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Luís Camões

Mateus Madeira

Created on October 12, 2024

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Transcript

Luís vaz de camões

Apresentação dos seus poemas

Nomes: Guilherme Silva - João Correia - Mateus Madeira Números: 4 - 5 - 10 Turma: 9.ºD Disciplinas: TIC e CD

Identificações:

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Luís Vaz de Camões

Quem foi luís de camões?

Considerado o maior poeta de língua portuguesa, Luís de Camões, nasceu no ano de 1524, em Lisboa e mais tarde faleceu, não se sabe ao certo a data em que faleceu, porém, terá sido no ano de 1579 ou 1580. Camões é amplamente conhecido pela sua emblemática obra, “Os Lusíadas”, obra esta concluída em 1571.

Luís Vaz de Camões

Aquela cativaQue me tem cativo, Porque nela vivo Já não quer que viva. Eu nunca vi rosa Em suaves molhos, Que para meus olhos Fosse mais formosa. Nem no campo flores, Nem no céu estrelas, Me parecem belas Como os meus amores. Rosto singular, Olhos sossegados, Pretos e cansados, Mas não de matar.

U’a graça viva,Que neles lhe mora, Para ser senhora De quem é cativa. Pretos os cabelos, Onde o povo vão Perde opinião Que os louros são belos. Pretidão de amor, Tão doce a figura, Que a neve lhe jura Que trocara a cor. Leda mansidão Que o siso acompanha; Bem parece estranha, Mas bárbara não.

Presença serenaQue a tormenta amansa; Nela enfim descansa Toda a minha pena. Esta é a cativa Que me tem cativo, E, pois nela vivo, É força que viva.

Endechas a Bárbara Escrava

Luís Vaz de Camões

Imagens relacionadas com o poema

"Endechas a Bárbara escrava"

"Pretos os cabelos,"

"Aquela cativa"

"Nem no campo flores, Nem no céu estrelas"

"Olhos sossegados, Pretos e cansados,"

(Verso 1)

(Verso 22)

(Versos 10-11)

(Versos 15-16)

Luís Vaz de Camões

Erros meus, má fortuna, amor ardente

Erros meus, má fortuna, amor ardenteEm minha perdição se conjuraram; Os erros e a fortuna sobejaram, Que para mim bastava o amor somente. Tudo passei; mas tenho tão presente A grande dor das coisas que passaram, Que as magoadas iras me ensinaram A não querer já nunca ser contente.

Errei todo o discurso de meus anos;Dei causa a que a fortuna castigasse As minhas mal fundadas esperanças. De amor não vi senão breves enganos... Oh! quem tanto pudesse que fartasse Este meu duro génio de vinganças!

Luís Vaz de Camões

Imagens relacionadas com o poema

"Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente"

"Erros meus, má Fortuna, Amor ardente"

(Verso 1)

"Tudo passei; mas tenho tão presenteA grande dor das coisas que passaram, Que as magoadas iras me ensinaram A não querer já nunca ser contente. Errei todo o discurso de meus anos; Dei causa que a Fortuna castigasse As minhas mal fundadas esperanças."

"De Amor não vi senão breves enganos.Oh! Quem tanto pudesse, que fartasse Este meu duro Génio de vinganças!"

(Estrofe 4)

(Estrofes 2-3)

Luís Vaz de Camões

Esperemos que tenha gostado

Fim!

"Coisas impossíveis, é melhor esquecê-las que desejá-las."

Luís de Camões