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Transcript

Avé-marias

Cesário Verde

poema

Avé-Marias, Cânticos do Realismo, O livro de Cesário Verde.

Primeira pergunta

A importância das sensações na caracteriazação da cidade.

Segunda Pergunta

Estado de espirito do sujeito poético e interpretação da 3º estrofe.

terceira pergunta

Alusão ao épico português e interpretação da última estrofe.

Quarta pergunta

Recursos expressivos e gramática.

Trabalho realizado por...

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Justifique o estado de espririto do sujeito poético, relacionando-o com o conteúdo da 3º estrofe.

A triste melancolia caracterizada pela cidade perturba o sujeito poético, provocando no mesmo um sentimento aprisionador e desperta-lhe a vontade de se evadir. O poeta imagina uma fuga em busca de um "paraíso" que não se encontra na sua cidade mas noutras capitais da Europa.Na terceira estrofe, as exclamações remetem para a sua ãnsia e a sua vontade de fugir da sua cidade, tal como a sua inveja perante as outras capitais "Felizes!" que partem pra o "mundo".

Batem os carros de aluguer, ao fundo, Levando à via-férrea os que se vão. Felizes! Ocorrem-me em revista, exposições, países: Madrid, Paris, Berlim, Sampetersburgo, o mundo!

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Ao deambular pelas ruas de Lisboa, o sujeito lírico pinta poeticamente a (ir)realidade que se lhe é aparecida. Para dar contornos subjetivos à sua "pintura", o eu lírico, recorre às suas perceções sensoriais (auditiva e olfativa, por exemplo). " O gás extravasado enjoa-me, perturba."" E os edifícios, com as chaminés, e a turba/ Tolbam-se de uma cor monótona e londrina".

Explicite o recurso às sensações na caracterização da cidade.

Sensorialismo"O céu parece baixo e de neblina,O gás extravasado enjoa-me, perturba-me;E os edifícios, com as chaminés, e a turbaToldam-se duma cor monótona e londrina."

Comparação"Semelham-se a gaiolas, com viveiros,As edificações somente emadeiradas:"

Recursos exprecivos

Nas nossas ruas, ao anoitecer,Há tal soturnidade, há tal melancolia, Que as sombras, o bulício, o Tejo, a maresia Despertam-me um desejo absurdo de sofrer. O céu parece baixo e de neblina, O gás extravasado enjoa-me, perturba-me; E os edifícios, com as chaminés, e a turba Toldam-se duma cor monótona e londrina. Batem os carros de aluguer, ao fundo, Levando à via-férrea os que se vão. Felizes! Ocorrem-me em revista, exposições, países: Madrid, Paris, Berlim, Sampetersburgo, o mundo!

Semelham-se a gaiolas, com viveiros, As edificações somente emadeiradas: Como morcegos, ao cair das badaladas, Saltam de viga em viga, os mestres carpinteiros. Voltam os calafates, aos magotes, De jaquetão ao ombro, enfarruscados, secos, Embrenho-me a cismar, por boqueirões, por becos, Ou erro pelos cais a que se atracam botes. E evoco, então, as crónicas navais: Mouros, baixéis, heróis, tudo ressuscitado!Luta Camões no Sul, salvando um livro a nado! Singram soberbas naus que eu não verei jamais!

Avé-Marias

Afonso Geada (17555)Alice Gameiro (17431)Beatriz Almeida (30964)Lara Paulo (29614)

Na última estrofe deste excerto o sujeito poético faz uma evocação aos vários heróis portugueses a fim de pedir ajuda na sua libertação da cidade. Ou seja, de certo modo o sujeito poético deseja que estes heróis corajosos e empenhados o levem nas suas viajens, o que revela também uma grande diferença na antiga sociedade para a sociedade do seu tempo, onde as pessoas são tristes.

Justifique a alusão ao épico português na última estrofe.

E evoco, então, as crónicas navais: Mouros, baixéis, heróis, tudo ressuscitado!Luta Camões no Sul, salvando um livro, a nado! Singram soberbas naus que eu não verei jamais!