INK PRESENTATION

Beatriz Casimiro nº3, Maria Rafael nº12, Maria Raimundo nº13, Matilde Vicente nº15 1ºP TAE

na

Idade Média

Medecina

A Medecina Universitária

Crises de saúde

Remédios e Ervas Medicinais

Heranças da medecina Islâmica

Conhecimento Limitado de Anatomia

Influências Religiosas

Teoria dos Quatro Humores

Introdução

Índice

Introdução

Na idade média, a medicina era influenciada pela religião e pelas teorias de Hipócrates e Galeno. Os tratamentos baseavam-se no equilíbrio dos “quatro humores” e o conhecimento médico era preservado principalmente pela igreja. O contacto com mundo árabe trouxe novos textos, impulsionando o sabor europeu, apesar das práticas serem limitadas e frequentemente ligadas à superstição. Com este trabalhos pretendemos esclarecer alguns aspetos relacionados com a Medecina da Idade Média.

Na Idade Média, a medicina era baseada na Teoria dos Quatro Humores, que afirmava que o corpo humano era composto por quatro fluidos:

• Sangue;

• Fleuma;

• Bile amarela;

• Bile negra

A saúde dependia do equilíbrio entre esses humores, e seu desequilíbrio causava doenças. Cada humor estava associado a um elemento natural (ar, água, fogo e terra) e a diferentes temperamentos e características físicas e mentais. A medicina medieval seguia essas ideias para diagnosticar e entender as doenças.

Teoria dos Quatro Humores

A medicina na idade média estava profundamente ligada à religião. A igreja católica desempenhava um papel dominante na sociedade, E acreditava-se que muitas doenças eram causadas por pecados ou eram punições divinas. Assim, orações, relíquias e peregrinações a santuários eram formas comuns de buscar a cura. Muitos hospitais eram administrados por ordens religiosas, como os mosteiros, e os monges e as freiras atuavam como cuidadores. A cura espiritual, junto com os cuidados físicos, era um aspeto central da medicina medieval.

Influências Religiosas

Na Idade Média, o conhecimento de anatomia e cirurgia era limitado, com a dissecação de corpos humanos frequentemente proibida por razões religiosas. A medicina era baseada em teorias como os quatro humores e os tratamentos incluíam sangrias e ervas, sem avanços significativos na prática cirúrgica. Os cirurgiões, muitas vezes de profissões inferiores, realizavam procedimentos sem anestesia, resultando em altas taxas de infeção. A partir do século XII, o surgimento de Universidades começou a renovar o interesse pelo conhecimento médico, preparando o terreno para os avanços do Renascimento.

Conhecimento Limitado de Anatomia

A medicina Islâmica teve um impacto significativo na Idade Média, preservando e expandindo o conhecimento da Antiguidade. Os estudiosos traduziram textos de Galeno e Hipócrates, enquanto médicos como Al-Razi e Ibn Sina avançaram na anatomia e fisiologia. A tradição farmacológica desenvolveu- se com o uso de ervas, e os hospitais ofereceram cuidados organizados. Além disso, a ênfase na observação contribuiu para o método científico. As obras como "O Cânone da Medicina" de Ibn Sina influenciaram a medicina na Europa até o Renascimento.

Heranças da medecina Islâmica

Na medicina medieval usavam uma grande variedade de plantas e ervas para tratar doenças. Muitos desses remédios eram preparados em Mosteiros, onde os monges cultivavam ervas medicinais em seus jardins. As substâncias com alho, camomila, hortelã e sal via eram usadas para diferentes males.

Remédios e Ervas Medicinais

Durante a Idade Média, diversas crises de saúde afetaram a população. A Peste Negra (1347-1351) foi a mais devastadora, resultando na morte de milhões e atingindo até 60% da população em algumas áreas. A lepra era comum e estigmatizada, levando ao isolamento dos pacientes em leprosários. Doenças respiratórias, gastrointestinais e epidemias de gripe eram frequentes, exacerbadas por condições de vida precárias. Além disso, crises de fome, causadas por guerras e mudanças climáticas, aumentavam a vulnerabilidade da população a doenças. Essas crises refletem a fragilidade das condições de vida na época.

Crises de saúde

No final da idade média, as universidades começaram a se tornar importantes centros de estudo da medicina. Universidades como a de Bolonha e Paris formavam médicos que estudavam textos clássicos, como os de Hipócrates, Galeno e Avicena. Esses textos, combinados com novos estudos, começaram a levar a uma abordagem mais estruturada e Académica na medicina, embora ainda limitada pela época.

A Medecina Universitária

A medicina na Idade Média era caracterizada por uma abordagem rudimentar, centrada na Teoria dos Quatro Humores e fortemente influenciada pela religião. Apesar dos avanços na preservação de conhecimentos antigos, a prática médica era limitada, com tratamentos baseados em superstições e uma compreensão precária das doenças, refletindo a interseção entre a ciência, a crença e a cultura da época.

Conclusão

Fim