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Acontecimentos de 1914

Austro-Hungria em 1914 foi um dos principais protagonistas do início da Primeira Guerra Mundial. O evento catastrófico foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, em 28 de junho de 1914, em Sarajevo.

A Alemanha, em 1914, era uma potência imperial, pertencia à Tríplice Aliança com a Áustria-Hungria e a Itália. Quando a Áustria-Hungria declarou guerra à Sérvia após o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, a Alemanha apoiou seu aliado.

Em 1914, a Itália optou por permanecer neutra no início da Primeira Guerra Mundial, mesmo sendo parte da Tríplice Aliança com a Alemanha e o Império Austro-Húngaro. .

Com algumas tensões com a Alemanha pela memória da Guerra Franco-Prussiana (1870-1871) e a perda da Alsácia-Lorena ainda eram feridas abertas para a França. A França buscava recuperar esses territórios e restabelecer seu prestígio na Europa.

Após o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando em junho de 1914, a Grã-Bretanha observou com preocupação o desenrolar da crise nos Balcãs declaro guerra à Áustria-Hungria à Sérvia e a subsequente mobilização russa.

Após a declaração de guerra da Áustria-Hungria à Sérvia, a Rússia mobilizou suas tropas em defesa de seus aliados e para proteger os interesses eslavos. Essa mobilização foi vista como uma provocação pela Alemanha.

Linha cronológica de 1914

28 de junho: Assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando em Sarajevo por Gavrilo Princip, um nacionalista sérvio. Este evento desencadeia a crise que levaria à guerra.

25 de julho: A Sérvia responde ao ultimato da Áustria-Hungria, aceitando a maioria das exigências, mas não todas, o que leva à escalada do conflito.

1 de agosto: Declara guerra à Rússia, que havia mobilizado suas tropas em apoio à Sérvia.

3 de agosto: Alemanha declara guerra à França, prevendo um conflito em duas frentes.

4 de agosto: Reino Unido declara guerra à Alemanha em resposta à invasão da Bélgica, que era um país neutro, como parte do plano alemão de atacar pela Bélgica para alcançar Paris.

31 de julho: A Itália declara que permanecerá neutra, apesar de ser parte da Tríplice Aliança com a Alemanha e a Áustria-Hungria, argumentando que a guerra não era defensiva.

Acontecimentos de 1915

A Alemanha estava envolvida em intensas batalhas na Frente Ocidental, onde as linhas de trincheiras eram bem definidas. Batalhas como a de Ypres (onde o gás venenoso foi usado pela primeira vez) destacaram a brutalidade do conflito. Na Frente Oriental, a Alemanha, em aliança com a Áustria-Hungria, obteve sucessos significativos, como na Batalha de Gorlice-Tarnów, onde infligiu pesadas derrotas às forças russas. Isso permitiu que os alemães avançassem em direção a Varsóvia e outras áreas.

Em 23 de maio de 1915, a Itália declarou guerra à Áustria-Hungria, ingressando ao lado da Tríplice Entente, composta por Reino Unido, França e Rússia. A decisão foi motivada por promessas de ganhos territoriais e pela pressão do nacionalismo.

A França enfrentava batalhas intensas na Frente Ocidental, onde as forças aliadas estavam em combate contínuo contra os exércitos alemães. As condições de guerra de trincheiras levaram a um impasse, com ambos os lados sofrendo pesadas baixas.

Em 1915, as forças britânicas estavam principalmente engajadas na Frente Ocidental, onde a guerra de trincheiras se estabeleceu. As batalhas de Ypres, em particular, foram notórias, com o uso de gás venenoso pela primeira vez em grande escala. .

Áustria-Hungria, aliada da Alemanha, enfrentava desafios na Frente Oriental contra os russos. Em 1915, as forças austro-húngaras foram reagrupadas e conseguiram alguns sucessos, especialmente na Batalha de Gorlice-Tarnów.

A Rússia estava lutando contra as forças da Alemanha e da Áustria-Hungria na Frente Oriental. Embora tenha tido sucessos iniciais, a situação se deteriorou ao longo do ano, com pesadas perdas em batalhas como a de Gorlice-Tarnów

.

O Império Otomano também se aliou à Alemanha e Áustria-Hungria, buscando apoio militar e econômico em um momento de fragilidade interna.

Em 1915, a Bulgária se aliou à Alemanha, Áustria-Hungria e Império Otomano. A entrada da Bulgária na guerra foi motivada pela esperança de recuperar territórios perdidos nas Guerras Balcânicas (1912-1913).

Durante 1915, a Sérvia ainda contava com o apoio de seus aliados, especialmente da Rússia. No entanto, as dificuldades enfrentadas na guerra e a pressão dos inimigos tornaram sua situação cada vez mais precária.

Linha cronológica 1915

Janeiro a dezembro: A Sérvia sofre severas perdas após a invasão austro-húngara e a retirada de suas tropas. A população enfrenta crises humanitárias e deslocamentos.

Março: A Austro-Hungria inicia uma ofensiva contra a Sérvia. As forças austro-húngaras começam a tomar as cidades e consolidar seu controle sobre a região.

Abril: A Alemanha continua a sua ofensiva na Frente Ocidental, com a Segunda Batalha de Ypres, onde o uso de gás venenoso marca um novo nível de brutalidade na guerra.

Abril: A Batalha de Ypres destaca-se pelo uso de gás venenoso pelos alemães, com as tropas britânicas enfrentando severas baixas.

Abril: A França participa da Batalha de Ypres, sofrendo grandes perdas e enfrentando novas táticas de guerra, incluindo o uso de armas químicas.

Abril a dezembro: O Reino Unido tenta consolidar suas forças e preparar novas ofensivas, enquanto lida com a crise de munições.

Abril: A Batalha de Gallipoli é iniciada, com forças aliadas tentando abrir uma nova frente contra o Império Otomano.

Junho: A Batalha de Loos, uma grande ofensiva britânica na Frente Ocidental, ocorre durante este mês.

Outubro: O Exército Otomano vence a Batalha de Suez, defendendo sua posição contra as forças britânicas.

Dezembro Os Aliados continuam suas operações na Frente Ocidental e na Frente Oriental, enquanto a guerra se intensifica em várias frentes.