Sequência Didática História
andrealopes332
Created on October 14, 2024
More creations to inspire you
ANCIENT EGYPT
Learning unit
MONSTERS COMIC "SHARING IS CARING"
Learning unit
PARTS OF THE ANIMAL CELL
Learning unit
PARTS OF A PROKARYOTIC CELL
Learning unit
PARTS OF THE PLANT CELL
Learning unit
Transcript
OS MAIAS - CAP.XVIII
- No seu percurso, e ao revisitar Lisboa, João da Ega e Carlos da Maia recordam a visita que Ega fizera 4 anos antes a Paris.
- Entretanto, chegam ao Loreto, espaço em que a estátua de Camões representa simbolicamente a época gloriosa dos Descobrimentos, o que contrasta com a estagnação, o ócio e a decadência que marcam a sociedade lisboeta do Séc. XIX - "Nada mudara". Por isso, a caracterização da estátua de Camões surge como "triste".
- Na verdade, é através do olhar de Carlos que observamos esta Lisboa, a qual se mantinha igual a 10 anos antes. Aliás, a repetição de certos vocábulos mostra bem a estagnação: "A mesma sentinela...", "Os mesmos reposteiros...", "... conservava o mesmo ar..." - podemos até considerar que a decadência e a estagnação da sociedade portuguesa também marca a população da capital. É evidente a ideia de total imobilismo da sociedade portuguesa.
- De igual modo, encontramos o contraste entre as três "varinas", descendentes dos marinheiros do passado, que surgem "fortes e agéis", enquanto a elite e os burgueses são referidos como "vádios, de sobrecasaca, politicando", que são aqui comparados aos "vadios em farrapos" - prevalece o ócio.
- Em conclusão, para Ega "Lisboa faz diferença", mas o olhar de Carlos revela que 10 anos depois está tudo na mesma.