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Convento de mafra

O Convento de Mafra, parte integrante do Palácio Nacional de Mafra, é uma obra monumental do barroco português, com uma história rica em simbolismo político e religioso.A sua construção foi iniciada em 1717, por ordem de D. João V, numa época de grande prosperidade para o Reino de Portugal, graças às riquezas vindas do Brasil. O convento foi originalmente concebido como um pequeno mosteiro franciscano, mas rapidamente se transformou numa obra colossal, associada ao poder e à grandiosidade da monarquia absolutista portuguesa.

Mensagem e o conteúdo

Identidade da obra

A obra do Convento de Mafra, oficialmente chamada de Palácio Nacional de Mafra, é um dos mais importantes exemplos do barroco em Portugal. Iniciada em 1717 e concluída em 1755, foi projetada pelo arquiteto João Antunes e é um símbolo do absolutismo e da grandeza do reino português no período.

O Convento de Mafra é, sem dúvida, uma das mais impressionantes construções da arquitetura barroca em Portugal. Sua grandiosidade, riqueza de detalhes e a complexidade de sua história o tornam um monumento único e fascinante. No entanto, ao admirarmos essa obra-prima, é importante refletir sobre os contextos histórico e social que a moldaram.

Comentário

Contexto artistíco

Cultural

Histórico

  • Uma Obra de Arte Total:O Convento de Mafra não é apenas um edifício religioso, mas uma verdadeira obra de arte total. A sua construção envolveu os melhores artistas e artesãos da época, que criaram um conjunto monumental que inclui:
    • A Basílica: Um espaço religioso grandioso, com uma decoração exuberante e um órgão de grandes dimensões.
    • O Palácio: A residência da família real, com salas ricamente decoradas e mobiliadas.
    • O Convento: Um grande complexo conventual, com celas, biblioteca, refeitório e outros espaços.
    • A Tapada: Uma vasta área verde que circunda o convento, com jardins, lagos e uma grande variedade de espécies animais.
  • Influências Artísticas: A arquitetura do Convento de Mafra apresenta influências de diversos estilos, como o barroco italiano, o classicismo romano e o manuelino português. A decoração interior é rica em detalhes, com esculturas, pinturas, estuques e azulejos que representam cenas bíblicas e mitológicas.
  • Um Símbolo do Poder Real: O Convento de Mafra era um símbolo do poder absoluto do rei D. João V e da grandeza da monarquia portuguesa. A sua construção visava demonstrar a riqueza e a força de Portugal no cenário internacional.

  • O Reinado de D. João V: O rei D. João V, conhecido como "o Magnânimo", governou Portugal entre 1706 e 1750. Seu reinado foi marcado por um grande desenvolvimento económico, em grande parte devido à exploração das minas de ouro do Brasil. Essa riqueza permitiu a D. João V realizar grandes obras públicas, como o Convento de Mafra, demonstrando o poder e a riqueza da monarquia portuguesa.
  • O Barroco: O Convento de Mafra é um excelente exemplo da arquitetura barroca, estilo artístico que dominou a Europa durante os séculos XVII e XVIII. O barroco era caracterizado por formas exuberantes, ornamentos ricos e um forte apelo emocional. O objetivo era impressionar e transmitir a grandeza divina.

A estrutura formal do Convento de Mafra é uma obra-prima do barroco português, caracterizada por sua grandiosidade e simetria. A fachada imponente é adornada com torres e elementos decorativos, enquanto a planta retangular abriga mais de 1.200 divisões, incluindo a majestosa igreja com sua cúpula, claustros e a rica biblioteca. O convento reflete a vida monástica, com espaços destinados à oração e meditação, e o palácio real apresenta salões decorados, exemplificando o estilo de vida da realeza. Construído com pedras locais, o convento combina funcionalidade e estética, sendo um símbolo duradouro da riqueza cultural de Portugal.

Estrutura Formal

A natureza da obra do Convento de Mafra é multifacetada, refletindo aspectos arquitetônicos, históricos, culturais e artísticos: Arquitetura, religiosa e social, importância cultural, simbolismo, contexto histórico e elemnetos artisticos.

A Natureza da obra