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De-Ceuta-ao-Cabo-da-Boa-Esperanca.pptx
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Created on September 25, 2024
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Transcript
by Teo Far
TF
Esta apresentação analisa a expansão portuguesa desde a conquista de Ceuta até à dobragem do Cabo da Boa Esperança (ver vídeo).
De Ceuta ao Cabo da Boa Esperança
Controlo das rotas marítimas no Mediterrâneo e combate à pirataria.
Ambições Estratégicas
Combate ao Islão e expansão do Cristianismo.
Motivações Religiosas
Controlo das rotas de ouro e especiarias vindas do Oriente.
Interesses Económicos
Contexto Inicial e a Tomada de Ceuta (1415)
"Esta cidade muçulmana era muito importante, pois aí chegavam rotas de ouro e especiarias controlavam os navios que passavam pelo Estreito de Gibraltar e era uma base de piratas que atacavam os barcos cristãos no Mediterrâneo."
A Importância Estratégica de Ceuta
Os portugueses já tinham alcançado Cabo Verde e Serra Leoa.
Morte do Infante D. Henrique em 1460
Gil Eanes dobra o Cabo Bojador em 1434, abrindo caminho para a exploração da costa africana.
Dobragem do Cabo Bojador
Diogo de Silves atinge os Açores em 1427.
Descoberta dos Açores
João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira descobrem a Madeira em 1419.
Descoberta da Madeira
O Impulso Visionário do Infante D. Henrique (1419-1460)
Este período, marcado pela busca de novas rotas comerciais e pelo comércio de ouro, leva à descoberta do Golfo da Guiné e do Cabo de Santa Catarina.
Descobertas e Comércio
Em 1468, D. Afonso V implementa uma nova estratégia, concedendo a Fernão Gomes o monopólio da exploração da costa africana.
O Monopólio de Fernão Gomes
D. Afonso V conquista praças no Norte de África, como Arzila, Tânger e Alcácer Ceguer, consolidando a presença portuguesa na região.
Conquistas no Norte de África
Expansão na Costa Africana e o Comércio Marítimo (1460-1481)
D. João II, reconhecendo a importância histórica da descoberta, renomeia o Cabo das Tormentas para Cabo da Boa Esperança, simbolizando a esperança de alcançar a Índia.
Cabo da Boa Esperança
Em 1488, dobra o Cabo das Tormentas, no extremo sul de África, provando a ligação entre os oceanos Atlântico e Índico.
Bartolomeu Dias
Atinge a foz do Rio Zaire em 1482, expandindo o conhecimento da costa africana.
Diogo Cão
A Visão de D. João II e a Dobragem do Cabo da Boa Esperança (1481-1488)
Rei de Portugal que impulsionou as navegações para sul, buscando alcançar a Índia por mar. Apoiou as expedições de Diogo Cão e Bartolomeu Dias.
D. João II (1455-1495)
Rei de Portugal que privilegiou a expansão em África, conquistando Arzila, Tânger e Alcácer Ceguer. Concedeu o monopólio do comércio a Fernão Gomes.
D. Afonso V (1432-1481)
Conhecido como "O Navegador", foi um dos grandes impulsionadores da expansão marítima, financiando expedições e reunindo especialistas em navegação.
Infante D. Henrique (1394-1460)
Rei de Portugal que impulsionou a expansão marítima com a conquista de Ceuta em 1415, marcando o início da era das descobertas portuguesas.
D. João I (1357-1433)
Principais Intervenientes
Cão explorou a costa africana, atingindo a foz do Rio Zaire em 1482, enquanto Dias, em 1488, dobrou o Cabo da Boa Esperança, provando a ligação marítima entre o Atlântico e o Índico, abrindo caminho para as Índias.
Diogo Cão e Bartolomeu Dias
Obteve o monopólio do comércio na costa africana por cinco anos, explorando o Golfo da Guiné até ao Cabo de Santa Catarina, expandindo o comércio português e o conhecimento geográfico.
Fernão Gomes
Em 1434, dobrou o Cabo Bojador, um marco importante na expansão para sul, desmistificando o medo do "mar tenebroso" e abrindo caminho para a exploração da costa africana.
Gil Eanes
A ele atribui-se a descoberta da ilha de Santa Maria, nos Açores, em 1427, expandindo a presença portuguesa no Atlântico.
Diogo Silves
Juntos descobriram e iniciaram o povoamento da Ilha da Madeira em 1419, contribuindo para a expansão portuguesa para além do continente.
João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira
Navegadores
Bartolomeu Dias, em 1488, dobrou o Cabo da Boa Esperança, provando a ligação marítima entre o Atlântico e o Índico, abrindo caminho para as Índias e para a criação de uma rota marítima para o Oriente.
1488
Diogo Cão explorou a costa africana, atingindo a foz do Rio Zaire em 1482, marcando um avanço significativo na expansão portuguesa para sul.
1482
Com a ascensão de D. João II ao trono, a expansão marítima adquiriu um novo impulso. O rei tinha a ambição de chegar à Índia por mar, e para isso apoiou as expedições de Diogo Cão e Bartolomeu Dias.
1481-1488
Durante o reinado de D. Afonso V, a expansão marítima continuou. A conquista de Arzila (1471), Tânger (1471) e Alcácer Ceguer (1476) fortaleceram a presença portuguesa no Norte de África, mas também resultaram em importantes custos financeiros para a coroa portuguesa.
1460-1481
A primeira viagem a Guiné, em 1444, por Nuno Tristão, foi um marco na expansão comercial portuguesa. A descoberta de novas rotas e de novos produtos, como ouro e escravos, impulsionou o comércio e o crescimento da economia portuguesa.
1444
A descoberta da ilha de Cabo Verde, em 1441, por Nuno Tristão, aumentou o interesse na exploração marítima portuguesa. Esta ilha, localizada na costa africana, tornou-se um importante ponto de passagem para o comércio e para a expansão do império português.
1441
A dobragem do Cabo Bojador em 1434, por Gil Eanes, representou um marco crucial na expansão para sul. Este feito desmistificou o medo do "mar tenebroso", abrindo caminho para a exploração da costa africana e para novas descobertas.
1434
O Infante D. Henrique desempenhou um papel crucial na expansão. As suas iniciativas, em particular a fundação da Escola de Sagres, impulsionaram a navegação e a cartografia, preparando o caminho para as grandes descobertas.
1419-1460
A conquista de Ceuta em 1415 marcou o início da expansão marítima portuguesa. Esta vitória estratégica, sob o comando de D. João I, deu início à exploração do Atlântico e à construção de um império marítimo.
1415
Cronologia
Este período da história portuguesa é marcado por uma série de descobertas, conquistas e avanços tecnológicos que colocam Portugal na linha da frente da exploração marítima. O espírito aventureiro, a visão estratégica dos seus líderes e a excelência técnica dos seus navegadores, impulsionam Portugal para uma nova era, abrindo caminho para a descoberta de novas terras, culturas e oportunidades comerciais.
Conclusão
- Especiarias, provenientes do Oriente, eram muito valorizadas na Europa.
- A Rota da Seda ligava a Ásia à Europa por terra.
- O Infante D. Henrique, conhecido como "O Navegador", foi fundamental na expansão marítima.
- Fernão Gomes obteve o monopólio do comércio na costa africana por 5 anos.
- Ceuta, conquistada em 1415, foi um marco na história portuguesa.
- O cabo Bojador, na costa do Saara Ocidental, era considerado um obstáculo para os navegadores da época.
Este glossário apresenta conceitos chave relacionados com a expansão marítima portuguesa.
Glossário
D. João II mudou o nome do Cabo das Tormentas para Cabo da Boa Esperança, refletindo a nova esperança que a descoberta da passagem para o Índico representava para Portugal. O novo nome simbolizava a expectativa de alcançar o Oriente e obter os benefícios económicos e políticos que daí adviriam.
8. Porque é que D. João II mudou o nome do Cabo das Tormentas?
Bartolomeu Dias, por ordem de D. João II, comandou a expedição que em 1488 dobrou o Cabo das Tormentas, no extremo sul da África. Este feito provou a existência de uma passagem marítima para o Oceano Índico, abrindo caminho para a concretização do sonho de chegar à Índia por mar.
7. Qual a importância da viagem de Bartolomeu Dias em 1488?
O objetivo principal da expansão, especialmente a partir do reinado de D. João II, era encontrar uma rota marítima para a Índia. Esta ambição visava contornar o monopólio comercial das cidades italianas no Mediterrâneo e aceder diretamente às riquezas do Oriente.
6. Qual era o objetivo principal da expansão marítima portuguesa?
O contrato de arrendamento com Fernão Gomes, que o obrigava a explorar 100 léguas da costa africana anualmente, levou à exploração do Golfo da Guiné até ao Cabo de Santa Catarina. Estabeleceu-se assim uma importante rota comercial com a região.
5. O que levou à exploração do Golfo da Guiné?
Enquanto D. Henrique se focou na exploração da costa africana, D. Afonso V demonstrou maior interesse nas conquistas no Norte de África, tomando praças como Arzila, Tânger e Alcácer Ceguer. Para a costa africana, D. Afonso V implementou um sistema de arrendamento, concedendo a Fernão Gomes o monopólio do comércio em troca de exploração territorial.
4. Como é que a estratégia de D. Afonso V para a expansão marítima diferiu da de D. Henrique?
Entre os primeiros sucessos da expansão destacam-se a descoberta da Madeira (1419) e dos Açores (1427) por navegadores portugueses. Estas descobertas, juntamente com a passagem do Cabo Bojador em 1434, abriram caminho para a exploração da costa ocidental africana.
3. Quais foram alguns dos primeiros sucessos da expansão marítima portuguesa?
O Infante D. Henrique, filho de D. João I, foi uma figura fundamental na organização e incentivo das viagens marítimas portuguesas. Apesar de não ter participado diretamente em muitas expedições, o seu apoio financeiro e a criação de um centro de estudos náuticos em Sagres foram cruciais para o sucesso da expansão.
2. Qual foi o papel do Infante D. Henrique na expansão marítima portuguesa?
A conquista de Ceuta foi um marco importante para Portugal pois representava o controlo de uma importante rota comercial de ouro e especiarias. Ceuta era também um ponto estratégico no Estreito de Gibraltar e uma base para piratas que atacavam navios cristãos. Apesar da vitória militar, a conquista não trouxe os benefícios esperados, levando Portugal a aventurar-se em viagens de exploração marítima.
1. Porque é que a conquista de Ceuta em 1415 foi significativa para Portugal?
Questões de Aula
Qual a importância da descoberta da rota marítima para a Índia para a história mundial?
Compare e contraste as estratégias de expansão marítima de D. Afonso V e D. João II.
Avalie os impactos sociais, económicos e culturais da expansão marítima portuguesa no século XV.
Discuta a importância do Infante D. Henrique no desenvolvimento da navegação e da expansão portuguesa.
Analise o papel da conquista de Ceuta como ponto de partida para a expansão marítima portuguesa.
Questões de Desenvolvimento
O Infante D. Henrique assume um papel crucial na expansão marítima. Patrocinando expedições, impulsiona os descobrimentos portugueses. Sob a sua égide, navegadores como: João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira: Descobrem a Madeira em 1419. Diogo de Silves: Atinge os Açores em 1427. Gil Eanes: Dobra o Cabo Bojador em 1434, abrindo caminho para a exploração da costa africana. Estas descobertas, para além do seu valor estratégico, permitem o povoamento de novas terras e oestabelecimento de bases para futuras expedições.
O Impulso Visionário do Infante D. Henrique (1419-1460)
Expansão na Costa Africana e o Comércio Marítimo (1460-1481)
Após a morte de D. Henrique, a Coroa continua a apoiar os descobrimentos. D. Afonso V conquista praças no Norte de África, como Arzila, Tânger e Alcácer Ceguer, consolidando a presença portuguesa na região. Em1468, D. Afonso V implementa uma nova estratégia, concedendo a Fernão Gomes o monopólio da exploração da costa africana. Este período, marcado pela busca de novas rotas comerciais e pelo comércio de ouro, leva à descoberta do Golfo da Guiné e do Cabo de Santa Catarina.
Tomada de Ceuta (1415)
No século XV, Portugal, impulsionado por uma série de fatores, incluindo: Interesses económicos: Controlo das rotas de ouro e especiarias vindas do Oriente. Motivações religiosas: Combate ao Islão e expansão do Cristianismo. Ambições estratégicas: Controlo das rotas marítimas no Mediterrâneo e combate à pirataria.
Tomada de Ceuta (1415)
Portugal lança-se na aventura marítima. Em 1415, sob o comando de D. João I, conquista Ceuta, importante entreposto comercial no Norte de África. No entanto, a vitória em Ceuta revela-se um desafio. Os muçulmanos, contornando a cidade, forçam os portugueses a procurar novas soluções para alcançar o Oriente.
A Visão de D. João II e a Dobragem do Cabo da Boa Esperança (1481-1488)
Com a ascensão de D. João II, a expansão ganha novo fôlego. O monarca, determinado em alcançar a Índia por mar, apoia as explorações de: Diogo Cão: Atinge a foz do Rio Zaire em 1482, expandindo o conhecimento da costa africana. Bartolomeu Dias: Em 1488, dobra o Cabo das Tormentas, no extremo sul de África, provando a ligação entre os oceanos Atlântico e Índico. D. João II, reconhecendo a importância histórica da descoberta, renomeia o Cabo das Tormentas para Cabo da Boa Esperança, simbolizando a esperança de alcançar a Índia.