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Trabalho de Filosofia -- Mariana, Ricardo & Tomás, 11ºCT4

Tomás Dias

Created on October 16, 2024

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Mariana Monteiro Nº7, Ricardo Rodrigues Nº9 & Tomás Dias Nº12; 11ºCT4

Trabalho de filosofia

Neste trabalho vamos falar sobre as objeções a Descartes e como elas revelam os seus exageros e divergências do seu objetivo principal.
René Descartes foi um filósofo, físico e matemático francês. Descartes, por vezes chamado de "o fundador da filosofia moderna" e o "pai da matemática moderna", é considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental. Procurou arduamente responder ao desafio lançado pelo ceticismo e propôs-se a encontrar pelo menos uma crença que fosse absolutamente certa e indubitável. A perspetiva que desenvolveu ficou conhecida como racionalismo cartesiano.

Descartes:

Quando Descartes estabeleceu a crença do Cogito, "Penso; logo, existo", entrou num solipsismo, ou seja, a unica prova que o mesmo existia era ele próprio, pois a ideia estava apenas ligada à sua mente, para evitar este solipsismo, o francês chegou à conclusão que um "ser perfeito" teria de lhe ter dado a capacidade de pensar, uma ação demasiado perfeita para ser criada por um Homem, assim este "ser perfeito" seria Deus, e a sua existência evita que o Cogito caia num solipsismo.

Solipsismo:

Objeções a Descartes

  • Argumento da Marca;
  • Círculo Cartesiano.
  • Génio Maligno;
  • Cogito;
  • Dualismo Cartesiano;

Objeções:

O Génio Maligno segue deste modo: (1) Se não sei se estou num cenário cético (como a hipótese do Génio Maligno), então não sei que tenho duas mãos. (2) Não sei se estou num cenário cético (como a hipótese do Génio Maligno). (3) Logo, não sei que tenho duas mãos.

Objeção ao Génio Maligno:

George Moore, pensa que a hipótese do Génio Maligno é tão extrema que se torna implausível. Ele considera que cenários céticos não são suficientemente persuasivos. Assim ele desenvolveu tal argumento que é o contrário da hipótese, que rejeita a possibilidade de um cenário cético. Ela segue deste modo: (1) Se não sei se estou num cenário cético (como a hipótese do Génio Maligno), então não sei que tenho duas mãos. (2) Sei que tenho duas mãos. (3) Logo, sei que não estou num cenário cético (como a hipótese do Génio Maligno).
Descartes considera o cogito algo absolutamente certo e indubitável, mas outros filósofos como David Hume acreditam que isto não é correto. David Hume, fundamenta que não é possível confirmar o “Eu”, mas sim a existência do pensamento. Para este fim ele usa o “Génio Maligno” de Descartes para confirmar que nossas memórias podem não ser absolutamente verdadeiras e podem ser apenas ilusões criadas pelo Génio Maligno. Assim só podemos confirmar a existência do pensamento, mas não de um “Eu” consciente da sua existência ou sentimentos.

Objeção ao Cogito:

Isto objeta Descartes pois ele não consegue refutar que o corpo e a mente não estão conectados de um modo ou de outro e que um tem influência no outro.
Descartes criou o dualismo cartesiano, este consiste na crença que o corpo e a mente existem separadamente, mas isto cai na falácia do mascarado. Esta consiste que num nível superficial apodemos dizer que conhecemos x mas não y e concluir que não são o mesmo mas depois de uma observação cautelosa podemos verificar o oposto é verdade. A falácia segue deste modo: (1) Eu conheço x. (2) Eu não conheço y. (3) Logo, x não é y.

Objeções ao Dualismo Cartesiano:

O argumento da marca estabelece que Deus é uma ideia inata, ou seja, é uma ideia que nasceu connosco. Este argumento pode ser formulado da seguinte forma: (1) Tenho a ideia de “ser perfeito”. (2) Se eu tenho a ideia de “ser perfeito”, é porque existe um ser perfeito que é a origem desta ideia. (3) Ou eu mesmo sou o ser perfeito ou há outra coisa (além de mim) que é o ser perfeito e que deu origem à minha ideia de perfeição. (4) Eu não sou perfeito. (5) Logo, existe outra coisa (além de mim) que é o ser perfeito e que deu origem à minha ideia de perfeição.

Objeções ao Argumento da Marca:

A premissa 1 estabelece a ideia de Deus, ou “ser perfeito”. A premissa 2 aplica a Lei da Causalidade à primeira premissa. Descartes afirma que Deus só pode ter sido criado por algo tão ou mais perfeito que a ideia da existência de Deus. Assim, determina que existe algo que é o ser perfeito e que lhe deu a ideia e perfeição. Para objetar este argumento, alguns filósofos, atacam a premissa 1. Estes dizem que no máximo temos uma ideia vaga e difusa do “ser perfeito” e que devido às nossas capacidades limitadas, não temos a capacidade de ter um pensamento de um “ser perfeito” como Deus. Outros Filósofos atacam a premissa 2. Estes rejeitam a Lei da Causalidade, para isto, encontram contraexemplos onde um ser menos perfeito cria um ser mais perfeito. Um exemplo pode ser a evolução por seleção natural, onde animais menos perfeitos evoluem para outros mais perfeitos e capazes de sobreviver.
Nesta objeção, David Hume, diz que depois de estabelecer o cogito, Descartes não tem a capacidade de provar mais nada sem cair numa petição de princípio. Esta objeção pretende mostrar que Descartes tenta estabelecer que a existência de Deus é provada pelas ideias claras e distintas enquanto estas só são verdadeiras devido à existência de Deus, entrando assim num círculo de ideias.

Objeção ao Círculo Cartesiano:

FIM