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Iara Ferreira 3ºTOT nº2Prof. Lurdes FerreiraComunicação em turismo

Entrevista

Entrevista

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4.
2.
1.

Cidades Visitadas

Formação

Introdução

Índice

A senhora que eu entrevistei chama-se Ana Osswald Moreno, tem 52 anos e trabalhou como hospedeira de bordo durante muitos anos.

Introdução

2. TAP

3. Emirates

1. 12º Ano em Humanidades

A Srª Ana Osswald fez o 12º ano no curso de Humanidades e de seguida decidiu concorrer para hospedeira de bordo na TAP. Onde foi conseguindo evoluir nessa companhia aerea e só depois conseguir uma vaga nos Emirates.

Formação

Grécia

Tokyo

Brasil

Londres

Paris

Estados Unidos

Itália

Dubai

Cidades visitadas

Olá, eu chamo-me Ana Osswald, tenho 52 anos e já fui hospedeira por muitos anos. Inicialmente trabalhei pela TAP, e só depois de muitos anos consegui ser chefe de cabine. Consegui desenvolver bastantes competências nesses anos de trabalho e decidi mudar, quando me apareceu a oportunidade de ir trabalhar pela Emirates. Para esta profissão, é necessário ter obrigatoriamente o 12º ano. Caso tenha licenciatura ou mestrado será uma mais valia para futuramente entrar numa companhia aérea.

Introdução-Entrevista

  • Esta profissão tem bastantes vantagens, tal como, a facilidade em que temos em conhecer novos países e culturas, desenvolvimento de competências comunicativas e linguísticas, a variedade no dia a dia, ou seja, não estamos no mesmo sítio sempre.
  • Para além destas vantagens, existem algumas desvantagens, eu apenas falarei das mais relevantes para mim, no inicio a distancia da família foi muito impactante e custou-me bastante, os horários irregulares, a exaustão física e mental por termos longas horas de trabalho em pé e sob pressão e as situações desafiantes, tal como, a necessidade de lidar com passageiros difíceis ou emergências a bordo.

Vantagens e Desvantagens

R: Desde pequena, sempre gostei de aviões. A primeira faísca surgiu numa viagem de família para Lisboa, aos 12 anos. No voo, uma hospedeira chamou a minha atenção com a sua elegância. No fim, vendo-me a olhar para ela com curiosidade, piscou-me o olho e disse: “Quem sabe, um dia és tu aqui.” Aquelas palavras ficaram comigo e tornaram-se uma espécie de promessa silenciosa. Desde então, nunca perdi aquele desejo.

Como surgiu a ideia de se tornar hospedeira de bordo?

R: No início, foi difícil conciliar o trabalho com a vida pessoal. Estar longe da família e dos amigos exigiu muita adaptação, e a rotina imprevisível dos voos tornava o desafio ainda maior. Mas tudo mudou quando conheci o meu futuro marido, que era piloto na TAP. Ele compreendia o que era viver em constante movimento, e acabámos por nos apoiar muito um no outro. Depois de alguns anos juntos, surgiu a oportunidade de ambos trabalharmos na Emirates, e decidimos arriscar uma nova aventura. Mudámo-nos para o Dubai e recomeçámos a nossa vida num novo país. Trabalhar juntos na mesma companhia facilitou o equilíbrio entre o trabalho e a família, e, juntos, encontrámos uma forma de transformar o nosso sonho em algo que partilhávamos diariamente.

Como é conciliar o trabalho com a família?

R: No início da minha carreira, um dos maiores desafios foi adaptar-me aos horários irregulares e à distância da família. Conciliar o cansaço dos voos com a vontade de estar presente para os meus foi difícil e exigiu muita força. No entanto, a possibilidade de viajar para diferentes países e conhecer novas culturas logo me mostrou o lado bom da profissão, trazendo-me experiências únicas que compensavam cada sacrifício. Aos poucos, aprendi a tirar o máximo partido de cada viagem e a valorizar os momentos de descanso em casa.

Quais foram os maiores desafios que enfrentou no início da sua carreira?

R: Para quem quer seguir a carreira de hospedeira de bordo, é importante estar preparado para horários imprevisíveis e saber lidar com o cansaço. A paciência e o autocontrole são essenciais, pois lidar com passageiros de diferentes personalidades pode ser desafiador. Além disso, aproveitar as oportunidades de viajar e conhecer novas culturas é uma grande vantagem, mas é fundamental ter uma boa rede de apoio para equilibrar o trabalho com a vida pessoal.

Que conselhos daria a quem quer seguir esta carreira?

R: O meu maior sonho sempre foi visitar os Estados Unidos, e graças ao meu trabalho consegui realizar esse desejo. O destino foi ainda mais surpreendente do que eu imaginava, com as suas paisagens icônicas e a energia vibrante das grandes cidades, como Nova Iorque e Los Angeles. Outro destino inesperado foi o Brasil, que se tornou um dos meus favoritos. Sempre adorei países tropicais, e a energia do Brasil, com suas praias, calor e cultura contagiante, conquistou-me imediatamente.

Qual foi o destino mais interessante ou inesperado que já visitou graças ao seu trabalho?

R: Atualmente, não estou a trabalhar como hospedeira, pois não preciso a nível financeiro e a profissão, apesar de ser gratificante, é bastante cansativa. Decidi aproveitar os últimos anos que tenho em Dubai para descansar e rejuvenescer, aproveitando o tempo para explorar outras paixões e me dedicar a mim mesma. Quando voltar a Portugal, vou refletir sobre o que quero para o meu futuro. Talvez volte a ser hospedeira, mas também estou aberta a explorar outras áreas relacionadas com a minha experiência em turismo e atendimento ao cliente. O que quer que aconteça, quero continuar a crescer e a aprender, seja nas nuvens ou em terra firme.

Quais são as expectativas do futuro no seu trabalho?