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Transcript

AGENDA SETTING, GATEKEEPER E NEWSMAKING

AS TEORIAS COMUNICATIVAS

CULTURAL STUDIES

TEORIA CULTUROLÓGICA

TEORIA CRÍTICA

TEORIA FUNCIONALISTA

TEORIA DOS EFEITOS LIMITADOS

TEORIA DA PERSUASÃO

Teoria hipodermica

POR:TIAGO MARÇAL

TEORIAS DA COMUNICAÇÃO

A Teoria Crítica questiona as estruturas de poder e dominação na sociedade, especialmente através da mídia e da cultura de massa. Desenvolvida pela Escola de Frankfurt, ela afirma que a mídia é usada para manter o status quo, promovendo a dominação ideológica e o consumismo. A cultura de massa é tratada como mercadoria, alienando o público e desestimulando o pensamento crítico. A teoria critica o capitalismo e busca promover uma consciência crítica para combater as injustiças sociais.

A Teoria da Persuasão estuda como as pessoas podem ser influenciadas a mudar atitudes, crenças ou comportamentos. Principais modelos: Modelo de Probabilidade de Elaboração (ELM): Persuasão ocorre por duas rotas: Central (processamento crítico, duradouro) e Periférica (superficial, temporária). Teoria da Ação Racional: Comportamentos são guiados por intenções, influenciadas por atitudes e normas sociais Cialdini propôs seis princípios da persuasão: reciprocidade, compromisso, prova social, autoridade, escassez e simpatia. Outros modelos importantes incluem a Teoria da Dissonância Cognitiva e o uso de medo moderado para influenciar mudanças comportamentais. A persuasão é aplicada em marketing, política, educação e saúde pública.

:Teorias Comunicativas As teorias comunicativas exploram como a comunicação ocorre entre indivíduos e grupos, envolvendo diferentes modelos. Três modelos principais são: Modelo da Teoria da Informação: Desenvolvido por Claude Shannon e Warren Weaver. Elementos: emissor, mensagem, canal, receptor e ruído. Foca na transmissão e eficiência da comunicação, considerando a quantidade de informação e a interferência do ruído. Modelo Semiótico-Informacional: Combina a semiótica com a teoria da informação. Elementos: signo (representa algo), significado (ideia evocada) e referente (objeto referenciado). Enfatiza a significação e interpretação das mensagens, considerando o contexto social e cultural. Modelo Semiótico-Textual: Foca na análise de textos como unidades de comunicação. Considera o texto (produtos da comunicação) e o contexto (cultural, social e histórico). Analisa a estrutura dos textos, intertextualidade e a variabilidade de interpretação entre leitores. Esses modelos oferecem diferentes perspectivas sobre o complexo processo da comunicação humana, abordando desde a transmissão de mensagens até a significação e interpretação cultural.

A Teoria Culturológica destaca que o público é ativo na interpretação da mídia, atribuindo significados com base em suas experiências culturais. Em vez de consumir passivamente, as pessoas podem resistir às normas dominantes e criar novos significados. A teoria também valoriza a diversidade cultural e o hibridismo, resultantes da fusão de culturas globais e locais. Assim, a cultura é uma construção negociada, não algo imposto.

Cultural Studies (ou Estudos Culturais) é uma abordagem interdisciplinar que analisa como a cultura, especialmente a cultura popular e de massa, está relacionada ao poder, à política e à sociedade. Desenvolvida principalmente no Centro de Estudos Culturais Contemporâneos da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, por pensadores como Stuart Hall, essa abordagem estuda as interações entre mídia, ideologia, classe social, etnia, gênero e poder. Principais pontos dos Cultural Studies: Cultura como campo de luta: A cultura é vista como um espaço onde diferentes grupos sociais lutam por poder e por representar suas identidades e interesses. Não é homogênea, mas sim cheia de conflitos e negociações. Interpretação ativa do público: O público não é passivo, mas interpreta e dá novos significados ao que consome na mídia, muitas vezes em formas que resistem à ideologia dominante. Hegemonia e resistência: Inspirado em Gramsci, o conceito de hegemonia refere-se ao controle cultural das elites, mas os Estudos Culturais também exploram como o público pode resistir, reinterpretando as mensagens dominantes de maneiras contra-hegemônicas. Identidade e poder: Cultura e mídia desempenham um papel central na construção de identidades, incluindo questões de gênero, raça, classe e sexualidade, e essas identidades são formadas em contextos de poder e desigualdade. Aplicação: Os Cultural Studies examinam como a mídia e a cultura refletem e moldam a sociedade, abordando como as pessoas interagem com essas forças, aceitando ou resistindo aos valores dominantes. Ele é amplamente utilizado para estudar a cultura popular, subculturas, representações midiáticas e questões de identidade e poder.

A Teoria Funcionalista em comunicação é baseada na ideia de que os meios de comunicação de massa desempenham funções essenciais na sociedade, ajudando a manter a ordem social e atender às necessidades dos indivíduos e da coletividade. Ela deriva da sociologia funcionalista, que vê a sociedade como um sistema interligado onde cada parte exerce uma função para manter o equilíbrio. Principais funções da mídia segundo a Teoria Funcionalista: Função de Vigilância: A mídia monitora o ambiente e fornece informações importantes para a sociedade, alertando sobre perigos ou oportunidades. Função de Correlação: A mídia ajuda a interpretar e contextualizar os eventos, organizando as informações de maneira que façam sentido para o público. Função de Transmissão de Cultura: A mídia promove a continuidade cultural, transmitindo normas, valores e tradições de uma geração para outra. Função de Entretenimento: A mídia oferece diversão e alívio das tensões cotidianas, proporcionando lazer para o público. Função de Mobilização: A mídia pode ser usada para mobilizar a sociedade em torno de causas ou eventos importantes, como campanhas políticas ou crises nacionais. Aplicação: A teoria enxerga a mídia como uma ferramenta que ajuda a manter a coesão social e apoia o funcionamento da sociedade, facilitando a comunicação e integração entre indivíduos e grupos.

1. Agenda Setting Refere-se à capacidade da mídia de influenciar quais temas são percebidos como importantes pelo público. Através da escolha de quais assuntos cobrir, a mídia molda a agenda pública e impacta a percepção coletiva sobre questões prioritárias. 2. Gatekeeping O gatekeeping é o processo de filtragem da informação antes de sua divulgação. Jornalistas e editores decidem quais histórias são publicadas, influenciando a diversidade de vozes e perspectivas na cobertura midiática. 3. Newsmaking O newsmaking envolve a criação e construção de notícias, onde jornalistas interpretam e contextualizam eventos. Esse processo inclui a interação com fontes e a construção de narrativas que tornam as informações compreensíveis para o público. Esses conceitos ajudam a entender como a mídia molda a percepção pública e a realidade social.

A teoria hipodérmica afirma que a mídia tem um efeito direto e poderoso sobre o público, influenciando rapidamente opiniões e comportamentos, como se as mensagens fossem "injetadas" nas mentes das pessoas. Características: Efeito Imediato: As mensagens são aceitas sem questionamento. Público Passivo: O público é visto como receptivo e sem controle sobre a interpretação. Críticas: Simplista: Não considera fatores sociais e culturais. Público Ativo: Ignora que as pessoas interpretam ativamente as mensagens. Em suma, a teoria é considerada limitada e levou ao surgimento de abordagens mais complexas sobre a influência da mídia.

A Teoria dos Efeitos Limitados afirma que a influência da mídia sobre o público é limitada e indireta. Desenvolvida por Paul Lazarsfeld, ela propõe que a mídia é filtrada por líderes de opinião e influenciada por fatores sociais e psicológicos. As pessoas escolhem conteúdos que reforçam suas crenças prévias, e as opiniões são formadas principalmente por interações sociais, não pela mídia diretamente.