OA_O Problema da existência de Deus
Isabel Duarte
Created on October 10, 2024
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Transcript
Início
Filosofia - 11.º Ano
Filosofia da Religião
ÍNDICE
Teologia Natural - argumentos a favor da existência de Deus
Filosofia da Religião
Problema central
Deus Teísta
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Introdução
O que é a filosofia da religião? Exame crítico das crenças e dos conceitos religiosos fundamentais. Conceitos: “religião, razão e fé”
Introdução - Filosofia da Religião
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Deus Teísta
- Omnipotente: pode fazer tudo aquilo que é logicamente possível. Ex: Não pode fazer quadrados círculos. - Omnisciência - sabe tudo aquilo que é logicamente possível. Ex. Não pode saber que 2+2=5. - Sumamente bom - Moralmente perfeito, pois não planeia fazer o mal. Tudo o que quer é o bem, o que não significa que não tenha de aceitar certas coisas más para promover bens superiores.
Deus Teísta
Posições Face à existência e Natureza de Deus
Posições acerca da existência e natureza de Deus
Teísmo: Ser teísta é acreditar na existência de um ser perfeitamente bom, criador do mundo mas distinto e independente deste, omnipotente, omnisciente, eterno e auto-existente.
1. Teoria da teologia natural: a fé em Deus é epistemicamente racional, pois há algum bom argumento a favor da existência de Deus.
Respostas (Teorias)
Formulação do Problema
Será racional ter fé em Deus?
PROBLEMA CENTRAL
A posteriori
Para um argumento ser considerado como a posteriori, basta que uma das premissas contenha informação proveniente da experiência.
A PRIORI
Argumentos a Favor dA EXISTÊNCIA DE Deus
Todas as premissas são conhecida a priori (razão).
Tipos de Argumentos
1. O ARGUMENTO ONTOLÓGICO
2. O ARGUMENTO TELEOLÓGICO
3. O ARGUMENTO COSMOLÓGICO
ARGUMENTOS A FAVOR DA EXISTÊNCIA DO DEUS TEÍSTA
Argumentos
Forma Lógica
Explicação do Argumento
Objeções
VERSÃO CONTEMPORÂNEA
"(...) Com efeito, uma coisa é certa realidade estar no intelecto, outra coisa é intelectualizar que essa realidade existe. (...) Tem, por conseguinte, de reconhecer o mesmo insipiente que – alguma coisa, maior do que a qual nada se pode pensar – existe ao menos no intelecto, pois que, ao ouvir isto, intelectualizava-o, e tudo o que se intelectualiza existe no intelecto. E, indubitavelmente, – aquilo, maior do que o qual nada se pode pensar – não pode existir apenas no intelecto. Com efeito, se se supõe que existe só no intelecto, pode pensar-se que existe também na realidade, o que é [ser] maior." Santo Anselmo, Proslogion, pp. 42-4
Santo Anselmo (1033-1109)
O argumento ontológico centra o seu fundamento no próprio conceito de Deus, enquanto ser perfeito, e não a partir de qualquer facto contingente. É, por isso, a priori.
2. O ARGUMENTO ONTOLÓGICO DE SANTO ANSELMo
Forma Lógica
Explicação do Argumento
Objeções
Versão Contemporânea
"A quinta via é tomada do governo das coisas. Com efeito, vemos que algumas coisas que carecem de conhecimento, como os corpos físicos, agem com vista a um fim, o que se manifesta pelo fato de que, sempre ou na maioria das vezes, agem da mesma maneira, a fim de alcançarem o que é ótimo. Fica claro que não é por acaso, mas em virtude de uma intenção, que alcançam o fim. Ora, aquilo que não tem conhecimento não tende a um fim, a não ser dirigido por algo que conhece e que é inteligente, como a flecha pelo arqueiro. Logo, existe algo inteligente pelo qual todas as coisas naturais são ordenadas ao fim, e a isso nós chamamos Deus. São Tomás de Aquino, Suma Teológica, pp. 168-169.
S. Tomás de Aquino (1225-1274)
O argumento teleológico parte da premissa a posteriori de quemuitas das coisas que existem no mundo revelam ordem e propósito.
2. O ARGUMENTO TEOLÓGICO ou do desígnio DE TOMÁS DE AQUINO
Forma Lógica
Explicação do Argumento
Objeções
Versão Contemporânea
"Encontramos nas realidades sensíveis a existência de uma ordem entre as causas eficientes; mas não se encontra, nem é possível, algo que seja a causa eficiente de si próprio, porque desse modo seria anterior a si próprio, o que é impossível. Ora, tampouco é possível, entre as causas eficientes, continuar até o infinito, porque, entre todas as causas eficientes ordenadas, a primeira é a causa das intermédias e as intermédias são a causa da última (…). Por outro lado, suprimida a causa, suprime-se também o efeito. Portanto, se não existisse a primeira entre as causas eficientes, não haveria a última nem a intermédia. Mas se tivéssemos de continuar até o infinito na série das causas eficientes, não haveria causa primeira: assim sendo, não haveria efeito último, nem causa eficiente intermédia, o que é evidentemente falso. Logo, é necessário afirmar uma causa eficiente primeira, a que todos chamam Deus. " São Tomás de Aquino, Suma Teológica, p. 167
Tomás de Aquino
Argumento cosmológico Ou da Causa primeira parte da premissa a posteriori de que no mundo tudo tem uma causa.
3. O ARGUMENTO COSMOLÓGICO DE TOMÁS DE AQUINO
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