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Apresentação Autores

Maria João Barros

Created on September 21, 2024

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Transcript

pADRE aNTÓNIO vIEIRA

pADRE aNTÓNIO vIEIRA

pADRE aNTÓNIO vIEIRA

Fui chamado à fé, vesti a batina com prontidão, E nos sermões, encontrei a minha voz. Preguei contra a escravidão. E tornei a palavra, a minha melhor arma.

Nasci em Lisboa, em mil seiscentos e oito. Fui para o Brasil, levado pelo destino. Na Bahia, cresci sob o céu azul Onde o mar beija a terra, e o sol é um bailarino.

1608 - 1697

Padre António Vieira

Escrevi sermões, carta e visões do futuro Sempre idealizando um reino seguro. Sonhei com um mundo novo, com justiça e paz, Onde a liberdade, nos braços se faz.

Voltei ao meu Portugal, Fui conselheiro de tronos, foi-me concedido o segredo. D. João IV ouviu-me confiante, Mas com o tempo, a inveja lançou-me ao degredo.

1608 - 1697

Padre António Vieira

Foi no Brasil que parti, um sítio que tanto amei.As palavras que deixo são como sementes que plantei. E mesmo que o tempo dissolve o meu ser, As minhas ideias nunca hão de morrer.

1608 - 1697

Padre António Vieira

Fui médico de corpo, mas a alma empurrou-me Para os braços da escrita, onde o verbo se faz ouvir. Nas ruas sujas de Lisboa, Encontro as palavras que me fazem sorrir.

Nasci no Alentejo, em Vila de Frades, Num maio tempestuoso, de mil oitocentos e cinquenta e sete. Entre vinhas e olivais passei a infância, A escutar a minha cassete.

1857 - 1911

José Valentim Fialho de Almeida

Amargurado, rebelde, crítico ferrenho, Revoltado com tudo e com todos. Procuro combater os falsos moralismos, E expulsar aqueles ricos sem modos.

“Os Gatos”, “Contos” e “A Cidade do Vício” Foram algumas das minhas obras primas. Era ali na esquina, no Café Martinho da Arcada Onde rabiscava e tinha conversas íntimas.

1857 - 1911

José Valentim Fialho de Almeida

Mas o fim sempre aparece, na solidão do mundo, Onde as letras se apagam e o corpo se perde. Deixei o meu canto, num segundo. Só espero não cair no esquecimento.

1857 - 1911

José Valentim Fialho de Almeida

Fui filho de uma nobreza em lenta decadência. Fora das muralhas, vi o caos nas ruas E ouvia os gritos de dor e de resistência. Por isso, parti para a América.

Nasci nas terras frias da Bretanha antiga Em Saint-Malo, onde o mar é violento. No abril de mil setecentos e oito, Nascia um pequeno talento.

1768 - 1848

François-René de Chateaubriand

Fui diplomata, servi Napoleão e Luís, Mas o meu coração tinha outros pensamentos. Defendi ideais e lutei por palavras Enquanto o império caía, eu contruía sentimentos.

Chorei a perda da monarquia, dos reis caídos, Mas também cantei a liberdade, os tempos ardidos. Em “Atala” e “René”, expus os meus sonhos. Acho que terei um futuro risonho.

1768 - 1848

François-René de Chateaubriand

Chateaubriand, o nome que o mundo ecoa, Entre o azul do céu e a história que voa. Deixei versos, deixei memórias, deixei sonhos no ar. E quem sabe, algum dia, o meu espírito há de voltar.

1768 - 1848

François-René de Chateaubriand