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A Primeira Grande Guerra

Mariana Pesquinha Canal Guerreiro Aluno

Created on September 23, 2024

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A Primeira Grande Guerra:

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A Primeira Guerra Mundial, foi uma guerra que durou quatro anos e ficou para sempre conhecida, pois causou um elevado número de mortes e feridos. Envolveu muita artilharia e novos meios de combate, tal como, os aviões e submarinos. Foi a primeira guerra a nível mundial. Mas, por que razão ocorreu esta guerra e porque será que a deixaram avançar tanto ao ponto de envolver o mundo inteiro? Vamos descobrir!

A Europa no início do século XX

Perante todas estas tensões e instabilidades que se viviam na Europa e também noutros continentes, começou-se a viver num clima de “Paz armada”. Visto que, ao mesmo tempo que nos encontrávamos em “paz”, pelo facto de não haver nenhuma guerra, os países aos poucos, começavam a fazer “corridas” aos armamentos. Isto tinha como finalidade preparar os países para uma eventual guerra. O que eles não esperavam é que todos tivessem a mesma ideia.

Paz Armada

É neste contexto de "Paz Armada" que começaram a surgir alianças militares :

  • A Tríplice Aliança, que engloba três países,(daí o tríplice), dos quais : a Prússia, Itália e Áustria - Hungria.
  • A Tríplice Entente, onde se encontravam: a Inglaterra, França e Rússia.

As Alianças Militares

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Foi no dia 28 de Julho de 1914, que a Primeira Grande Guerra teve início. E isso em virtude do assasinato do Arquiduque Francisco Fernando (herdeiro do trono Austro - Hungaro), por um estudante Sérvio (que era Nacionalista e que, portanto, queria a indepêndencia da Sérvia).

O despertar da Guerra

Esta foi a primeira fase da guerra e, tal como o próprio nome indica, foi uma fase muito rápida. Ademais, esta fase teve por base o Plano Schlieffen, cujo objetivo era a Prússia conquistar a França. Desse modo, a tríplice Aliança, avançou com toda a força, daí a parte do “movimento”. Para além da França, os Alemães invadiram, também, a Bélgica, mesmo sabendo que esta não queria participar na guerra.

Guerra relâmpago

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Esta foi a segunda fase da Guerra, e bem como o nome indica, tem a ver com o facto de se terem construído trincheiras (escavações no solo onde os soldados se protegiam dos ataques dos inimigos. Estas, podiam ter quilómetros de comprimento). Apesar de serem considerados locais “seguros”, não o eram, pois enquanto os soldados estavam mais protegidos dos inimigos e dos seus ataques, não estavam das doenças. Nas trincheiras, as condições de vida eram muito más, pois:

Guerra das Trincheiras

Foi a terceira fase da guerra e foi igual à Primeira fase da Guerra.

Guerra de Movimentos

E foi assim que a guerra que no início, se julgava que duraria pouco tempo, durou quatro anos. Isso apenas ocorreu porque ambas as alianças pensavam que os seus inimigos não tinham armas suficientes para os atacar e teriam que se render. A Guerra termina assim, oficialmente, no dia 11 de Novembro de 1918, com a capitulação da Alemanha e com uma Europa cansada e destruída, que nunca mais voltaria a ser a mesma.

Fim da Guerra

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Em conclusão, no início do século XX, muitos países encontravam-se descontentes. Uns porque não tinham o território que queriam, outros porque lhes tinham sido “retirados” territórios, entre outros. Deste modo, os países começaram a viver num clima de “Paz armada”, onde se verificou uma “corrida” aos armamentos, para o caso de ocorrer uma guerra. Contudo, como na altura, não ocorria nenhuma, vivia-se em “paz”.

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Conclusão

Se os dois países não se encontrassem em “conflitos”, provavelmente, este ato, não teria passado de um simples ato revolucionário, contudo, a Áustria - Hungria, viu no assasinato do herdeiro um “ato de guerra” e foi assim que a guerra começou entre os dois países. Todavia, como ambos os países tinham o apoio de alianças militares diferentes, (visto que a Sérvia tinha o apoio da Rússia, logo da Tríplice Entente e que o Império Austro-Hungaro fazia, ele mesmo, parte da Tríplice Aliança) os restantes países tiveram que se envolver. Perante este cenário, a guerra começa a ficar cada vez mais violenta e, por esta razão, mais países ao redor do mundo tiveram que se juntar para ajudar (com destaque para os Estados Unidos, que entraram em abril de 1917 (para ajudar a Tríplice Etente) após a saída da Rússia).

  • A Itália reclamava territórios que não lhe tinham sido integrados quando ocorreu a “Unificação Italiana” no século XIX e que continuava sobre o domínio do Império Austro - Húngaro.
  • A Sérvia pretendia constituir nos Balcãs o “Nacionalismo Eslavo” ou simplesmente “Pan - Eslavismo”. Este defendia a unificação política dos povos eslavos do Sul. Esta região, que pertencia aos Balcãs, ao fim de algum tempo, começou a ser disputada por vários países, entre os quais, a Sérvia, Áustria - Hungria e Rússia. Desta forma, esta região passou a designar-se de “Barril de Pólvora” ,pois, a qualquer momento, poderia “explodir”, uma vez que ,era disputada por vários países ao mesmo tempo.
  • A Rússia ansiava por expandir o seu império para a zona dos Balcãs, onde desejava aumentar a sua influência.
  • As condições climatéricas não ajudavam, principalmente, quando chovia. Nessa altura, as trincheiras enchiam-se de água, fazendo com que os soldados ficassem com muitas doenças, principalmente, na zona dos pés e das pernas. Isto ocorria devido à elevada humidade e água que se concentrava nas trincheiras e como na maioria das vezes fazia frio, os pés e pernas corriam o risco de congelar e muitos eram os soldados que podiam perder os dedos dos pés. Ainda assim, apesar de todas estas adversidades, esta foi a fase da guerra que durou mais tempo.
  • A comida era escassa, dado que não se podia trazer muita comida, visto que se os soldados saíssem das trincheiras eram mortos pelos inimigos;
  • A higiene era quase inexistente, uma vez que, os soldados não podiam, caso raras exceções, sair das trincheiras e, por isso, as suas necessidades eram feitas no local. Para além disso, tinham que “viver com os mortos”, já que muitos eram os soldados que morriam e, como não podiam sair das trincheiras, os corpos ficavam no local da morte até apodrecerem.
  • A Itália reclamava territórios que não lhe tinham sido integrados quando ocorreu a “Unificação Italiana” no século XIX e que continuava sobre o domínio do Império Austro - Húngaro.
  • A Sérvia pretendia constituir nos Balcãs o “Nacionalismo Eslavo” ou “Pan - Eslavismo”. Este defendia a unificação política dos povos eslavos do Sul.
Esta região, que pertencia aos Balcãs, ao fim de algum tempo, começa a ser disputada por vários países, entre os quais a Sérvia, Áustria - Hungria e Rússia. Desta forma, esta região passou a designar-se de “Barril de Pólvora”, pois a qualquer momento poderia “explodir”, já que era disputada por vários países ao mesmo tempo.
  • A Rússia ansiava por expandir o seu império para a zona dos Balcãs, onde desejava aumentar a sua influência.

O século XX começou com uma grande agitação Nacionalista/Imperialista que ocorrera nas principais potências europeias:

  • Em França, comecava-se a pensar em reivindicar a Alsácia - Lorena, que era uma das zonas mais ricas do país, uma vez que, continha uma densa área de minérios (o que era muito importante para França ,pois, sem terras como esta, não teria sido possível a Revolução Industrial em França) e que lhes tinha sido retirada pela Prússia (atual Alemanha) numa guerra que sucedera no ano 1871 e que deixou os franceses com um grande sentimento de revolta em relação aos Alemães.
  • A Prússia, sonhava em conquistar “mais poder” para conseguir ter a Supremacia Europeia, algo que sempre desejou, desde o momento em que Inglaterra lhes conseguira retirar essa Supremacia ,na época da Revolução Industrial, vivendo-se, portanto,um clima de tensão entre os dois países.
  • A Áustria - Hungria, tinha no seu império territórios nos Balcãs, o que gerou muitos conflitos e tensões com a Sérvia, que já há muito tempo tentava recuperar esse território.

A guerra, que no início se considerava que iria durar pouco tempo, durou quatro anos e, dividiu-se em três fases, sendo elas:

  • Fase Relâmpago: Conhecida por ter sido muito rápida e, também, pelo “movimento” dos alemães para a França;
  • Guerra das trincheiras: Foi a fase da guerra que durou mais tempo e a que tinha menos condições de sanidade para os soldados, pois havia escassez de comida, higiene e muitas doenças, provocadas, principalmente, pelas condições climáticas;
  • Guerra de movimentos: Foi igual à primeira fase.
A guerra termina, então, no dia 11 de Novembro de 1918, com a rendição da Rússia e com a Europa destruída e cansada, que nunca mais voltaria a ser a mesma.

  • A comida era escassa, dado que não se podia ir buscar comida, visto que se os soldados saíssem das trincheiras eram mortos pelos inimigos;
  • A higiene era quase inexistente, uma vez que os soldados não podiam, salvo raras exceções, sair das trincheiras e, por isso, as suas necessidades eram feitas lá. Para além disso, tinham que “viver com os mortos”, já que muitos dos soldados que morriam ficavam no local da morte até apodrecerem, pois os seus colegas não podiam sair das trincheiras para os ir enterrar, se não, tal como dito anteriormente, eram mortos pelo inimigo.
  • As condições climatéricas não ajudavam, principalmente, quando chovia. Nessa altura, as trincheiras enchiam-se de água, fazendo com que os soldados ficassem com muitas doenças, principalmente, na zona dos pés e das pernas. Isto ocorria devido à elevada humidade e água que se concentrava nas trincheiras e como na maioria das vezes fazia frio, os pés e pernas corriam o risco de congelar e muitos eram os soldados que podiam perder os dedos dos pés.
Ainda assim, apesar de todas estas adversidades, esta foi a fase da guerra que durou mais tempo.

Foi neste panorama, que se começaram a criar alianças militares, com o objetivo de os países se protegerem uns aos outros, caso surgisse uma guerra. É aí que surgem duas alianças:

  • Tríplice Aliança: onde se encontrava a Prússia, Itália e o Império Austro-Hungaro;
  • Tríplice Entente: onde estavam a Inglaterra, Rússia e França.
Foi assim que no dia 28 de Julho de 1914 começa a Primeira Grande Guerra, após o assassinato do Arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do trono Austro-Hungaro, por um estudante sérvio, algo que o Império Austro-Hungaro considerou um “ato de guerra” e assim começou a guerra entre os dois países. Como ambos faziam parte ou eram apoiados por alianças militares (diferentes, obviamente), os outros países tiveram que se “juntar ao barulho” e ir para a guerra.

O século XX começa com uma grande agitação Nacionalista/Imperialista que ocorria nas principais potências europeias:

  • Em França, começou-se a pensar em reivindicar a Alsácia - Lorena, que era uma das zonas mais ricas do país, uma vez que continha uma densa área de minérios (o que era muito importante para França pois, sem terras como esta, não teria sido possível a Revolução Industrial) e que lhes tinha sido retirada pela Prússia (atual Alemanha) numa guerra que sucedera no ano 1871 e que deixou os franceses com um grande sentimento de revolta em relação aos Alemães.
  • A Prússia, sonhava em conquistar “mais poder” para conseguir ter a Supremacia Europeia, algo que sempre desejou, desde o momento em que a Inglaterra lhes conseguiu retirar essa Supremacia na época da Revolução Industrial. Vivendo-se, portanto, desde essa altura, um clima de tensão entre os dois países.
  • A Áustria - Hungria, tinha no seu império territórios nos Balcãs, o que gerou muitos conflitos e tensões com a Sérvia, que já há muito tempo tentava recuperar esse território.

A guerra, que no início se considerava que iria durar pouco tempo, durou quatro anos e, dividiu-se em três fases, sendo elas:

  • Fase Relâmpago: Conhecida por ter sido muito rápida e, também, pelo “movimento” dos alemães para a França;
  • Guerra das trincheiras: Foi a fase da guerra que durou mais tempo e a que tinha menos condições de sanidade para os soldados, pois havia escassez de comida, higiene e haviam muitas doenças, provocadas, principalmente, pelas condições climáticas;
  • Guerra de movimentos: Foi igual à primeira fase.
A guerra termina, então, no dia 11 de Novembro de 1918, com a rendição da Alemanha e com uma Europa destruída e cansada, que nunca mais voltaria a ser a mesma.

Perante este cenário, a guerra começa a ficar cada vez mais violenta e, por esta razão, mais países tiveram que se juntar para ajudar (com destaque para os Estados Unidos, que entraram em abril de 1917 após a saída da Rússia).

Se os dois países não se encontrassem em “conflitos”, provavelmente, este ato, não teria passado de um simples ato revolucionário, contudo, a Áustria - Hungria, viu no assasinato do herdeiro um “ato de guerra” e foi assim que a guerra começou entre os dois países. Todavia, como ambos os países tinham o apoio de alianças militares diferentes, (visto que a Sérvia tinha o apoio da Rússia, logo da Tríplice Entente e que o Império Austro-Hungaro fazia ele mesmo parte da Tríplice Aliança) os restantes países tiveram que se envolver.

Foi neste panorama, que se começaram a criar alianças militares, com o objetivo de os países se protegerem uns aos outros, caso surgisse uma guerra, é aí que surgem duas alianças:

  • Tríplice Aliança: onde se encontrava a Prússia, Itália e o Império Austro-Hungaro;
  • Tríplice Entente: onde estavam a Inglaterra, Rússia e França.
Foi assim que no dia 28 de Julho de 1914 começa a Primeira Grande Guerra, após o assassinato do Arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do trono Austro-Hungaro, por um estudante sérvio, algo que o Império Austro-Hungaro considerou um “ato de guerra” e assim começou a guerra entre os dois países. Como ambos faziam parte ou eram apoiados por alianças militares (diferentes, obviamente) , os outros países tiveram que se “juntar ao barulho” e ir para a guerra.