Want to make creations as awesome as this one?

Transcript

Trabalho realizado por:Diogo Gonzaga nº6André Oliveira nº2

Álvaro de Campos"Ali não havia eletricidade"

Ano e local de Nascimento

15 de Outubro em Tavira

Álvaro de Campos

Aparência Física

  • Altura: 1.75
  • Estatura: Magro com tendência a curvar-se
  • Cabelo liso
  • Entre branco e morreno, vagamente judeu
  • Normalmente apartado ao lado
  • monóculo

Álvaro de Campos

Educação

  • Vulgar de liceu
  • Estudou engenharia, mecânica e naval na Escócia.´
  • Aprendeu Latim

Viagens

Viajou para o Oriente

Álvaro de Campos

Álvaro de Campos

Palavras Desconhecidas

  • paroxismo ponto máximo
  • esfuziante=radiante
  • confluir=reunir-se
  • êxtase=arrebatamento

Resumo da 1º estrofeNa primeira estrofe, o eu lírico lê a Bíblia à luz de uma vela, numa noite silenciosa na província, o que lhe desperta uma sensação de desolação e melancolia.Resumo da 2º estrofeNa segunda estrofe, o eu lírico, tomado por emoção, reflete sobre sua insignificância e a falta de caridade, o que o leva a uma profunda angústia espiritual.

Ali não havia electricidade. Ali não havia electricidade. Por isso foi à luz de uma vela mortiça Que li, inserto na cama, O que estava à mão para ler — A Bíblia, em português (coisa curiosa!), feita para protestantes E reli a «Primeira Epístola aos Coríntios». Em torno de mim o sossego excessivo de noite de província Fazia um grande barulho ao contrário, Dava-me uma tendência do choro para a desolação. A «Primeira Epístola aos Coríntios»... Relia-se à luz de uma vela subitamente antiquíssima, E um grande mar de emoção ouvia-se dentro de mim... Sou nada... Sou uma ficção... Que ando eu a querer de mim ou de tudo neste mundo? «Se eu não tivesse a caridade». E a soberana luz manda, e do alto dos séculos, A grande mensagem com que a alma é livre... «Se eu não tivesse a caridade»... Meu Deus, e eu que não tenho a caridade!...

Os dois recursos estilisticos mais expressivos do poema são:

  • Anáfora: Repetição do verso "Se eu não tivesse a caridade"
  • Metáfora: No poema, a vela é descrita como "subitamente antiquissima", simbolizando o sentimento de um tempo antigo

Ali não havia electricidade. Ali não havia electricidade. Por isso foi à luz de uma vela mortiça Que li, inserto na cama, O que estava à mão para ler — A Bíblia, em português (coisa curiosa!), feita para protestantes E reli a «Primeira Epístola aos Coríntios». Em torno de mim o sossego excessivo de noite de província Fazia um grande barulho ao contrário, Dava-me uma tendência do choro para a desolação. A «Primeira Epístola aos Coríntios»... Relia-se à luz de uma vela subitamente antiquíssima, E um grande mar de emoção ouvia-se dentro de mim... Sou nada... Sou uma ficção... Que ando eu a querer de mim ou de tudo neste mundo? «Se eu não tivesse a caridade». E a soberana luz manda, e do alto dos séculos, A grande mensagem com que a alma é livre... «Se eu não tivesse a caridade»... Meu Deus, e eu que não tenho a caridade!...

Voltar