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Análise do poema XXXIX - O mistério das cousas onde está ele?
Adriana 2962
Created on October 8, 2024
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Transcript
Análise do poema
XXXIX
START
4. Conclusão
Índice
1. Leitura
2. Análise Formal
3. Análise Interna
Porque o único sentido oculto das cousas É elas não terem sentido oculto nenhum. É mais estranho do que todas as estranhezas E do que os sonhos de todos os poetas E os pensamentos de todos os filósofos, Que as cousas sejam realmente o que parecem ser E não haja nada que compreender. Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: — As cousas não têm significação: têm existência. As cousas são o único sentido oculto das cousas.
XXXIX - O Mistério das Cousas, onde está ele? O mistério das cousas, onde está ele? Onde está ele que não aparece Pelo menos a mostrar-nos que é mistério? Que sabe o rio disso e que sabe a árvore? E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso? Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas, Rio como um regato que soa fresco numa pedra. Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXXIX" Heterónimo de Fernando Pessoa
Análise formal
02
Estrofes, Rima e Linguagem
Porque o único sentido oculto das cousas É elas não terem sentido oculto nenhum, É mais estranho do que todas as estranhezas E do que os sonhos de todos os poetas E os pensamentos de todos os filósofos, Que as cousas sejam realmente o que parecem ser E não haja nada que compreender. Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinho: — As cousas não têm significação: têm existência. As cousas são o único sentido oculto das cousas.
XXXIX - O Mistério das Cousas, onde está ele? O mistério das cousas, onde está ele? Onde está ele que não aparece Pelo menos a mostrar-nos que é mistério? Que sabe o rio disso e que sabe a árvore? E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso? Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas, Rio como um regato que soa fresco numa pedra. Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXXIX" Heterónimo de Fernando Pessoa
Porque o único sentido oculto das cousas É elas não terem sentido oculto nenhum, É mais estranho do que todas as estranhezas E do que os sonhos de todos os poetas E os pensamentos de todos os filósofos, Que as cousas sejam realmente o que parecem ser E não haja nada que compreender. Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: — As cousas não têm significação: têm existência. As cousas são o único sentido oculto das cousas.
XXXIX - O Mistério das Cousas, onde está ele? O mistério das cousas, onde está ele? Onde está ele que não aparece Pelo menos a mostrar-nos que é mistério? Que sabe o rio disso e que sabe a árvore? E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso? Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas, Rio como um regato que soa fresco numa pedra. Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXXIX" Heterónimo de Fernando Pessoa
Análise Interna
03
Tema, Divisão, Explanação
Reflexão sobre o sentido das coisas da vida
Tema do poema
Porque o único sentido oculto das cousas É elas não terem sentido oculto nenhum. É mais estranho do que todas as estranhezas E do que os sonhos de todos os poetas E os pensamentos de todos os filósofos, Que as cousas sejam realmente o que parecem ser E não haja nada que compreender. Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: — As cousas não têm significação: têm existência. As cousas são o único sentido oculto das cousas.
XXXIX - O Mistério das Cousas, onde está ele? O mistério das cousas, onde está ele? Onde está ele que não aparece Pelo menos a mostrar-nos que é mistério? Que sabe o rio disso e que sabe a árvore? E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso? Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas, Rio como um regato que soa fresco numa pedra. Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXXIX" Heterónimo de Fernando Pessoa
O mistério das cousas, onde está ele?
Relação "eu" poético/ natureza
Questões/problema
O mistério das cousas, onde está ele? Onde está ele que não aparece Pelo menos a mostrar-nos que é mistério? Que sabe o rio disso e que sabe a árvore? E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?
O mistério das cousas, onde está ele?
O "eu" poético troça dos homens que pensam
paradoxo
Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas, Rio como um regato que soa fresco numa pedra.
O mistério das cousas, onde está ele?
renúncia de uma realidade subjetiva
dimensão física das coisas
Porque o único sentido oculto das cousas É elas não terem sentido oculto nenhum. É mais estranho do que todas as estranhezas E do que os sonhos de todos os poetas E os pensamentos de todos os filósofos, Que as cousas sejam realmente o que parecem ser E não haja nada que compreender.
sensacionismo
O mistério das cousas, onde está ele?
Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: - As cousas não têm significação: têm existência. As cousas são o único sentido oculto das cousas.
O primado das sensações
- Sensacionismo
- Recusa do pensamento
- Postura antimetafísica
- Olhar objetivista
O estatuto de "mestre"
- Desvalorização da intelectualização.
- Valorização das sensações.
- Apologia da vida simples e natural.
Conclusão
A comunhão com a natureza
- Bucolismo e a vida campestre.
- Identificação com os elementos naturais
Reflexão existencial
Bibliografia
- ChatGPT. (2024). Resposta gerada pelo modelo de linguagem da OpenAI [Comunicação pessoal]. Disponível em https://chat.openai.com/.
- Pestana, M. (2015, Novembro 12.). Poema XXXIX: O mistério das coisas, onde está ele? [Apresentação Prezi]. Prezi. https://prezi.com/jmz__n9ioqy6/poema-xxxix-o-misterio-das-coisas-onde-esta-ele/
- Wikipédia. (n.d.). Alberto Caeiro. Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Alberto_Caeiro
- Silva, P., Cardoso, E., & Ribeiro Nunes, S. (2024). Letras em dia (1ª ed.). Porto Editora.
- Arquivo Pessoa. (n.d.). O mistério das coisas, onde está ele? Arquivo Pessoa. http://arquivopessoa.net/textos/3452