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PatriciA cARDOSO - pROC: 16357

CLC 6 - DR2

Culturas de urbanismo e mobilidade

Os exemplos a seguir mostram como a valorização do património, aliada ao turismo, pode transformar positivamente as economias locais, promovendo o desenvolvimento sustentável, a preservação cultural e a criação de novos empregos.

A valorização do património local e urbano tem sido uma importante estratégia para o desenvolvimento de áreas rurais e urbanas, tanto em termos de conservação do património quanto na criação de novos postos de trabalho e no fomento do turismo.

valorização do património local e urbano

Aldeias Históricas de Portugal• Localização: Região Centro de Portugal • Descrição: Este projeto foi desenvolvido para revitalizar e promover aldeias históricas, como Monsanto, Sortelha e Belmonte. As aldeias foram restauradas, o que atraiu turistas interessados no património arquitetónico, cultural e paisagístico. Isso gerou novas oportunidades de emprego, como guias turísticos, alojamento local, gastronomia e venda de produtos artesanais. • Impacto: A iniciativa ajudou a travar o despovoamento, criando oportunidades no setor do turismo sustentável e na preservação do património cultural.

Aldeia da Pena, São Pedro do Sul • Localização: Serra da Arada, Portugal•Descrição: A Aldeia da Pena foi requalificada com o objetivo de preservar o seu património arquitetónico e histórico. A requalificação incluiu a criação de alojamentos turísticos, um restaurante típico e atividades de ecoturismo (caminhadas, visitas guiadas). A aldeia, antes quase desabitada, tornou-se um exemplo de como o turismo pode revitalizar áreas rurais.• Impacto: Criação de postos de trabalho no setor do turismo rural e serviços associados, como artesanato e restauração. A iniciativa atrai turistas para experiências autênticas ligadas à natureza e cultura locais.

Associação Terra Amada – Turismo de Experiência em Portugal Rural • Localização: Vários locais de Portugal • Descrição: A Terra Amada é uma associação que promove o turismo de experiência em áreas rurais, integrando o património cultural, agrícola e natural. A associação desenvolve atividades de turismo em quintas, visitas a locais históricos rurais e experiências ligadas às tradições locais, como a apanha da azeitona ou a produção de vinho. • Impacto: A iniciativa fomenta a criação de emprego em atividades que outrora não estavam associadas ao meio rural, como o turismo de experiências. O projeto fortalece as economias locais através de parcerias com produtores e artesãos, criando uma rede de desenvolvimento sustentável.

Parque Arqueológico do Vale do Côa • Localização: Vale do Côa, Portugal • Descrição: O parque foi criado para proteger as gravuras rupestres pré-históricas da região. Ao mesmo tempo, tornou-se um polo de atração turística e científica. Foram criados centros de interpretação, museus e trilhos turísticos, que geraram novos postos de trabalho na área da investigação, turismo e educação. • Impacto: A valorização do património arqueológico promoveu o desenvolvimento local, com a criação de empregos e a dinamização da economia rural da região através do turismo cultural.

Associação de Desenvolvimento Local Tagus• Localização: Médio Tejo, Portugal • Descrição: A Tagus tem promovido o desenvolvimento sustentável e a valorização do património local através de projetos de revitalização de aldeias rurais, promoção de produtos locais e apoio a pequenas empresas locais. A associação trabalha com produtores agrícolas, artesãos e empresas do setor do turismo para criar uma rede integrada de desenvolvimento. • Impacto: A associação tem contribuído para a criação de postos de trabalho através do apoio a novos negócios e da dinamização do turismo rural, agrícola e cultural na região.

No Algarve, a região sul de Portugal, o falar típico e expressões regionais têm raízes profundas, refletindo tanto a herança cultural quanto as particularidades históricas e geográficas da região. A utilização de expressões e vocabulário característicos pode ser um diferencial a nível profissional, especialmente em setores como o turismo, a restauração e o comércio, onde a comunicação com o público local e estrangeiro é crucial.

expressões ou vocábulos característicos do algarve

Vocabulário de uso corrente"Algarviada": Refere-se ao sotaque ou falar característico do Algarve. Saber compreender e adaptar-se à "algarviada" pode ajudar a ganhar a confiança dos habitantes locais. "Armar ao pingarelho": Significa agir com arrogância ou superioridade. Esta expressão pode ser útil no contexto profissional para descrever comportamentos a evitar em relações de trabalho. "À grande e à francesa": Fazer algo com ostentação, o que pode ser mencionado no setor da restauração ou do turismo para referir um serviço de luxo.

Gíria e expressões utilizadas no trabalho"Atão" ou "Antão": Forma muito comum de dizer "Então". Usada em diálogos informais e como conector no início de conversas, facilitando a interação entre colegas e clientes."Deixe lá isso": Equivalente a "não se preocupe com isso", é uma expressão calmante, usada para aliviar tensões no ambiente de trabalho."Dar corda aos sapatos": Significa andar mais rápido, ou agilizar uma tarefa. Pode ser usado no contexto de de trabalho para incentivar os colegas ou funcionários a acelerar o ritmo.

Expressões típicas no setor de turismo e restauração • "Mocinhas" e "Mocinhos": Referem-se de forma carinhosa a jovens raparigas ou rapazes. No contexto turístico ou de hospitalidade, pode transmitir uma abordagem mais próxima e informal com clientes, especialmente com turistas que procuram um ambiente acolhedor e autêntico. • "Estar a bater as portas": Refere-se a uma situação de vento forte, comum no Algarve devido à sua proximidade com o oceano. Na comunicação com turistas, pode ser uma forma interessante de explicar o clima da região. • "Porra!": Uma expressão de frustração ou surpresa, usada informalmente. Embora deva ser utilizada com moderação em ambientes profissionais, conhecer o seu uso ajuda a entender melhor o humor e a comunicação quotidiana.

Expressões de natureza agrícola e rural • "Chaminé algarvia": O Algarve é conhecido pelas suas chaminés ornamentadas. Este termo é frequentemente utilizado por artesãos e trabalhadores da construção civil para descrever um elemento arquitetónico típico da região. • "Terrôlo": Referência a um terreno inculto ou desabitado. Este vocábulo é usado entre agricultores e trabalhadores da área rural para descrever áreas de cultivo. • "Maré viva": Usado no contexto de pesca e turismo costeiro, refere-se às marés altas e fortes. A compreensão deste termo é essencial para quem trabalha em atividades ligadas ao mar, como pescadores ou operadores de turismo náutico.

Diferenças linguísticas como fator de integração • Pronúncia do “e” fechado: A pronúncia algarvia tende a fechar algumas vogais, o que confere um sotaque específico e que pode ser útil no contato com locais, gerando uma sensação de proximidade. • Uso do “vou a Lisboa” em vez de “vou para Lisboa”: Uma particularidade do Algarve é o uso mais frequente da preposição “a” em vez de “para”. Este tipo de construção, embora subtil, marca o falar da região e ajuda na identificação cultural.

. Atenção ao uso de diminutivos No Algarve, o uso de diminutivos é comum e transmite uma forma carinhosa ou familiar de tratar uma situação ou pessoa. Exemplos• "Cafécito": Café pequeno, uma forma carinhosa de referir a bebida. • "Amiguinho": Forma familiar de chamar alguém de amigo. Esse tipo de expressão pode ser útil para estabelecer relações mais próximas em ambientes de trabalho com clientes locais.

O domínio destas expressões e a compreensão do sotaque típico algarvio são uma mais-valia para quem procura adaptar-se melhor à realidade laboral do Algarve, particularmente em setores como o turismo, onde o contato direto com o público é frequente. A capacidade de se comunicar de forma autêntica, utilizando termos e expressões locais, pode facilitar a criação de uma relação de confiança e de identidade cultural, o que pode ser crucial no desenvolvimento de uma carreira na região.

expressões ou vocábulos característicos do algarve

A preservação do património natural e cultural de Portugal, como exortado por autores como Eça de Queirós e Almeida Garrett, é uma necessidade que visa equilibrar o dinamismo do desenvolvimento urbano com a proteção das paisagens rurais e suas tradições.Obras como Os Maias e Viagens na Minha Terra destacam o valor das heranças culturais e a importância de mantê-las vivas e vibrantes, seja em aldeias históricas ou em centros urbanos. Essa harmonia entre o rural e o urbano, como ilustrado na imagem, reflete o esforço contínuo para preservar a identidade portuguesa, valorizando tanto o ambiente natural como o cultural, enquanto se promove um desenvolvimento equilibrado e sustentável.

OBRIGADA!