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MEDICAL DNA PRESENTATION
SOFIA MARIANO
Created on September 30, 2024
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Transcript
Vacinas de 2ª geração
Trabalho realizado por:Daniel nº3 Dinis Carvalho nº4 Sofia Mariano nº11
Índice
1. O que são realmente as vacinas de 2ª geração
2. Tipos de Vacinas de 2ª Geração
3. Princípios Ativos das Vacinas de 2ª Geração
4. Mecanismos de Ação das Vacinas de 2ª Geração
Introdução
As vacinas são uma das maiores conquistas da medicina moderna, permitindo o controlo e a erradicação de diversas doenças infecciosas. As vacinas de segunda geração representam um avanço significativo em relação às vacinas tradicionais, ou de primeira geração, ao serem desenvolvidas com novas tecnologias que oferecem maior segurança, eficácia e flexibilidade na produção. Estas vacinas têm sido fundamentais no combate a várias doenças virais e bacterianas, especialmente em contextos como a pandemia de COVID-19.
1. O que são realmente as vacinas de 2ª geração
As vacinas de segunda geração são imunizantes desenvolvidas com tecnologias mais avançadas do que as vacinas tradicionais, que geralmente utilizavam vírus ou bactérias mortos ou enfraquecidos para estimular uma resposta imunológica. Estas vacinas utilizam técnicas biotecnológicas modernas, como proteínas purificadas, engenharia genética, vetores virais ou até material genético do próprio patógeno (como DNA ou RNA). O seu desenvolvimento procura superar as limitações das vacinas tradicionais, como a necessidade de refrigeração intensa, riscos de reações adversas mais severas e baixa eficácia em certas populações.
As principais características desta vacina
Maior segurança, pois não contêm o patógeno inteiro, vivo ou morto
Alta especificidade na resposta imune.
Estabilidade e facilidade de produção.
2. Tipos de Vacinas de 2ª Geração
Vacinas de Subunidades Proteicas
Vacinas Recombinantes
Estas vacinas utilizam engenharia genética para produzir proteínas ou antígenos virais ou bacterianos de forma artificial, sem envolver o patógeno completo. As proteínas são produzidas por organismos modificados, como leveduras ou bactérias.Exemplo: Vacinas contra o papilomavírus humano (HPV), onde partículas semelhantes ao vírus são formadas por proteínas da cápside viral.
Estas vacinas são constituídas por fragmentos específicos do patógeno, geralmente proteínas ou glicoproteínas. São altamente seguras, pois não utilizam o patógeno inteiro, mas apenas uma parte dele, o que evita o risco de infeção.Exemplo: A vacina contra a hepatite B, que usa a proteína de superfície do vírus
Vacinas de Vetores Virais
Vacinas de DNA/RNA
Estas vacinas utilizam um vírus vetor, inofensivo para os humanos, modificado geneticamente para transportar o material genético de outro vírus, como o SARS-CoV-2. O vetor introduz no material genético das células humanas, que passam a produzir proteínas do patógeno, desencadeando uma resposta imune.Exemplo: Vacina contra a COVID-19 da AstraZeneca, que utiliza um adenovírus de chimpanzé para transportar a proteína "spike" do SARS-CoV-2.
As vacinas de DNA ou RNA utilizam material genético do patógeno para instruir as células humanas a produzir proteínas virais. Estas proteínas ativam o sistema imunitário, promovendo a produção de anticorpos e a ativação das células T.Exemplo: Vacinas de RNA contra a COVID-19, como a da Pfizer-BioNTech e Moderna.
3. Princípios Ativos das Vacinas de 2ª Geração
Os princípios ativos das vacinas de 2ª geração são os componentes responsáveis por induzir a resposta imunitária. Dependendo do tipo de vacina, estes podem variar:
Proteínas Recombinantes: Produzidas por organismos modificados geneticamente, como a proteína de superfície do vírus da hepatite B.
Subunidades Proteicas: Utilizam proteínas purificadas, como a proteína "spike" do SARS-CoV-2.
Os princípios ativos das vacinas de segunda geração são os componentes responsáveis por induzir a resposta imunitária. Dependendo do tipo de vacina, estes podem variar:
Vírus Vetores: Utilizam vetores virais, como adenovírus, para transportar genes que codificam proteínas virais.
DNA ou RNA: Contêm o material genético que codifica a proteína viral, que é produzido pelas células do corpo. .
4. Mecanismos de Ação das Vacinas de Segunda Geração
O mecanismo de ação das vacinas de segunda geração baseia-se na capacidade do sistema imunitário de reconhecer e responder a componentes específicos do patógeno.
Vacinas de Subunidades e Recombinantes
- As proteínas ou fragmentos do patógeno são introduzidos no organismo.
- Células que apresentam antígenos , como as células dendríticas, capturam esses fragmentos e apresentam-nos às células T.
- As células T Helper (CD4+) são ativadas e coordenam a produção de anticorpos pelas células B, criando imunidade adquirida.
Vacinas de Vetores Virais
- O vírus vetor transporta o material genético do patógeno para dentro das células do hospedeiro.
- As células produzem proteínas virais, que são apresentadas ao sistema imunitário.
- As células T são ativadas para eliminar células infetadas, enquanto as células B produzem anticorpos, criando imunidade.
Vacinas de DNA/RNA
- O DNA ou RNA introduzido nas células leva à produção da proteína viral.
- As células que apresentam antígenos reconhecem essa proteína e ativam o sistema imunitário.
- Células T e células B são ativadas, resultando numa resposta imunitária abrangente.
Conclusão
As vacinas de 2ª geração são um avanço significativo na imunologia, oferecendo uma abordagem mais segura, eficaz e rápida para o combate a doenças infecciosas. Com diferentes tipos de vacinas disponíveis, como as de subunidades recombinantes, vetores virais e DNA/RNA, estas vacinas são um marco na proteção da saúde pública mundial. O seu desenvolvimento contínuo promete novas soluções para doenças infecciosas emergentes e para aquelas que ainda representam grandes desafios.