APIH 2023 Final
Maria Clara Paulo Lourenço
Created on September 21, 2024
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Transcript
Associação Portuguesa de Infeção Hospitalar
Autora: Clara Lourenço
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HOSPITAL
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01.
Mecanismos de resistência das baterias e uso de antimicrobianos
Através das adaptações:
- Os microrganismos produzem enzimas que destroem a substância ativa do antibiótico. Exemplo: Produção de β-lactamases pela espécie Staphylococcus, tornando-se resistentes às penicilinas;
- Os microrganismos alteram a sua permeabilidade ao antibiótico. Exemplo: algumas bactérias através da alteração do seu ribossoma conseguem proteger-se das tetraciclinas;
- Os microrganismos desenvolvem uma modificação da conformação do local de ação do antibiótico. Este é um dos mecanismos de resistência aos macrólidos, no qual uma modificação na conformação no recetor do ribossoma, impede a ligação destes antibióticos ao local de ação, impedindo assim a ação do antibiótico;
- Os microrganismos desenvolvem uma via metabólica diferente que ultrapassa a reação inibida pelo antibiótico. Exemplo: algumas bactérias são resistentes às sulfonamidas, utilizam ácido fólico sintetizado previamente;
- Os microrganismos desenvolvem uma enzima alterada que executa a sua função metabólica, sem ser tão afetada pelo antibiótico. Este é o caso das bactérias resistentes ao trimetoprim. Nestas bactérias, a enzima ácido dihidrofólico redutase não é tão inibida pelo antibiótico, como nas bactérias suscetíveis.
mecanismos de resistência das baterias
Utilização de antibióticos na agricultura e na veterinária;
Concentração de pessoas doentes colonizados com espécies resistentes aos antibióticos em unidades de cuidados prolongados;
Práticas de controlo da infeção diminutas e transferência entre hospitais de pessoas doentes colonizados com espécies resistentes aos antibióticos;
Aumento da utilização de dispositivos invasivos e de cateteres;
Múltiplas comorbilidades associadas aos doentes internados;
Necessidade de aumento da duração do internamento nas unidades de cuidados intensivos;
Não cumprir com as práticas de controlo da infeção preconizadas;
Utilização de doses subterapêuticas dos antibióticos para tratamento e profilaxia de infeções;
Aumento da circulação de pessoas e bens, através de viagens nacionais e internacionais
motivos do aumento da resistência
As regiões que atingiram o mínimo de consumos totais de antibióticos anuais encontrou-se a região autónoma da Madeira (2004 e 2013 a 2015), o Alentejo (2005 a 2007), o Norte (2008, 2010 e 2011) e a região autónoma dos Açores (2009 a 2014)
A evolução do padrão de consumo regional de antibióticos, entre 2004 e 2015 demonstra que a região de Lisboa e Vale do Tejo apresentou consumos absolutos, ajustados à população global, superiores em relação ao resto do país (mensurados através de DHD).
Evolução dO CONSUMOS DE ANTIMICROBIANOS
Evolução dO CONSUMOS DE ANTIMICROBIANOS
Observou-se que é na região do Algarve que existe um maior consumo total de antibióticos em relação ao resto do país.A região de LVT apresentou consumos superiores de penicilinas e macrólidos comparativamente com as restantes regiões do país.A região Norte apresentou um consumo maior relativo de combinações de penicilinas com β-lactamases e de cefalosporinas de terceira e quarta gerações, comparada com as restantes regiões.
Evolução dO CONSUMOS DE ANTIMICROBIANOS
A redução mais acentuada do consumo total de antibióticos em 2004, observou-se na região de Lisboa e Vale do Tejo, com uma redução de 28,4 para 23,4 DHD; o que representou uma variação ao longo dos anos analisados de -74,5%. Por oposição, o Alentejo apresentou a menor taxa de variação ao longo dos anos analisados (-3,4%).
IMPACTO NOS CONSUMOS DE ANTIMICROBIANOS
O consumo total de Antibióticos na Holanda é de 11,34 DHD (Dose diária definida por mil habitantes por dia). Existem 25% dos países que têm pior consumo total de antibióticos. Portugual tem pior resultado para o consumo total de antibióticos excepto no consumo de cefalosporinas que estamos abaixo da média de consumo da Europa..
IMPACTO NOS CONSUMOS DE ANTIMICROBIANOS
Em Portugal, os dados referentes a 2013 demonstram que a resistência a antimicróbianos se encontra acima da média europeia em grande parte das estirpes analisadas. A percentagem de MRSA, em Portugal, continua elevada para os padrões Europeus.
Ordem cronológica entre a descoberta de antibióticos e o desemvolvimento de resistências aos antibióticos
A alternativa são os incentivos através de financiamentos públicos ou público-privados (Exemplo: programa New Drugs for Bad Bugs ou o programa Generating Antibiotics Incentives Now Act (GAIN Act)
Existem três principais motivos apontados para o não no desenvolvimento de novos antibióticos
A realidade é que atualmente apenas algumas companhias farmacêuticas mantém a investigação na descoberta de novos antibióticos (Independentemente das razões)
Qualquer tipo de incentivo ao consumo de antibióticos poderá levar a problemas de Saúde Pública incalculáveis e conduzir à aquisição de mecanismos de resistência pelos microrganismos que levarão a ciclos infindáveis de falta de efetividade dos antibióticos
INVESTIMENTO EM novos antibióticos
Doenças de notificação obrigatórias e estratégias nacionais
02.
Doenças de notificação obrigatórias
Estratégias e metas nacionais para de vigilância da infeção
Estratégias e metas nacionais para de vigilância da infeção
03.
Prevenção de pneumonias na pessoa com intubação endotraqueal
- Redução do trabalho muscular respiratório e fadiga muscular
- Reanimação devido à parada cardiorrespiratória
- Hipoventilação e apnéia: A elevação na PaCO2 (com acidose respiratória)
- Insuficiência respiratória devido a doença pulmonar intrínseca e hipoxemia
- Falência mecânica do aparelho respiratório:
PRINCIPAIS INDICAÇÕES da Ventilação mecânica
- Manter a cabeceira do leito em ângulo ≥ 30º, evitar momentos de posição supina e realizar auditoria diária ao cumprimento desta medida, registando no processo clínico (Categoria IIbA)
- Manter circuitos ventilatórios, substituindo-os apenas quando visivelmente sujos ou disfuncionantes (Categoria IA)
- Manter pressão do balão do tubo endotraqueal entre 20 e 30 cm H2O (Categoria IIC)
- Realizar higiene oral com gluconato de cloro-hexidina a 0,2%, pelo menos 3 vezes por dia, em todos os doentes, com idade superior a 2 meses, que previsivelmente permaneçam na UCI mais de 48 horas e documentar no processo clínico (Categoria IIA)
- Deve usar-se uma sonda para cada aspiração no sistema de aspiração aberto;
- Quando se desconecta o doente, deve proteger-se a conexão de modo a que não se contamine;
- Se for necessário desinsuflar o “cuff”, devem aspirar-se as secreções acima dele, de modo a que não progridam para a árvore brônquica;
- Deve ser dada preferência à intubação orogástrica vs nasogástrica já que esta via é um fator de risco para o aparecimento de sinusite;
- Sedação ligeira de preferência baseada na analgesia;
- Avaliar a possibilidade de extubação diariamente.
Intubação ENDOTRAQUEAL (BUNDLES)
04.
NOVOS METODOS DE HIGIÉNIZAÇÃO AMBIENTAL E NOVAS TECNOLOGIAS
UV de xénon pulsado
Radiação ultravioleta C
Peróxido de hidrogénio nebulizado
Os sistema de desinfeção “not touch”
Produto aconselhado
Optaram pela utilização do peróxido de hidrogénio pois é um biocida eficaz na sua forma gasosa contra vírus, esporos, fungos e bactérias. A utilização do peróxido de hidrogénio não é tóxico para os humanos, meio ambiente e materiais/dispositivos médicos.
Vantagens e desvantagens:
- Peróxido de hidrogénio nebulizado;
- Radiação ultravioleta C;
- UV de xénon pulsado.
Sistemas "not Touch"
OBRIGADO