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Transcript

Análise do poema

XXXIX

START

4. Conclusão

Índice

1. Leitura

2. Análise Formal

3. Análise Interna

Porque o único sentido oculto das cousasÉ elas não terem sentido oculto nenhum.É mais estranho do que todas as estranhezasE do que os sonhos de todos os poetasE os pensamentos de todos os filósofos,Que as cousas sejam realmente o que parecem serE não haja nada que compreender.Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: —As cousas não têm significação: têm existência.As cousas são o único sentido oculto das cousas.
XXXIX - O Mistério das Cousas, onde está ele?O mistério das cousas, onde está ele? Onde está ele que não aparece Pelo menos a mostrar-nos que é mistério? Que sabe o rio disso e que sabe a árvore? E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas, Rio como um regato que soa fresco numa pedra. Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXXIX"Heterónimo de Fernando Pessoa

Análise formal

02

Estrofes, Rima e Linguagem

Porque o único sentido oculto das cousasÉ elas não terem sentido oculto nenhum,É mais estranho do que todas as estranhezasE do que os sonhos de todos os poetasE os pensamentos de todos os filósofos,Que as cousas sejam realmente o que parecem serE não haja nada que compreender.Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinho: —As cousas não têm significação: têm existência.As cousas são o único sentido oculto das cousas.
XXXIX - O Mistério das Cousas, onde está ele?O mistério das cousas, onde está ele? Onde está ele que não aparece Pelo menos a mostrar-nos que é mistério? Que sabe o rio disso e que sabe a árvore? E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas, Rio como um regato que soa fresco numa pedra. Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXXIX"Heterónimo de Fernando Pessoa
Porque o único sentido oculto das cousasÉ elas não terem sentido oculto nenhum,É mais estranho do que todas as estranhezasE do que os sonhos de todos os poetasE os pensamentos de todos os filósofos,Que as cousas sejam realmente o que parecem serE não haja nada que compreender.Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: —As cousas não têm significação: têm existência.As cousas são o único sentido oculto das cousas.
XXXIX - O Mistério das Cousas, onde está ele?O mistério das cousas, onde está ele? Onde está ele que não aparece Pelo menos a mostrar-nos que é mistério? Que sabe o rio disso e que sabe a árvore? E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas, Rio como um regato que soa fresco numa pedra. Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXXIX"Heterónimo de Fernando Pessoa

Análise Interna

03

Tema, Divisão, Explanação

Reflexão sobre o sentido das coisas da vida

Tema do poema
Porque o único sentido oculto das cousasÉ elas não terem sentido oculto nenhum.É mais estranho do que todas as estranhezasE do que os sonhos de todos os poetasE os pensamentos de todos os filósofos,Que as cousas sejam realmente o que parecem serE não haja nada que compreender.Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: —As cousas não têm significação: têm existência.As cousas são o único sentido oculto das cousas.
XXXIX - O Mistério das Cousas, onde está ele?O mistério das cousas, onde está ele? Onde está ele que não aparece Pelo menos a mostrar-nos que é mistério? Que sabe o rio disso e que sabe a árvore? E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas, Rio como um regato que soa fresco numa pedra. Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXXIX"Heterónimo de Fernando Pessoa

O mistério das cousas, onde está ele?

Relação "eu" poético/ natureza

Questões/problema

O mistério das cousas, onde está ele? Onde está ele que não aparece Pelo menos a mostrar-nos que é mistério? Que sabe o rio disso e que sabe a árvore? E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?

O mistério das cousas, onde está ele?

O "eu" poético troça dos homens que pensam

paradoxo

Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas,Rio como um regato que soa fresco numa pedra.

O mistério das cousas, onde está ele?

renúncia de uma realidade subjetiva

dimensão físicadas coisas

Porque o único sentido oculto das cousasÉ elas não terem sentido oculto nenhum.É mais estranho do que todas as estranhezasE do que os sonhos de todos os poetasE os pensamentos de todos os filósofos,Que as cousas sejam realmente o que parecem serE não haja nada que compreender.

sensacionismo

O mistério das cousas, onde está ele?

Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: -As cousas não têm significação: têm existência.As cousas são o único sentido oculto das cousas.

O primado das sensações

  • Sensacionismo
  • Recusa do pensamento
  • Postura antimetafísica
  • Olhar objetivista

O estatuto de "mestre"

  • Desvalorização da intelectualização.
  • Valorização das sensações.
  • Apologia da vida simples e natural.

Conclusão

A comunhão com a natureza

  • Bucolismo e a vida campestre.
  • Identificação com os elementos naturais

Reflexão existencial

Bibliografia

  • ChatGPT. (2024). Resposta gerada pelo modelo de linguagem da OpenAI [Comunicação pessoal]. Disponível em https://chat.openai.com/.
  • Pestana, M. (2015, Novembro 12.). Poema XXXIX: O mistério das coisas, onde está ele? [Apresentação Prezi]. Prezi. https://prezi.com/jmz__n9ioqy6/poema-xxxix-o-misterio-das-coisas-onde-esta-ele/
  • Wikipédia. (n.d.). Alberto Caeiro. Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Alberto_Caeiro
  • Silva, P., Cardoso, E., & Ribeiro Nunes, S. (2024). Letras em dia (1ª ed.). Porto Editora.
  • Arquivo Pessoa. (n.d.). O mistério das coisas, onde está ele? Arquivo Pessoa. http://arquivopessoa.net/textos/3452