Want to create interactive content? It’s easy in Genially!

Atividade formativa 1 da UC de Design da Aprendizagem e Recursos Online

Transcript

TAREFA 8
TAREFA 7
TAREFA 6
TAREFA 5
TAREFA 4
TAREFA 3
TAREFA 2
TAREFA 1
Fátima Barata - Aluna 2300360

tema 1 - design da aprendizagem

DARO 2024 - Design da Aprendizagem e Recursos Online - Professora Lina Morgado

Atividades Formativas - Outubro 2024
Bibliografia

+ info

TAREFA 8
TAREFA 7
TAREFA 6
TAREFA 5
TAREFA 4
TAREFA 3
TAREFA 2
TAREFA 1

Adaptado e citado do texto de apoio: Santoveña Casal, S. M.,e Roldán, M. J. (2023) . Pedagogias e Metodologias de Aprendizagem Flexíveis, Projeto Enid-Teach

TAREFA 1

Apresente as várias visões sobre flexibilidade que fundamentam as pedagogias digitais flexíveis discutidas no texto de apoio deste tema. Quais os tipos de flexibilidade que existem. Dê exemplos.

+ info

Flexibilidade logística

Flexibilidade pedagógica

TAREFA 8
TAREFA 7
TAREFA 6
TAREFA 5
TAREFA 4
TAREFA 3
TAREFA 2
TAREFA 1

+ info

+ info

+ info

Nota: Em vez de descrever um único curso ou ação, sentimos necessidade de fazer um balanço das aprendizagens, comparando algumas das experiências que tivemos ao longo dos anos, enquanto estudante à distância.

CourseraVários

Univ. de Évora Curso e-learning

Univ. Aberta Vários

TAREFA 2

Tendo em conta a sua experiência como estudante ou formador, descreva um exemplo de curso, ação de formação ou disciplina onde estão patentes os tipos de flexibilidade descritos.

A experiência na Universidade Aberta em diferentes épocas e disciplinas.

Curso de e-learning baseado em aulas síncronas através da plataforma Zoom.

A experiência com os MOOCs - Massive Open Online Courses

TAREFA 8
TAREFA 7
TAREFA 6
TAREFA 5
TAREFA 4
TAREFA 3
TAREFA 2
TAREFA 1

CRIAÇÃO DE MATERIAIS EDUCATIVOS DIGITAIS

Comunicação inclusiva
Acessibilidade
Formatos e estilos
Bibliografia

CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE =>

Adaptado e citado do texto de apoio: Santoveña Casal, S. M.,e Roldán, M. J. (2023) . Pedagogias e Metodologias de Aprendizagem Flexíveis, Projeto Enid-Teach

TAREFA 3

Em termos de acessibilidade, indique as condições que os ambientes digitais devem reunir para cumprirem essas regras?

TAREFA 8
TAREFA 7
TAREFA 6
TAREFA 5
TAREFA 4
TAREFA 3
TAREFA 2
TAREFA 1

+ info

Julgo que no decurso deste debate, refletimos e registámos as principais vantagens do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), nomeadamente...

A Prof.ª Carmen Alba Pastor deu uma palestra muito interessante sobre este tema. Partilho o vídeo, caso queiram assistir...

Bibliografia

Adaptado e citado do texto de apoio: Santoveña Casal, S. M.,e Roldán, M. J. (2023) . Pedagogias e Metodologias de Aprendizagem Flexíveis, Projeto Enid-Teach

TAREFA 4

Imagine um debate entre formadores. Irá fazer uma apresentação sobre as vantagens do desenho universal da aprendizagem. (pode escolher o formato dessa apresentação).

INTEGRAÇÃO DAS TECNOLOGIAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Vídeo recomendado
Vídeo recomendado
TAREFA 8
TAREFA 7
TAREFA 6
TAREFA 5
TAREFA 4
TAREFA 3
TAREFA 2
TAREFA 1

Mapa Conceptual

Modelo SAMR

Bibliografia

Mapa Conceptual

Adaptado e citado do texto de apoio: Bartomeo, E. L. e Hernandez, D. J. (2023). Objetos e Recursos de Aprendizagem Flexíveis, Projeto Enid-Teach.

Com base nos vídeos dos modelos TPACK e SAMR, elabore um mapa conceptual sobre as suas características.

TAREFA 5

Modelo TPACK

Nota: Escolhemos analisar algumas ferramentas para a introdução de imagens nos conteúdos didáticos e multimedia. O recurso a imagens e ilustrações é importante, pois contribui para adaptar os materiais didáticos a diferentes estilos de aprendizagem e a preferências sensoriais baseadas no visual.

TAREFA 8
TAREFA 7
TAREFA 6
TAREFA 5
TAREFA 4
TAREFA 3
TAREFA 2
TAREFA 1

+ info

+ info

+ info

Pixabay

unDraw

Flaticon

TAREFA 6

Escolha 3 ferramentas entre as apresentadas na Lista de Ferramentas, e faça a sua exploração. Faça um comentário sobre cada uma delas e classifique-as de 1 a 5 (em que 1 é nada interessante e 5 muito interessante).

Ícones simples e animados e figurinhas vetoriais © Village icons created by Freepik - Flaticon.

Ilustrações editáveis e personalizáveis online

Imagens, ilustrações, vetores, vídeos, música, efeitos sonoros, GIFs

TAREFA 8
TAREFA 7
TAREFA 6
TAREFA 5
TAREFA 4
TAREFA 3
TAREFA 2
TAREFA 1

GENIALLY

GENIALLY: FLEXIBILIDAD DE APRENDIZAJE

Faça uma exploração do Genially de acordo com o Texto 2 fornecido na UC. Depois dessa exploração, crie um conteúdo com base num dos templates gratuitos. Partilhe o link do conteúdo criado no Fórum para ter feedback sobre o mesmo e ser criado um Recurso da Turma.

TAREFA 7

Nota: Exercício realizado com base na adaptação das instruções no texto de apoio: Bartomeo, E. L. e Hernandez, D. J. (2023). Objetos e Recursos de Aprendizagem Flexíveis, Projeto Enid-Teach.

  • O que é o Educaplay?
  • Porque é que pode ser útil para os professores?
TAREFA 8
TAREFA 7
TAREFA 6
TAREFA 5
TAREFA 4
TAREFA 3
TAREFA 2
TAREFA 1

Tarefa 8

Faça uma exploração da plataforma EducaPlay de acordo com o Texto 2 fornecido na UC. Depois dessa exploração, crie um conteúdo e partilhe o link do conteúdo criado no Fórum para ter feedback sobre o mesmo e poder ser criado um Recurso da Turma.

Adaptado e citado do texto de apoio: Bartomeo, E. L. e Hernandez, D. J. (2023). Objetos e Recursos de Aprendizagem Flexíveis, Projeto Enid-Teach.

TAREFA 8
TAREFA 7
TAREFA 6
TAREFA 5
TAREFA 4
TAREFA 3
TAREFA 2
TAREFA 1

Universidade aberta

Porque é que pode ser útil para os professores?

"A utilização de ferramentas como o Educaplay implica ser coerente com o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), uma vez que o torna mais flexível e se adapta a diferentes rituais de aprendizagem. Além disso, este tipo de ferramenta apresenta uma série de vantagens que, sem dúvida, tornam a sua utilização na sala de aula muito atrativa. Entre essas vantagens, podemos destacar as seguintes:

  • Versatilidade da ferramenta
  • Variedade de recursos aplicáveis a diferentes etapas educativas.
  • Versão em diferentes línguas
  • Acesso a múltiplos recursos criados por outros professores ou alunos.
  • Aumenta a motivação dos alunos para aprender.
  • Incentiva a aprendizagem e a avaliação em colaboração.
  • Possibilita o reforço da criatividade e da autonomia.
  • Incentiva o desenvolvimento de competências digitais
  • Está disponível uma versão gratuita
  • Facilita o processo de avaliação (Solórzano, 2021)."

What is the TPACK Model? TPACK, or Technological Pedagogical Content Knowledge, is a model that helps teachers consider where their strengths and weaknesses lie in their knowledge of content, pedagogy, and technology and how these areas work together for innovative teaching and learning.

Vídeo em português sobre o modelo TPACK: Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo (2021). Design Educacional - TPACK

"O modelo TPACK, de acordo com Cejas et al. (2016), foi proposto para compreender a ligação entre o conhecimento especializado que um professor tem da sua disciplina, com o seu conhecimento pedagógico mediado pelo conhecimento tecnológico, dando origem ao TPACK (Technological Pedagogical Content Knowledge). Este modelo é constituído pelos vários tipos de conhecimento que os professores devem possuir para poderem integrar as TIC nas suas salas de aula, nomeadamente: conhecimento do conteúdo da disciplina (CK), conhecimento pedagógico (PK) e conhecimento tecnológico (TK). Naturalmente, ao centrarem-se na sua forma de ensinar, todos os conhecimentos se misturam e dão origem a novos conhecimentos no âmbito do modelo. Um exemplo prático da aplicação do modelo pode ser visto em Coronado (2012), que o utilizou na universidade como meio para o desenvolvimento de atividades práticas dirigidas, utilizando o portefólio digital como recurso didático e como estratégia de avaliação. Para isso, ele incluía no portfólio a resolução justificada dos problemas da disciplina. Em primeiro lugar, é selecionada uma plataforma digital para a criação do portefólio. Depois, inclui-se nele todas as provas da disciplina, tais como: dados do aluno, competências, diário de campo, seleção das provas (esta seria a maior parte da informação), uma reflexão justificada e conclusões."

Title here

Modelo TPACK

Bustamante, R. (2018) Modelo SAMR y cuatro ideas para aplicarlo en el aula. 28 marzo. Web Innovación educativa. https://innovacioneducativa.upc.edu.pe/2018/03/28/modelo-samr-y-cuatro-ideas-para-aplicarlo-en-el-aula/

Bibliografia complementar

Cejas, R., Navío, A., & Barroso, J. M. (2016). Las competencias del profesorado universitario desde el modelo TPACK (conocimiento tecnológico y pedagógico del contenido). Píxel-Bit. Revista de Medios y Educación, (49), 105-119. http://dx.doi.org/10.12795/pixelbit.2016.i49.07

Várias disciplinas na Universidade Aberta

A nossa experiência na Universidade Aberta dá-se em duas épocas distintas. A primeira decorre no final dos anos 90, início dos anos 2000... Já não conseguimos precisar com exatidão. Foi um desastre! Optámos pela avaliação através de exame e ficámos simplesmente à deriva. Nada no processo era cativante, porque apesar dos esforços do lado da Universidade em fornecer os meios para a aprendizagem, a falta de interfaces e meios tecnológicos mais amigáveis, tornava o processo pouco interativo e apelativo. Já não conseguimos precisar todos os detalhes, mas sabemos que rapidamente desistimos da ideia. Havia flexibilidade logística em alguns aspetos. Não tínhamos que assistir a aulas, nem estar condicionados a horários, mas isso não foi suficiente para nos motivar a continuar.Entretanto, voltámos a tentar em 2023/24. Inscrevemos-nos em algumas disciplinas em regime de avaliação contínua. Os meios tecnológicos que temos atualmente ao nosso dispor, dotam o processo de uma flexibilidade logística, que vai muito para além da simples flexibilidade no espaço e tempo. Não tem nada a ver com a nossa primeira experiência. A atual facilidade na comunicação, o acesso a materiais pedagógicos diversificados e multimedia, as atividades formativas que podem ser interativas, as múltiplas ferramentas de trabalho disponibilizadas pela plataforma Moodle e não só, a integração numa comunidade de aprendizagem, o contacto regular com docentes e/ou tutores, tornaram o ambiente de aprendizagem aberta e à distância bem mais interessante e flexível. E essa maior flexibilidade logística reflete-se também numa maior flexibilidade pedagógica, ampliando o nosso leque de opções quanto ao que queremos aprender e a como fazê-lo. Prova disso é para esta atividade formativa, termos tido a oportunidade de explorar ferramentas fascinantes que desconhecíamos, como é o caso do Genially.

Porque todos os professores, alunos e turmas são diferentes e cada contexto de aprendizagem é único

PKPedagogical Knowledge

TK Technological Knowledge

Conhecimento do Conteúdo (Saber o que ensinar)

Contexto (compreender o contexto para a aplicação prática)

Conhecer as tecnologias pertinentes para o ensino de uma determinada área do saber, quer ao nível pedagógico, quer ao nível do conteúdo, introduzindo ferramentas com qualidade pedagógica e tecnologias específicas dessa área disciplinar.

CK Content Knowledge

Conhecimento Tecnológico (Identificar e saber usar tecnologias diversas para diferentes objetivos)

Conhecimento específico da evolução, da forma de pensar, dos conteúdos, factos, conceitos e teorias da área disciplinar a lecionar (Línguas, Filosofia, Ciências, etc.)

Conhecimento Pedagógico (Saber como ensinar)

Ciências da Educação, Psicologia e Teorias da Aprendizagem, Estilos de Aprendizagem, Design Universal para a Aprendizagem, Didática, avaliação, organização de aulas, etc.

Title here

Modelo TPACK Conhecimento necessário para a docência

Exemplos de flexibilidade logística

Por exemplo, "seguindo a linha de Salinas, a incorporação da flexibilidade logística nas universidades, coincidente com o desenvolvimento de ambientes digitais de ensino-aprendizagem, implicaria que:

  • A aprendizagem é flexível em termos de local, tempo, métodos e ritmos de ensino e aprendizagem.
  • Apresentação de um modelo centrado no aluno.
  • O objetivo é ajudar os estudantes a tornarem-se autónomos na sua aprendizagem ao longo da vida.
  • E onde o papel do professor muda, tornando-se um mentor e facilitador da aprendizagem.
De acordo com Burge, Campbell e Gibson (2011), na educação flexível podemos ter em conta as seguintes características:
  • Podemos aceder à aprendizagem em qualquer altura e em qualquer lugar, estando acessíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana e disponíveis fora do horário escolar.
  • Realizar cursos em linha com prazos alargados e custos reduzidos; por sua vez, caracterizados pela disponibilidade para serem utilizados em diferentes recursos e dispositivos em diferentes situações.
  • Utilizar diferentes formatos multimédia e presença nas redes sociais que sejam adaptáveis aos estilos de aprendizagem pessoais.
  • Apoio na utilização de conteúdos relevantes para o mundo real e na escolha dos tipos de avaliação."

* O texto alternativo (text alt) é parte do metatexto criado para ser lido pelas máquinas, quer pelos leitores de ecrã usados por pessoas com condicionamentos visuais, quer pelos motores de busca para assegurar a SEO - Search Engine Optimization. No Genially, por exemplo, as ferramentas de acessibilidade permitem editar texto alternativo para imagens, links e todos os elementos gráficos introduzidos na apresentação, com exceção das imagens de fundo/background. Permitem também editar as "heading tags" do código html, os códigos que diferenciam o texto normal dos títulos, subtítulos, etc.

"Recomendações:

  • Contraste elevado entre texto/imagens/vídeos no fundo.
  • Textos escritos com uma sintaxe simples.
  • Conteúdos audiovisuais (figuras, gráficos, vídeos...) com descrição textual alternativa. As legendas favorecem a compreensão do conteúdo. Possibilidade de parar os áudios, sem perder informação relevante.*
  • Ligações:
=> Especificar claramente o destino das ligações (indicando se abre numa nova janela ou na mesma janela e, se for outro sítio Web, indicar qual).=> Evite textos como "mais informações", "clique aqui".=> Recomenda-se que sejam inseridos como hiperligações.
  • Para evitar quadros, recomenda-se a apresentação de soluções alternativas ou de um resumo do quadro.
  • As imagens e/ou gráficos devem ser rotulados como "figura" e deve ser acrescentado um texto alternativo."

Acessibilidade

O que é a flexibilidade no contexto das pedagogias digitais flexíveis?

São várias as visões sobre flexibilidade que fundamentam as pedagogias digitais flexíveis, nomeadamente:- para muitos consiste em flexibilidade no espaço e tempo; - pode ser "variedade de conteúdos, tempo, recursos, exigências e avaliações (Collis e Moonen, 2001)"; - pode referir-se ao "grau de adaptabilidade e acessibilidade do ensino aos aprendentes (flexibilidade de ritmo, localização, conteúdo, estilo de aprendizagem, avaliação, trabalho individual ou em grupo) (Ling et al. , 2004)"; - consiste num "meio para alcançar uma educação cada vez mais aberta, global e flexível (International Council for Open and Distance Education, 2009)"; - "as pedagogias digitais flexíveis são aquelas que se centram em processos de aprendizagem flexíveis e mistos, centrados no aprendente, em fórmulas dinâmicas de organização e na variedade de pedagogias implementadas e no desenvolvimento de conteúdos acessíveis e inclusivos, tendo sempre como quadro de referência o desenho universal de aprendizagem (Santoveña-Casal, 2023)"; - "é uma abordagem da aprendizagem centrada no aluno (Willems, 2011)"; - é uma abordagem "que se adapta às necessidades do aluno, o que implica que aprende quando quer aprender (frequência, calendarização, duração), como quer aprender (modos de aprendizagem) e sobre o que quer aprender (Van den Brande, 1993, p. 2)"

Aproveitar o acesso à Internet para introduzir bibliografia colaborativa no documento, através do Mendeley, e para enviar o ficheiro através da plataforma Moodle.

Aproveitar outras funcionalidades do processador como revisão de texto, introdução de índices, tabelas, figuras, gráficos, etc.

Redigir as respostas à AF1 de DARO com um processador de texto em alternativa à escrita manual ou à máquina de escrever.

mpliação

ubstituição

odificação

edefinição

Transformação
Melhoria

Somos seres visuales

A tecnologia substitui o meio/tecnologia usado anteriormente, sem acrescentar nada de novo em termos funcionais ou pedagógicos.

A tecnologia acrescenta algumas funções novas, ampliando a aprendizagem e as funcionalidades em relação ao meio anterior.

A tecnologia modifica significativamente a atividade, transformando as suas funcionalidades e as aprendizagens envolvidas.

A tecnologia permite redifinir e transformar por completo a atividade, dotando-a de novas funcionalidades e aprendizagens, envolvendo pensamento complexo e processos cognitivos de ordem superior.

Modelo SAMR Reflexão sobre a função pedagógica da tecnologia

Usar ferramentas de edição online, para criar apresentações interativas ou portefolios digitais, tranformando-as em recursos para uma aprendizagem colaborativa entre a turma.

Curso na Universidade de Évora

Em 2023, tivemos a experiência de realizar o curso e-learning "Ciências para convivência da humanidade com o nosso planeta azul-verde fortemente ameaçado" na Universidade de Évora. Para os alunos, não foi uma aprendizagem totalmente flexível em termos logísticos, dado que tínhamos aulas síncronas em horário laboral, o que torna o acesso a estas ofertas formativas mais complicado para o público em geral. Tentou-se colmatar essa lacuna facilitando o acesso posterior a aulas gravadas, mas nem todos os docentes autorizaram a gravação e o acesso não foi imediato, o que constituíu uma perda para quem não pôde assistir a todas as aulas. Houve bastante flexibilidade quanto ao local das aprendizagens, dado que podíamos recorrer aos portáteis ou telemóveis para aceder donde quiséssemos. No entanto, para alguns alunos fora de Portugal a qualidade da ligação à Internet constituiu um desafio. Houve também alguma flexibilidade quanto ao ritmo das aprendizagens, visto que nos foi dado acesso às apresentações e a materiais didáticos complementares, que podíamos consultar autonomamente. A comunicação docentes-alunos foi plenamente assegurada pelos docentes coordenadores e foi crucial. A flexibilidade pedagógica nas aulas foi a possível, num curso com a participação de muitos docentes de diversas áreas científicas. As aulas basearam-se no método expositivo, com recurso a palestras, mas o facto de serem síncronas possibilitou a interação entre docentes e alunos, com algumas oportunidades para discussão e esclarecimento de dúvidas. Foi na avaliação que houve maior flexibilidade pedagógica, dado que foi possível adequar o projeto final de avaliação ao perfil e interesses de cada aluno, com orientação direta e personalizada dos docentes da área científica correspondente ao tema escolhido.

Blush - Discover curated, free images for your projects!

unDraw

A ferramenta unDraw disponibiliza ilustrações gratuitamente. A licença permite usar as ilustrações sem custos, sem obrigação de atribuir a autoria e inclusive para fins comerciais, desde que não involva a revenda das próprias ilustrações num serviço idêntico ao prestado pela ferramenta unDraw. Na versão gratuita, a ferramenta permite editar e personalizar o esquema de cores das ilustrações disponibilizadas. A versão paga permite muitas outras funcionalidades. A unDraw é uma de entre várias ferramentas do género que têm surgido nos últimos anos. São já várias as que permitem a personalização de ilustrações online, sendo que umas são mais versáteis nos estilos e opções de edição disponibilizados, em alguns casos até mesmo na versão gratuita. Além de só permitir a edição de cor na versão gratuita, a unDraw é também bastante limitada quanto ao estilo de ilustrações disponibilizado. Na plataforma Blush, com uma licença de utilização idêntica à da unDraw, é possível escolher entre vários estilos de ilustração e personalizar vários aspetos, inclusive cenários em muitos casos. Muitas ilustrações gratuitas podem ser personalizadas e é permitidio descarregá-las em pequenos ficheiros em formato png. Para diversos conteúdos e materiais didáticos, o tamanho das ilustrações em questão pode ser suficiente. Os tamanhos maiores estão disponíveis apenas nos planos pagos.

"La doctora en educación y profesora titular en la Facultad de Educación de la Universidad Complutense de Madrid, Carmen Alba Pastor, estuvo presenté en la edición 2019 de la Feria del Libro de Bogotá. Alba Pastor habló sobre la Educación Accesible y el Diseño Universal para el Aprendizaje DUA . "

O que é o Educaplay?

"A plataforma Educaplay é uma ferramenta multimédia que permite a criação de atividades.Entre as atividades que oferece atualmente encontram-se :

  • O salto do sapo: Um jogo em que os alunos devem ajudar uma pequena rã a atravessar para a margem. Para isso, têm de escolher as opções corretas para as questões colocadas.
  • Sopa de letras: Atividade para encontrar palavras escondidas numa caixa cheia de letras.
  • Preencher o texto: Atividade para preencher as lacunas e, assim, completar as frases.
  • Ordem das letras: Uma opção em que o aluno tem de ordenar as letras para formar palavras.
  • Ordem das palavras: Trata-se de formar frases ordenando palavras que são apresentadas fora de ordem.
  • Palavras cruzadas: Trata-se de criar um conjunto de palavras entrelaçadas para os alunos adivinharem através de pistas.
  • Roleta de palavras: É feito um círculo com cada uma das letras do alfabeto. O aluno tem de adivinhar palavras que comecem ou incluam essas letras.
  • Correspondência em mosaico: Trata-se de fazer corresponder letras com texto, áudio ou imagens.
  • Questionário: Envolve a criação de um questionário a partir de texto ou de recursos multimédia.
  • Colunas de correspondência: Consiste em fazer corresponder texto e recursos multimédia que estão divididos em duas colunas diferentes.
  • Correspondência: Duas ou mais listas de palavras relacionadas serão escritas para os alunos agruparem.
  • Enigma: A partir de pistas de texto ou áudio, é necessário descobrir imagens ou respostas.
  • Questionário em vídeo: Permite a inclusão de perguntas em sequências de vídeo do YouTube.
  • Mapa interativo: Ideal para descobrir pontos na imagem pretendida.
  • Apresentação: Permite ligar slides com texto e elementos multimédia.
  • Ditado: Utilize-o para gravar e carregar um texto falado para os alunos transcreverem.
  • Diálogo: Criar sequências de conversação entre personagens através de texto e áudio (https://es.educaplay.com/).
Todas estas opções são acompanhadas, uma vez selecionadas, de um vídeo tutorial para facilitar a sua utilização."

"Em termos de acessibilidade, os ambientes de aprendizagem, as plataformas educativas e os materiais digitais devem reunir as condições necessárias para garantir a acessibilidade, sob pena de se tornarem espaços exclusivos. Se determinados aprendentes não puderem aceder a ambientes e materiais digitais em condições aceitáveis, estaremos a fragmentar a sua educação e, por conseguinte, a sua compreensão autêntica da realidade. No que diz respeito à criação de materiais educativos digitais, é necessário considerar algumas premissas que facilitam a obtenção de materiais de qualidade, inclusivos e acessíveis, eliminando qualquer tipo de barreira e com base na igualdade."

Condições de acessibilidade

Exemplos de flexibilidade pedagógica

"Poderíamos dizer que a flexibilidade pedagógica se refere ao grau de maleabilidade e diversidade das representações da relação que coexiste entre o ensino e a aprendizagem. Inclui a forma como a aprendizagem é constituída, os papéis assumidos por professores e alunos, o apoio de que dispõem, as formas de avaliação, os materiais e os meios disponíveis. Com base neste argumento, coloca-se a questão: que elementos devemos ter em conta quando estudamos a flexibilidade pedagógica? De acordo com (Willems, 2011) citado por Santoveña-Casal há quatro elementos a ter em conta:

  • Flexibilidade em relação aos formatos multimédia e às redes sociais.
  • Adaptação de ambientes de estilos de aprendizagem pessoais. [Duas classificações mais difundidas relativamente aos estilos de aprendizagem: Teoria sensorial (VAK) e Teoria de Kolb]
  • Conteúdos aplicáveis e úteis para a sociedade e para o futuro dos estudantes.
  • Adaptação do sistema de avaliação."

  • "Tipo de letra: Verdana ou Arial.
  • Tamanho de letra: Devem ser utilizadas fontes de 12 e 14 pontos.
  • É preferível utilizar um tipo de letra normal em vez de negrito.
  • Evitar o itálico e o sublinhado.
  • Utilizar letras maiúsculas apenas nos títulos.
  • Os textos que não são escritos na horizontal não são recomendados.
  • As fotografias e/ou imagens não devem ser colocadas entre o texto; contudo, se for necessário colocá-las para clarificar o conteúdo, recomenda-se que sejam colocadas à direita do texto.
  • Explicar as abreviaturas e os acrónimos na primeira vez que aparecem no documento.
  • Escrever numa linguagem clara e simples."

Formatos e estilos

Freepik

Flaticon

A plataforma Flaticon é uma ferramenta que disponibiliza ícones simples e animados e pequenas ilustrações vetoriais. Pertence à empresa Freepik, também detentora da plataforma de design gráfico Freepik, onde são disponibilizados fotos, ilustrações, ícones, vetores, vídeos, mockups, ficheiros PSD e várias ferramentas de edição online, inclusive algumas assistidas por Inteligência Artificial.A licença da Flaticon é idêntica à da Freepik. Os materiais gratuitos podem ser utilizados para uso pessoal ou comercial, desde que seja devidamente atribuída a respetiva autoria. Embora, em geral, isso não constitua um problema, existem situações em que não é fácil incluir essa menção no design, como por exemplo, em alguns cartazes, banners para as redes sociais, etc. Quem quiser prescindir da atribuição do copyright deve subscrever uma conta Premium. Enquanto na plataforma Freepik existe separação entre materiais gratuitos e materiais premium, na Flaticon é possível fazer download gratuito de todos os gráficos disponibilizados, mas apenas em formato PNG. Os outros formatos de ficheiro, particularmente os editáveis com ferramentas de desenho vetorial como o Adobe Illustrator ou o software livre Inkscape (ficheiros SVG e EPS) ou com o Photoshop (ficheiros PSD) , estão disponíveis apenas para as contas Premium. © Village icons created by Freepik - Flaticon.

"Por outro lado, temos o modelo Samr, que é formado a partir do acrónimo de substituição, aumento, modificação e redefinição. Foi desenvolvido por Puentedura (2006) para saber como professores e alunos utilizam as tecnologias na sala de aula, transformando assim o processo de ensino-aprendizagem. É composto por quatro níveis que correspondem aos acrónimos do modelo (Samperio e Barragán, 2018). Um exemplo de aplicação de cada uma das fases pode ser encontrado em Bustamante (2018) no site Inovação Educacional. Começando pela fase de substituição, as tecnologias digitais seriam utilizadas, mas como se fossem analógicas. Um exemplo seria, em vez de usar notas de papel, usar um processador de texto. A tecnologia digital substitui a tecnologia analógica. Na segunda fase, a amplificação, em relação à fase anterior, não se pede apenas para escrever num processador de texto, mas também para adicionar fotografias ou vídeos da Internet. Esta parte não pode ser feita de forma analógica e são misturados diferentes elementos (textos, imagens e vídeos). A modificação é a fase seguinte e envolve a criação de novas dinâmicas de ensino com tecnologias digitais e ferramentas de colaboração como o Google Drive, um blogue digital ou um Wiki. Por último, a redefinição , que é a mais complexa de realizar e compreender. Basicamente, são realizadas sessões educativas que não poderiam ser feitas de outra forma senão através das tecnologias digitais. Um exemplo seria a criação de uma sala de aula multimédia e colaborativa na qual se utilizam diferentes recursos que, além disso, podem ser distribuídos através de redes para que outras pessoas os comentem e vejam."

Title here

Modelo SAMR

Pixabay

Nas artes gráficas e criativas, o acesso a imagens é fundamental, razão pela qual surgiram plataformas colaborativas como a Pixabay ou a Pexels. Os profissionais da área utilizam-nas para a partilha de imagens livres de direitos de autor, criando uma base de recursos partilhados por toda a comunidade de profissionais que precisam destes materiais. Em 2018 e 2019, a Pixabay e a Pexels foram adquiridas pela plataforma de design gráfico CANVA. Desde a sua criação até à sua aquisição pela CANVA, a plataforma colaborativa Pixabay disponibilizava essencialmente fotos distribuídas sob a licença CC0 (Creative Commons "No rights reserved- Public Domain"). Após a aquisição pelo CANVA, manteve-se a licença CC0 para as fotos que já tinham sido partilhadas nessas condições e criou-se uma licença Pixabay e posteriormente uma licença de conteúdo menos abertas do que a CC0, mas que ainda assim garantem que as fotos podem ser utilizadas gratuitamente, sem obrigação de mencionar a autoria e que podem ser modificadas e usadas em obras derivadas. Os termos desta licença representam uma tremenda vantagem para quem utiliza esta plataforma. Adquirir a Pixabay e a Pexels permitiu à empresa CANVA aceder a uma gigantesca biblioteca de recursos visuais para a sua plataforma de edição gráfica e também gerar tráfego através da SEO - Search Engine Optimization criada pelos backlinks entre as três plataformas. Para a plataforma Pixabay, significou uma integração direta com as ferramentas de edição da CANVA, o que também é vantajoso. Significou também que gradualmente a oferta se tem vindo a alargar a diferentes tipos de recursos na Pixabay, incluindo além das fotos, ilustrações, vetores, vídeos, música, efeitos sonoros e GIFs, com todos os formatos de ficheiro disponíveis gratuitamente para quem se regista na plataforma. Neste âmbito, é uma grande mais-valia o acesso aberto a vetores em formato svg, que podem ser editados no PC com software de acesso livre como o Inkscape e servir de base para criar desenho vetorial personalizado.

Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) Universal Design for Learning (UDL)

"O Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) é um modelo de aprendizagem que oferece diversas opções de ensino, promove processos pedagógicos acessíveis a todos os tipos de alunos e que se ajusta a diferentes necessidades e ritmos de aprendizagem (Figueroa et. al, 2019). Fornece estratégias aos alunos, centrando-se nas tecnologias, no conhecimento, nas experiências dos professores, entre outros aspetos (Centre for Applied Special Technology (CAST), 2011). De acordo com Rose e Meyer (2002) (citado por Pastor, 2012) os estudos sobre o DUA mostram três princípios na aplicação na prática educativa: 1. Fornecer múltiplos meios de representação, que se referem ao "o quê" da aprendizagem e se baseiam nas diferenças demonstradas pelos alunos.2. Proporcionar múltiplos meios de ação e expressão, o que se refere a Como acontece.3. Proporcionando múltiplas formas de envolvimento, baseia-se na existência de uma rede cerebral e remete para o Porquê."

"Estabelecimento de diretrizes de comunicação com vista à inclusão.Linguagem inclusiva, utilizando, por exemplo, termos inclusivos como alunos, professores, pessoas ....O conteúdo deve ser incluído de uma forma sensível ao género, evitando uma perspetiva tendenciosa."

Comunicação inclusiva

Tipos de flexibilidade:

"De acordo com Collis e Moonen (2011), podemos falar de duas grandes linhas interligadas de mudança na universidade: a flexibilidade logística e a flexibilidade pedagógica, como estratégias que oferecem aos estudantes a possibilidade de escolher as diferentes atividades de aprendizagem partindo do modo como nos formamos, do que precisamos de saber, onde, quando e com quem temos de aprender, de acordo com Santoveña-Casal (2023). Com flexibilidade logística, inovamos nas metodologias, oferecendo estruturas para que os métodos e/ou processos educativos possam ser realizados da forma mais eficiente. Através da flexibilidade pedagógica, podemos enriquecer-nos com modelos de aprendizagem inovadores, partindo de novas premissas para construir novos procedimentos. Tendo em conta estas duas linhas de flexibilização que marcam os grandes desafios da Universidade do século XXI, o aprendente deixa de ser um agente passivo para se tornar um gerador ativo de conhecimento."

"A flexibilidade pedagógica também se refere à acessibilidade e à necessidade de implementar desenhos universais de aprendizagem" (Santoveña-Casal, 2023)."A acessibilidade é uma particularidade que os ambientes virtuais, bem como os objetos, ferramentas e dispositivos, devem ter para poderem ser utilizados por todas as pessoas, independentemente das suas características únicas. A acessibilidade favorece a intervenção de todos, colmatando as desigualdades no acesso e na utilização das tecnologias (brecha digital)".

Acessibilidade

Várias disciplinas na Plataforma Coursera

A flexibilidade logística nos cursos da plataforma Coursera é muito significativa. A aprendizagem é flexível no que respeita ao local, ao horário e ao ritmo de aprendizagem. Podemos aceder a todos conteúdos a partir de qualquer local, a qualquer hora e sem prazos, de forma gratuita ou a custos controlados se pretendermos certificação. A aprendizagem está centrada em nós enquanto alunos e temos total autonomia. Dependendo dos cursos, podemos ter ou não acesso a foruns e à comunidade de aprendizagem, inclusive em alguns casos a avaliação entre pares. Onde a plataforma tem menos flexibilidade logística é na relação com os professores. Pela sua natureza, os MOOCs, orientados para o ensino/aprendizagem em massa, encontram-se no extremo oposto relativamente ao ensino individualizado. Não permitem qualquer tipo de acompanhamento personalizado por parte dos professores. A comunicação pessoal professor-aluno é inexistente. Neste caso, o professor tem mais um papel de produtor/facilitador de conteúdos do que de tutor das aprendizagens. Esta circunstância influencia a flexibilidade pedagógica pela negativa. Os conteúdos tendem a ser muitos expositivos e não é fácil implementar atividades formativas que potenciem experiências de aprendizagem mais ricas e/ou adaptadas ao perfil e às necessidades dos alunos/as.

Envolvimento: Porquê?

"Partimos da importância da motivação e, por isso, os alunos podem encontrar diferentes motivações que lhes permitem envolver-se na aprendizagem. As diferenças na motivação podem ser influenciadas pelo funcionamento neurológico, pela cultura, pelo interesse pessoal, pelas experiências vividas, pelo conteúdo com o qual vão interagir, determinando o que motiva a pessoa a aprender (Pastor, 2012). Este princípio baseia-se na coexistência de uma rede cerebral em ativação com os aspetos efetivos que atuam na aprendizagem. As diferentes situações de aprendizagem devem oferecer opções para que os aprendentes tenham diferentes formas de envolvimento, de acordo com as suas capacidades e particularidades. Não existe um método que seja o melhor para todos, dada a diversidade, as diferenças e as individualidades dos aprendentes."

Ação e expressão: Como é que isso acontece?

"De acordo com Rose e Meyer (2002) existem diferenças na forma como os aprendentes interagem com a informação e o conhecimento, mas também na forma como expressam os resultados da sua aprendizagem. De acordo com Pastor (2012) alguns podem usar melhor o texto escrito, outros podem usar a fala, outros podem usar ajudas técnicas... etc. O importante é que estas opções e possibilidades sejam proporcionadas para que cada pessoa possa ter a oportunidade de aprender e de o expressar."

Representação da informação: O quê?

"Pastor (2012) explica que este princípio se refere ao quê da aprendizagem e se baseia nas diferenças que os alunos demonstram na forma como percebem e compreendem as informações que lhes são apresentadas. Por exemplo, o caso de alunos com deficiências sensoriais (cegueira e surdez), alunos com dislexia ou aqueles que têm a linguagem limitada por determinados motivos, entre outros. Os alunos que necessitam de diferentes formas de apresentação da informação para terem igual acesso aos conteúdos."