Comunicadores de Ciência - Ouriços
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Sala dos Ouriços
Início
Comunicadores
de Ciência
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Questões
30 MINUTOS
Índice
Questão 2
Que materiais utiliza no seu trabalho?
Questão 3
Quais são os locais de trabalho?
Questão 4
Indica um investigador nacional ou internacional.
Questão 1
O que investiga um cientista da tua área?
Índice
Questão 1
O que investiga um cientista da tua área?
Questão 1
Índice
Na página seguinte, dispões de vários pontos que contêm uma definição para as diferentes áreas da Ciência
Segue para a próxima página;Lê todas as definições; Escolhe a definição correta para a tua área da Ciência;Transcreve para o teu caderno.
Terminaste? Clica aqui.
Opção 1
Opção 2
Opção 3
Opção 4
Opção 5
Opção 6
Questão 1
Índice
Opção 1
Este profissional estuda a composição terreste, investigando as transformações e evolução da Terra. Fá-lo através da análise de diferentes tipos de solo, rochas, minerais e características da superfície terrestre (tanto em oceanos como continentes) e a interação destes com a vida.
Questão 1
Índice
Questão 1
Opção 2
Este profissional é responsável por investigar vestígios deixados por sociedades passadas. Tal é possível através da pesquisa e recolha de evidências, análise e catalogação de artefactos, estruturas ou restos orgânicos, contribuindo para a construção de hipóteses sobre a história e desenvolvimento humano.
Questão 1
Índice
Questão 1
Opção 3
Este profissional dedica-se ao estudo das plantas, algas, fungos e cianobactérias nos seus diferentes ambientes, investigando a sua estrutura, crescimento, reprodução. Pesquisa, ainda, formas de utilizar estes organismos para criação de produtos, tais como, medicamentos e alimentos.
Questão 1
Índice
Questão 1
Opção 4
Este profissional é responsável pela investigação de substâncias, realização de análises, fabrico, regulamentação, avaliação e manutenção da qualidade, segurança e eficácia e, numa última fase, comercialização de medicamentos.
Questão 1
Índice
Questão 1
Opção 5
Este profissional é responsável pela exploração do espaço. Neste local, observa a Terra e o Universo, instala satélites, faz experiências científicas e realiza a manutenção dos materiais. Em Terra, apoia as missões espaciais (para evitar falhas) e treina para futuras missões.
Questão 1
Índice
Questão 1
Opção 6
Este profissional é responsável por estudar, desenvolver, conceber e projetar: componentes, máquinas, equipamentos, instalações, sistemas termodinâmicos, motores, veículos, entre outros. Aplica conhecimentos de diferentes áreas, como Engenharia, Física e Mecânica.
Questão 1
Índice
Questão 1
Parabéns!
Responde à 2.ª
Questão
Questão 1
Índice
Questão 1
Na página seguinte, dispões de listas de imagens que correspondem a materiais utilizados nas diferentes áreas da Ciência
Questão 2
Que materiais utiliza no seu trabalho?
Segue para a próxima página;Analisa os materiais;Escolhe 4 materiais da tua área da Ciência;Regista no teu caderno.
Questão 2
Índce
Questão 1
Índice
Questão 1
Questão 2
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Índice
Questão 1
Questão 1
Questão 2
Questão 2
Questão 1
Questão 2
Questão
Parabéns!
Índice
Questão 1
Questão 1
Questão 2
Responde à 3.ª
Questão 2
Questão 3
Quais são os locais de trabalho?
Questão 1
Questão 3
Índice
Questão 1
Questão 2
Questão 1
Questão 2
Questão 2
Questão 3
Na página seguinte, dispões de uma lista de possíveis locais de trabalho dos profissionais de diferentes áreas da Ciência
Segue para a próxima página;Analisa os locais de trabalho;Escolhe 2 locais de trabalho da tua área da Ciência;Regista no teu caderno.
Questão 1
Questão 3
Índice
Questão 1
Questão 2
Questão 1
Questão 2
Questão 3
Questão 2
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Templo Romano de Évora (Évora)
Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. (Lisboa)
Volkswagen Autoeuropa - Fabricante de Automóveis (Palmela)
SpaceX - Empresa de Tecnologia e Exploração Espacial (Estados Unidos da América)
Gabinete de História e Arqueologia de Vila Nova de Gaia - Câmara Municipal de Gaia (Vila Nova de Gaia)
Reserva Natural das Berlengas (Berlengas)
Arouca Geopark (Arouca)
Parque Arqueológico do Vale do Côa (Vila Nova de Foz Côa)
Museu do Quartzo (Monte de Santa Luzia, Viseu)
Estação Espacial Internacional (a orbitar a Terra)
CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica (Porto)
Laboratórios Pfizer Portugal (Porto Salvo)
Jardim Botânico do Porto - Museu de História Natural e da Ciência - Universidade do Porto (Porto)
Ruínas da Cidade Romana de Conímbriga (Conímbriga)
Couto, S.A. - Empresa de Cosméticos - Parque Empresarial de Laborim (Vila Nova de Gaia)
Exército Português - Academia Militar (Lisboa)
Agência Espacial Europeia - Centro Europeu de Astronautas (Alemanha)
Parque Nacional da Peneda-Gerês (Minho e Trás-os-Montes)
Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (Porto)
NASA - Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Estados Unidos da América)
Minas de Ouro de Castromil (Paredes)
The Navigator Company - Fabricante de Papel - Complexo Industrial de Setúbal (Setúbal)
Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores (Açores)
Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto (S. Jacinto)
Bial - Empresa Farmacêutica (Porto)
Bosch Security Systems, S.A. - Soluções para Equipamentos de Deteção de Incêndios, Videovigilância e Comunicação (Ovar)
Questão 1
Questão 2
Responde à 4.ª
Questão
Parabéns!
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Questão 1
Questão 3
Questão 1
Questão 2
Questão 3
Questão 2
Questão 3
Questão 4
Indica um investigador nacional ou internacional.
Questão 1
Questão 3
Índice
Questão 1
Questão 2
Questão 1
Questão 2
Questão 2
Questão 3
Questão 4
Na página seguinte, dispões da lista das áreas da Ciência da tua sala
Avança para a próxima página e clica na área da Ciência do teu grupo;Escolhe 1 investigador que te tenha interessado;Regista no teu caderno as informações mais relevantes.
Questão 1
Questão 3
Índice
Questão 1
Questão 2
Questão 1
Questão 2
Questão 4
Sala dos Ouriços
Questão 2
Questão 3
Engenheiros
Mecânicos
Arqueólogos
Astronautas
Geólogos
Farmacêuticos
Botânicos
Info
Info
Info
Info
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Questão 1
Questão 3
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Questão 1
Questão 2
Questão 1
Questão 2
Questão 4
Farmacêuticos
Louis Pasteur
Gertrude Elion
Alexander Fleming
Friedrich Sertürner
Nascimento - 19/06/1783(Alemanha)Falecimento - 20/02/1841(Alemanha)
Nascimento - 23/01/1918 (Estados Unidos da América)Falecimento - 21/02/1999 (Estados Unidos da América)
Nascimento - 06/08/1881 (Reino Unido)Falecimento - 11/03/1955 (Reino Unido)
Nascimento - 27/12/1822 (França)Falecimento - 28/09/1895(França)
Questão 4
Questão 2
Questão 3
Questão 4
Info
Info
Info
Info
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Questão 1
Questão 3
Índice
Questão 1
Questão 2
Questão 1
Questão 2
Questão 4
Astronautas
Neil Armstrong
Ana Pires Oliveira
Valentina Tereshkova
Buzz Aldrin
Nascimento - 20/01/1930 (Estados Unidos da América)
Nascimento - 13/01/1980 (Portugal, Espinho)
Nascimento - 06/03/1937 (Rússia)
Nascimento - 05/08/1930 (Estados Unidos da América)Falecimento - 25/08/2012(Estados Unidos da América)
Questão 4
Questão 2
Questão 3
Questão 4
Info
Info
Info
Info
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Questão 1
Questão 3
Índice
Questão 1
Questão 2
Questão 1
Questão 2
Questão 4
Arqueólogos
Howard Carter
Joel Cleto
Mary Leakey
Flinders Petrie
Nascimento - 03/06/1853(Reino Unido)Falecimento - 28/07/1942 (Jerusalém)
Nascimento - 01/02/1965 (Portugal, Porto)
Nascimento - 06/02/1913 (Reino Unido)Falecimento - 09/12/1996 (Quénia)
Nascimento - 09/05/1874 (Reino Unido)Falecimento - 02/03/1939(Reino Unido)
Questão 4
Questão 2
Questão 3
Questão 4
Info
Info
Info
Info
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Questão 1
Questão 3
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Questão 1
Questão 2
Questão 1
Questão 2
Questão 4
Botânicos
Robert Brown
Jorge Paiva
Mary Agnes Chase
Carl Linnæus
Nascimento - 23/05/1707 (Suécia)Falecimento - 10/01/1778 (Suécia)
Nascimento - 17/09/1933(Angola)
Nascimento - 29/04/1869 (Estados Unidos da América)Falecimento - 24/09/1963 (Estados Unidos da América)
Nascimento - 21/12/1773 (Reino Unido)Falecimento - 10/06/1858(Reino Unido)
Questão 4
Questão 2
Questão 3
Questão 4
Info
Info
Info
Info
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Questão 1
Questão 3
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Questão 1
Questão 2
Questão 1
Questão 2
Questão 4
Engenheiros Mecânicos
James Watt
Alba Colon
Henry Ford
Filão de Bizâncio
Nascimento - 1968(Espanha)
Nascimento - 30/07/1863 (Estados Unidos da América)Falecimento - 07/04/1947 (Estados Unidos da América)
Nascimento - 19/01/1736 (Reino Unido)Falecimento - 25/08/1819(Reino Unido)
Questão 4
Questão 2
Questão 3
Questão 4
Nascimento - 280 a.C. (Bizâncio, atual Turquia)Falecimento - 220 a.C.(-)
Info
Info
Info
Info
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Questão 1
Questão 3
Índice
Questão 1
Questão 2
Questão 1
Questão 2
Questão 4
Geólogos
Alfred Wegener
Charles Richter
Galopim de Carvalho
Katia Krafft
Nascimento - 17/04/1942 (França)Falecimento - 03/06/1991 (Japão)
Nascimento - 26/04/1900 (Estados Unidos da América)Falecimento - 20/04/1985(Estados Unidos da América)
Nascimento - 11/08/1931 (Évora)
Nascimento - 01/11/1880 (Alemanha)Falecimento - 05/11/1930(Dinamarca)
Questão 4
Questão 2
Questão 3
Questão 4
Questão 1
Questão 3
Índice
Questão 1
Questão 2
Questão 1
Questão 2
Questão 4
Parabéns!
Obrigado!
Questão 4
Questão 2
Questão 3
Questão 4
Finalizaste a tua pesquisa!
Revê o que escreveste.Corrige/aperfeiçoa as respostas.Distribui as tarefas para a apresentação do teu trabalho aos colegas.
Estudou na Escola Médica do St. Mary’s Hospital, onde se formou em Medicina com especialidade em Bacteriologia. A sua experiência nos hospitais de campanha na I Guerra Mundial, durante os combates em França, foi essencial para o trabalho de investigação que veio a desenvolver posteriormente, uma vez que testemunhou a forma como muitos feridos morriam devido a infeções. Os desinfetantes eram ineficazes na maior parte dos casos, pelo que Fleming dedicou-se à investigação de substâncias bactericidas, ou seja, ao estudo de substâncias que matavam as bactérias responsáveis pelas infeções. A descoberta da penicilina foi o seu principal sucesso.
Ficou conhecido pela descoberta do primeiro antibiótico, a penicilina, razão pela qual foi galardoado com o prémio Nobel da Medicina, em 1945, conjuntamente com Florey e Chain (ligados ao processo para a sua produção industrial). Esta conquista, uma das mais importantes da história, está envolvida numa situação de acaso. Tudo aconteceu em 1928, quando Fleming estudava culturas bacterianas de Staphylococcus aureus. Observou um bolor azul esverdeado (ou seja, um fungo), que acidentalmente se desenvolveu nas Caixas de Petri que tinham as bactérias. À volta do bolor, formou-se uma zona circular livre de bactérias (tinham desaparecido). Concluíu que a substância ativa libertada pelo bolor, denominada penicilina, destruía as bactérias das feridas. A penicilina não trata todas as infecções, e é mesmo fatal para muitas pessoas alérgicas, no entanto, já curou milhões de doentes, tendo sido considerada a maior contribuição da ciência médica para a humanidade.
Informação 1
Informação 2
Ana Pires é investigadora do Instituto Superior de Engenharia do Porto e do INESC TEP (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência). A engenheira geotécnica, em 2018, tornou-se a primeira mulher portuguesa a receber o diploma de cientista-astronauta da NASA, depois de um curso rápido, mas intenso, na Embry-Riddle Aeronautical University, nos Estados Unidos da América. Está, portanto, preparada para realizar um voo espacial suborbital com o objetivo de fazer investigação científica. Dedicada a projetos de exploração geológica em ambientes marítimos, conseguiu uma das 12 vagas do curso de entre centenas de candidatos de todo o mundo e de diferentes áreas. Na experiência em simuladores e aviões testou os limites do corpo humano num voo que ultrapassa a atmosfera terrestre e atinge o início do espaço exterior.
Ana Pires está envolvida em vários projetos focados na interação Espaço-Terra-Mar, recursos espaciais, mineração espacial e desenvolvimento de geotecnologias ou georrobótica para exploração espacial. Foi também a primeira portuguesa a concluir com sucesso o Programa Cientista-Astronauta, no âmbito do Projeto POSSUM (Ciência Suborbital Polar na Alta Mesosfera) apoiado pela NASA, que visa preparar os participantes - sobretudo cientistas - para uma viagem a bordo de uma nave espacial suborbital. Ana Pires é apaixonada por explorar ambientes extremos e, por isso, tem continuado a sua formação na área espacial, frequentando outros cursos no âmbito do Programa de Astronáutica Aplicada.
Informação 1
Informação 2
Arqueóloga e antropóloga, desde jovem demonstrou ter grande interesse pela Arqueologia e talento para o desenho. Após finalizar os seus estudos, Mary participou em várias escavações, tendo conhecido numa delas, o seu futuro marido, o paleontólogo Louis S. B. Leakey, com quem casou em 1936 e ao lado de quem trabalhou nos trinta anos seguintes, sempre na África Oriental (Quénia, Tanzânia e Etiópia). Realizou várias descobertas fundamentais para o atual conhecimento das origens do Homem. No ano de 1947, descobriu o crânio de um Proconsul Africanus, no Quénia, um primata (ancestral comum de humanos e macacos) datado em 1,7 milhões de anos. Na Tanzânia, fez a famosa descoberta, em 1959, do crânio de um Australopithecus Boisei (primata bípede que viveu na África), com cerca de 1,75 milhões de anos, que veio confirmar o continente africano como o berço da humanidade.
Mary passou a sua infância a viajar pela Europa e contactou com sítios pré-históricos, como as cavernas de Pech Merle, em França. Essas experiências de infância despertaram uma paixão ao longo da vida pela Arqueologia, motivada pela sua intensa curiosidade sobre como os primeiros humanos podem ter vivido. Após a morte do marido, fez a descoberta mais emocionante da sua carreira: encontrou pegadas de hominídeos bem preservadas que pareciam corresponder aos fósseis encontrados na mesma área que pertenciam à espécie Australopithecus afarensis. As pegadas forneceram a primeira evidência do andar ereto na linhagem humana. A lista das suas realizações é longa e o seu conjunto de trabalho é extraordinário, já que descobriu quinze novas espécies de animais fósseis.
Informação 1
Informação 2
Considerado um dos pais da Microbiologia, ciência que estuda os microrganismos como vírus e bactérias, o francês foi um dos cientistas mais influentes do século XIX. As suas descobertas ajudaram a mudar o entendimento científico sobre a causa das doenças, contribuindo para uma redução global da mortalidade. A partir do princípio de que microrganismos causam doenças, a chave para tratá-las estava em identificá-los e detê-los. Com essa ideia, Pasteur começou a estudar em laboratório as bactérias causadoras da cólera aviária (doença contagiosa, mais incidente nas aves) e descobriu como se poderia recuperar da doença. A descoberta levou ao desenvolvimento, em 1885, da primeira vacina da história contra a raiva, uma doença viral que afeta os humanos (transmitida por animais, que provoca a inflamação do cérebro e da medula espinhal e que pode ser fatal). Ao mostrar ao mundo a importância de estudar a Microbiologia, Pasteur decidiu criar um instituto para estudar outras vacinas.
Foi um cientista cujas descobertas tiveram enorme importância na história da Química e da Medicina. Ficou reconhecido pelas suas notáveis descobertas das causas e prevenções de doenças. É conhecido do público em geral por ter inventado um método para impedir que leite e vinho causassem doenças, um processo que veio a ser chamado pasteurização, em homenagem ao seu apelido. Pasteur é considerado um dos três principais fundadores da Microbiologia. Também fez muitas descobertas no campo da Química. O seu corpo está enterrado sob o Instituto Pasteur, em Paris.
Informação 1
Informação 2
Ao longo da sua vida, realizou extensas explorações botânicas pela África (Angola, Malawi, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde), Ásia Central, Brasil, Portugal e Espanha. Realizou identificações e classificação de novas espécies e é reconhecido pelo seu ativismo na defesa do ambiente, sendo membro de diversas associações e comissões nacionais e internacionais. Esta sua atividade foi distinguida, em 1993, com o Prémio Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza. Trabalhou, também, durante três anos em Londres, no Jardim Botânico Real de Kew e na Secção de História Natural do British Museum. Já publicou 5 centenas de trabalhos científicos e de divulgação científica e ambiental.
Licenciou-se em Ciências Biológicas pela Universidade de Coimbra e doutorou-se em Biologia na Universidade de Vigo (Espanha). Foi investigador no Departamento de Botânica da Universidade de Coimbra, onde lecionou algumas disciplinas. Também foi professor na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, nas Universidades de Aveiro, da Madeira, Vasco da Gama de Coimbra, no Instituto Superior de Tecnologia de Viseu e na Universidade de Vigo (Espanha). Depois de se aposentar, o seu trabalho prossegue através de inúmeros artigos na comunicação social, intervenções públicas e dinamização de atividades. Ambientalista reconhecido, em particular na defesa da nossa floresta e biodiversidade autóctones, é membro ativo de diversas associações e comissões nacionais e internacionais.
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Vindo de família de militares, formou-se em Engenharia Mecânica, em 1951. Entretanto, entrou para a Força Aérea dos Estados Unidos da América, onde foi piloto. Após concluir um doutoramento com uma pesquisa sobre aeronáutica, foi contratado pela NASA, em 1963, e contribuiu para aprimorar técnicas de manobras orbitais, que foram importantes em projetos como Gemini e Apollo. A sua primeira grande experiência como astronauta foi a participação no projeto Gemini 12, em 1966, quando fez uma caminhada fora de uma nave espacial, o que é chamado de "atividade extraveicular". Depois, integrou os projetos Apollo 8 e Apollo 11, este último responsável pela viagem à Lua. Foi o segundo homem a pisar na Lua. Ao lado de Neil Armstrong, chegou a solo lunar em 1969.
Foi responsável pela criação das primeiras técnicas de treino subaquático para simular caminhadas espaciais. Em 1966, na missão orbital Gemini 12, Buzz estabeleceu um recorde de 5 horas e meia de atividade extraveicular. Durante essa missão, também tirou a primeira "selfie" no Espaço. Nomeados em homenagem a Buzz estão o asteroide “6470 Aldrin” e a “Cratera Aldrin”, na Lua. Buzz é autor de diversos livros, de entre eles a sua autobiografia (lançada em 1973), que deu origem a um filme do mesmo nome "Return to Earth", em 1976, e outros destinados a crianças. Desde que se reformou da NASA e da Força Aérea dos Estados Unidos, Buzz continua a defender uma maior exploração espacial, principalmente uma missão tripulada a Marte.
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Informação 2
Começou a estudar aos 8 anos e a trabalhar aos 18 numa fábrica têxtil, continuando os seus estudos em simultâneo. Em 1958, entusiasmou-se pelo paraquedismo e, em 1961, começou a preparar-se para ser cosmonauta (nome utilizado na Rússia, que também significa astronauta). Após vários testes, acabou por ser a escolhida de um grupo restrito de apenas quatro mulheres. A experiência como paraquedista foi fundamental, porque as cápsulas "Vostok" não precisavam de ser pilotadas e, depois da reentrada na atmosfera, ejetavam o tripulante. No dia 16 de junho de 1963, a cosmonauta levantou voo do cosmódromo de Baikonur, na antiga província soviética do Cazaquistão, estando em órbita da Terra durante quase 3 dias. O nome de Valentina Tereshkova está presente numa calçada dedicada aos cosmonautas russos, bem como em várias ruas do país. O seu rosto aparece em selos dos correios de vários países.
Os seus três dias a bordo da cápsula somaram mais tempo no espaço do que todos os astronautas norte-americanos tinham juntos. Transformada numa heroína nacional após o sucesso da sua missão, condecorada por líderes soviéticos, russos e estrangeiros de várias nações, nos anos seguintes, destacou-se na sociedade e na política do país. Até à atualidade, é a única mulher a ter feito um voo sozinha ao espaço. No local onde Valentina aterrou, existe um pequeno parque com uma estátua de prata retratando a cosmonauta com os braços abertos, vestida num fato espacial e sem capacete. Uma cratera na Lua, Tereshkova, e um asteroide, 1671 Chaika, foram batizados com esses nomes em sua homenagem.
Informação 1
Informação 2
Especialista em Vulcanologia, Krafft é filha de um ourives e de uma professora. Formou-se em Física e Geoquímica na Universidade de Estrasburgo, onde conheceu o seu marido, Maurice Krafft. Percebendo que as pessoas se interessavam por ver erupções vulcânicas, começou a registá-las através de filmagens e fotografias e, com a venda dessas imagens, recolheu fundos para as suas expedições em diversos países do mundo. A vulcanóloga foi pioneira no modo de registar fenómenos vulcânicos e as suas imagens foram publicadas em jornais, revistas e documentários. Era ousada e corajosa, pois, para realizar os seus registos e recolher dados e amostras, aproximava-se o máximo que podia até às bordas dos vulcões. Morreu durante a erupção do Monte Uzen, no Japão, com o seu marido, cientistas e jornalistas, todos atingidos por magma que escapou por uma fenda.
foi um profundo pesquisador do reino animal, chegando a estudar, com grande riqueza de detalhes, as estruturas anatómicas de mais de 500 espécies. Além de ter sido pioneiro na classificação de diferentes tipos de animais, criou eficientes métodos de análises comparativas, adotados até os dias de hoje. A classificação feita foi baseada na comparação das estruturas dos animais, divididos por Aristóteles em dois grupos: sanguíneos e não sanguíneos, ou seja, espécies com ou sem sangue vermelho. O pai era médico e é bem possível que isso tenha influenciado o seu interesse pela anatomia dos animais logo cedo. Pela profundidade da sua pesquisa, os especialistas supõem que ele tenha começado esse trabalho de pesquisa enquanto criança ou muito jovem. Escreveu duas obras importantes, incluindo “A história dos animais” e “Fisiologia e morfologia dos animais”.
Foi em 1966, quando frequentavam a Universidade de Estrasburgo (França), que Katia e Maurice se conheceram. Ela, geoquímica; ele, geólogo. Logo descobriram um interesse em comum: vulcões. O casal, mesmo que não se destacasse pela produção académica em si, deixou um grande legado científico para a Humanidade. As filmagens que mostravam lava, explosões e fluxos piroclásticos (a mistura de gás, matéria vulcânica, cinzas e fragmentos de rocha expelida nas erupções) rodaram o mundo e foram usadas por pesquisadores para entender e criar modelos sobre o comportamento dos vulcões. Os dois também recolhiam material expelido nas erupções para estudos em laboratórios geofísicos.
Informação 1
Informação 2
Desde pequeno demonstrava interesse nos processos mecânicos. Trabalhou numa oficina mecânica aos 12 anos, construiu o seu primeiro motor a vapor aos 15, e tornou-se num aprendiz de mecânico aos 16. Mais tarde, tornou-se o engenheiro chefe da empresa de Thomas Edison, mentor e amigo de Henry Ford para toda a vida. Durante esse tempo, Ford fez experiências com veículos e motores. Em 1893, o primeiro motor Ford ganhou vida. Pouco depois, construiu o seu primeiro veículo. Alguns anos depois, fundou a Ford Motor Company. O objetivo de Henry Ford era "colocar o mundo sobre rodas" e produzir um veículo acessível para o público em geral. Em 1908, alcançou esse objetivo com o Model T. Ford não criou apenas o primeiro veículo comercializado em massa do mundo, mas também as linhas de produção que vieram a definir a indústria do início do século XX e a semana de 40 horas de trabalho.
Henry fundou a Ford Motor Company e foi o primeiro a aplicar a linha de montagem em série. Com a linha de montagem em série, que apareceu em 1925, um novo Ford ficava pronto em pouco tempo. Este processo revolucionou o fabrico de automóveis. A organização Ford tornou-se um verdadeiro império que, em 1928, empregava mais de 200 mil operários para fabricar 6000 carros por dia, além de camiões, tratores e autocarros. Henry também inovou nas condições de trabalho dos seus funcionários, reduzindo as horas semanais de trabalho e incentivando-os com sucessivos aumentos de salários. Foi um grande inventor, responsável por 161 patentes nos Estados Unidos da América.
Informação 1
Informação 2
Ao reinventar a máquina a vapor de Newcomen, James Watt abriu o caminho para a Revolução Industrial. Foi um homem culto, com conhecimentos em Química, Física, Medicina e Mecânica. Depois do seu falecimento, a oficina que tinha em casa foi transferida para o Museu da Ciência de Londres. Deixou um importante legado criado num momento da história em que o desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia foi fundamental, por isso, em 1824, foi erguida uma estátua em sua memória no complexo da Abadia de Westminster, seguida por outras em Birmingham, Manchester, Greenock e Glasgow. Também foi dado o nome de “watt” à unidade de potência elétrica em sua honra. Uma cratera lunar foi batizada com o seu apelido e o asteroide Jameswatt também mantém viva a sua memória.
Foi um engenheiro mecânico e matemático escocês. Filho de um construtor naval e fabricante de instrumentos náuticos, já depois de alguns anos de trabalho na área, conseguiu abrir uma oficina. Lá, recebeu para consertar uma máquina a vapor atmosférica, a mais avançada da época, utilizada para extrair a água das minas, inventada em 1712 por Thomas Newcomen. Começou, então, a observar as falhas da máquina e aperfeiçoou-a. Em 1769, obteve a sua primeira patente pela criação de uma máquina a vapor aperfeiçoada. A descoberta inaugurou o que os historiadores chamaram de “A era do vapor na Revolução Industrial da Inglaterra”. Watt viajou por todo o Reino Unido, instalando as suas máquinas em diversas fábricas. Em pouco tempo, esta invenção foi adotada em minas, fábricas de tecelagem e de papel, moinhos e por alguns meios de transporte.
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Alba Colon cresceu em Porto Rico. Tinha uma queda por Matemática e Ciências e decidiu ser engenheira mecânica. Durante os seus estudos académicos, Alba teve a oportunidade de trabalhar num projeto de carros de corrida, onde descobriu que amava corridas e automobilismo. Já formada, começou a trabalhar na General Motors e passou os 23 anos seguintes nessa empresa. Após desempenhar várias outras funções, passou a liderar o programa de corrida mais visível da General Motors – a NASCAR Cup Series. Em 2018, Alba entrou para a Hendrick Motorsports como diretora de sistemas de competição, um novo departamento que a empresa criou, e aí se mantém.
Quando era pequena, queria ser astronauta. Através de um professor, descobriu o programa SAE (competição estudantil de Engenharia onde universidades participam em diversos desafios para provar que o seu veículo é o que apresenta a mais alta performance) e tornou-se capitã da equipa, construindo carros de corrida movidos a energia solar. Formou-se em Engenheira Mecânica pela Universidade de Porto Rico, onde é membro do Conselho Consultivo da Faculdade de Engenharia e do Departamento de Engenharia Mecânica. Alba é considerada uma das mulheres mais influentes do automobilismo. Em 2017, a Hispanic Heritage Foundation reconheceu-a com o Prémio STEM (Cience, Technology, Engineering and Mathematics) pelas suas contribuições em Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Já foi homenageada como uma das 23 mulheres engenheiras mais poderosas do mundo pela Business Insider.
Informação 1
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Licenciado em História (1987) e Mestre em Arqueologia (1994) pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, foi funcionário da Câmara Municipal de Matosinhos entre 1987 e 2014, desempenhando o cargo de Chefe da Divisão da Cultura e Museus. Dirigiu o Museu da Quinta de Santiago, e coordenou o Gabinete Municipal de Arqueologia e História, o Arquivo Histórico Fotográfico e a Rede de Museus de Matosinhos. Dirigiu também diversas intervenções arqueológicas, nomeadamente no Castro de Guifões, tanques romanos de Angeiras, sepulturas medievais de Montedouro (Perafita) e no centro histórico de Leça da Palmeira. É também conhecido pela sua participação televisiva no “Porto Canal”, e autor de vários livros, entre os quais os cinco volumes da coleção “Lendas do Porto” e as três edições do livro “Senhor de Matosinhos: lenda, história, património”.
Portuense de gema, dedicou-se desde cedo ao estudo e investigação do património histórico/ arqueológico da região Norte. Ainda na licenciatura, realizou vários trabalhos práticos sobre Ramalde. Seguiu-se o Arquivo Municipal de Matosinhos, onde ajudou a criar, em 1994, o Gabinete Municipal de Arqueologia e História, estrutura em que desenvolve vasta investigação sobre a história e o património de Matosinhos. Autor de vários artigos e de mais de uma dezena de livros, ganhou protagonismo como autor e apresentador de uma série de programas televisivos para o Porto Canal sobre o património da área metropolitana do Porto e da região envolvente. Conhecido como o “José Hermano Saraiva do Norte”, envolve-se regularmente na organização de eventos abertos à comunidade, orientando também visitas guiadas sobre a história do Porto.
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Em 1927, iniciou funções no Instituto Carnegie, onde começou a colaborar com Beno Gutenberg. Juntos, criaram a escala de medição da força dos terramotos, a chamada escala Richter, baseada na medição dos deslocamentos produzidos na Terra pelas ondas sísmicas. Os dois construíram um sismógrafo que mediu esses deslocamentos. A publicação da escala foi proposta em 1935 e, posteriormente, muitos sismólogos rapidamente a adotaram. A aversão de Gutenberg a entrevistas fez com que o seu nome ficasse fora da escala. Em 1952, Richter tornou-se professor no Instituto de Tecnologia da Califórnia. Entre 1959 e 1960, mudou-se para o Japão para fazer pesquisa na área da Sismologia e interessou-se por Engenharia Sísmica, através do desenvolvimento de um código de construção para áreas de risco sísmico. Na década de 60, comprometeu-se a realizar campanhas de consciencialização no campo da prevenção sísmica na cidade de Los Angeles; de facto, após o terramoto de San Fernando, em 1971, a cidade elogiou os avisos dados por Richter, pois foram importantes para evitar muitas mortes.
Foi um físico e sismólogo que desenvolveu a primeira escala da magnitude dos terramotos (medição da energia libertada pelo sismo). Estudou Física na Universidade de Stanford e no Instituto de Tecnologia, na Califórnia. Richter começou a trabalhar no Laboratório Sismológico do Instituto Carnegie (Washington), onde se interessou por Sismologia. Também ensinou Física e Sismologia e trabalhou no seu Laboratório Sismológico (fundado em 1936).
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Botânica e autora de mais de 70 publicações científicas, conhecida pelo seu trabalho no estudo de gramíneas, conduziu um extenso trabalho de campo na América do Norte e do Sul. Em 1893, Mary visitou uma exposição em Chicago, com seu sobrinho, que era botânico, o que a inspirou a estudar plantas. Em 1901, Chase tornou-se assistente botânica no Field Museum of Natural History, onde o seu trabalho foi apresentado em duas publicações do Museu: Plantae Utowanae (1900) e Plantae Yucatanae (1904). Dois anos depois, Chase juntou-se ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América, inicialmente, como ilustradora botânica. Lá, exerceu diversos cargos, sob orientação de Albert Hitchcock, com quem colaborou durante cerca de 20 anos. A Coleção Hitchcock-Chase consiste em 2707 desenhos (principalmente a tinta, mas alguns a lápis) de gramíneas. Após a morte de Hitchcock em 1936, Chase sucedeu-o, tornando-se guardiã da Secção de Gramíneas, na Divisão de Plantas do Museu Nacional dos Estados Unidos.
Desde cedo, nos seus tempos livres, gostava de estudar Botânica. Frequentou algumas aulas de Botânica na Universidade de Chicago e, nos passeios que fazia, desenhava plantas. Nos seus primeiros empregos, descobriu como usar um microscópio e como fazer desenhos técnicos. Já a trabalhar com o botânico Hitchcock, assumiu a tarefa de recolher e classificar as gramíneas da América do Norte e da América do Sul. Descobriu milhares de novas espécies de gramíneas em todo o mundo e foi autora e coautora de muitos livros sobre essas plantas. Na sua investigação, também conseguiu descobrir quais gramíneas eram as melhores para a alimentação de animais utilizados pelo ser humano para consumo, contribuindo para esse negócio de produção de animais.
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Com apenas quinze anos, Armstrong já tinha aulas de voo. Como era uma paixão dispendiosa, começou a trabalhar em vários empregos até ter licença para pilotar aviões. Com 17 anos, terminou o ensino secundário e, por ser bom aluno, obteve uma bolsa de estudo da Marinha dos Estados Unidos da América. Ingressou na Universidade de Purdue, onde começou os estudos de Engenharia Aeronáutica. Já formado, entrou para a NASA, onde começaram as verdadeiras aventuras. A 16 de março de 1966, fez a sua primeira missão espacial como piloto de comando a bordo da "Gemini 8". A 20 de julho de 1969, tornou-se o primeiro homem a pisar solo lunar. O famoso astronauta fez uma última viagem ao espaço no início de 1999, ajudando a demonstrar, com experiências científicas, que o envelhecimento do homem é retardado quando este se encontra no espaço.
A humanidade deu “um salto gigantesco” quando Armstrong se tornou o primeiro Homem a pisar a Lua, sob as cores de uma bandeira norte-americana. Lá, proferiu uma frase que o tornou célebre: “É um pequeno passo para o Homem, um salto gigantesco para a humanidade”. Entretanto, Buzz Aldrin também o acompanhou e juntos caminharam durante duas horas e meia numa região quase plana e escura, onde recolheram amostras de solo e rocha lunar e instalaram instrumentos científicos. Neil era o único civil dos três astronautas e o mais reservado, tendo, após a missão "Apollo 11", regressado à vida universitária como professor de Engenharia.
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Muito pouco se sabe sobre o cientista grego. A maioria das informações sobre a vida de Filão vem da única obra que sobreviveu (não na totalidade) até ao presente — "Compêndio de Mecânica". Neste tratado, Filão escreveu sobre a catapulta, que foi inventada naquela época, e descreveu viagens que fez a Rodes e a Alexandria para as estudar. Até onde se sabe, a obra de Filão era constituída por 9 livros, alguns deles relacionados com Matemática, alavancas (Mecânica), catapultas (Artilharia), aparelhos a funcionar por pressão de ar ou de água (Pneumática) e brinquedos mecânicos. Os trabalhos de Filão tiveram grande influência nas gerações seguintes de mecânicos e são mencionados por muitos cientistas posteriores.
Philo (ou Philon ou Filão) foi um mestre grego da Mecânica, ao ponto de se tornar conhecido como Philo Mechanicus. Escreveu o enorme Mechanike Syntaxis (Compêndio de Mecânica) que referia brinquedos mecânicos, cercos, artilharia, construção de portos, uso de pressão de ar e/ou água para máquinas, uma introdução geral à Matemática e uma introdução geral à Mecânica. Entre as suas maiores ideias estavam como construir uma fortaleza segura contra exércitos inimigos e como construir um moinho de água, que teria sido o primeiro na história da Humanidade. Philo nasceu em Bizâncio, uma grande cidade na Grécia Antiga. que se localizava na atual Turquia. Acredita-se que Philo era um pouco mais jovem do que outro famoso engenheiro grego, Ctesibius, que também escreveu sobre Mecânica e sobre o poder do ar e da água para colocar máquinas em funcionamento.
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Em novembro de 1922, Howard Carter desvendou um dos segredos mais fantásticos da humanidade: a sala funerária intacta do faraó da 18.ª dinastia, Tutankhamon, o mais bem preservado de todos os mistérios que o Vale dos Reis tinha para dar ao mundo. Carter descobriu um túmulo intocado e ainda não pilhado pelos salteadores (ladrões) do deserto que desrespeitavam a tranquilidade dos seus velhos faraós. O túmulo de Tutankhamon foi descoberto sem um único traço de jamais ter sido mexido, por isso, encantou o mundo. Esta descoberta fez de Carter o exemplo de um arqueólogo sem igual e de George Edward Stanhope Molyneux Herbert, mais conhecido por Lord Carnarvon (o financiador de Howard), uma pessoa digna do maior respeito na corte de Londres.
Carter partira de Inglaterra para o Egipto aos 17 anos, sem formação em Arqueologia, mas com talento evidente como artista. Desenvolveu um olhar apurado para artefactos e, em 1899, foi nomeado inspetor-chefe do Serviço de Antiguidades Egípcias. Em 1907, foi contratado para procurar artefactos e para supervisionar escavações de Lord Carnarvon (um financiador de explorações). A sua parceria com Carnarvon levaria à descoberta de um faraó pouco conhecido que fora sepultado com um impressionante conjunto de tesouros, cerca de 3 mil anos antes. A descoberta foi um dos maiores triunfos da Arqueologia, fornecendo ao mundo uma visão deslumbrante da vida no Nilo. Ao contrário dos faraós anteriores, sepultados em pirâmides altíssimas que se tornaram alvos fáceis para saqueadores, este fora enterrado num túmulo escavado nas profundezas das encostas rochosas do Vale dos Reis.
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Desde cedo, começou a interessar-se pelo estudo do ópio (substância produzida a partir de uma papoila), cujas propriedades eram eficazes no controlo da dor. Com 20 anos, extraiu do ópio cristais de morfina - princípio ativo com efeitos terapêuticos. Ao fazê-lo tornou-se a primeira pessoa a isolar e a identificar uma substância medicinal associada a uma planta. A sua descoberta permitiu que inúmeros médicos prescrevessem morfina em doses regulares. Evitou-se assim o risco de sobredosagem associado à prescrição de preparados com sementes de ópio. Após este sucesso, continuou as suas experiências discretamente em ratos e cães de modo a conseguir obter a dose ideal para administrar em seres humanos. Recrutou também amigos para experiências a que ele próprio também se submeteu.
Pode-se dizer que o facto mais importante do início do século XIX foi a descoberta da morfina, obtida por Friedrich Sertürner, assistente de farmacêutico. Este identificou uma substância cristalina, que denominou principium somniferum por se mostrar farmacologicamente ativa, quando administrada em animais. Sertürner substituiu o nome por morphium em homenagem ao Deus grego do sono e, em 1816, apresentou os detalhes da investigação dessa substância. Num artigo publicado numa revista francesa que traduziu os trabalhos de Sertürner, Gay Lussac propôs a substituição de morphium por morfina, denominação que ficou até aos nossos dias. Por volta de 1820, a morfina tornou-se comercialmente disponível na Europa e na América do Norte, e a sua popularidade como analgésico (medicamento que alivia a dor) cresceu rapidamente.
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A primeira grande descoberta de Elion, em 1950, foi um composto que interferia na formação de células de leucemia. O medicamento foi lançado à pressa, porque colocava pacientes com leucemia aguda — geralmente crianças destinadas a morrer meses após o diagnóstico — em remissão (interrupção). Mas o efeito era temporário; muitos recaíam. Determinada a encontrar uma maneira de fazer os efeitos do medicamento durarem mais, em 1963, fez outra descoberta: alopurinol, que reduz a produção de ácido úrico do corpo. Um excesso de ácido úrico causa gota, que pode ser fatal para pacientes com cancro. Nessa época, os cientistas duvidavam que pudessem ser criados medicamentos para combater os vírus, porque qualquer substância que matasse um vírus seria demasiado tóxica para o corpo suportar. Porém, Elion provou o contrário ao desenvolver de um medicamento antiviral, em 1977.
A farmacologista foi premiada, em 1988, com o Prémio Nobel da Fisiologia e da Medicina, juntamente com George Hitchings e James Black, por ter desenvolvido vários medicamentos essenciais ao tratamento de algumas doenças graves. A escolha da sua carreira foi influenciada pela perda do avô, que morreu com cancro após um longo sofrimento que ela acompanhou de perto, apesar de, na época, ter apenas 15 anos. A partir dessa vivência, decidiu colaborar para a cura da doença, estudando Química. De entre as suas contribuições, destacam-se o desenvolvimento da 1.ª quimioterapia para crianças com leucemia, os imunossupressores que tornaram possível o transplante de órgãos, as primeiras medicações antivirais com bons resultados, os tratamentos para lúpus, hepatite, artrite, gota e outras doenças.
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Licenciado em Ciências Geológicas, doutorou-se em Geologia e foi professor na Universidade de Lisboa, no Departamento de Geologia. Também foi diretor do Museu Nacional de História Natural, onde dirigiu projetos de investigação nas áreas da Paleontologia e de Geologia Marinha. Assinou mais de 200 trabalhos em revistas científicas e mais de 150 artigos de opinião em defesa da Geologia e do património geológico. Integrou diversos organismos nacionais e internacionais: Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO; foi colaborador dos Serviços Geológicos de Portugal; criou e dirigiu o Laboratório de Sedimentologia do Centro de Estudos Geográficos, do Instituto de Geografia da Faculdade de Letras de Lisboa. Foi consultor científico da RTP e da SIC para séries televisivas de divulgação científica na área das Ciências da Terra e de diversas editoras.
É uma referência nacional e internacional nas áreas de estudo da Sedimentologia, Estratigrafia, Paleontologia e Geologia Marinha, é conhecido em Portugal como o "avô dos dinossauros". Mas podia ser, também, o "avô da Geologia", tal é o seu compromisso com a divulgação e valorização desta área do conhecimento. Começou por se interessar pela Geologia quando, em criança, um dos seus professores o convidou para organizar uma coleção de minerais. O que realmente o movia era a genuína vontade de aprender e de saber, o que o levou a experimentar outros ofícios ao longo do seu percurso, tais como, de carpinteiro, de sapateiro, ferrador ou delegado de informação médica.
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Alfred Wegener foi um climatologista alemão que desenvolveu trabalhos em diferentes áreas da ciência. As primeiras ideias sobre a sua teoria da Deriva Continental foram apresentadas numa palestra proferida em 1912, da qual resultaram alguns artigos escritos com o nome "A Origem dos Continentes". Em 1915, publicou o seu livro "A origem dos continentes e dos oceanos", onde a ideia fundamental consistia no facto de que os continentes estiveram todos unidos no passado, constituindo um continente único, o supercontinente Pangeia, rodeado pelo oceano Pantalassa. Posteriormente, o continente Pangeia sofreu fragmentação sucessiva, tendo originado diferentes continentes que se deslocaram até às posições atuais. Este conjunto de ideias ficou conhecido como a teoria da Deriva Continental.
Com formação em Astronomia, pela Universidade de Berlim, nos primeiros anos de trabalho, participou em diversas expedições à Gronelândia para realizar algumas investigações. Também foi professor de Meteorologia e de Geofísica. Morreu durante a sua última expedição, de hipotermia, em 1930. Como alguns outros cientistas antes dele, Wegener ficou impressionado com a semelhança nas costas do leste da América do Sul e da África Ocidental (o clima e os tipos de rocha coincidiam mesmo separados pelos oceanos) e considerou que essas terras já teriam estado unidas. Por volta de 1910, começou a criar uma teoria de que no final da Era Paleozoica (que terminou há cerca de 252 milhões de anos) todos os continentes atuais formaram uma única grande massa, ou supercontinente, que posteriormente se separou. Wegener chamou este antigo continente de Pangeia.
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Carl Linnæus (também conhecido como Carlos Lineu ou Carl von Linné) foi responsável por conceber uma ideia de divisão dos organismos vivos (plantas, animais e microrganismos), desenvolvendo o sistema de classificação hierárquica em classe, ordem, família, género e espécie, o que deu origem ao formato do moderno Código Internacional de Nomenclatura Botânica. Foi botânico, zoólogo e médico, criador da nomenclatura binomial e da classificação científica, sendo assim considerado o "pai da taxonomia moderna". Participou também no desenvolvimento da escala Celsius (na época, chamada Centígrada) de temperatura, invertendo a escala que Anders Celsius havia proposto, passando o valor de 0° para o ponto de fusão da água e 100° para o ponto de ebulição.
A sua reputação deve-se sobretudo ao seu contributo no âmbito da classificação científica, em particular ao desenvolvimento e sistematização da classificação binominal. Este sistema é hoje utilizado na classificação dos organismos vivos, atribuindo-se dois nomes em latim: o primeiro indica o género ao qual a espécie pertence; o segundo (o restritivo específico) é um adjetivo escrito com inicial minúscula, identificando uma espécie dentro do género a que pertence. Autor prolífico, com mais de 70 estudos e perto de 300 artigos científicos, Lineu escreveu as suas obras fundamentais em latim, língua da Ciência naquela época, tendo também deixado diversos relatórios de viagens e expedições científicas suas e de colaboradores seus.
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Sir William Matthew Flinders Petrie foi um arqueólogo e egiptólogo responsável por inventar um método de datação que tornou possível a reconstrução da história da Humanidade a partir dos restos de culturas antigas. Os seus principais trabalhos de investigação incluem locais como Stonehange (monumento pré-histórico localizado na Inglaterra) ou a pirâmide de Gizé (Egipto) e ainda as escavações em Abidos e Amarna (Egipto). Durante a sua vida, passou mais de 40 anos em explorações no Médio Oriente. Na Palestina, escavou uma série de locais de fronteira entre o Egipto e Canaã (atualmente, Jerusalém). Foi autor de mais de 100 livros e um pioneiro no ensino da Arqueologia.
Petrie escavou dezenas de sítios importantes ao longo da sua carreira, incluindo os cemitérios do Período Romano em Hawara (Egipto), famosos pelos belos retratos de múmias, e a primeira pirâmide verdadeira, em Meidum (Egipto), onde descobriu algumas das primeiras evidências de mumificação. Em 1913, Petrie vendeu a sua grande coleção de antiguidades egípcias para a UCL (University College London; em português, Colégio Universitário de Londres), criando uma das maiores coleções de antiguidades egípcias fora do Egipto. A coleção foi organizada em galerias dentro da Universidade e a maioria dos visitantes eram estudantes e académicos, não estando aberta ao público em geral. Durante a II Guerra Mundial (1939-1945), a coleção foi embalada e transferida de Londres para um local seguro. Por volta de 1950, voltou à universidade e ficou num antigo estábulo, junto à biblioteca da instituição, onde permanece até hoje.
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Foi um botânico reconhecido na sua época, muito respeitado pelo seu trabalho em Ciência. A bordo do HMS Navigator viajou de Londres para a Austrália, em 1801. Na expedição, recolheu mais de 4000 espécimes botânicos, dos quais classificou 2040 (publicados na sua obra "Prodromus florae Novae Hollandiae", em 1810). Os seus estudos levaram-no a descrever e nomear núcleos de células de plantas e a sua descoberta ao microscópio do movimento de grãos de pólen na água seria mais tarde chamada de "movimento Browniano".
Em 1827, o botânico observou um movimento irregular executado por pequenos grãos de pólen de flores suspensos em água e tentou decifrar esse movimento. Foi uma observação aparentemente sem importância, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, revelou-se extraordinária, resolvendo uma longa disputa sobre a existência de átomos e moléculas. Em 1928, foi publicado o artigo “Uma breve descrição de observações microscópicas efetuadas nos meses de junho, julho e agosto de 1827 sobre partículas contidas no pólen de plantas”. A partir daí, muitos palpites foram dados para explicar esse fenómeno que ficou conhecido como “movimento Browniano”. Várias “explicações” foram descartadas, até que surgiu a ideia de associar esse movimento ao do das moléculas da água. Ninguém as via, mas alguns investigadores começaram a acreditar que não só existiam como causavam o movimento. A partir do relato de Brown, vários trabalhos foram apresentados sobre essa curiosidade, culminando com um artigo publicado, em 1905, por Albert Einstein.
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