Observação de cortes histológicos de ovário ao MOC
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Transcript
12ºCT4, Biologia
Observação de cortes histológicos de ovário ao Microscópio Ótico
fig.1
Fig.2
fig.3
fig.4
fig.5
fig.6
Com recurso a um microscópio ótico, foi-nos permitida a observação de cortes histológicos de ovários de mamífero, que possibilitou a visualização da sua estrutura interna e de células em diferentes fases da oogénese.neste poster documentámos as nossas observações.
Com a observação dos cortes histológicos de ovário ao microscópio, conseguimos apenas identificar um folículo de graaf (fig.4), um folículo de Graaf em ovulação (fig.5) e o corpo lúteo/amarelo (fig.6). As figuras 1, 2 e 3 foram retiradas do manual por esse motivo.Os ovários apresentam uma zona cortical, mais externa, com numerosos folículos ováricos em deselvolvimento, que rodeia a zona medular, localizada internamente, extremamente vascularizada e com terminações nervosas (distinguidas na fig.7).é neles que ocorre a produção de células germinativas e de hormonas sexuais, e é ainda onde ocorre a oogénese e o desenvolvimento folícular.
fig.7
Alistair Velasquez Ana Beatriz Silva Gonçalo Luzia
Fig.4Folículos de Graaf
rendição artística de Gonçalo Lúzia
Fig.5Ovulação
fotografia tirada pela lente x10 do MOC
O oócito II é libertado durante a ovulação, pelo folículo de Graaf (maduro).
Fig.7Periferia do ovário
fotografia tirada pela lente x10 do MOC
A - zona corticalB - zona medular
A
B
Fig.2Folículos primários
imagem retirada do manual BIO12, pág 25
A partir da puberdade, os oócitos I começam a aumentar de volume. As células foliculares proliferam, formando uma camada de células cuboides à volta de cada oócito I.Assim, os folículos primordiais passam a ser denominados folículos primários, e as células foliculares passam a células granulosas.
Fig.6Corpo lúteo/amarelo
fotografia tirada pela lente x10 do MOC
A partir das células foliculares que permaneceram no ovário, forma-se o corpo lúteo ou corpo amarelo, que permanece no ovário por 14 dias a produzir estrogénios e progesterona.Se não ocorrer fecundação, o corpo lúteo degenera, caso contrário o útero mantém-se na fase secretora e o corpo lúteo continua a produzir hormonas.
Folículos primários (Fig 2): também com uma escala de 50 µm, os folículos primários são um pouco maiores que os primordiais, com o início da formação da camada de células da granulosa.
Corpo lúteo/amarelo (Fig 6): Também tem uma escala de 200 µm. O corpo lúteo se forma após a ovulação, a partir do folículo de Graaf rompido.
Fig.2Folículos primários
rendição artística de Gonçalo Lúzia
Fig.1Folículos primordiais
rendição artística de Gonçalo Lúzia
Bibliografia
Livros:Manual BIO12, Vol.1; Oliveira, Óscar; Ribeiro, Elsa; Texto editora, grupo LEYA - páginas 20 a 27Web (Chrome):Atlas de Histologia UFG; Oliveira, Jayrson A.; Faria, Gilson H.; Marques, Mara R.; Barradas, Miller C.; Silva, Swami L.M.; Oliveira, Julia C. - consultado em outubro de 2024, pelo link https://histologia.icb.ufg.br/repfem.html#_blog 'nós, tu e a biologia', da ESL, sobre o título "1º relatório"; Teles, Angélica; Cordeiro, Filipa; Costa, Graça; Frazão, Mª Joana - consultado em outrubro de 2024, pelo link https://bioafgj.wordpress.com/about/
Fig.6Corpo lúteo/amarelo
rendição artística de Ana Beatriz Silva
Fig.1Folículos primordiais
imagem retirada do manual BIO12, pág 25
Os folículos primordiais formam-se ainda durante o desenvolvimento embrionário, ao contrário dos outros folículos, sendo assim difíceis de encontrar em ovários que já começaram/passaram pela puberdade.Eles contêm os oócitos I, rodeados por camadas de células foliculares achatadas, e produzem estrogénios.
Fig.3Folículos secundários
rendição artística de Gonçalo Lúzia
Folículos primordiais (Fig 1): a imagem tem uma escala de 50 µm. Estes folículos são os menores, com diâmetro reduzido, correspondendo a uma fase muito inicial no desenvolvimento dos folículos ovarianos.
Fig.4Folículos de Graaf
fotografia tirada pela lente x10 do MOC
Conforme as cavidades da camada granulosa aumentam de tamanho, origina-se uma única cavidade cheia de líquido folicular, assim formando-se os folículos de Graaf.Dando-se por finalizada a meiose I, os oócitos I passam a oócitos II e iniciam a meiose II, que será interrompida na metafase II.
Fig.6Ovulação
rendição artística de Ana Beatriz Silva
Fig.3Folículos secundários
imagem retirada do manual BIO12, pág 25
Conforme os oócitos I continuam a aumentar de volume e a camada de células granulosas vai ficando mais espessa, forma-se uma zona pelúcida entre o oócito I e a camada, que proteje o folículo prevenindo a entrada de iões, fármacos e drogas que o poderiam danificar.Denomina-se então o folículo de secundário.
Folículo secundário (Fig 3): a imagem tem uma escala de 100 µm. Os folículos secundários apresentam um diâmetro ainda maior, com camadas de células da granulosa mais bem definidas.
Folículo de Graaf (Fig 4): este é o maior folículo, com uma escala de 200 µm. O folículo de Graaf está em sua fase final de maturação, sendo preparado para a ovulação.