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Apresentação Meeting Plan

Ana Francisca Cunha Fernandes

Created on October 5, 2024

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Transcript

Francisca Fernandes

Palestina vs israel

A Guerra entre Israel e Palestina é um dos conflitos mais duradouros e complexos da era moderna, envolvendo questões territoriais, religiosas e políticas que remontam a mais de um século. Este conflito está enraizado na luta por um território que ambos os povos consideram seu, e tem sido marcado por guerras, ocupações e inúmeras tentativas de paz. Ao longo desta apresentação, vamos explorar as origens históricas do conflito, os momentos-chave que moldaram a região, e o impacto que ainda hoje afeta milhões de pessoas, tanto em Israel como na Palestina

Origens Históricas do Conflito

01.

História da Região: A região de Israel e Palestina tem raízes antigas, com significância religiosa para judeus, cristãos e muçulmanos. Foi dominada por diversos impérios, incluindo o Otomano.

Origens Históricas do Conflito

02.

Sionismo e Imigração Judaica: Movimento sionista (finais do século XIX) buscava criar um lar nacional judeu na Palestina. Migração judaica aumentou as tensões com a população árabe local.

Origens Históricas do Conflito

03.

Declínio Otomano e Mandato Britânico: Após a Primeira Guerra Mundial, a Palestina passou para o controle britânico sob o Mandato Britânico. A Declaração de Balfour (1917) prometia um lar nacional para os judeus, agravando o conflito com os árabes locais.

A Partilha da Palestina pela ONU (1947)

Em 1947, a ONU aprovou a Resolução 181, propondo a divisão da Palestina em dois estados: um judeu e outro árabe. Jerusalém seria uma cidade internacional sob controle da ONU, devido à sua importância religiosa.

Reação dos Dois Lados: Judeus: Aceitaram o plano, vendo-o como uma oportunidade de ter um Estado próprio. Árabes: Rejeitaram a proposta, considerando-a injusta, pois atribuiu mais terras aos judeus, que eram uma minoria.

Estabelecimento do Estado de Israel (1948): Em 14 de maio de 1948, foi declarado o Estado de Israel. No dia seguinte, eclodiu a Primeira Guerra Árabe-Israelense, com a invasão de Israel por países árabes, resultando na Nakba ("catástrofe"), onde centenas de milhares de palestinianos foram deslocados.

Questões Territoriais e de Ocupação

Territórios Ocupados: Após a Guerra dos Seis Dias (1967), Israel ocupou a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental. Esses territórios são hoje reivindicados pelos palestinianos para a criação de um futuro Estado da Palestina, mas permanecem sob controle ou influência israelense.

Questões Territoriais e de Ocupação

Colonatos Israelenses: Desde a ocupação, Israel tem construído colonatos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, onde vivem mais de 600.000 colonos. A expansão dos colonatos é considerada ilegal pela comunidade internacional e tem sido um dos principais obstáculos ao processo de paz, provocando mais tensões com os palestinianos.

Questões Territoriais e de Ocupação

Muro de Separação: Israel começou a construir um muro de separação em 2002, alegando motivos de segurança contra ataques terroristas. O muro atravessa partes da Cisjordânia, criando dificuldades para os palestinianos em termos de mobilidade, acesso a terras e recursos, e é amplamente criticado como uma forma de segregação.

Tentativas de Paz

Fracassos no Processo de Paz

Acordos de Oslo (1993)

Os Acordos de Oslo marcaram o início formal do processo de paz entre israelenses e palestinianos. Estabeleceram a Autoridade Palestina com autonomia limitada em partes da Cisjordânia e Gaza. Embora tivessem gerado esperança, questões como Jerusalém, os refugiados e as fronteiras definitivas não foram resolvidas.

Camp David (2000): Uma tentativa de negociação entre Israel e a Autoridade Palestina, mediada pelos EUA, falhou devido a desacordos sobre territórios, Jerusalém e o direito de retorno dos refugiados. Mapa da Paz: Outra tentativa apoiada por EUA, ONU, União Europeia e Rússia que também não resultou em soluções definitivas.

A solução de dois estados propõe a criação de um Estado palestiniano ao lado de Israel, sendo a mais amplamente aceita internacionalmente. A solução de um estado implicaria uma entidade única para israelenses e palestinianos, mas levanta questões sobre representatividade e direitos.

Dois Estados ou Solução de Um Estado:

Impacto Humanitário

Vítimas do Conflito: O conflito resultou em milhares de mortos e feridos de ambos os lados. Estima-se que dezenas de milhares de palestinianos e israelenses tenham perdido a vida nas diversas fases de confrontos. Crise dos Refugiados: Desde 1948, milhões de palestinianos foram deslocados e vivem como refugiados em países vizinhos e territórios ocupados. Esta crise continua até hoje, com gerações vivendo em condições precárias, sem direito de retorno às suas terras. Vida em Gaza e Cisjordânia: A ocupação israelense, o bloqueio à Faixa de Gaza e as restrições na Cisjordânia impactam gravemente as condições de vida dos palestinianos, com altos níveis de pobreza e desemprego.

Conflito Atual e Futuro

Tensões Recentes:

Confrontos contínuos entre Israel e grupos como o Hamas, especialmente em 2021 e 2024, resultaram em novas ondas de violência e destruição.

Papel de Outros Países:

O envolvimento dos EUA como mediador e aliado de Israel, o apoio iraniano a grupos palestinianos, e a postura de países árabes têm influência direta na escalada ou mitigação do conflito.

Conflito Atual e Futuro

Possíveis Soluções:

Discussões atuais sobre a viabilidade da solução de dois estados ou novas propostas de paz, com a ONU e outras organizações internacionais a desempenhar papéis críticos.

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Número de mortos no conflito Israel-Palestina

Expansão dos colonatos israelenses na Cisjordânia

Conclusão

A Guerra entre Israel e Palestina é um conflito complexo e prolongado, enraizado em disputas territoriais, identitárias e religiosas. As tentativas de paz, embora importantes, frequentemente falharam em abordar questões fundamentais como o status de Jerusalém e os direitos dos refugiados. O impacto humanitário é significativo, com milhões de palestinianos vivendo em condições difíceis e israelenses enfrentando constantes ameaças à segurança. É essencial manter o diálogo e buscar soluções viáveis que respeitem os direitos de ambos os lados.