O trabalho no feudalismo e no renascimento

O trabalho no Feudalismo e no Renascimento

Integração- módulo 6

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O QUe foi o feudalismo?

Feudalismo

O Feudalismo foi a forma de organização social e económica instituída na Europa Ocidental, durante a Idade Média, nos séculos IX até XII, foi o seu maior desenvolvimento. Baseava-se em grandes propriedades de terra, chamados de feudos, que pertenciam aos senhores feudais, e onde a mão de obra era servil.

A sua divisão social

A sociedade no feudalismo era composta por camadas sociais que se diferenciavam pelos privilégios que possuíam. Existiam três classes sociais- a nobreza, o clero e o povo. Quase não existia mobilidade social e passar de uma classe social para outra era praticamente impossível.

- No Feudalismo o trabalho era predominatemente agrário e estava fundamentado na servidão. - Em troca de proteção e uso de pequenas parcelas de terra para cultivo, os camponeses tinham de cumprir diversas obrigações, como pagar impostos e prestar serviços. - Este sistema de trabalho garantiu a organização social e económica da época, mas limitou a liberdade dos camponeses.

o trabalho no feudalismo

Não havia liberdade nem direiros.

O trabalho servil era caracterizado pela dependência dos camponeses em relação aos senhores feudais. Os servos estavam vinculados à terra, o que significava que não podiam sair sem a permissão do seu senhor. Essa relação de subordinação e a falta de mobilidade social tornavam a vida dos camponeses dura, refletindo a hierarquia rígida da sociedade feudal.

O trabalho servil

A vida era caracterizada por dependência.

O Renascimento foi um movimento cultural e artístico que surgiu na Europa entre os séculos XIV e XVII, caracterizado pela redescoberta da arte e da filosofia clássicas da Grécia e de Roma.

O que foi o Renascimento?

Renascimento

Este período destacou a valorização do indivíduo, a razão e a ciência, desafiando as crenças religiosas e promovendo inovações em diversas áreas, como a pintura, a literatura e a ciência. O Renascimento culminou em grandes obras de artistas como Leonardo da Vinci e Michelangelo, e as suas ideias influenciaram profundamente a cultura ocidental, estabelecendo as bases para o mundo moderno.

No Renascimento, o trabalho passou a valorizar a habilidade e a criatividade individual. A ascensão do comércio e das cidades trouxe oportunidades em áreas como as artes, a ciência e a literatura, com o surgimento de corporações que regulamentavam as profissões. As corporações de ofícios (guildas) regulavam profissões, preços e a qualidade dos produtos, garantindo o sustento de seus membros.

o trabalho no renascimento

O mercantilismo tornou-se a teoria económica dominante, levando ao crescimento do comércio e à acumulação de riqueza. Isto estimulou o surgimento de uma classe mercantil rica que investia em manufatura e comércio, criando novos empregos, especialmente nas cidades portuárias e nas rotas comerciais.

Artesãos, como alfaiates e pintores, eram respeitados, enquanto o trabalho manual, realizado por operários, era menos valorizado e mal remunerado. Os artesãos e comerciantes ganharam destaque, enquanto a mão de obra agrícola continuava a predominar nas zonas rurais. A inovação, especialmente nas artes e na ciência, impulsionou um ambiente de competição e exploração de novos conhecimentos, moldando a ecónomia e a cultura da época.

Trabalho realizado por:

Matilde Oliveira, Maria Leonor, Rita Chaves e Sara Alexandre