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pfm13_f1_descricao_movimento_distancia_deslocamento.pptx

Sofia Sousa Dias

Created on September 12, 2024

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Física e Química - 10º ano turma 14

F1 Descrição do movimento Distância e Deslocamento

F1 1. Cinemática

F1 1. Cinemática

Os movimentos são uma constante no nosso dia a dia e estão sempre presentes nas mais diversas situações que nos rodeiam. Imagine-se no Autódromo Internacional do Algarve, para assistir à abertura do Campeonato do Mundo de Moto GP de 2023.

1.1 Tempo e posição

Cinemática

Após o sinal de partida, iniciam o movimento.

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Considere a situação em que os motociclistas se encontram parados, a postos para fazerem a volta de reconhecimento.

Da análise às situações representadas nas figuras, pode observar-se que: • no instante antes da partida, a posição dos motociclistas é sempre a mesma ao longo do tempo até ao instante de partida, relativamente à linha da meta (linha branca desenhada no chão da pista).

F1 1. Cinemática

Da análise às situações representadas nas figuras, pode observar-se que: • no instante após a partida, a posição dos motociclistas varia ao longo do tempo, relativamente à linha da meta, após o sinal de partida.

F1 1. Cinemática

F1 1. Cinemática

Assim, nos instantes antes da partida, os motociclistas estão em repouso, em relação a qualquer ponto da linha da meta. Nos instantes após a partida, os motociclistas estão em movimento, em relação à linha da meta, logo estão em movimento em relação ao ponto de referência considerado.

Em Física, o movimento consiste na variação da posição de um corpo ou sistema ao longo do tempo, em relação a um ponto de referência.

Por vezes, quando ocorre um acidente, também é possível ver a moto em movimento de rotação.

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Ao longo do circuito, os motociclistas encontram percursos retilíneos e curvilíneos.

Dois motociclistas em movimento, mantendo a distância entre si.

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Para responder a esta questão, basta pensar na situação ilustrada na figura ao lado, em que dois motociclistas, num determinado momento da prova, mantêm a distância entre si, ainda que estejam ambos em movimento.

Pode falar-se em movimento de um corpo sem que este altere a sua posição em relação a um ponto de referência?

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• estão em repouso um em relação ao outro, pois, ao longo do tempo, a posição de cada um, relativamente ao outro, não varia.

De acordo com a Física, os dois motociclistas: • estão em movimento em relação à linha da meta, pois, ao longo do tempo, a posição de cada um deles varia em relação à linha;

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Se observarmos as pessoas que viajam sentadas dentro de um tuk-tuk, verificamos que estas estão em movimento relativamente a um ponto exterior ao mesmo, uma vez que a sua posição se altera em relação a esse ponto, podendo este ser uma árvore ou um poste de iluminação pública, por exemplo.

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Diz-se, então, que as pessoas estão em repouso em relação ao tuk-tuk e em movimento em relação ao poste de iluminação pública.

No entanto, em relação a um ponto no interior do tuk-tuk, as pessoas continuam na mesma posição, ao longo do tempo.

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Quando a posição do corpo em estudo varia ao longo do tempo em relação ao referencial, diz-se que o corpo está em movimento em relação a esse referencial; quando a posição não varia, diz-se que o corpo está em repouso, em relação ao referencial.

Consoante o referencial escolhido para estudar o movimento de um corpo, este pode estar em repouso ou em movimento.

Os conceitos de repouso e de movimento são relativos, uma vez que dependem do referencial escolhido. Um referencial pode ser um ponto qualquer que se tome como referência.

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Intervalo de tempo – tempo decorrido entre o instante inicial (ti) e o instante final (tf). Δt = tf – ti

Para se estudar o estado de repouso ou de movimento de um corpo, é necessário conhecer a sua posição num determinado instante de tempo, t , e analisar a sua mudança de posição durante um determinado intervalo de tempo, Δt .

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Questões nº 1, 2, 3 e 4.

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Questões nº 5, 6, 7 e 8.

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Se o drone se mover numa só direção, utiliza-se um referencial cartesiano unidimensional.

Se o drone se mover no espaço, utiliza-se um referencial cartesiano tridimensional.

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A posição de um ponto (ou de um corpo) é sempre definida em relação a um ponto de referência (com uma origem arbitrária). Normalmente, utiliza-se um sistema de coordenadas cartesianas adequado ao tipo de movimento que se pretende estudar.

Se o drone se mover no plano, utiliza-se, normalmente, um referencial cartesiano bidimensional.

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A posição de um ponto (ou de um corpo) é sempre definida em relação a um ponto de referência (com uma origem arbitrária). Normalmente, utiliza-se um sistema de coordenadas cartesianas adequado ao tipo de movimento que se pretende estudar.

Movimento de motociclista em linha reta horizontal (referencial unidimensional).

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Se a posição do corpo em movimento ficar definida pelo valor da coordenada x ou da coordenada y , em função do tempo, então recorre-se a um referencial unidimensional.

Em situações reais do nosso quotidiano, estes referenciais podem ser associados a movimentos variados, conforme se ilustra na imagem seguinte.

Movimento de queda de atletas em linha reta vertical (referencial unidimensional).

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Se a posição do corpo em movimento ficar definida pelo valor da coordenada x ou da coordenada y , em função do tempo, então recorre-se a um referencial unidimensional.

Em situações reais do nosso quotidiano, estes referenciais podem ser associados a movimentos variados, conforme se ilustra na imagem seguinte.

Movimento de uma mota de água no plano horizontal (referencial bidimensional).

F1 1. Cinemática

Se a posição do corpo em movimento ficar definida pelo valor das coordenadas (x, y) , em função do tempo (movimento no plano), então recorre-se a um referencial bidimensional.

Movimento de um drone no espaço (referencial tridimensional).

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Se a posição do corpo em movimento ficar definida pelo valor das coordenadas (x, y, z) , em função do tempo (movimento no espaço), então recorre-se a um referencial tridimensional.

Trajetória curvilínea de aviões.

Trajetória retilínea de aviões.

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O referencial também define a trajetória descrita por um corpo em movimento. A trajetória corresponde à linha imaginária que une as posições sucessivas ocupadas por um corpo em movimento, num determinado intervalo de tempo. As trajetórias podem ser retilíneas ou curvilíneas.

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Um exemplo simples de uma trajetória retilínea surge quando um atleta treina a prova de velocidade dos 100 m, associando-se a esse movimento um referencial unidimensional (Ox) na direção do mesmo, para possibilitar o seu estudo.

O atleta desloca-se numa trajetória retilínea no referencial unidimensional Ox .

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Note-se que a origem do referencial pode corresponder ao ponto de partida ou pode estar definida num outro ponto qualquer da trajetória.

À medida que o atleta vai avançando sobre a trajetória, vai ocupando diferentes posições relativamente à origem, ao longo do tempo, correspondentes aos valores da abcissa (valor de x), atendendo à origem do referencial definido.

O atleta desloca-se numa trajetória retilínea no referencial unidimensional Ox .

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Exercício resolvido

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Considere figura abaixo, na qual se representam as posições de um motard em diferentes instantes de tempo.

I) Trajetória com um referencial e instantes de tempo

Para descrever um movimento, isto é, analisar as diferentes posições do corpo ao longo do tempo, em relação a um determinado referencial, pode recorrer-se a:

1.2 Descrição do movimento

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Com a informação da figura, podemos descrever o movimento: • O motard inicia o movimento (t = 0 s), na posição x = 0 m , deslocando-se no sentido positivo. • Após 2 s , o motard encontra-se na posição x = 30 m . • No instante t = 4 s , o motard encontra-se na posição x = 60 m . • No instante t = 6 s , o motard encontra-se na posição x = 90 m .

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Para obter informação acerca do movimento, pode, ainda, recorrer-se a um gráfico posição-tempo.

III) Gráfico posição-tempo

II) Tabela posição-tempo

Uma outra forma de fornecer informação acerca do movimento apresentado na figura ao lado é através de uma tabela, na qual se indica, em cada instante, a posição ocupada pelo corpo em movimento.

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Neste gráfico, a variável tempo (t) representa-se no eixo das abcissas (eixo horizontal), uma vez que o tempo é a variável independente. A variável posição (x) representa-se no eixo das ordenadas (eixo vertical), pois trata-se da variável dependente.

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• o sentido do movimento do corpo relativamente ao referencial (sentido positivo, se o valor de x aumenta ao longo do tempo; sentido negativo, se o valor de x diminui ao longo do tempo);

Por análise do gráfico posição-tempo, pode obter-se outras informações, para além do valor da posição e do respetivo instante de tempo. Por exemplo:

• se o corpo inverte o sentido do movimento.

• se o corpo está em repouso (o valor de x não varia ao longo do tempo) ou se está em movimento (o valor de x varia ao longo do tempo);

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Por análise do gráfico posição-tempo, pode obter-se outras informações, para além do valor da posição e do respetivo instante de tempo. Por exemplo:

Trajeto realizado entre a praia de Peniche e a praia da Nazaré.

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Observando a figura, conclui-se que a distância mínima (38 km) entre Peniche e Nazaré não corresponde à distância que efetivamente se tem de percorrer para ir de um local ao outro, segundo o trajeto marcado (64 km). Em Física, estas duas medidas correspondem a dois conceitos diferentes.

1.3 Distância percorrida e deslocamento

1.3 Distância percorrida e deslocamento

Trajeto realizado entre a praia de Peniche e a praia da Nazaré.

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A distância percorrida corresponde à medida do comprimento do percurso total realmente efetuado entre as duas posições, sendo, portanto, uma grandeza escalar. O deslocamento, é o vetor que une a posição inicial à posição final.

No caso do movimento retilíneo, o referencial utilizado é unidimensional, o vetor deslocamento pode ser representado por e pode ser considerada apenas a sua componente escalar, . Esta, também designada por deslocamento escalar, é calculada através do valor da posição final, Xf , e da posição inicial, Xi:

1.3 Distância percorrida e deslocamento

Trajeto realizado entre a praia de Peniche e a praia da Nazaré.

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Aluno descrevendo uma trajetória retilínea.

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No exemplo seguinte, um aluno move-se, descrevendo uma trajetória retilínea, da posição A para a B, depois para a C, voltando, por fim, à posição A:

O deslocamento escalar pode ser positivo ou negativo, dependendo do movimento se ter efetuado no sentido arbitrado como positivo ou no sentido contrário.

Aluno descrevendo uma trajetória retilínea.

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De B para C, o aluno deslocou-se no sentido negativo do eixo Ox , pois Δx < 0 :

De A para B, o aluno deslocou-se no sentido positivo do eixo Ox , pois Δx > 0 :

Aluno descrevendo uma trajetória retilínea.

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Considerando o percurso total, partindo de A, passando por B, depois por C e voltando a A, Δx = 0 :

De C para A, o aluno deslocou-se no sentido positivo do eixo Ox , pois Δx > 0 :

Aluno descrevendo uma trajetória retilínea.

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Isto é, a distância percorrida pelo aluno, no total, corresponde à soma dos módulos dos deslocamentos em cada um dos sentidos, isto é:

O aluno fez um percurso total de comprimento igual a:

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em que e … corresponde ao módulo do deslocamento em cada uma das etapas.

No caso de o corpo descrever uma trajetória retilínea e não inverter o sentido do movimento, a distância percorrida será igual ao módulo do deslocamento:

Assim, a expressão geral para calcular a distância percorrida é:

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Exercícios: APSA nº 1.

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Exercício resolvido