October 17, 2024

Start designing with a free template

Discover more than 1500 professional designs like these:

Transcript

RVCC Técnico Auxiliar de Saúde * Instituto Nacional de Administração * Carlos Maia

UC1-APLICAR Técnicas de prevenção e controlo de infeção

Uma parcela indispensável na qualidade dos cuidados prestados
  • Tarefas
  • Conhecimentos
  • Ponderação

UC1 - Aplicar Técnicas de prevenção e controlo de infeção

MICROBIOLOGIA

Microbiologia

Estudo dos microrganismos

Fungos

Vírus

Bactérias

Parasitas

UTILIZADOS NA PRODUÇÃO DE:

VANTAGENS DOS MICRORGANISMOS

COMPONENTES FUNDAMENTAIS DO NOSSO ECOSSISTEMA

Ciclos do Azoto, Enxofre, Oxigénio e Carbono

Pão, Cerveja e produtos lácteos, Vacinas e Antibióticos

Desvantagens dos microrganismos

476

Malária

1348

Peste Negra

1900

Doenças Infeciosas

INFEÇÃO

Conceitos

  • Colonização
  • Infeção
  • Epidemiologia da Infeção
  • Cadeia Epidemiológica
  • Doença
  • Doença Infecciosa
  • Patogénese

Infeções associadas aos cuidados de saúde (IAC´S)

As consequências das IAC´S ultrapassa o problema dos internamentos hospitalares prolongados e dos custos diretos associados, uma vez que tem um enorme impacto na saúde pública, resultando em incapacidade a longo prazo, aumento da resistência antimicrobiana dos microrganismos, custos adicionais significativos para os sistemas de saúde, custos elevados para os doentes e suas famílias e mortes desnecessárias. Estima-se que até 50% das infeções associadas aos cuidados de saúde são evitáveis. A utilização de medidas de prevenção e controlo de infeções em contextos de cuidados de saúde é essencial para evitar as IAC´S.

Hospedeiro

Cadeia de infeção

Agente Infecioso

Reservatório

Porta de Saída

Transmissão

Porta de Entrada

IAC´S

Se pudéssemos ver as bactérias....

As Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IAC´S) constituem o advento adverso mais comum e mais estudado na Área da Saúde

+ MORTES

+ CUSTOS

NÚMEROS RELEVANTES

+4,5 milhões

IAC´S/ANO em Hospitais Europeus

PROLONGAMENTO DE INTERNAMENTOS

7 mil milhões

Carga económica na Europa

1 em 10

doentes internados tem uma infeção hospitalar (DGS)

PBCI

Precauções Básicas de Controlo de Infeção - Norma 029/2012

Não há doentes de risco, mas sim, procedimentos de risco

PBCI

As precauções Básicas de Controlo de Infeção (PBCI) partem do princípio que todo o doente pode constituir um risco de transmissão de microrganismos e destinam-se a prevenir a transmissão cruzada proveniente de possíveis fontes de infeção

Contexto histórico

Ignaz Semmelweis, médico Húngaro, é considerado um dos pioneiros dos procedimentos antisséticos. Em 1846, descobriu que a incidência da infeção pós parto poderia ser drasticamente reduzida pela desinfeção das mãos. Desde Semmelweiss até meados do século XX, o papel da higiene das mãos na prevenção e controlo da infeção esteve quase omisso. Em 1975, os Centers for Disease Control and Prevention (CDC), publicaram uma revisão sobre a importância da lavagem das mãos na prevenção da infeção e a partir de 1980 a indicação da higiene das mãos com água e sabão e as soluções antimicrobianas para situações específicas passou a ser uma realidade.

Hospedeiro

O PAPEL DOS PROFISSIONAIS NO CONTROLO DE INFEÇÃO

Agente Infecioso

Reservatório

Porta de Saída

Transmissão

Porta de Entrada

Circular Informativa nº20/GAB/DG de 30/07/1999(DGS)Criação do Programa Nacional de Controlo da Infeção (PNCI)

Circular Informativa nº6/79 de 9/2/1979:Abordagem da Infeção Hospitalar pela Direção Geral dos Hospitais

CONTEXTO HISTÓRICO

1930

Primeira Abordagem à Infeção Hospitalar pela DGS

1979

1986

Circular Normativa nº8/86 de 25/03/1986:Definição da Estrutura Vertical de Gestão do PPCIRA

1993

Circular Normativa nº4/93 de 10/02/1993:Difundida pela Direção Geral dos Hospitais para institucionalização de comissões de infeção nos Hospitais

1999

Norma 029/2012:Precauções Básicas do Controlo de Infeção

CONTEXTO HISTÓRICO

2007

Programa Nacional de Prevanção e Controlo da IAC´S

2012

2013

Despacho 15423/2013: Definição da Estrutura Vertical de Gestão do PPCIRA

2018

Relatório Anual do Programa PPCIRA

2021

PBCI em estabelecimentos prestadores de cuidados de Saúde (ERS)

EVIDÊNCIAS

Higiene das mãos

Aumento de adesão de 37% (2009-2016)

Pneumonia vs ventilador

Redução em 36,6% de pneumonia associada ao ventilador (2008-2016)

Infeção PTJ

Redução de 52,9% de infeção do local cirúrgico de prótese total do joelho (2011-2016)

A reter

Representa um risco acrescido de transmissão cruzada a presença de:

Estado confusional num doente que deambula

Traqueostomia

Diarreia

Sintomas respiratórios

Precauções básicas controlo de infeção (PBCI)- Norma 029/2012

  • 6 Controlo ambiental
  • 1 Colocação de doentes
  • 3 Etiqueta respiratória
  • 8 Recolha segura de resíduos
  • 4 Utilização de EPI
  • 9 Práticas seguras na preparação e administração de injetáveis
  • 5 Descontaminação de equipamento clínico
  • 10 Exposição a agentes microbianos no local de trabalho
  • 2 Higiene das mãos
  • 7 Manuseamento seguro da roupa

COLOCAÇÃO DOS DOENTES

COLOCAÇÃO DE DOENTES

Ao receber um doente deve assumir-se que ele pode encontrar-se colonizado com determinado microrganismo ou com uma infeção. Sendo assim, o doente pode constituir o reservatório ou a fonte para a transmissão de agentes infeciosos às pessoas presentes no mesmo ambiente.

De proteção

ISOLAMENTOS

De contenção

Partícula ou Via Aérea

Gotícula

Contacto

ISOLAMENTO DE CONTENÇÃO

Proteger outros da contaminação

ISOLAMENTO DE CONTACTO

O objetivo é prevenir a disseminação de agentes infeciosos que se transmitem por contacto direto ou indireto Exemplos: Staphylococcus aureus Enterococci resistentes à Vancomicina Pseudomonas aeroginosa Clostridium dificille Enterobacteriáceas resistentes aos carbapenemos

ISOLAMENTO DE GOTÍCULA

O objetivo é prevenir a transmissão de agentes infecciosos disseminados por contacto respiratório próximoExemplos: Bortedella pertússis Vírus Influenza Adenovírus Rinovírus Agentes causais da meningite (Neisserie Meningitidis, Hemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae)

ISOLAMENTO DE VIA AÉREA OU PARTÍCULA

O objetivo é prevenir a transmissão de agentes infecciosos que permanecem suspensos no ar por longas distâncias, dado o seu reduzido tamanho (diâmetro inferior ou igual a 5 micra)Exemplos:Vírus da rubéola Vírus do sarampo Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch)

Quarto pressão positiva

ISOLAMENTO DE PROTEÇÃO

Proteger doente imunodeprimido

HIGIENE DAS MÃOS

HIGIENE DAS MÃOS

as unhas devem manter-se curtas e limpas, sem verniz ou outros artefactos

os adornos devem ser removidos

expor os antebraços

SABA

Higiene das mãos

Água e Sabão

SABA

Quando?

Água e Sabão

LAVAGEM DE MÃOS

as mãos devem ser lavadas com água e sabão se: - estiverem visivelmente sujas - contaminadas com matéria orgânica -no caso de procedimentos a doentes com infeções gastrointestinais (confirmação ou suspeita, ex: C. difficile) Categoria IB

TÉcnica de lavagem de mãos

"A Higiene das mãos é uma das medidas mais simples e mais efetivas na redução da infeção"

As mãos contaminadas são o veículo mais frequentemente implicado na tramissão da transmissão cruzada de agentes patogénicos

A higiene das mãos é uma estratégia fundamental na prevenção e controlo de IAC´S

HIGIENE DAS MÃOS

HIGIENE DAS MÃOS

Equipamento de proteção individual

Nau.edu.pt

A utilização de EPI não substitui a higiene das mãos

O EPI utilizado nos cuidados deve ser considerado de risco biológico

Disponível junto ao local de utilização

Utilização de acordo com risco do procedimento a efetuar

REGRAS DE OURO EPI

Colocação imediatamente antes dos cuidados

Acondicionado num local limpo e seco

Existem várias formas de remoção dos EPIS de forma segura. O princípio geral é removê-los do mais sujo para o mais limpo. A ordem de remoção do EPI é aceite desde que seja evitado o contacto com sangue, fluidos corporais, secreções e excreções ou outros contaminantes.

REMOÇÃO EPI

O uso de EPI’S deve ter por base o risco de exposição e estar de acordo com o local, a atividade exercida, os procedimentos e os profissionais

ETIQUETA RESPIRATÓRIA

ETIQUETA RESPIRATÓRIA

Cobrir a boca e o nariz com o braço ou antebraço ao espirrar ou tossir (caso não tenha um lenço disponível);Se tiver um lenço, utilize-o para conter as secreções respiratórias ao tossir e/ou espirrar, e de seguida coloque-o no lixo; Deve lavar as mãos com água e sabão, ou proceder à fricção das mãos com soluto antissético de base alcoólica (SABA), principalmente após o contacto com as secreções respiratórias e/ou gotículas; O uso de máscara é recomendado, principalmente no acesso a instituições de prestação de cuidados de saúde, como hospitais, particularmente em épocas em que as infeções respiratórias são mais prevalentes.

Nau.edu.pt

O uso de EPI reduz mas não elimina o risco de transmissão de microrganismos

Medidas individuais e colectivas

ETIQUETA RESPIRATÓRIA

A utilização de EPI não substitui a higiene das mãos

DESCONTAMINAÇÃO EQUIPAMENTO CLÍNICo

O equipamento clínico utilizado nos doentes pode ficar com fluidos orgânicos e agentes infecciosos e, de forma indireta, contribuir para a transmissão cruzada;Este equipamento também pode constituir fonte de infeção se for inadequadamente descontaminado. As recomendações do fabricante devem ser consultadas, tanto na utilização, como nos métodos de descontaminação. A descontaminação do equipamento reutilizável deve ser efetuada: - após contaminação com sangue e fluidos orgânicos; - após cada utilização e a intervalos regulares predefinidos no plano de higienização; - antes de inspeção, manutenção e reparação;

DESCONTAMINAÇÃO EQUIPAMENTO CLÍNICO

CONTROLO AMBIENTAL

CONTROLO AMBIENTAL

O derrame de sangue e fluidos orgânicos é considerado um evento de risco, pelo que deve ser removido logo que possível, de forma segura, por profissionais treinados para o efeito, e de acordo com as normas instituídas. O ambiente de prestação de cuidados deve: - estar livre de objetos e equipamentos desnecessários a fim de facilitar a limpeza. - encontrar-se limpo, seco e em bom estado de conservação. - ser limpo regularmente de acordo com as especificações - recomenda-se uma solução de detergente de uso geral em água quente. A solução deve ser diluída na altura do uso e de acordo com as indicações do fornecedor e, substituída com regularidade (no mínimo ao fim de 1 hora), na mudança de uma área para outra (entre cada quarto ou enfermaria) e quando se apresenta visivelmente suja.

MANUSEAMENTO SEGURO DA ROUPA

MANUSEAMENTO SEGURO DA ROUPA

A roupa limpa é acondicionada numa área reservada para o efeito, de preferência em armários fechados. As prateleiras devem ser de material lavável que suporte a limpeza e desinfeção . "Qualquer roupa usada deve ser considerada contaminada" Os sacos com roupa suja não devem ser cheios a mais de 2/3 da sua capacidade, a fim de serem corretamente encerrados. Devem ser colocados num local apropriado e fechado, ao abrigo do calor, bem ventilado e inacessível a crianças e animais

RECOLHA SEGURA DE RESÍDUOS

RESÍDUOs HOSPITALARes

"os resíduos resultantes de atividades de prestação de cuidados de saúde a seres humanos ou a animais, nas áreas de prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação ou investigação e ensino, bem como de outras atividades envolvendo procedimentos invasivos, tais como acupunctura, piercings e tatuagens."

RECOLHA SEGURA DOS RESÍDUOS

  • Todos os resíduos devem ser triados de acordo com a sua tipologia;
  • Nunca se devem voltar a manipular após serem colocados no saco ou contentor;
  • Os saco ou contentores só devem ser preenchidos até 2/3 da sua capacidade

ConclusÃO

O cumprimento das PBCI garante a segurança dos doentes, dos profissionais de saúde e de todos os que entram em contacto com os serviços de saúde, pelo que devem ser adotadas por todos.

A reter:

  • Têm como objetivo travar a transmissão cruzada e diminuir a ocorrência de IAC´S
  • A aplicação das PBCI durante a prestação de cuidados é determinada pelo nível de interação entre o prestador de cuidados e o utente e o grau de exposição que se prevê, ao sangue ou outros fluidos orgânicos.
  • Em casos específicos em que se conhece ou suspeita do envolvimento de determinado(s) microrganismo(s), ou em caso de infeções virais respiratórias ou bactérias multirresistentes, estão indicadas medidas adicionais de isolamento, baseadas nas vias de transmissão (contacto, gotículas ou via aérea).
'Não há doentes de risco, há comportamentos de risco"

QUESTÃO INTERATIVA

QUESTÃO INTERATIVA

Interactive question

QUESTÃO INTERATIVA

QUESTÃO INTERATIVA

QUESTÃO INTERATIVA

Interactive question

Bibliografia

ADVITA (2017). Lavagem correta das mãos passo a passo. https://www.youtube.com/watch?v=f95X3oaz2wY. [20 de NOVEMBRO de 2024] ADVITA (2017). PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE. https://www.youtube.com/watch?v=AjFrKNAXqCo&t=746s. [22 de NOVEMBRO de 2024] ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO. RECOMENDAÇÕES/NORMAS. https://www.anci.pt/recomendacoesnormas-ppcira [1 de DEZEMBRO de 2024] Direção-Geral da Saúde (2012). Precauções Básicas do Controlo da infeção (PBCI). Norma n.º 029/2012, atualizada a 31/10/2013. Direção-Geral da Saúde, Departamento da Qualidade. https://normas.dgs.min-saude.pt/2012/12/28/precaucoes-basicas-do-controlo-da-infecao-pbci/ [1 de DEZEMBRO de 2024] Direção-Geral da Saúde (2017). PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E DE RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS. https://www.sns.gov.pt/wp-content/uploads/2017/12/DGS_PCIRA_V8.pdf [1 de DEZEMBRO de 2024] ENtidade reguladora da saúde (2018). REPROCESSAMENTO DE DISPOSITIVOS mÉDICOS E RESÍDUOS HOSPITALARES. https://www.ers.pt/uploads/writer_file/document/2412/WorkShop2.1.pdf [8 de DEZEMBRO de 2024] ENtidade reguladora da saúde (2021). PRECAUÇÕES BÁSICAS DO CONTROLO D EINFEÇÃO EM ESTABELECIMENTOS PRESTADORES DE CUIDADOS DE SAÚDE. https://www.ers.pt/media/wgydlhj0/sessao_-de_esclarecimento_pbci.pdf [8 de DEZEMBRO de 2024]

OBRIGADO!

A cadeia epidemiológica pressupõe a presença de: - Infecioso (um número adequado de agentes patogénicos)- Reservatório (a existência de um reservatório onde o microrganismo sobreviva e se multiplique) - Porta de Saída (dos microrganismos: fezes, secreções da boca e vias aéreas, exsudados, sangue, urina ou leite materno) - Transmissão (via de transmissão direta ou indireta do agente para o hospedeiro) - Porta de Entrada (uma forma de um agente infecioso encontrar um novo reservatório e hospedeiro. Por exemplo através de lesões na pele, através da mucosa dos olhos, boca e nariz, através do sistema digestivo pela ingestão de alimentos contaminados, através do trato urinário ou respiratório pela inalação de ar contaminado (ARS, 2013) - Hospedeiro (Susceptível- factores como a idade , genética, estado nutricional, higiene pessoal, stress, presença de outras doenças, imunodepressão e técnicas invasivas podem contribuir para a susceptibilidade pessoal a um microrganismo patogénico

“Epi” (sobre), “demos” (povo) e “logos” (estudo de), a Epidemiologia é “o estudo do que acontece às pessoas”. É o estudo dinâmico das determinantes: ocorrência e distribuição da saúde e doença numa população. Tem como objectivos: - compreender as causas da doença, - explicar as características do seu aparecimento e distribuição, - descrever a sua história natural - estudar os métodos para a sua prevenção ou controlo. " O conhecimento da história natural de uma doença aponta o caminho para a reduzir ou erradicar"

- São unicelulares - São heteotróficos (dependem de outros seres vivos para obterem alimento) - Podem-se alimentar de bactérias, outros protistas ou da absorção de matéria orgânica de matéria em decomposição) - Podem provocar doenças complicadas como a malária ou a toxoplasmose

Parasitas

“Multiplicação de microrganismos em locais do corpo sem resposta imunitária detetável, dano celular, ou expressão clínica. A permanência de microrganismos no hospedeiro pode ter duração variável e pode representar uma fonte potencial de transmissão.” in Programa de de prevenção e controlo de infeções e de resistência aos antimicrobianos, DGS, 2013

Lavagem das Mãos: - Água e Sabão - SABA (Solução Antissética de Base Alcoólica) Usar sempre SABA, excepto nas seguintes situações em que a Higiene das mãos deve ser com Água e Sabão: - Quando as mãos estão visivelmente sujas; (Categoria IB) - Prestação de cuidados de saúde a doentes com suspeita ou confirmação de infeção por Clostridium difficile (Categoria IB) - Prestação de cuidados a doentes com suspeita ou confirmação de exposição a material potencialmente contaminado com Bacillus Antrhacis (Categoria IA)

- Um número adequado de agentes patogénicos;- A existência de um reservatório ou fonte onde o microorganimo sobreviva e se multiplique; - A porta de saída dos microrganismos: fezes, urina, sangue, leite materno, secreções da boca e vias aéreas sob a forma de gotículas, exsudados, etc) - uma via de transmissão do agente para o hospedeiro que pode ser direta ou indireta - uma forma do agente infecioso encontrar um novo hospedeiro através de uma ferida na pele, através das mucosas dos olhos, nariz e boca, através do sistema digestivo, urinário ou respiratório - um hospedeiro suscetível. Fatores como a idade, genética, estado nutricional, higiene pessoal, outras doenças , imunodepressão ou técnicas invasivas podem contribuir.

A cadeia de infeção pressupõe:

- Entidades intracelulares obrigatórias - Não têm metabolismo, não produzem energia, não crescem nem se dividem - Alteram a informação genética expressa pela célula hospedeira utilizando a energia desta - Pode haver infeção viral nosocomial (Hepatite B e C, VIH, Vírus Sincial respiratório)

Vírus

Várias Formas de Infeção (sistema linfático, sistema sanguíneo, alimentação ou pneumonia) com taxas de mortalidade entre os 60 e os 100%)

Bactéria Yersinia Pestis

Peste Negra

- Vetores de infeção - pulgas de roedores - 1/3 da população Europeia terá morrido

Colocação de doentes - Deve ser feita uma avaliação do risco de transmissão de agentes infeciosos até às 24h, que serve de base à decisão da colocação do doente e/ou isolamento do doente, se necessário. - Doentes que representem um risco acrescido de transmissão cruzada (por exemplo diarreia), devem ser colocados em local que minimize esse risco ( por ex: quarto individual) - Deve-se evitar deslocações desnecessárias entre enfermarias ou serviços

- Um número adequado de agentes patogénicos;- A existência de um reservatório ou fonte onde o microorganimo sobreviva e se multiplique; - A porta de saída dos microrganismos: fezes, urina, sangue, leite materno, secreções da boca e vias aéreas sob a forma de gotículas, exsudados, etc) - uma via de transmissão do agente para o hospedeiro que pode ser direta ou indireta - uma forma do agente infecioso encontrar um novo hospedeiro através de uma ferida na pele, através das mucosas dos olhos, nariz e boca, através do sistema digestivo, urinário ou respiratório - um hospedeiro suscetível. Fatores como a idade, genética, estado nutricional, higiene pessoal, outras doenças , imunodepressão ou técnicas invasivas podem contribuir.

A cadeia de infeção pressupõe:

Causou 50 milhões de mortes na Europa

Apressou o fim do Império Romano

Principal causa de morte em Países desenvolvidos e sub desenvolvidos

“A transmissão de microrganismos para um hospedeiro após invasão ou superação dos mecanismos de defesa, resultando na multiplicação microbiana e invasão dos tecidos do hospedeiro. A resposta do hospedeiro à infeção pode incluir sinais e sintomas clínicos ou ser subclínica” - Tipos de Infeção - Adquirida na Comunidade (na comunidade ou menos de 48 no internamento de hospital ou instituição equivalente) - Associada aos Cuidados de Saúde (IAC´S) (adquirida durante o internamento e que não estava presente ou em incubação na admissão) - Cruzada (transmissão de um paciente para outro pelo pessoal, ambiente ou outro) in Programa de de prevenção e controlo de infeções e de resistência aos antimicrobianos, DGS, 2013

Doença infecciosa ou doença transmissível é qualquer doença causada por um agente patogénico (como bactérias, fungos,vírus e também parasitas), em contraste com causas externas ou físicas (por exemplo: acidente, queimadura, intoxicação por substâncias químicas, através de:- reservatório de uma pessoa ou animal infectado indiretamente - hospedeiro intermediário vegetal ou animal - um vetor, ou através do meio ambiente inanimado.

- São seres unicelulares que podem viver isolados em em colónias - São frequentemente resistentes aos antibióticos (ex: Staphylococcus aureus) - Podem colonizar doentes com as defesas baixas (ex: Escherichia coli e Klebsiella) - A Pseudomonas pode ser isolada em água e colonizar o sistema digestivo de doentes hospitalizados - A Legionela pode causar pneumonia por inalação de aerossóis com água contaminada (ex: chuveiros ou ar condicionados) Outras patologias bacterianas: tétano, tuberculose, difteria, gonorreia)

Bactérias

Sintomas: febre, calafrios, suores, cefaleias, falta de apetite, náuseas e vómitos e fadiga.Diagnóstico: feito pela observação direta do parasita no sangue através do microscópio

Protozoário do género Plasmodium

Malária

Também conhecida como Paludismo, é causada pela picada do mosquito com infeção maioritariamente do fígado e glóbulos vermelhos

- Seres vivos eucariontes (núcleo delimitado por uma membrana)- Podem ser unicelulares ou pluricelulares - Reproduzen-se por uma célula chamada esporo que pode ficar suspensa no ar durante muito tempo, reproduzindo-se à distância do fundo que a produziu - São responsáveis pela produção de antibióticos (A penicilina foi produzida em 1928)

Fungos