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Apresentação genial

Jorge Gonçalves

Created on September 19, 2024

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Memórias

IJorge Afonso Gonçalvesnº8 TEAC Módulo-6074

Processos de formação da memória

Memória e Emoções

Tipos de memória

Índices

Secundária

CMOS

VRAM

Virtual

Cache

ROM

Flash

RAM

Tipos de Memória

Recuperação

Armazenament

Consolidação

Codificação

Processos de formação da memória

Memória e Emoções

Fim!

A memória ROM é um tipo de memória não volátil que armazena permanentemente dados essenciais, como o firmware, usados para inicializar e operar dispositivos. Ao contrário da RAM, a ROM mantém as informações mesmo quando o dispositivo é desligado. Existem tipos como PROM, que pode ser programada uma vez, e EEPROM, que permite apagar e reescrever eletricamente.

A consolidação é o processo pelo qual as memórias se tornam mais estáveis e resistentes ao esquecimento. O sono desempenha um papel fundamental na consolidação das memórias, especialmente no fortalecimento de memórias de longo prazo. A consolidação ocorre tanto em nível sináptico (reforço das conexões entre neurônios) quanto em nível de sistemas (transferência de memórias da memória de curto prazo para a de longo prazo).

A memória cache é uma memória volátil e extremamente rápida, usada para armazenar temporariamente os dados mais frequentemente acedidos pelo processador. Localizada muito perto ou dentro do próprio processador, a cache melhora o desempenho do sistema ao reduzir o tempo que o processador gasta a buscar dados na RAM, que é mais lenta. A cache está organizada em níveis: A L1 é a mais rápida e pequena, diretamente integrada no processador. A L2 é maior, mas um pouco mais lenta, e pode ser interna ou externa ao processador. A L3, partilhada entre vários núcleos de processamento, é ainda maior e mais lenta, mas continua a ser mais rápida que a RAM. O uso de memória cache é fundamental para garantir que o processador tem acesso rápido aos dados mais críticos, melhorando a eficiência geral do sistema.

É o processo pelo qual as informações são inicialmente transformadas em uma representação que pode ser armazenada no cérebro. A codificação depende de fatores como atenção, repetição e significado emocional da informação. Ela pode ocorrer de forma: Automática: informações simples ou rotineiras são codificadas sem muito esforço, como lembrar de uma rota comum. Esforçada: informações mais complexas exigem um esforço consciente, como memorizar conteúdos de um livro.

Após a codificação, as informações precisam ser armazenadas para serem recuperadas mais tarde. O armazenamento é dividido em três sistemas principais de memória: Memória sensorial: registra rapidamente as informações recebidas pelos sentidos (visão, audição, etc.), mas retém por um tempo extremamente curto (milissegundos a segundos). Memória de curto prazo: também chamada de memória de trabalho, armazena uma quantidade limitada de informações (geralmente de 5 a 9 itens) por um período curto (cerca de 20 a 30 segundos). Essa memória é utilizada para manipular informações ativamente.

Comparada com os discos rígidos tradicionais, a memória flash é mais rápida, resistente a impactos (pois não tem partes móveis) e consome menos energia, sendo uma das razões pela qual é usada em discos SSD (Solid State Drives) e dispositivos como smartphones e tablets. Contudo, tem um número limitado de ciclos de escrita e apagamento, o que pode afetar a sua durabilidade a longo prazo.

A memória flash é um tipo de memória não volátil que armazena dados de forma permanente, mesmo sem energia. É usada em dispositivos como pen drives, cartões de memória e discos SSD. Diferente da ROM, a memória flash pode ser facilmente apagada e reescrita eletronicamente, oferecendo mais flexibilidade. É rápida, compacta e muito utilizada para armazenamento portátil e em sistemas de armazenamento de alta velocidade.

A memória CMOS (Complementary Metal-Oxide-Semiconductor) é um tipo de memória não volátil utilizada principalmente para armazenar configurações e dados de sistema, como a configuração do BIOS e o relógio do sistema. Ao contrário da RAM, a CMOS mantém as informações mesmo quando o computador está desligado, mas requer uma pequena quantidade de energia contínua, normalmente fornecida por uma bateria de lítio na placa-mãe. A CMOS é crucial para manter definições como a ordem de arranque do sistema, configurações de hardware e data/hora, permitindo que o computador inicie corretamente cada vez que é ligado.

A memória virtual é uma técnica que permite que um computador utilize espaço de armazenamento no disco rígido como uma extensão da memória RAM. Quando a RAM física é insuficiente para suportar todas as tarefas em execução, o sistema transfere dados menos utilizados para um espaço designado no disco, chamado de arquivo de troca ou swap file. Isso permite que o sistema execute aplicações maiores ou múltiplas tarefas simultaneamente, mas a memória virtual é significativamente mais lenta do que a RAM, já que envolve acesso ao disco rígido. Apesar disso, é uma solução eficaz para melhorar a multitarefa e o desempenho geral do sistema, evitando que ele fique sem memória disponível.

A memória RAM é um tipo de memória temporária e volátil usada pelos computadores para armazenar dados que o processador precisa aceder rapidamente enquanto o sistema está em funcionamento. Quanto mais RAM, melhor o desempenho do computador em multitarefas e aplicações exigentes. Quando o dispositivo é desligado, os dados na RAM são apagados.

A recuperação é o processo de acessar e utilizar informações armazenadas. Pode ocorrer de forma voluntária (quando tentamos lembrar algo) ou involuntária (quando uma lembrança surge espontaneamente). A eficiência da recuperação depende de vários fatores

A memória secundária refere-se a dispositivos de armazenamento que retêm dados de forma permanente, mesmo sem energia, e são utilizados para guardar informações que não estão em uso imediato pelo processador. Exemplos comuns incluem discos rígidos (HDD), discos de estado sólido (SSD), discos ópticos (CDs, DVDs) e memórias USB. A memória secundária é geralmente mais lenta do que a memória RAM, mas oferece uma capacidade de armazenamento significativamente maior e a um custo mais baixo por gigabyte. É essencial para armazenar sistemas operativos, programas, documentos, imagens e outros dados a longo prazo. Enquanto a RAM é volátil e temporária, a memória secundária garante que as informações fiquem disponíveis mesmo após desligar o dispositivo.

A VRAM (Video Random Access Memory) é um tipo de memória utilizada especificamente para armazenar e processar gráficos e imagens em dispositivos como placas gráficas. É projetada para otimizar o desempenho gráfico, permitindo que a GPU aceda rapidamente aos dados necessários para renderizar imagens e vídeos. A VRAM é essencial em aplicações que exigem um alto desempenho gráfico, como jogos, edição de vídeo e software de modelagem 3D. Ela funciona como um buffer, armazenando temporariamente texturas, quadros e outras informações gráficas para garantir uma reprodução suave e rápida. Ao contrário da RAM padrão, a VRAM é otimizada para operações de leitura e escrita em paralelo, melhorando a eficiência no processamento gráfico.

Quando vivenciamos algo emocionalmente significativo, nosso cérebro tende a armazenar essas experiências de forma mais intensa e detalhada. Isso ocorre porque a amígdala, uma estrutura cerebral associada ao processamento de emoções, interage com o hipocampo, responsável pela formação de novas memórias. Eventos que evocam emoções fortes, como alegria, medo ou tristeza, são mais propensos a serem codificados de maneira mais duradoura. É por isso que, por exemplo, muitas pessoas lembram exatamente onde estavam e o que estavam fazendo durante eventos traumáticos ou extremamente felizes.

Influencia das emoções

Memórias emocionais são aquelas que vêm acompanhadas de um estado emocional forte no momento em que são evocadas. Elas são formadas, em parte, pela influência do sistema límbico, que regula nossas emoções. Essas memórias podem ser declarativas (como lembrar conscientemente de um fato ou evento) ou implícitas (lembranças que não exigem o esforço consciente, como hábitos). Memórias positivas tendem a ser lembradas com mais otimismo, reforçando padrões de comportamento que buscam prazer ou satisfação. Memórias negativas são muitas vezes mais detalhadas e difíceis de esquecer, principalmente porque estão associadas a mecanismos de sobrevivência. O cérebro prioriza essas memórias para evitar experiências semelhantes no futuro.

A consolidação de memórias ocorre quando as informações passam de um armazenamento temporário (memória de curto prazo) para um armazenamento mais permanente (memória de longo prazo). O estresse, por exemplo, pode ter um efeito duplo nesse processo: um nível moderado de estresse pode melhorar a consolidação de uma memória emocional, enquanto níveis elevados de estresse podem prejudicar a memória, especialmente se prolongados.

Como as emoções influenciam a consolidação da memória

As emoções também desempenham um papel importante na evocação de memórias. Um fenômeno conhecido como congruência emocional ocorre quando estamos mais propensos a lembrar eventos passados que correspondem ao nosso estado emocional atual. Por exemplo, quando estamos tristes, tendemos a evocar mais facilmente memórias tristes, o que pode reforçar o estado emocional.

A evocação de memórias emocionais

As emoções podem não apenas reforçar as memórias, mas também distorcê-las. A intensidade emocional pode fazer com que certos detalhes sejam exagerados ou minimizados ao longo do tempo. Por exemplo, uma situação de medo pode ser lembrada como mais ameaçadora do que realmente foi, ou uma experiência feliz pode ser idealizada, criando memórias mais positivas do que o evento real.

A distorção emocional na memória

Distúrbios emocionais, como depressão, ansiedade ou transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), têm uma relação direta com o funcionamento da memória. Em casos de TEPT, por exemplo, memórias traumáticas podem ser reexperimentadas de maneira vívida e emocionalmente perturbadora, afetando a qualidade de vida do indivíduo. Já na depressão, pode haver uma tendência de evocar memórias negativas com maior frequência, reforçando o ciclo emocional negativo.

Memória e emoção no contexto da psicopatologia

Muitas abordagens terapêuticas, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ou a Terapia de Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares (EMDR), trabalham diretamente com memórias emocionais para reestruturar a forma como essas lembranças impactam o estado emocional e comportamental atual. Isso mostra a importância de compreender a ligação entre memória e emoção para a intervenção psicológica.

Terapias baseadas na memória emocional