Pessoa e os heterónimos
Ricardo Reis
Alberto Caeiro
Álvaro de Campos
Fernando Pessoa
ÁLVARO DE CAMPOSÁlvaro de Campos (1890 - 1935) é um dos mais conhecidos heterónimos de Fernando Pessoa. Segundo Pessoa, "Nasceu em Tavira, extremo sul de Portugal, no dia 15 de outubro de 1890. Teve uma educação vulgar de Liceu; depois foi mandado para a Escócia estudar engenharia, primeiro Mecânica e depois Naval. Todavia não exerceu a profissão por não poder suportar viver confinado em escritórios”.
Vanguardista e cosmopolita, Álvaro de Campos reflete nos poemas que exalta em tom futurista, a civilização moderna e os valores do progresso. Apresenta um estilo torrencial, amplo, delirante e até violento, à civilização industrial e mecânica, como expressa o desencanto do quotidiano citadino, adotando sempre o ponto de vista do homem da cidade. É uma personalidade do não.
Álvaro de Campos procura incessantemente sentir tudo de todas as maneiras, seja a força explosiva dos mecanismos, a velocidade, seja o próprio desejo de partir. Sincero e despojado, é a figura de quem o autor mais se aproxima, que reúne todos os aspectos das demais, e através da qual profere “Fingir é conhecer-te”.
Pessoa e os heterónimos
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Created on July 22, 2024
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Pessoa e os heterónimos
Ricardo Reis
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Fernando Pessoa
ÁLVARO DE CAMPOSÁlvaro de Campos (1890 - 1935) é um dos mais conhecidos heterónimos de Fernando Pessoa. Segundo Pessoa, "Nasceu em Tavira, extremo sul de Portugal, no dia 15 de outubro de 1890. Teve uma educação vulgar de Liceu; depois foi mandado para a Escócia estudar engenharia, primeiro Mecânica e depois Naval. Todavia não exerceu a profissão por não poder suportar viver confinado em escritórios”. Vanguardista e cosmopolita, Álvaro de Campos reflete nos poemas que exalta em tom futurista, a civilização moderna e os valores do progresso. Apresenta um estilo torrencial, amplo, delirante e até violento, à civilização industrial e mecânica, como expressa o desencanto do quotidiano citadino, adotando sempre o ponto de vista do homem da cidade. É uma personalidade do não. Álvaro de Campos procura incessantemente sentir tudo de todas as maneiras, seja a força explosiva dos mecanismos, a velocidade, seja o próprio desejo de partir. Sincero e despojado, é a figura de quem o autor mais se aproxima, que reúne todos os aspectos das demais, e através da qual profere “Fingir é conhecer-te”.