Apresentação Crise de 29
Guilherme Maia
Created on October 8, 2024
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Transcript
A grande depressão
"O mais alto padrão de vida do mundo”, diz o letreiro, contrastando com a fila de espera por suprimentos na Crise de 1929.
Kahoot
Reação do governo Hoover
New Deal
Conclusão
Globalização da Crise
A questão psicologica
A Crise de 1929
Conceitos essenciais
Contexto histórico
Índice
Contexto histórico: Os Loucos Anos 20 e o 'American Way Of Life'
Para percebermos completamente a Crise de 1929 é nescessário compreender como o mundo funciova no pós-guerra e durante a década de 1920:
- os EUA estavam envolvidos na reconstrução da Europa por meio de investimentos e empréstimos às nações. Isso gerou uma expansão em sua produção industrial, chamada de superprodução.
- Os Anos 20, foram uma década de prosperidade económica, otimismo e consumo frenético;
- Além disso, é durante os Anos 20 que surgem o primeiro 'American Way Of Life', ou seja, o estilo de vida americano, que tinha como base o consumismo
Conceitos Essenciais
- Valor da Ação
- Especulação
- Crédito e 'compra à margem'
- "Otimismo"
- Crash ( Craque ) da Bolsa
- Capitalismo Liberal
Apesar da década de 1920 ser uma década baseada no consumo, nos Anos de 1928 e 1929, a produção começara a se sobrepor ao consumo, bem como o valor das ações. Vale ressaltar que toda a economia americana estava atrelada ao consumo, e mesmo assim o valor das ações começava a cair. Um dos principais factores para o subconsumo foi a queda da procura dos europeus por produtos americanos, porém para evitar o desemprego, as empresas não abrandaram a sua produção gerando acumulo de estoques, com isso o valor das ações ( entre junho e novembro de 1929 ) caiu tanto que os bancos emprestaram 6 bilhões US$ para as empresas, num esforço de aumentar a produção, mesmo sem o mesmo aumento no consumo, o que foi inútil para solucionar a crise. Com acumulos de estoques, subconsumo e agora, sem créditos a falência da Bolsa era inevitável.
A Crise de 1929: O Craque da Bolsa de Valores de NY
A partir da quinta-feira, dia 24 de outubro, A Quinta-Feira Negra, o mercado de ações iniciou suas atividades e não obteve nenhuma ordem de compra( quebrando a lei da Oferta\Demanda ). Na prática, isso significou que o preço das ações caiu até o ponto de não ter valor algum, o que levaria as empresas à falência. No dia seguinte, sexta-feira, a Bolsa de Valores de Nova Iorque não abriu, para que fossem feitos novos arranjos e negociações para salvar as indústrias. Em 28 de outubro de 1929, uma segunda-feira, novamente a bolsa iniciou seus trabalhos e nenhuma ação foi negociada, fenômeno que se repetiu no dia seguinte, o dia mais importante da crise, a terça-feira, 29 de outubro, na qual 33 milhões de ações foram postas à venda na bolsa, com procura nula. A consequência desse contexto foi a quebra da Bolsa de Nova Iorque. Em uma semana a Bolsa perdeu 15% do seu valor, fazendo as pessoas perderem a fé no mercado financeiro.
A Crise de 1929: A questão psicologica
O EUA influenciavam economicamente todos os mercados do planeta após a Primeira Guerra Mundial e após a quebra da bolsa de Nova Iorque, os EUA pararam de comprar de mercados estrangeiros por que o consumo havia praticamente desaparecido com a Crise, assim a crise se expalhou para todos os mercados capitalistas do mundo. Além disso, os Estados Unidos eram os grandes credores do mundo, e agora passaram a cobrar todos os países a quem eles haviam emprestado dinheiro para a reconstrução de guerra, gerando crises políticas e sociais, principalmente na Alemanha, que já estava vivendo uma enorme crise de hiperinflação, essa crise vai gerar o fortalecimento de ideias Nazistas e Facistas...
Globalização da Crise de 1929
Desde de 1929, Herbert Hoover era o Presidente dos EUA, assim cabia a ele ( na teoria ) reagir o mais rápido possível a Crise para conter seus estragos, o que não aconteceu. Hoover um capitalista liberal acreditava que essa Crise iria se regenerar de maneira natural, acreditando fielmente que o Estado americano fosse desnecessário para salvar a economia americana e por isso não interviu, o resultado foi dramático, pouco meses após a Crise as pessoas viviam nos chamados 'hoovervilles', uma espécie de bairros de lata para as pessoas que haviam perdido tudo na Crise. Hoover teve sua aprovação destruida pela crise e pelo apoio a Lei Seca, perdendo o apoio inclusive de alas do partido Republicano. Com isso em 1933, o democrata Franklin D, Roosevelt assume a Casa Branca.
A reação do Governo Hoover
Roosevelt assume a presidência com a missão de retirar os Estados Unidos da América da Grande Depressão e elefaz isso com um pacto de medidas economicas e sociais que ficou popularmente conhecido como 'New Deal' ( novo acordo, em português ), esse pacote intervia nos seguintes setores: Financeiro, Infraestrutural, Agrícola e Indústrial. ena sua segunda fase o New Deal focou-se na questão social americana criando a 'segurança social' americana ( Welfast State ). O New Deal foi um sucesso absoluto, retirou os EUA da Crise e fez a aprovação do presidente disparar, reelegendo ele por quatro mandatos seguidos (1933- 1945 ) sendo o presidente americano a mais tempo no cargo. O New Deal mostrou ao mundo que era possível superar uma crise sem nescessariamente abdicar de ideias democráticos.
New Deal: a proposta de Franklin Roosevelt
Conclusão
Concluindo, A Crise de 1929 foi um marco na história da humanidade, sendo uma das piores crises financeiras que o mundo já viu, assim, enquanto estudantes de história torna-se imprescindível a compreensão dessa Crise para percebermos os acontecimentos que se sucedem a ela, espero que tenham gostado dessa apresentação!Obrigado!
"Despeço-me esta noite com grande tristeza. Há algo, no entanto, que devo sempre lembrar. Duas pessoas inventaram o New Deal: o Presidente do Brasil e o Presidente dos Estados Unidos."Franklin D. Roosevelt, em visita oficial a República Federativa do Brasil, Rio de Janeiro, 27\11\1936
Esse valor pode ser influenciado por alguns fatores:
Valor da Ação
É o valor que uma ação é negociada no mercado de ações
- Fundamentos da empresa: lucro, crescimento, dívida e eficiência.
- Condições do mercado: oferta e demanda, além da confiança dos investidores.
- Expectativas futuras: inovação, expansão ou riscos.
- Fatores externos: políticas econômicas, mudanças regulatórias e eventos globais.
A Especulação é a prática de comprar e vender ativos, como ações, por exemplo, com o objetivo de lucrar a partir das variações de preços no curto prazo, sem necessariamente se basear nos fundamentos do ativo. Especuladores assumem maiores riscos, apostando em flutuações rápidas e imprevisíveis do mercado.