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Transcript

Vida e chegada ao trono

Dom João IV

João Emidio 11ºE

D. João IV

D. João IV nasceu em Vila Viçosa, a 19 de março de 1604. Filho do sétimo duque de Bragança, D. Teodósio II, e da sua mulher, D. Ana de Velasco. Ostentava o título de segundo duque de Barcelos, sendo ao mesmo tempo herdeiro do ducado de Bragança, a casa nobiliárquica mais poderosa de Portugal,Em 29 de novembro de 1630 morre o seu pai.

DOM JOÃO IV

Casou em Elvas, a 12 de janeiro de 1633, com D. Luísa de Gusmão, filha do duque Manuel Alonso de Guzman, bem relacionado com a poderosa casa de Medina-Sidonia. Reforçava assim a sua relação com a corte de Madrid. A 8 de fevereiro de 1634, nasceu o primeiro filho, D. Teodósio. O casal teve sete filhos. D. João IV durante algum tempo serviu de mediador e de apaziguador nos tumultos sociais que ocorriam com alguma frequência, nomeadamente no Alentejo. levando assim o rei D. Filipe III a acreditar na sua fidelidade, chegando a nomeá-lo para governador-geral das Armas de Portugal, em 28 de janeiro de 1639. Por outro lado, aceitou participar na conjura em novembro de 1640, decidindo que o golpe final ocorresse em Lisboa, a 1 de dezembro do mesmo ano, Esta atitude leva o rei D. Filipe III a acreditar na sua fidelidade, chegando a nomeá-lo para governador-geral das Armas de Portugal, em 28 de janeiro de 1639.

D. Pedro II
Afonso VI
Manuel de Bragança
Catarina de Bragança
D. Joana de Bragança
D. Teodósio
D. Ana de Bragança

Filhos

1634
1635
1636
1638
1640
1643
1648

Chegada ao trono

D, João IV aceitou participar na conjura em novembro de 1640, decidindo que o golpe final ocorresse em Lisboa, a 1 de dezembro do mesmo ano. Aguardou em Vila Viçosa sem se envolver ativamente nos acontecimentos.

A 3 de dezembro, teve notícia do sucesso da revolta e só então assim decidiu seguir para Lisboa, cuja população já havia sido avisada da sua chegada no dia 6, para ser aclamado rei de Portugal. O reconhecimento da revolução e da aclamação do novo rei revelou-se um processo gradual em todo o país, tal como a rendição das guarnições castelhanas. A afirmação da política real joanina vai sendo feita a par de outras urgências. Assim, foi necessário reorganizar o governo do reino, atribuir competências à diplomacia, e preparar militarmente o país para a resposta de Espanha. Nesta medida, logo a 11 de dezembro, foi criado o Conselho de Guerra, que ficou associado ao Conselho de Estado, o principal órgão de governo.

Reinado

A reorganização do exército revelou-se como a grande prioridade. O comando geral do exército foi entregue a Afonso de Portugal, quinto conde de Vimioso, e a urgência do recrutamento de homens levou a que fossem enviadas cartas régias para todos os concelhos. Foram enviados embaixadores da confiança real à Catalunha, a Roma, França, Inglaterra, Suécia e às Províncias Unidas. O esforço diplomático dos embaixadores junto das várias cortes europeias teve consequências proveitosas para Portugal. Foram assinados vários tratados de paz, como por exemplo, a retificação do tratado luso-britânico em 1642 e ainda o casamento da filha de D. João IV, Catarina, com Carlos II de Inglaterra, ajudando desta forma a consolidar essa aliança. A situação económica do país não era saudável e o custo da defesa, apesar da sua prioridade, foi altíssimo. Filipe IV de Espanha acolheu muitos nobres portugueses - em 1641 havia cerca de oitenta e três nobres na corte filipina - protegendo-os, com o objetivo de prejudicar a posição do novo rei português em relação aos outros países, fazendo-o passar por usurpador. Foi neste contexto que as tropas espanholas invadiram Portugal, iniciando-se a Guerra da Restauração. A batalha do Montijo, em 26 de maio de 1644, foi uma das vitórias portuguesas mais importantes deste conflito, que só viria a terminar em 1668, já no reinado de Afonso VI, filho de D. João IV. O rei faleceu, em Lisboa, a 6 de dezembro de 1656, foi sepultado na igreja de São Vicente de Fora. Sucedeu-lhe o seu filho, D. Afonso.

FIM!