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Transcript

LuÍs Vaz de Camões

Biografia

Camões

Os Lusíadas

Ary dos Santos declama Camões

Comemoração dos 500 anos de Camões

REpublicado de Biblioteca da EBVGS2023/24

Outros artistas que cantam Camões

RTPensina

Amália Canta Camões

Mário Viegas declama Camões

Quiz- Vida e obra de Camões

Quiz A vida e obra de Camões

Eunice Muñoz declama Camões

Alma e a Gente

Quem és tu Luís Vaz de Camões? - RTP2

Alma Minha Gentil Que Te Partiste

Descalça vai para a fonte

Luís de Camões – “Erros meus…”

Luís de Camões – “Sete anos de pastor Jacob servia…”

Luís de Camões – “Amor é um fogo que arde sem se ver…”

Luís de Camões – “Mudam-se os tempos”

Luís de Camões – “O fogo que na branda cera ardia…”

Luís de Camões – “Quem vê, Senhora, claro e manifesto…”

Luís de Camões – “Transforma-se o amador na cousa amada”

Luís de Camões – “Está-se a Primavera trasladando…”

Luís de Camões – “Eu cantarei de amor tão docemente”

Luís de Camões – “Alma minha gentil, que te partiste”

A Fadista Lina canta dois poemas de Camões: "Desamor" e "O que temo e o que desejo"

Aquela triste e leda madrugada

Aquela triste e leda madrugada, cheia toda de mágoa e de piedade, enquanto houver no mundo saudade quero que seja sempre celebrada. Ela só, quando amena e marchetada saía, dando ao mundo claridade, viu apartar-se de üa outra vontade, que nunca poderá ver-se apartada. Ela só viu as lágrimas em fio, de que uns e outros olhos derivadas se acrescentaram em grande e largo rio. Ela viu as palavras magoadas que puderam tornar o fogo frio, e dar descanso às almas condenadas.

Poema “Com que voz” cantado por Camané & Mário Laginha

Poema “Aquela Triste E Leda Madrugada” cantado por Camané

LINA e Rodrigo Cuevas - O que temo e o que desejo

LINA - Desamor (Camões)

Busque Amor novas artes, novo engenho, para matar me, e novas esquivanças; que não pode tirar me as esperanças, que mal me tirará o que eu não tenho. Olhai de que esperanças me mantenho! Vede que perigosas seguranças! Que não temo contrastes nem mudanças, andando em bravo mar, perdido o lenho. Mas, conquanto não pode haver desgosto onde esperança falta, lá me esconde Amor um mal, que mata e não se vê. Que dias há que n'alma me tem posto um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê.

Busque Amor novas artes, novo engenho

Luís Vaz de Camões

Com que voz chorarei meu triste fado, que em tão dura prisão me sepultou, que mor não seja a dor que me deixouo tempo, de meu bem desenganado? Mas chorar não se estima neste estado, onde suspirar nunca aproveitou; triste quero viver, pois se mudou em tristeza a alegria do passado. Assi a vida passo descontente, ao som nesta prisão do grilhão duro que lastima o pé que o sofre e sente! De tanto mal a causa é amor puro, devido a quem de mi tenho ausente por quem a vida, e bens dela, aventuro.

Com que voz

Luís Vaz de Camões

Amália Rodrigues “Amália Canta Luís de Camões” (1965)

Amália canta "Dura Memória" de Luís Vaz de Camões

A Alma e a Gente foi um programa televisivo sobre a História de Portugal, transmitido na RTP2. O seu apresentador foi o historiador e professor José Hermano Saraiva.

A Alma e a Gente I - Saudades da Pátria (Luis Camões)

Erros meus, má fortuna, amor ardente Erros meus, má fortuna, amor ardente Em minha perdição se conjuraram; Os erros e a fortuna sobejaram, Que pera mim bastava amor somente. Tudo passei; mas tenho tão presente A grande dor das cousas que passaram, Que as magoadas iras me ensinaram A não querer já nunca ser contente. Errei todo o discurso de meus anos; Dei causa [a] que a Fortuna castigasse As minhas mal fundadas esperanças. De amor não vi senão breves enganos. Oh! quem tanto pudesse, que fartasse Este meu duro Génio de vinganças! Luís de Camões

Publicado em 1572, o livro Os Lusíadas, de Camões, é um clássico da literatura portuguesa. É composto de 1102 estrofes, utiliza estrofes em oitava rima, inventada pelo italiano Ariosto, que consiste em estrofes de oito versos, rimadas sempre da mesma forma (abababcc), num total de 8816 versos decassílabos). Dividido em dez cantos, a obra é um longo poema do género épico, ou seja, que aborda grandes acontecimentos históricos ou mitológicos. No caso, o tema principal de Os Lusíadas é a bravura do povo português na época das grandes navegações, no século XVI.Na epopeia de Camões o objetivo é cantar a pátria e a história de Portugal. Os versos camonianos celebram os “feitos da famosa gente” portuguesa (canto I) e enaltecem “o peito ilustre lusitano” (canto I).

Os Lusíadas, o maior poema épico da Língua Portuguesa...

Grandes Livros - Os Lusíadas (Luís Vaz de Camões): vídeo