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Pré-modernismo no Brasil

Elisandro

Created on September 4, 2024

Apresentação do movimento literário Pré-modernismo brasileiro.

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JORNAL DA LITERATURA

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EMTI JOSINO BRITO

Contexto histórico-social

Nos primeiros anos da República, o Brasil foi governado por presidentes militares - era a chamada República da espada (1889 a 1894).

Características do Pré-modernismo

Pré-Modernismo no Brasil

Escritores do movimentoPré-Modernista no Brasil

O Pré-Modernismo é um período de transição entre o Simbolismo e o Modernismo na literatura brasileira.

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Pré-Modernismo é um período de transição literária

O Pré-Modernismo foi um período de intensa movimentação literária que marcou a transição entre o simbolismo e o modernismo. Caracteriza-se pelas produções desde início do século até a Semana de Arte Moderna, em 1922. Para muitos estudiosos, esse período não deve ser considerado uma escola literária, uma vez que apresenta inúmeras produções artísticas e literárias distintas.

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Os escritores Pré-modernistas se interessam pelos problemas brasileiros da época

O advento da República acentuou os contrastes sociais: os negros, recém-libertados, viviam à margem da sociedade; os imigrantes chegavam em razoável quantidade para substituir a mão de obra escrava. Ao lado de uma classe dominante que seguia à risca a moda europeia, lutando para manter seus privilégios, surgia nos centros urbanos uma classe média formada por burocratas, comerciantes e profissionais liberais, ao mesmo tempo em que o operariado começava a se organizar.O aumento da riqueza do país - especialmente graças a uma economia baseada na exportação do café - não impediu que tensões sociais explodissem em focos diferentes.O interesse pelos problemas brasileiros da época, não só os das grandes cidades como também os das regiões mais afastadas, é um dos traços marcantes do período que na literatura recebeu o nome de Pré-Modernismo.

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Principais características do Pré-Modernismo:

  • Ruptura com o academicismo;
  • Ruptura com o passado e a linguagem parnasiana;
  • Linguagem coloquial, simples;
  • Exposição da realidade social brasileira;
  • Regionalismo e nacionalismo;
  • Marginalidade das personagens: o sertanejo, o caipira, o mulato;
  • Temas: fatos históricos, políticos, econômicos e sociais.

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Autores do Pré-modernismo

Conheça os autores e principais obras do pré-modernismo no Brasil. Período que compreende os anos de 1902 a 1922.

Nascimento: Cantagalo (RJ) 1866; Morte: Rio de Janeiro - 1909. Órfão aos 13 anos, foi educado por parentes. Após ter sido expulso da Escola Militar, em 1888, por motivo de rebeldia, transferiu-se para São Paulo. Retornando ao Rio, concluiu o curso de engenharia. Com a proclamação da República é readmitido no Exército, desligando-se em 1896. A convite do jornal O Estado de S. Paulo, segue, em 1896, para fazer a cobertura da Guerra de Canudos. Em 1902 publica Os sertões,livro originário das reportagens sobre Canudos e que lhe trouxe fama e prestígio. Foi membro da Academia Brasileira de Letras. Morreu assassinado, em 1909, por questões de honra militar.

Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha

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Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha (1866-1909)

Euclides da Cunha escolheu escrever na sua obra mais famosa o que se passou na Guerra de Canudos (1896-1897), local onde esteve enquanto fazia uma cobertura para o jornal Folha de São Paulo, onde trabalhava na época. O livro mais reconhecido de Euclides da Cunha é dividido em três partes: a terra, o homem e a luta.

Nascimento: Rio de Janeiro: 1881, faleceu em 1922, no Rio de Janeiro. Mestiço de origem humilde, estudou no Colégio Pedro II e na Escola Politécnica, que teve de abandonar por problemas financeiros, sem concluir o curso. Além de jornalista, foi funcionário público, trabalhando na Secretaria da Guerra. O alcoolismo levou-o à morte prematura. Obras: Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909); Triste fim de Policarpo Quaresma (1915); Vida e morte de M.J. Gonzaga de Sá (1919); Os bruzundangas (1923); Clara dos Anjos (1948). As duas últimas obras foram publicadas postumamente.

Afonso Henriques de Lima Barreto

Nasceu em Taubaté (SP), em 1882 e faleceu em São Paulo, em 1948. Formado em Direito, em 1904, exerceu durante sete anos o cargo de Promotor do Ministério Público. Em 1917, depois de alguns anos como fazendeiro no Vale do Paraíba, instala-se em São Paulo, onde funda uma editora, que iria à falência sete anos depois. Muda-se para o Rio de Janeiro e ingressa na carreira diplomática, servindo como adido comercial nos Estados Unidos. Ao regressar ao Brasil, funda a Cia Petróleo do Brasil e inicia uma árdua luta pelo petróleo, o que acaba por lhe valer alguns meses de prisão em 1941. Obras: Contos: Urupês (1918); Cidade mortas (1919); Negrinha (1920); A onda verde (1921); Mundo da lua (1923); O macaco que se fez homem (1923). Romance: O choque das raças ou o presidente negro (1926). Escreveu também crônicas e memórias de viagens, além de várias obras dedicadas à infância.

José Bento Monteiro Lobato

Nascimento: Engenho Pau d’Arco (PB) - 1884 Falecimento: Leopoldina (MG) - 1914 Sua educação foi ministrada pelo pai, bacharel e homem culto. Ia à Faculdade de Direito do recife apenas para prestar exames, porém bacharelou-se, em 1907, com distinção. Em 1910, já casado, muda-se para o Rio de Janeiro, onde exerce o magistério. Em 19014, foi nomeado diretor do Grupo Escolar de Leopoldina (MG), onde faleceu, vitimado por uma pneumonia dupla. Obras: Poesia: Eu (1912); E e outras poesias (1920) - publicação póstuma.

Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos

Nascimento: 21 de jumho de 1868 - São Luís - MA Falecimento: 26/01/1931 Foi um escritor e diplomata brasileiro pertencente ao movimento pré-modernista no Brasil. Foi um dos fundadores da Acadaemia Brasileira de Letras (ABL) em 1897. Além disso, exerceu um papel prepoderante na Semana de Arte Moderna (1922). Sua família era abastada e, portanto, Graça Aranha desde cedo teve uma boa educação. Ingressou na Faculdade do Recife para estudar Direito, formando-se em 1886. Com o bacharel em Direito, ele mudou-se para o Rio de Janeiro, onde exerceu o cargo de Juiz. Sua obra mais importante foi "Canaã". Temas como o racismo, preconceito e a imigração foram explorados por ele no romance. Embora tenha sido um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, rompeu com a ABL em 1924, isso porque suas ideias vanguardistas aliadas ao Modernismo vigente não estavam de acordo com o academicismo difundido pela Academia.

José Pereira da Graça Aranha

Os sertões de Euclides da Cunha

Nessa obra, Euclides da Cunha expressa forte preocupação com o lado social do cotidiano do homem comum, uma das principais características do pré-modernismo. Além disso, o autor analisa a Guerra de Canudos como um fato decorrente do isolamento político e econômico vivenciado pelo sertão nordestino.