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VisitaDomiciliária

Licenciatura em Serviço SocialDisciplina: Oficina de Práticas em Serviço Social IDocente: Monica Teixeira Discentes: Vitória Pontes e Daniela Cula

Regras para a Visita Domiciliária

Vantagens e Desvantagens

Índice

Boas práticas a adotar na visita domiciliária

Introdução

Conclusão

O que é a visita domiciliária

Como se operacionaliza

Referências Bibliográficas

Introdução

O Serviço Social é uma profissão que aborda várias questões sociais, exigindo que os profissionais se adaptem ao contexto em que atuam. Dessa profissão, o assistente social deve estar preparado para compreender a realidade social, estando em constante mudança. Não sendo claro á primeira vista a problemática, os profissionais devem estar dispostos a ir mais longe de maneira a adaptar-se no meio que os rodeia.

O que é a visitadomiciliária

A visita domiciliária é utilizada ferramenta de avaliação e intervenção nas situações de vulnerabilidade social. Ela permite que o assistente social observe diretamente o contexto familiar, social e económico em que a pessoa ou a família se encontra. A visita domiciliária é uma forma de entender melhor as condições de vida das pessoas e famílias em risco de exclusão ou marginalização, para poder oferecer um apoio mais adequado e eficaz.É uma observação mais profunda do ambiente familiar, em que os utentes vivem, ajudando na dinâmica familiar, nas condições de vida, recursos e necessidades. Este processo é importante pois garante com que as intervenções sejam adequadas á realidade do utente em questão, ajudando o profissional a promover a inclusão social e o acesso aos seus direitos. Uma das mais valias das visitas domiciliárias é que o assistente social deixa de ser um intruso e passa a integrar-se no grupo/familiar de modo a auxiliar no que diz respeito às problemáticas, o que acaba por ajudar na aceitação e a ponderar o que lhes é propostopor parte do profissional.

Como se operacionaliza

Numa fase inicial, é necessário que o assistente social recolha a devida informação e que analise, relativamente a cada individuo e a família.Os pontos chave começam pelo contexto familiar, económico e social de maneira a verificar a sua situação a nível de necessidades, recursos e desafios. Depois de toda a recolha de informação, verificar o que é que as pessoas em questão pretendem alcançar com a visita domiciliária e quais os pontos com mais urgência a serem vistos e avaliados.

Neste segundo é mais a nível do profissional, é mais uma reflexão de toda a informação recolhida, em que é definido os meios e recursos para a próxima visita, a nível de abordagem, que tipo de abordagem ou técnicas a serem utilizadas durante as intervenções. Definição de objetivos e prazos, de maneira que seja organizado o tempo tanto do profissional como o do utente e futuros acompanhamentos.

O terceiro passo é visto como, um sumário de tudo o que foi falado e organizado. É feita novamente uma visita em que é verificado todos os parâmetros inicias, observar, interagir e recolher informações sobre o acompanhamento feito. Aqui feita uma espécie de avaliação relativamente ao que visto, são dadas orientações e sugestões.

Este último passo, após a visita e a intervenção, é necessário fazer uma análise critica ao que foi realizado da parte do profissional, como decisões tomadas se foram adequadas e que objetivos foram atingidos, o que deve melhorar. Verificar certas se existiu melhorias ou alguma mudança que fez com que existisse algum melhoramento ou não. É uma maneira de analisar toda a intervenção e perceber onde efetivamente existe pontos a serem melhorados.

Boas práticas a adotar na visita domiciliária

Por vezes, a visita domiciliária é vista como uma certa invasão á vida privada das pessoas e famílias, e por isso é sempre necessário, o profissional respeitar a forma habitual com os mesmo se comportam no seu quotidiano. As visitas devem ser vistas de forma que as pessoas se sintam seguras e confiantes, o que permite que o diálogo seja claro e que existia uma abertura por parte do utente. As visitas devem ser marcadas de certa antecedência, de maneira que o meio familiar esteja presente e disponível para receber o assistente social. Ter a compreensão de que certas famílias podem ter certas crenças e valores

Regras para a Visita Domiciliária

  • Agendar a visita dias antes da sua realização;
  • Definir a data e a hora junto do indivíduo;
  • Ser pontual;
  • Ter em conta o vestuário com o intuito de não causar nenhum constragimento
durante a visita apontar apenas o que for necessário;
  • Pedir sempre premissão;
  • Informar o objetivo da visita;
  • Transmitir empatia e respeito ao longo da visita.

Vantagens e Desvantagens

CONCLUSÃO

Ao longo deste trabalho foi visto que esta prática permite ao assistente social avaliar de forma direta e realista as condições do ambiente familiar, social e económico dos utentes, estabelecendo um vínculo de confiança e criando um espaço seguro para a escuta das suas necessidades e preocupações. Além disso, possibilita a construção de planos de intervenção que abordam de forma integrada as múltiplas dimensões da vida social, como saúde, educação, emprego e apoio psicológico, garantindo que as intervenções sejam adequadas à realidade de cada caso.Em última análise, a visita domiciliária no Serviço Social não só é um meio de intervenção, mas também uma oportunidade de promover o empoderamento dos utentes, ajudando-os a perceber e a aceder aos seus direitos, ao mesmo tempo que contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva e solidária.

Referências Bibliográficas

  • "O lugar dos instrumentos no Serviço Social", Capitulo VII, Brinca (2022)
  • "A Visita Domiciliária no Serviço Social: o início, o conceito, a operacionalização e as boas práticas dos/as profissionais", Antunes, Caetano, Soares & Teixeira (2023)