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Transcript

Descobre o livro que vamos ler, construindo o puzzle!

Autora e ilustradora: Liane Payne

Vasco, o coelhinho gostava muito da sua horta. Todos os anos, ele semeava e plantava coisas muito saborosas: couves na primavera e alfaces no verão. As cenouras eram o prato favorito do Vasco, pelo que ele colhia toneladas delas.

Alberto, tio do Vasco, era também um grande hortelão. Vivia na casa ao lado e dava-lhe sempre bons conselhos sobre jardinagem. - Não te esqueças de adubar a terra, antes de semeares as cenouras, para elas crescerem sumarentas.

A tia Maria também lhe dava muitos conselhos! - Nunca deixes as cenouras na terra depois da primeira geada. Traz-mas, que eu faço-te um bolo de cenoura. O Vasco lambeu-se todo. A tia Maria fazia uns bolos tão deliciosos!

Numa certa manhã de outono o Vasco acordou cedinho. Lá fora, o sol brilhava, mas um friozinho no ar dizia-lhe que as primeiras geadas estavam a chegar. -Está na hora de arrancar as minhas cenouras! O Vasco foi a barracão buscar o velho carrinho de mão. Preparava-se para cavar quando chegou a sua amiga Camila, a esquila.

- Ei, Vasco, Podes dar-me uma ajuda? Preciso de guardar as minhas nozes num lugar seguro antes que o inverno chegue. Se pudesse usar o teu carrinho de mão, fazia-o num instante! - pediu a Camila, ansiosa. - Claro, Camila! - disse o Vasco simpaticamente. E, assim, a meio da tarde, já as nozes estavam todas guardadas no tronco do velho carvalho.

No dia seguinte, Vasco levantou-se cedo, resolvido a avançar com a colheita. Não tardou a aparecer a toupeira Gustava. - Estou a construir um novo túnel para o inverno, mas tenho tanto frio que não consigo escavar. Não poderias dar-me uma ajuda? – pediu ela. O Vasco queria cavar os seus próprios buracos, mas a pobre Gustava estava tão em baixo que ele não podia recusar. - Claro que te ajudo! – disse ele, oferecendo-lhe o seu cachecol para que a toupeira se aquecesse.

Levou todo o dia a construir o túnel. No dia seguinte estava mais frio do que nunca. - Tenho de arrancar as minhas cenouras antes que a terra congele! - pensou o Vasco preocupado. Então deu-se um desastre! A roda do carrinho de mão embateu numa pedra e, com um estrondo, soltou-se. - E agora, o que vou fazer? – lamentou-se o Vasco, triste.

Felizmente, chegou logo ajuda. - Tu ajudaste-nos primeiro! – disseram a Camila e a Gustava – Agora, vamos nós ajudar-te! O tio Alberto veio orientar os trabalhos e todos começaram a arrancar cenouras. - Temos de as levar para o barracão e depressa, porque parece que ainda hoje vai nevar! – avisou ele.

- Agora vamos ver quem consegue levar mais cenouras! – desafiou o tio Alberto - O vencedor recebe um prémio especial! E assim começou a corrida das cenouras… Os amigos do Vasco corriam de um lado para o outro da horta, carregados de cenouras.

Num instante já as cenouras estavam bem guardadas no barracão do Vasco. E adivinhem quem é que conseguiu levar mais cenouras? Claro que foi o Vasco! - Aqui está o teu prémio! – riu-se a tia Maria. Ela cozinhara o maior bolo de cenoura que o Vasco alguma vez vira! Em breve, estavam todos juntos, na sala, à volta da lareira mordiscando fatias do saboroso bolo de cenoura e bebericando goles de chá quente.

Desde então, quando as cenouras estão prontas, o Vasco convida os amigos para mais uma corrida das cenouras. -É muito mais divertido do que arrancar sozinho as minhas cenouras… mais divertido, mas é na mesma cansativo!

Estão preparados para responder a questões sobre a história?

Fim!

Recurso elaborado, utilizando a ferramenta Canva e Genially. Texto adaptado e com supressões do original “Vasco e a corrida das cenouras”, da autoria de Liane Payne, com exceção dos devidamente identificados. Este recurso não foi produzido com fins comerciais.

Observações:

Liane Payne é inglesa e escreve e ilustra livros.

Elementos biográficos da autora