METODOLOGIA PARA FORMA CONTINUADA DE PROFESSORES PARA A CULTURA DIGITAL.pdf
André Luís Damasceno
Created on October 3, 2024
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Contextualização Metodologia aqui é compreendida como os "procedimentos", a "maneira de fazer" LARROSA,2018, p. 300). Mais precisamente,
Esta metodologia não é algo fixo e nem determinante. No entanto, ela foi desenvolvida a partir de pressupostos teóricos que são fundamentais porque formam o eixo central dessa "maneira de fazer" uma formação continuada de professores para a Cultura Digital. A noção de formação é abordada no sentido de “exercício de si”, “a coragem de pensar por conta própria”(DALBOSCO, 2020, p. 27). “Formação humana como exercício de si pela crítica à sociedade neoliberal e à noção de sujeito neoliberal”(DALBOSCO, 2020, p. 27), que é o sujeito da concorrência, das avaliações em larga escala, da aprendizagem como motor do empreendedorismo.
[...] a metodologia não é outra coisa além da explicitação do que poderíamos chamar de as regras do jogo, regras que, como em todos os jogos, não basta saber, mas é preciso incorporar, e isso não se pode fazer a não ser jogando. E algumas regras, ademais, você tem que ir adivinhando e interpretando ao longo do jogo e isso, claro, pode ir variando em função do próprio desenvolvimento do jogo (as regras têm que "dar jogo" e não impedi-lo ou limitá-lo). (LARROSA, 2018, p. 300-301).
A Metodologia aqui descrita é um produto educacional resultante do PROJETO Metodologia para formação de professores para a Educação 4.0 (Edital FAPERGS SEBRAE/RS 03/2021).
Carine Bueira LoureiroTanise Raphaelli BosquerolliSílvia de Castro Bertagnolli
CULTURA DIGITAL
METODOLOGIA PARA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES PARA A
Sobre as bases que sustentam a elaboração da metodologia proposta, a primeira delas diz respeito "A ligação entre a formação e a profissão é central para construir programadas coerentes de formação, mas é também central para o prestígio e renovação da profissão docente" (NÓVOA, 2022, p. 64). Por este motivo, a triangularização dos saberes de professores que exercem a docência em escolas de Educação Básica, de professores que desenvolvem suas pesquisas em instituições de ensino superior e dos demais sujeitos envolvidos no espaço escolar, é central para o desenvolvimento da metodologia para a formação continuada de professores. Isso implica que, de forma integrada e dialogada, a interação entre estes três grupos de pessoas é fundamental e comporá o que chamaremos de grupo referência da formação de professores para a Cultura Digital. É fundamental ressaltar que, neste cenário de metamorfose digital, da escola e da formação de professores, que guardam relação direta com a Cultura Digital, "O principal desafio pedagógico [...] é, sem dúvida, a necessária conversão do professor de informação em professor de saber" (CHARLOT, 2020, p. 109). Isso quer dizer que uma formação para a Cultura Digital requer mais do que ensinar a usar um conjunto de aplicativos, softwares, ou plataformas. Implica em pensar nas produções e consequências próprias de um mundo em que até as relações humanas são digitalizadas. Portanto,
Mas educação para a cidadania, educação religiosa, educação ambiental e “educações” similares também não são apenas sobre conhecimento, habilidades e caráter, mas sobre comunicação e inclusão em tradições e culturas. Assim, a educação ajuda os jovens a se orientar no mundo, a encontrar seu lugar, o que também afeta quem eles se tornam – sua formação como indivíduos e a aquisição de certa identidade (BIESTA, 2018, p. 24).
Desta forma, Nóvoa atenta aos aspectos relacionados às complexidades que permeiam a educação e que não devem ser omitidas das formações. Quanto à utilização de materiais já elaborados, na maioria das vezes esses conteúdos não contemplam a realidade escolar tão pouco as necessidades dos estudantes ou o projeto pedagógico da instituição. Para Pagni (2020, p. 59) a “ação reflexiva” é essencial para a formação dos professores e isto porque o discurso liberal, voltado para formar “empreendedores de si”, reforça o individualismo e a “servidão maquínica”, ou seja, uma obediência desprovida da ação reflexiva. Para o autor, o agir reflexivo do professor pode conduzi-lo a pensar sua prática pedagógica e promover “o despertar de nossa inércia e, quem sabe, de uma letargia replicada em nossas práticas [...]” (PAGNI, 2020, p. 65). Neste sentido, em uma formação de professores é preciso ter presente que a tarefa educacional, discutida por Biesta (2018), é bastante complexa e que ela precisa estar comprometida com três domínios: o da qualificação, o da socialização e o da subjetivação e compete ao professor, em seu fazer pedagógico, manter um equilíbrio entre os três domínios (BIESTA, 2018, p. 24). De acordo com Biesta (2018), embora a escola deva se preocupar com a qualificação dos jovens para que eles tenham o seu lugar na sociedade, este não pode ser o único domínio desenvolvido. Deste modo, ao pensar em uma formação para a Cultura Digital, apenas desenvolver habilidades e competências não se faz suficiente. É preciso ir além e fazer investimentos na socialização e na subjetivação no sentido de reinserir o humano no centro do processo. Se a qualificação é uma demanda da sociedade e do mercado, a socialização, que faz parte da própria organização escolar, não está restrita à profissionalização:
simbólicas, etc.) (NÓVOA, 2022, p. 62).
Não se trata de convocar apenas as questões práticas ou a preparação profissional no sentido técnico ou aplicado, mas de compreender a complexidade da profissão em todas as suas dimensões (teóricas, experienciais, culturais, políticas, ideológicas,
Fonte: Elaborado pelas autoras (2023).
Figura 1 – Movimentos para constituir uma formação continuada para a CulturaDigital
As diferentes práticas pedagógicas desenvolvidas na escola não se restringem a desenvolver competências, mas que elas influenciam os relacionamentos, uma vez que auxiliam os jovens a estarem no mundo, e a própria formação como indivíduos (subjetivação). Neste ponto, o autor salienta que a questão mais importante não é como manter o equilíbrio entre esses três domínios, mas sim em “pensar e agir de um modo que remete às três dimensões – não apenas na prática, mas também na política e na pesquisa educacional” (BIESTA, 2018, p. 24), ao que nos remete à intencionalidade pedagógica, ou, conforme Biesta (2020, p. 70), “domínios de propósito” . Ao nos propormos a desenvolver práticas pedagógicas autorais que propiciem ao aluno existir como sujeito, espera-se que levar em consideração que Loureiro (2021, p. 187) “lançar mão das tecnologias na educação apenas como ferramenta de e para a aprendizagem não é suficiente para formar sujeitos para viverem a digitalidade”. A escola precisa proporcionar que o aluno não seja apenas um receptor de informações, mas que ele se torne também um autor. Além disso, é necessária uma condução pedagógica para que o aluno consiga acessar a informação disponível na web, de maneira segura, e que saiba distinguir as fontes fidedignas e os conteúdos pertinentes (LOUREIRO, 2021). Assim, em uma metodologia para a formação continuada de professores para a Cultura digital, mais importante do que elencar sugestões de atividades ou dispor conteúdos e modelos prontos, é oferecer espaços para pensar sobre as questões que nos atravessam enquanto sujeitos formadores de outros sujeitos e favorecer a autoria pedagógica dos professores no sentido de fortalecer a reintrodução do humano na Cultura Digital. Metodologia: estrutura e processo A metodologia proposta é para uma formação continuada que ocorre ao longo de um semestre letivo, com encontros periódicos, presenciais e remotos síncronos. Os encontros devem acontecer, preferencialmente, de forma presencial e em horário de trabalho do professor. Os encontros remotos síncronos não devem ultrapassar 2 horas de duração. A formação, baseada nesta metodologia, deve conter não menos do que 20 horas e não ultrapassar 40 horas. A organização do que foi denominado de movimento levou em consideração os dados obtidos por meio da pesquisa Metodologia para a formação de professores para a Educação 4.0. Desta forma, a metodologia está organizada em 6 movimentos, como sintetiza a Figura 1.
1º movimento: Criação do grupo de referência Objetivo: definir os membros que irão compor o grupo de referência da formação de professores .Modalidade: encontro presencial entre os professores ligados ao Ensino Superior, os professoresdiretamente ligados à docência na Educação Básica na escola em que ocorrerá a formação e os gestores da mesma escola. Ações a serem desenvolvidas: neste encontro define-se o grupo referência, formado por representantes dos professores, um de cada nível de ensino (anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental e ensino médio), um gestor e 2 a 3 membros do grupo de estudos e pesquisa do Ensino Superior. Os membros do grupo de estudos e pesquisa do Ensino Superior têm a responsabilidade de ampliar o repertório de conhecimentos do grupo referência,por meio de referências bibliográficas, e assessorar na curadoria dos recursos digitais 2º movimento: Reconhecimento das necessidades a serem abordadas na formação continuada para a Cultura Digital. Objetivo: identificar as expectativas, necessidades e ações que já são realizadas no contexto do ambiente escolar em relação ao uso de TICs na educação .Modalidade: encontro presencial com todos os professores que participarão da formação continuada para a docência na e para a Cultura Digital. Ações a serem desenvolvidas: O encontro será mediado pelos professores do grupo referência e nele deverão serem identificadas as ações que já são desenvolvidas na escola em relação ao uso das TICs na educação escola, bem como as expectativas em relação à formação e as necessidades manifestadas pelos docentes e percebidas pelo grupo de referência. É importante que essas informações sejam registradas para que possam ser recuperadas no decorrer do desenvolvimentoda formação. Neste encontro é fundamental que o grupo de referência esteja atento para o nível de letramento digital dos professores que irão participar da formação continuada. Para tanto, sugere-se a proposição de uma atividade em um editor de texto e em um programa de criação/apresentação de slides para identificar o nível de letramento digital dos professores. Caso seja percebida a necessidade de nivelamento, esta deve ocorrer de forma presencial no primeiro encontro da formação continuada. 3º movimento: Apresentação da estrutura da formação continuada de professores para e na Cultura Digital. Objetivo: apresentar ao grupo de professores que participarão da formação continuada os aspetos a serem desenvolvidos ao longo da formação. Modalidade: encontro remoto síncrono (os encontros remotos não devem exceder 2 horas deduração). Ações a serem desenvolvidas: apresentação, pelo grupo referência, aos participantes da formação dos principais itens elencados no movimento 2 e como foram definidos os aspectos a serem desenvolvidos na formação continuada. É importante registrar que os aspectos elencados pelo grupo de referência não devem ser fixos; eles funcionam como um fio condutor que pode ser adaptado de acordo com o desenvolvimento da formação continuada. Registra-se também que neste encontro é possível que sejam incluídas novas necessidades, que porventura não emergiram no 2o movimento. 4º movimento: Elaboração das atividades a serem desenvolvidas na formação continuada deprofessores para e na Cultura Digital. Objetivo: Planejar a formação continuada, bem como as TICs que serão abordadas em cada etapa.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2023).
Figura 2 – Etapas do Modelo ADDIE
Modalidade: encontro remoto síncrono somente do grupo referência. Ações a serem desenvolvidas: Neste encontro deverá ser realizada a curadoria dos recursos digitais que serão utilizados na formação continuada. A curadoria deve levar em consideração a gratuidade, usabilidade dos artefatos, a possibilidade do desenvolvimento de práticas pedagógicas autorais e a interação entre os estudantes. É fundamental que as etapas da formação continuada sejam planejadas de forma a flexibilizar a participação dos docentes que atuam na escola, ao mesmo tempo em que o grupo de referência tem a responsabilidade por mediar e conduzir a formação de modo que sejam atendidos os aspectos identificados no segundo e terceiro movimentos. Destaca-se a importância de que as condições de infraestrutura da escola sejam levadas em consideração, bem como o nível de letramento digital dos professores. No decorrer dos encontros,o grupo de referência deverá fazer reuniões periódicas, ao final de cada uma, e consolidar o planejamento do encontro seguinte. O número de encontros a serem realizados para o desenvolvimento da formação continuada de professores deverá ser definido pelo grupo de referência. Sugere-se que a carga horária não seja inferior a 20 horas e não ultrapasse 40 horas. 5º movimento: Desenvolvimento da formação continuada de professores para a Cultura Digital. Objetivo: ofertar formação continuada de professores para a Cultura Digital. Modalidade: encontros presenciais e remotos síncronos e assíncronos. Ações a serem desenvolvidas: para o planejamento e desenvolvimento do quinto movimento utiliza-se o modelo de design instrucional proposto por Filatro (2008). De acordo com Filatro, design instrucional (DI) “é o processo de identificar um problema educacional e desenhar, desenvolver, implementar e avaliar uma solução para esse problema” (FILATRO, 2008, p. 25), podendo ser fixo, aberto ou contextualizado. Objetos de Aprendizagem e recursos digitais são exemplos de DI fixo. No DI aberto, a sua ênfase está na interação no caso da metodologia aqui proposta, na interação entre o grupo de referência, os professores participantes da formação continuada. Os materiais não são disponibilizados todos ao mesmo tempo, o que permite adequações decorrentes do processo de avaliação. O DI contextualizado, segundo a autora, é mais apropriado para o aprendizado eletrônico imersivo. Filatro (2008) organiza esse processo usando um modelo para o design instrucional denominado ADDIE (Analyze, Design, Develop, Implement, Evaluate, ou, Análise, Design, Desenvolvimento, Implementação e Avaliação) (Figura 2), o qual é sistematizado em uma sequência de passos, em que as saídas de uma etapa constituem entradas das próximas etapas.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2023).
Figura 3 - Matriz de design instrucional
identificadas.
O desenvolvimento é a fase que completa o processo de concepção do produto. Esta etapa “compreende a produção e a adaptação de recursos e materiais didáticos impressos e/ou digitais, a parametrização de ambientes virtuais e a preparação dos suportes pedagógico, tecnológico e administrativo” (FILATRO, 2008, p. 30). A fase de implementação, que corresponde à aplicação da proposta, e a avaliação do produto compreendem a etapa de execução. Filatro (2008) salienta que é na fase de execução que o público-alvo realiza as atividades, interage com os conteúdos e ferramentas. A avaliação se procede a partir das considerações a respeito da solução apresentada para o problema, ou seja, a formação de professores para a Cultura Digital. 6º movimento: Finalização e avaliação da formação continuada pelo grupo de referência. Objetivo: avaliar as ações desenvolvidas e registrar necessidades de mudanças de forma indentificadas. Modalidade: presencial, ou remota síncrona. Ações a serem desenvolvidas: este encontro é dedicado à avaliação final da formação continuada por parte do grupo de referência. É importante que sejam registrados os aspectos positivos e as necessidades de modificações para uma próxima oferta. Aos professores ligados ao Ensino Superior fica a tarefa de atualizar os saberes e conhecimentos a serem compartilhados em outras formações a serem desenvolvidas, além de compartilharem as impressões nos cursos de formação inicial de professores com a intenção de qualificar os futuros profissionais.
A fase de análise consiste na compreensão do problema educacional e pensar soluções. Desta forma, nesta fase se procede o levantamento das necessidades, a caracterização do público-alvo e se verifica as possíveis restrições. Na fase de design se realiza o planejamento do produto. Para tanto, utilizamos uma matriz de design para a estruturação do projeto baseada no modelo desenvolvido por Filatro (2008) que estabelece os elementos básicos de design instrucional, conforme Figura 3:
Deste modo, cabe sublinhar que a metodologia aqui proposta foi projetada para ser desenvolvida, preferencialmente, em formato presencial e em horário de trabalho dos professores.
Referências BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 22 fev. 2022. BIESTA, Gert. O dever de resistir: sobre escolas, professores e sociedade. Revista Educação. Porto legre, v. 41, n. 1, p. 21-29,jan.-abr. 2018. BIESTA, Gert. A re(des)coberta do ensino. Tradução Ana Sebastiana Monteiro Ribeiro. São Carlos: Pedro e João Editores, 2020. CHARLOT, Bernard. Educação ou Barbárie? Uma escolha para a sociedade contemporânea. São Paulo: Cortez, 2020 DALBOSCO,Claudio. A filosofia, a escolar e o experimentum formative: a libertas como cultivo dasoberba inflamada. GALLO, Silvio; MEDONÇA, Samuel. A escolar uma questão pública. São Paulo Parábola, 2020. FILATRO, Andrea. Design instrucional na prática. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008. LARROSA, Jorge. P de professor. São Carlos: Pedro&João, 2018. LOUREIRO, Carine Bueira. Educação para viver no mundo digitalizado. In: LOUREIRO, Carine Bueria.; LOPES, Maura Corcini (Org.). Inclusão, aprendizagem e tecnologias em educação. São Paulo: Pimenta Cultura, 2021. NÓVOA, António. Escolas e professores: proteger, transformar, valorizar. Salvador: SEC/IAT, 2022. PAGNI, Pedro A. Resistências ao cotidiano escolar de exceção: o ingovernável, a desobediência e o julgar reflexivo. In: A escola: uma questão pública. GALLO, Silvio; MENDONÇA, Samuel (Org.). São Paulo: Parábola, 2020.
1. Formação continuada não deve ser um evento único ou isolado – […] um formador que conheça a realidade da escola e das turmas. Além disso, para aprofundamento e reflexão sobre a prática do dia a dia, a formação deve acontecer na escola e prioritariamente entre pares. Por fim, a formação deve acontecer prioritariamente em serviço, ou seja, durante a carga horária de trabalho do professor, com um espaço físico de estudo e formação garantido (Movimento Pela Base Nacional Comum, 2022, p. 5, grifos nossos).
Os seis movimentos aqui descritos constituem o eixo estruturante da metodologia para a formação continuada de professores para a Cultura Digital proposta neste livro. Por se tratar de um processo, de um modo de fazer, conforme já mencionado, os movimentos sofrerão alterações conforme co nforme o contexto ao qual for aplicado. Entretanto, é fundamental que os 6 movimentos, que são estruturantes da metodologia, sejam mantidos e dentro de cada um deles sejam feitas as adaptações necessárias. Durante as ações desenvolvidas ao longo da formação continuada podem ser previstas atividades para serem realizadas de forma síncrona pelos professores participantes da formação continuada. As variações irão depender do perfil do público participante. Entretanto, embora durante a pesquisa que subsidiou a construção da metodologia os professores tenham manifestado preferência por formações em formato remoto, nossas observações demonstraram a importância dos encontros presenciais para promover a interação e o compartilhamento de práticas entre os professores. Conforme está expresso no primeiro critério apresentado no documento, Critérios da formação continuada dos referenciais curriculares alinhados à BNCC,