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Poema "D. Dinis"

Kauan Horta

Created on September 27, 2024

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Transcript

Trabalho realizado por : Inácio Silva nº8, Ricardo Pronto nº20 e Kauan Gomes nº27

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Poema "D. Dinis"

Mensagem, Fernando Pessoa

- Publicada por Fernando Pessoa em 1934 - Apresenta a história de Portugal - Presença de heróis lendários e míticos - Patriotismo do autor

A obra Mensagem

- Foi o 6º rei de Portugal, na 1ª dinastia do país- Reinou desde o ano de 1279 até 1325 - Mandou plantar o "pinhal de Leiria" - Foi um trovador - Criou a primeira universidade do país

D. Dinis, o lavrador

Este poema fala sobre D. Dinis, um rei visionário e um dos heróis de Portugal.
Localização na obra :- 1º parte : "Brasão" - 2º capítulo desta parte : "Os castelos" - 6º poema deste capítulo

Poema "D. Dinis"

Na noite escreve um seu Cantar de AmigoO plantador de naus a haver, E ouve um silêncio múrmuro consigo: É o rumor dos pinhais que, como um trigo De Império, ondulam sem se poder ver. Arroio, esse cantar, jovem e puro, Busca o oceano por achar; E a fala dos pinhais, marulho obscuro, É o som presente desse mar futuro, É a voz da terra ansiando pelo mar.

"D. Dinis"

- O poema é composto por 2 estrofes (quintilhas). - Esquema rimático ABAAB nas 2 estrofes - Rimas cruzadas, emparelhadas e interpoladas - Os versos são predominantemente decassilábicos, à exceção do segundo verso de cada estrofe com 8 sílabas métricas.

Análise formal

plantador de naus

pinhais

terra

mar

Arroio

De Império

trigo

Cantar de Amigo

Na noite escreve um seu O a haver, E ouve um silêncio múrmuro consigo: É o rumor dos pinhais que, como um , ondulam sem se poder ver. , esse cantar, jovem e puro, Busca o oceano por achar; E a fala dos , marulho obscuro, É o som presente desse mar futuro, É a voz da ansiando pelo .

"D. Dinis"

Duas facetas de D. Dinis : - Poeta trovador - Rei que mandou plantar o pinhal de Leiria
Na noite escreve um seu Cantar de Amigo O plantador de naus a haver,

E ouve um silêncio múrmuro consigo: É o rumor dos pinhais que, como um trigo De Império, ondulam sem se poder ver. Arroio, esse cantar, jovem e puro, Busca o oceano por achar; E a fala dos pinhais, marulho obscuro, É o som presente desse mar futuro, É a voz da terra ansiando pelo mar.

"D. Dinis"

Oxímoro/paradoxo Capacidade extrassensorial do rei

E ouve um silêncio múrmuro consigo:

Na noite escreve um seu Cantar de Amigo O plantador de naus a haver,

É o rumor dos pinhais que, como um trigo De Império, ondulam sem se poder ver. Arroio, esse cantar, jovem e puro, Busca o oceano por achar; E a fala dos pinhais, marulho obscuro, É o som presente desse mar futuro, É a voz da terra ansiando pelo mar.

"D. Dinis"

É o rumor dos pinhais que, como um trigo De Império, ondulam sem se poder ver.

PersonificaçãoComparação Metáfora Metonímia

E ouve um silêncio múrmuro consigo:

Na noite escreve um seu Cantar de Amigo O plantador de naus a haver,

Arroio, esse cantar, jovem e puro, Busca o oceano por achar; E a fala dos pinhais, marulho obscuro, É o som presente desse mar futuro, É a voz da terra ansiando pelo mar.

"D. Dinis"

Arroio, esse cantar, jovem e puro, Busca o oceano por achar;

É o rumor dos pinhais que, como um trigo De Império, ondulam sem se poder ver.

Metáfora em ambos os versos Sensações auditivas e visuais

E ouve um silêncio múrmuro consigo:

Na noite escreve um seu Cantar de Amigo O plantador de naus a haver,

E a fala dos pinhais, marulho obscuro, É o som presente desse mar futuro, É a voz da terra ansiando pelo mar.

"D. Dinis"

É a voz da terra ansiando pelo mar.

E a fala dos pinhais, marulho obscuro, É o som presente desse mar futuro,

Arroio, esse cantar, jovem e puro, Busca o oceano por achar;

É o rumor dos pinhais que, como um trigo De Império, ondulam sem se poder ver.

Personificação Paradoxo/oxímoro

E ouve um silêncio múrmuro consigo:

Na noite escreve um seu Cantar de Amigo O plantador de naus a haver,

"D. Dinis"

É a voz da terra ansiando pelo mar.

E a fala dos pinhais, marulho obscuro, É o som presente desse mar futuro,

Arroio, esse cantar, jovem e puro, Busca o oceano por achar;

É o rumor dos pinhais que, como um trigo De Império, ondulam sem se poder ver.

Personificação Ligação entre a terra e o mar

E ouve um silêncio múrmuro consigo:

Na noite escreve um seu Cantar de Amigo O plantador de naus a haver,

"D. Dinis"

- O sujeito poético expressa o seu desejo para com o destino marítimo de Portugal (anseio pelo mar) - Expressões como "rumor dos pinhais", "marulho obscuro" e "voz da terra" para intensificar uma ideia

Características líricas

- A expressão "plantador de naus a haver" simboliza os navegadores portugueses e o planeamento de um futuro glorioso - A "voz da terra ansiando pelo mar" personifica Portugal com a missão de explorar o mar e expandir o seu Império

Características épicas

"D. Dinis" : - É feita uma relação entre o pinhal de Leiria e a utilização de sua madeira para a impulsão dos descobrimentos. - O rei é referido como um ser mítico, com uma visão capaz de antever o futuro.
Os Lusíadas : - Narra a viagem de Portugal até à Índia e todos os obstáculos presentes nessa expedição. - D. Dinis é referido pela sua história e feitos.

Relação de intertextualidade com a obra Os Lusíadas

- O anseio da terra pelo mar - Ideia visionária do rei para a expansão marítima de Portugal

Aspetos fundamentais do poema

Mar Agitado - John Agente

Opinião acerca do poema

Os Lusíadas, canto III Estância 96 a 98

Nobres vilas de novo edificou, Fortalezas, castelos mui seguros, E quási o Reino todo reformou Com edifícios grandes e altos muros; Mas despois que a dura Átropos cortou O fio de seus dias já maduros, Ficou-lhe o filho pouco obediente, Quarto Afonso, mas forte e excelente."

"Eis despois vem Dinis, que bem parece Do bravo Afonso estirpe nobre e dina, Com quem a fama grande se escurece Da liberalidade Alexandrina. Co este o Reino próspero florece (Alcançada já a paz áurea divina) Em constituições, leis e costumes, Na terra já tranquila claros lumes. Fez primeiro em Coimbra exercitar-se O valeroso ofício de Minerva; E de Helicona as Musas fez passar-se A pisar de Mondego a fértil erva. Quanto pode de Atenas desejar-se Tudo o soberbo Apolo aqui reserva. Aqui as capelas dá tecidas de ouro, Do bácaro e do sempre verde louro.