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Estância 105

Estância 106

Os lusíadas - Canto I Estâncias 105 e 106

No mar tanta tormenta, e tanto dano, Tantas vezes a morte apercebida! Na terra tanta guerra, tanto engano, Tanta necessidade aborrecida! Onde pode acolher-se um fraco humano, Onde terá segura a curta vida, Que não se arme, e se indigne o Céo sereno Contra um bicho da terra tão pequeno?

O recado que trazem é de amigos, Mas debaixo o veneno vem coberto; Que os pensamentos eram de inimigos, Segundo foi o engano descoberto. Oh! Grandes e gravíssimos perigos! Oh! Caminho de vida nunca certo: Que aonde a gente põe sua esperança, Tenha a vida tão pouca segurança

O sujeito poético fala do mar e da terra o mar simbolizando a morte e perigos e a terra simbolizando a guerra e o engano

O sujeito poetico fala dos perigos e inseguranças que a vida tem e da esperança que as pessoas colocam na vida e no futuro

O sujeito poetico fala do ser humano como um ser fraco diante da natureza por ele ser fraco e pequeno nunca vai encontrar segurança

O sujeito poético mostra-nos que o povo de Mombaça se finge de amigos dos portugueses para os traírem mas são descobertos pelos portugueses,