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Conferência de Berlim

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1. Manutenção das colônias existentes: Os Países Baixos buscavam proteger e consolidar suas possessões na Indonésia, assegurando o controle sobre as rotas comerciais no Sudeste Asiático. 2. Reconhecimento das fronteiras: Embora não houvesse grandes expansões, a Holanda buscou garantir o reconhecimento internacional das suas fronteiras coloniais. 3. Interesse na África: O interesse holandês na África era limitado, mas houve tentativas de explorar oportunidades, especialmente na costa ocidental. A presença dos Países Baixos foi mais focada em assegurar suas colônias asiáticas do que em uma grande expansão africana durante a conferência.

Medidas Tomadas pelos Países Baixos

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1. Estabelecimento de Regras para a Colonização A conferência impôs o princípio da ocupação efetiva, que determinava que as potências europeias precisavam demonstrar controle real sobre os territórios africanos que reivindicavam. Isso foi uma tentativa de evitar conflitos entre as nações coloniais e assegurar que as reivindicações territoriais fossem respeitadas. 2. Abertura dos Grandes Rios Africanos A Alemanha apoiou a decisão de garantir a livre navegação nos rios Congo e Níger, que eram rotas comerciais cruciais para o interior da África. Isso facilitou o comércio e a exploração de recursos naturais por parte das potências europeias. 3. Reconhecimento da Propriedade Belga no Congo A conferência reconheceu formalmente o controle da Bélgica sobre o Estado Livre do Congo, que era um projeto pessoal do rei Leopoldo II da Bélgica. A Alemanha, junto com outras potências, aceitou essa reivindicação como legítima, abrindo caminho para o estabelecimento de uma das colônias mais infames da era colonial

Medidas tomadas pela Alemanha

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1. Divisão da África: A Inglaterra buscou garantir suas colônias na África, especialmente no Egito e na África do Sul, estabelecendo zonas de influência e legitimando a colonização europeia. 2. Estabelecimento de regras de colonização: O país apoiou a criação de regras que determinavam como as potências europeias poderiam reivindicar territórios africanos, promovendo a ideia de "ocupação efetiva". 3. Apoio ao Congo Livre: A Inglaterra concordou com a criação do Estado Livre do Congo sob o controle de Leopoldo II da Bélgica, visando inicialmente limitar a concorrência entre potências e promover interesses comerciais na região. Essas medidas refletiram a estratégia britânica de expandir sua influência global e garantir acesso a recursos.

Medidas Tomadas Pela Inglaterra

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1. Aumento do território: A França buscou consolidar e expandir suas colônias existentes, como a Argélia e a Costa do Ouro, e reivindicar novas áreas no interior da África. 2. Acordos com outras potências: A França negociou acordos com outras potências europeias para garantir o controle sobre regiões estratégicas, como o Sudão e a região do Saara. 3. Apoio à expansão comercial: A França visava garantir acesso a rotas comerciais e recursos, promovendo a colonização como uma forma de fortalecer sua economia. Essas estratégias foram fundamentais para o crescimento do império colonial francês na África nas décadas seguintes.

Medidas tomadas pela França

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1. Reconhecimento das pretensões coloniais: A Itália procurou garantir o reconhecimento de suas reivindicações sobre a Eritreia e a Somália. 2. Aumento da influência na região do Mar Vermelho: A Itália visava estabelecer um domínio mais forte na área, especialmente em relação à Etiópia. 3. Apoio a outras potências: A Itália, apesar de ser uma potência menor em comparação com países como Grã-Bretanha e França, buscou aliar-se a eles para garantir sua participação no colonialismo africano. Essas medidas ajudaram a Itália a estabelecer um império colonial, embora em menor escala do que outros países europeus.

Medidas tomadas pela Itália

1. Divisão da África: Estabelecimento de regras para a partilha do continente, evitando conflitos entre as potências europeias. 2. Princípio da "ocupação efetiva": Determinou que uma potência só poderia reivindicar um território se tivesse presença efetiva e administração sobre ele. 3. Liberdade de navegação: Garantiu acesso livre a rios como o Congo e o Níger para todas as nações europeias. 4. Proibição do comércio de escravos: A conferência reafirmou o compromisso de erradicar o tráfico de escravos.

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Medidas tomadas na conferência de Berlim