EL_Episódio «Consílio dos deuses» (sistematização)_Andreia Simão
Andreia Simão
Created on July 17, 2024
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Transcript
Episódio «Consílio dos deuses»
Este episódio contribui para a glorificação dos portugueses, na medida em que até os deuses se reuniram no Olimpo para decidirem o seu futuro («as cousas futuras do Oriente»): se deveriam ou não ser ajudados a chegar à Índia.
Júpiter
Júpiter defende que se deve não só permitir a viagem dos Portugueses, mas até ajudá-los a alcançar o seu objetivo, apresentando quatro razões.
Baco
Baco discorda da posição favorável de Júpiter e pretende mesmo que os Portugueses sejam impedidos de chegar à Índia, referindo duas razões. Acaba por simbolizar todos os obstáculos e interesses estabelecidos no Oriente que dificultaram ou se opuseram ao domínio português.
Vénus
Vénus assume a defesa dos Portugueses e justifica essa atitude com três razões.
Marte
Marte, o imponente deus da guerra, assume uma posição favorável aos Portugueses por três razões.
Copia para o teu caderno esta sistematização do episódio «Consílio dos deuses».
Júpiter destaca o grande valor e a forte coragem já revelados pelos portugueses em tão grandes vitórias contra os mouros, castelhanos e romanos.
Júpiter realça a determinação dos Fados (destino) de que os feitos do povo luso ultrapassassem a glória dos Assírios, Persas, Gregos e Romanos (o Fado era mais poderoso do que os próprios deuses e estes não se lhe podiam opor).
Júpiter salienta a coragem dos portugueses de navegar por mares desconhecidos, em frágeis embarcações, sem temer a fúria dos ventos, a caminho do Oriente (os Portugueses já tinham feito grande parte da viagem em luta vitoriosa contra os elementos marítimos).
Júpiter refere que o Fado já determinara que os portugueses tivessem, por largo tempo, o domínio do Oriente.
Vénus achava que a língua dos Portugueses era muito semelhante à língua latina.
Vénus gostava da gente lusitana pelas qualidades que via neste povo, semelhantes às do povo romano, que ela tanto amava.
Vénus sabia que o seu nome e o culto do Amor, que ela simboliza, seriam sempre celebrados e glorificados no vasto império que os Portugueses haviam de conquistar.
Baco não queria perder o domínio de todo o Oriente, conforme estava previsto nos Fados.
Baco tinha receio de que as suas façanhas na Índia fossem esquecidas, se os fortes navegadores portugueses lá chegassem.
Marte defende os portugueses devido ao amor antigo que o ligava a Vénus, primeira defensora da causa lusitana.
Marte salienta a bravura dos Portugueses, reconhecida até pelo próprio Júpiter no seu discurso.
Marte reconhece a falsidade e o caráter suspeito das razões apresentadas por Baco.
Marte pretende que Júpiter dê cumprimento à sua determinação de ajudar os Portugueses, ordenando a Mercúrio, o deus mensageiro, que lhes indique a terra onde possam colher informações sobre a Índia e restabelecer-se da viagem. Por todas as razões apresentadas, e como prémio de tantos perigos já vencidos, Júpiter determina que os Portugueses sejam agasalhados na costa africana, para depois seguirem a sua rota até à Índia.