HCA - Atelier des Lumières

Noah Cunha nº21

A arte digital contemporâneaao som da música

ATELIER DES LUMIÈRES

Kadisnky, arte imersiva, Atelier des Lumières, 2022

Os visitantes entram neste vasto espaço e são envolvidos pela magia das obras que se movem à sua volta. As obras proporcionam um espetáculo extraordinário, ao ritmo de uma playlist criada para cada das 4 exposições.

Este centro de arte digital em Paris, é um museu imersivo único, com exposições de som e luz que nos permite-nos explorar as obras de grandes artistas.

A EXPOSIÇÃO

1835

A Chemin-Vert (o antigo estabelecimento), foi fundada em 1835 pelos visionários irmãos Plichon, Jacques François Alexandre e Hilaire Pierre, que foi um marco na Revolução Industrial. Com uma área de 3.126 m² e sessenta colaboradores, a fábrica produzia uma vasta gama de peças em ferro fundido, com designs personalizados, pesando até 10.000 kg.

Uma área histórica

ATELIERDES LUMIÈRES

Em 21 de fevereiro de 1859, Jacques François Alexandre transferiu a fundação para seus dois filhos, Jean e Edouard, que administraram a empresa sob o nome de Irmãos Plichon. Todavia a crise internacional de 1929 marcou o fim do negócio, que já enfrentava uma forte concorrência de empresas de soldagem e forjamento, além da fabricação dos primeiros materiais plásticos.

20132018

1835

Em 2013, Bruno Monnier, Presidente da Culturespaces, encontrou a antiga fundação em Paris, que se transformou no incrível Centro de Arte Digital. Após grandes renovações, o Atelier des Lumières abriu suas portas em 13 de abril de 2018, atraindo 1,2 milhões de visitantes no primeiro ano.

EGYPT OF PHARAOHS

JAPAN DREAMED

SEGUNDAS, QUARTAS, SEXTAS E SÁBADOS

VAN GOGH / JAPAN DREAMED

VAN GOGH

TERÇAS, QUINTAS E DOMINGOS

EGYPT OF THE PHARAOHS

FOREIGN NATURE

THE ORIENTALISTS

TERÇAS, QUINTAS E DOMINGOS

THE ORIENTALISTS

TODOS OS DIAS

FOREIGN NATURE

ASTÉRIX

EXPERÊNCIA IMERSIVA

ASTÉRIX

"Orientalismo" refere-se à representação do Oriente na arte ocidental, que muitas vezes borrou a linha entre fantasia e realidade. No século XIX, as portas do Oriente abriram-se para os pintores ocidentais atraídos pelos mistérios de terras distantes. Deslumbrados pela luz do grande Sul que revela os relevos das paisagens áridas e as cores da arquitetura com motivos espectaculares, os orientalistas Delacroix, Gérôme, Ingres e outros grandes nomes da expressão europeia, convidam-nos a uma verdadeira expedição pictórica rumo a um novo exótico e cativante mundo do sonhado Oriente.

Em “Foreign Nature”, Julius Horsthuis usa fractais gerados por computador para moldar um universo onde a matemática e a arte se fundem perfeitamente, onde o secular e o espiritual se harmonizam, e onde as distinções entre o orgânico e o artificial, o macro e o micro se fundem num universo incomum e nunca antes visto. Dividida em duas partes, a viagem leva-nos primeiro por misteriosas paisagens industriais e mecânicas - compostas por infinitas naves espaciais que se movem no espaço ou estruturas complexas que lembram igrejas- e depois vai nos levar a paisagens e formas extraterrestres enigmáticas.

Uma imersão nas pinturas de Vincent van Gogh (1853-1890), um gênio ignorado durante a sua vida, que revolucionou a pintura. O percurso traça as diferentes fases da vida do artista, ma qual o visitante viaja até ao coração das obras, desde o seu início até à sua maturidade, das suas paisagens ensolaradas às nocturnas, dos seus retratos e naturezas mortas. Tons escuros seguem tons quentes. A exposição imersiva evoca o mundo interior desproporcional, caótico e poético de Van Gogh e destaca um diálogo permanente entre sombra e luz.

No início, o antigo Egito tinha sua própria cosmogonia, ricas histórias sobre o mundo. As forças sagradas dos deuses se chocam e se revelam nas paredes da "Oficina das Luzes", até o aparecimento dos primeiros homens na terra. A viagem continua ao longo do Nilo, um rio sagrado e fonte de vida. A vida cotidiana do antigo Egito é revelada através de magníficos baixos-relevos, pinturas e papiros antigos. Canteiros de obras gigantescos e maravilhas da arquitetura antiga, as pirâmides são construídas diante dos nossos olhos: um a um, os blocos colossais se acumulam e erguem os túmulos dos reis eternos, guardados pela majestosa Esfinge.

Japão Sonhado, Imagens do Mundo Flutuante é uma viagem ao Japão do imaginário comum, o das gueixas, dos samurais e dos espíritos. Esta criação tem origem nas gravuras japonesas que começaram a circular na Europa na segunda metade do século XIX, por ocasião da abertura do comércio entre o Ocidente e o Japão. A exposição é baseada na direção das artes visuais do Japão (1600-1868), que se tornou um fenômeno global Mais tarde as gravuras fascinaram novos artistas europeus. Foi neles que os impressionistas foram se inspirando, adotando novas formas de expressividade.

"Asterix, the Immersive Voyage" transporta-nos para os cenários recriados da famosa história de banda desenhada. Cada cena mostra os traços fluidos e expressivos de Uderzo, dando vida aos personagens e capturando humor e emoção com precisão. Mantendo o legado de Asterix, conforme concebido por seus talentosos autores, esta exposição imersiva promete cativar seus corações e mentes. Uma experiência sensorial acompanhada por uma trilha sonora eclética, para uma aventura inesquecível.