Want to create interactive content? It’s easy in Genially!

Get started free

SESSAO 1.pptx

Daniela Medina

Created on July 12, 2024

Start designing with a free template

Discover more than 1500 professional designs like these:

Transcript

UFCD10654 Daniela Medina

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO NA INFÂNCIA

  • Desde o nascimento, o bebé começa a estabelecer uma relação privilegiada com o adulto que lhe proporciona cuidados básicos e, desse modo, assegura a sobrevivência;
  • Ao realizar com regularidade essas funções, o adulto tenderá a tornar-se uma figura de vinculação;
  • A relação de vinculação poderá ser compreendida na medida em que o adulto seja capaz de garantir um ambiente seguro que procura proteção e que a percebe no outro que considera mais forte e apto.

VINCULAÇÃO

  • Na 1.ª fase – desde o nascimento até aos dois meses – o recém nascido usa os sistemas neonatais como o riso, o balbuciar, o choro para atrair potenciais cuidados. Estes comportamentos são direcionados a qualquer pessoa por perto, uma vez que não consegue distinguir os adultos. Promovem proximidade, induzindo que as outras pessoas se aproximem e peguem nele;
  • Na 2.ª fase – desde os dois até aos seis meses – o recém nascido, com o desenvolvimento da audição e da visão, começa a discriminar cada vez mais os adultos, mostrando-se mais responsivo ao cuidador/mãe.

Quatro estádios de vinculação

  • Na 3.ª fase – seis meses até ao ano – o bebé é mais ativo na procura de proximidade e contato às suas figuras discriminadas do que anteriormente, muito devido ao desenvolvimento da locomoção. Este novo comportamento, permite que o bebé use o cuidador como uma “base segura” para explorar o ambiente que o rodeia;
  • Na 4.ª fase – a partir dos dois anos – a criança começa a ver o cuidador como uma pessoa independente, resultado da diminuição do seu “egocentrismo”. A relação transforma-se numa relação recíproca. A criança toma conhecimento dos objetivos e planos dos cuidadores e tenta influenciá-los.

DATA DE APRESENTAÇÃO: 06 de dezembro, no período da tarde

TEMAS

  • Grupo 1: Importância do contexto pré escolar nos comportamentos sociais;
  • Grupo 2: Importância do adulto como modelo de referência;
  • Grupo 3: Importância do contexto escolar nos comportamentos sociais.

CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS

  • Grupo 1: Tânia, Raúl e Margarida
  • Grupo 2: Daniela, Rute e Inês;
  • Grupo 3: Leonor, Rosa e Cátia;

TRABALHO DE GRUPO

Algumas considerações:

  • Uma criança que seja incentivada a brincar durante muito tempo sozinha, tenderia a apresentar comportamentos de isolamento;
  • De outro lado, caso fosse estimulada a somente estar em grupos, tenderia, com o passar do tempo, a apresentar problemas de concentração;
  • É através das relações que as crianças pequenas começam a desenvolver o seu bem estar socio-emocional, que inclui a capacidade de construir relações satisfatórias com os outros de brincar, comunicar, aprender, enfrentar desafios e sentir emoções.

COMPORTAMENTOS SOCIAIS

  • O bem estar socio-emocional é muitas vezes conhecido como saúde mental da criança, ou seja, é a capacidade crescente de experimentar e controlar as emoções, constituir relações seguras e explorar e aprender – tudo no contexto da família, da comunidade e dos antecedentes culturais;
  • É importante que os pais permitam que os filhos tenham momentos dedicados a brincadeiras individuais, experiências, jogos de memória, quebra cabeças, etc… como também momentos de convívio com os colegas, inclusive até mesmo usando os brinquedos que utilizam nas suas brincadeiras solitárias.
  • A observação que as crianças fazem das pessoas e das situações é de fundamental importância para o comportamento social delas.
  • Depois de adquirirem um certo conhecimento do mundo, aos três anos, elas já têm iniciativas de falar de si mesmas ou das pessoas que estão ao seu redor, iniciando as trocas de ideias;
  • A partir desta idade, contar histórias, desenvolver a imaginação das crianças ouvindo as histórias que elas inventam e desenvolver atividades teatrais com elas é o reconhecimento de que as crianças já estão no caminho para se tornarem sujeitos da sociedade.
  • No início da segunda infância – dos três aos seis anos – as crianças começam a comporta-se de maneira mais “rude”. Forma que precede os seus comportamentos sociais;
  • Muitos desses comportamentos evidenciam qualidades – capacidade de comunicação – que são virtudes quando mantido em moderação;
  • A criança ainda não aprendeu a quantidade e os estilos próprios desses atos e atitudes.

PRIMEIROS COMPORTAMENTOS SOCIAIS

Surge então:

  • negativismo;
  • Rivalidade;
  • Gozar e maltratar;
  • Ciúme;
  • Os grupos.

  • As crianças gostam de estar juntas e são tolerantes umas para as outras. Podem dizer algumas palavras, oferecer e tirar brinquedos, mas raramente se zangam. Mesmo que uma criança bata noutra, pouco depois de começarem a brincar;
  • Quando a criança começa a interagir, mostram poucas preferências por este ou aquele companheiro;
  • Gostam de brincar juntas e, mais tarde, com alguém;
  • A pouco, criam-se amizades, que podem ser de pouca duração. Embora algumas crianças pareçam inseparáveis durante semanas e/ou meses.

Entrada no grupo

  • A educação pré escolar funciona como um contexto educativo facilitador do desenvolvimento de competências/habilidades fundamentais para uma integração plena e de sucesso das crianças no 1.º ciclo;
  • Ainda é um espaço único de novas vivências e diferentes experiências. No jardim de infância a criança cresce e aprende sem pressões curriculares;
  • Por isso, é que a educação pré escolar tem uma terminologia muito própria:

Importância do contexto pré-escolar e as suas implicações nos comportamentos sociais

  • Em vez de ensino, usa-se a palavra educação;
  • Não há professores. Há educadores;
  • Os facilitadores das aprendizagens não dão aulas, organizam atividades;
  • Os benefícios são imensos, quer na socialização das crianças, como no desenvolvimento das suas habilidades e competências, tais como a capacidade de aprender a aprender;
  • As competências sociais de cooperação, através da realização de atividades de grupo ou em pares permitem uma verdadeira partilha de ideias e o desenvolvimento de tarefas em comuns, colaborando entre si e para o mesmo fim;
  • A auto estima, através da criação de situações que possibilitem o esforço e a concentração de uma tarefa e o contato e a exploração sensorial, nas quais as crianças possam pesquisar o que as rodeia e a descobrir poo si próprias materiais e objetos, desenvolvendo o autocontrolo e a auto confiança.
  • A capacidade de resiliência, através da realização de atividades que permitam dinâmicas criativas face às contrariedades. Assim é possível promover a imaginação e o sentido crítico da criança, reforçando o otimismo face às adversidades e aceitação positiva de novos desafios;
  • Como tal, torna-se fundamental para os pais, aquando a idade pré escolar do seu filho, sejam capazes de fazer uma escolha educacional fundamentada. É importante que a criança usufrua de atividades educativas essenciais ao seu bom desenvolvimento cognitivo e comportamental.
  • Os modelos dos adultos são fontes de aprendizagens fundamentais para as crianças;
  • O seu exemplo é tomado como referência pelas crianças. A partir da observação das atitudes, escolhas e respostas emocionais dos mais velhos, as crianças encontram referências para: como comportar-se e expressar-se, mas mais do que isso, compreendem que as reações devem apresentar em cada situação;
  • Um adulto que demonstra uma raiva excessiva lidando com situações em que não há gravidade para isso, irá confundir a criança.

Importância do papel do adulto como modelo de referência

  • Da mesma maneira, exemplos mais positivos de expressão de um desconforto, como firmeza na colocação de limites e oferecimento de alternativas mais adequadas de comportamento, ajudam a criança a descobrir outros meios de se posicionar frente às frustrações;
  • Temos que entender que as vivências da criança são momentos de aprendizagem e nós somos as principais figuras que elas têm como referência.
  • Todos nós temos consciência da importância extrema da educação em contexto escolar e das repercussões que essa mesma educação tem no comportamento das crianças.
  • (vamos comentar o quadro que se segue)
  • HOJE EM DIA, EM QUE DOMÍNIO, CONSIDERAM QUE AS NOSSAS ESCOLAS, NA GENERALIDADE, SE ENCAIXAM?

Importância do Contexto Escolar nos Comportamentos Sociais

  • As competências sociais na educação demonstram uma evidente influencia na capacidade do desenvolvimento da aprendizagem do indivíduo. Nesse sentido é grande a importância das competências sociais para o sucesso escolar, uma vez que se observa um aumento do sucesso escolar, em paralelo com o desenvolvimento adequado das competências sociais;
  • Alunos com dificuldades de interação, isto é, com competências sociais comprometidas, demonstram mais dificuldades de aprendizagem, tendência para comportamentos desajustados e outras consequências negativas a longo prazo.
  • Nos dias de hoje, não há como negar a importância da internet. Por causa dela, temos acesso a informação, educação, comércio, lazer, entretenimento e, principalmente, comunicação;
  • As redes sociais podem e devem ser utilizadas como uma ferramenta de comunicação, mas existe algo que a internet não pode proporcionar, a interação e o ambiente social, sendo que a permissão do seu uso excessivo leva à banalização da interação social e à superficialidade das relações interpessoais.

INTERNET E REDES SOCIAIS NA INFÂNCIA

  • Os jovens já nasceram na geração do facebook, whatsaap, snapchat, skype, instragram e não imaginam a sua vida sem estes meios de comunicação. Aliás, podemos observar uma rápida alteração de humor quando a internet falha, quando não conseguem aceder ao wifi num local público ou quando esgotam os dados móveis;
  • Estes meios de comunicação possuem aspetos positivos como a comunicação fácil, a maior aceitação pelo grupo de pares ou a criação de uma maior rede de contatos. No entanto, também acarreta consequências negativas se for usado de forma descontrolada ou abusiva.
  • Poderá levar ao isolamento social, sedentarismo, diminuição do rendimento escolar e, em casos mais graves, dificuldades em estabelecer interação social;
  • Quando já instalada a dependência da internet, poderá surgir sintomatologia ansiosa e/ou depressiva;
  • Alguns autores já introduziram termos como a “depressão do facebook” ou o “toque fantasma” para descrever novos sintomas ou patologias derivadas do uso excessivo das novas tecnologias.
  • Por exemplo, a depressão do facebook faz-se sentir por uma tristeza ou angústia profundas por não estarem em constante contato com os outros, sentir que está desligado do mundo e o toque fantasma é descrito como a sensação de estar a ouvir o telemóvel a tocar ou a vibrar quando na realidade não está;
  • Esta geração move-se pelo número de gostos nas fotografias e publicações, pelo número de amigos ou seguidores nas redes sociais – amigos virtuais, porque não os conhecem na realidade - pela maior partilha de informação pessoal na sua página e é aqui que devemos ter alguma atenção.
  • Apesar de todas as vantagens que esses espaços online oferecem, também são considerados perigosos, principalmente para as crianças. Uma vez que são colocados diante de uma tela repleta de possiblidades mas também de grandes perigos.
  • Atividades inapropriadas / Riscos
  • Ciberbullying
  • Perseguição
  • Fraudes e riscos de divulgação de informação pessoal – usurpação de identidade
  • Dependência
  • A idade mínima aconselhada para se ter conta nas redes sociais é:
  • facebook, twitter, instagram e snapchat – 13 anos;
  • Myspace – 14 anos
  • Whatsapp – 16 anos
  • Youtube – 18 anos
  • A sexualidade é uma parte integrante da vida de cada indivíduo e contribui para a sua identidade ao longo de toda a vida e para o seu equilibrio físico e psicológico;
  • A Organização Mundial da Saúde definiu, em 1975, a saúde sexual como “a integração dos elementos emocionais, intelectuais e socias do ser sexual por meios que sejam positivamente enriquecedores e que potenciem a personalidade, a comunicação e o amor”

A SEXUALIDADE E RELAÇÕES ENTRE PARES

  • Freud descreveu a forma como a sexualidade se manifesta e se desenvolve ao longo da infância, embora surja numa fase mais precoce, é na adolescência que ocorre a verdadeira descoberta da sexualidade;
  • A fase mais precoce da adolescência decorre entre os 10 e os 13 anos;
  • Na adolescência média – entre os 13 e os 16 – o grupo de pares ganha uma importância central. A auto imagem assume uma enorme preponderância mas o objetivo é sobretudo a aceitação e integração no grupo de pares (habitualmente do mesmo sexo);
  • Na fase mais tardia da adolescência – entre os 16 e os 19 – é caracterizado pela construção da identidade nas diversas áreas, incluindo a identidade sexual. É frequente vermos as primeiras relações a dois com maior profundidade e intimidade crescente.

Quando e como falar sobre a sexualidade com a criança:

  • Deve-se aproveitar a curiosidade natural e responder apenas ao que foi perguntado de forma simples, na linguagem da criança;
  • As primeiras noções de sexualidade podem ser passadas com exemplos das sementesdas plantas e e a reprodução animal;
  • A sexualidade também pode ser abordada sutilmente através de músicas, desenhos, bonitos e contos clássicos do universo infantil.

Características da Sexualidade

  • Por volta dos 11/1 anos, o adolescente está mais voltado para si mesmo, para o seu corpo;
  • O despertar da masturbação proporciona um conhecimento do corpo;
  • Existem mitos sobre a masturbação mas esta faz parte do desenvolvimento normal;
  • Entrar em contato com o corpo modificado é algo que, quase sempre, causa desconforto e estranheza, como por exemplo a excitação, caraterísticas da adolescência, sintomas como medos e fobias podem aparece;
  • A relação de amizade com os amigos do mesmo sexo é uma forma de se protegerem do contato com o sexo oposto, que é muito desejado, mas também muito temido.

•Ensinar as crianças a fazer sexo;•Fazer a criança dançar músicas erotizadas;•Mostrar pornografia

EDUCAÇÃO SEXUAL NÃO É:

•Falar sobre o corpo;•Ajudar a criança a desenvolver a auto estima;•Ensinar a criança como diferenciar toques de afeto/abusivo•Orienta-la sobre como pedir ajuda em caso de perigo•Responder às perguntas da criança de acordo com a faixa etária

EDUCAÇÃO SEXUAL É:

  • Empenhar todos os esforços para promover uma sexualidade saudável e feliz;
  • Aconselhar a maior utilização de contracetivos, a um menor número de parceiros;
  • Ajudá-los a refletir sobre as diferentes pressões a que estao sujeitos para o início da atividade sexual – media, redes sociais, publicidade, grupo ded pares, vontade de experimentar – ou para o seu adiamento – valores religiosos, familiares, culturais, riscos – com o objetivo de os capacitar a decisões conscientes e informadas.

DESAFIOS

  • Numa sociedade, em que os vínculos sanguíneos ainda têm muito valor, espera-se que os pais biológicos excerçam a parentalidade, contudo, é sabido que o amor e os vínculos afetivos são uma construção, como tal, qualquer pessoa, casal ou família pode assumir esse papel;
  • Somos responsáveis por cuidar, estimular, educar, amar, impor limites, fortalecer a autonomia e preparar a criança para os desafios e oportunidades a vida presente e adulta

PARENTALIDADE

  • PSICOLOGIA: conjunto das funções e atividades desenvolvidas por um progenitor ou cuidados, com vista ao desenvolvimento saudável e pelo da criança;
  • DIREITO: vínculo jurídico que existe entre o progenitor e o seu filhos ou entre um adulto e um menor a seu cargo, que acarreta direitos e obrigações.

PARENTALIDADE

  • AUTORITÁRIO: valorização do controle e da obediência sem questionamento, uso de punições e/ou castigos. Pais que tendem a ser menos afetuosos;
  • INDULTENTE/PERMISSIVO: valorizam a auto expressão e auto regulação, fazem poucas exigências e permitem que as crianças monitorizem o máximo possível das suas próprias atividades. São bastante afetuosos e pouco exigentes;

ESTILOS PARENTAIS

  • NEGLIGENTE/AUSENTE: concentram-se nas próprias necessidades e esquecem das necessidades das crianças. Pouca responsabilização pela criança, apenas a satisfação das suas necessidades básicas é mantida;
  • AUTORIZANTE/DEMOCRÁTICO: respeitam a individualidade, mas também enfatizam valores sociais. Orientam as crianças, mas respeitam as suas opiniões e personalidades. São afetuosos mas exigem bom comportamento;
  • Expressar carinho/afetividade;
  • Brincar;
  • Estar atento e responder aos sinais da criança;
  • Cuidar;
  • Transmitir por meio de exemplos valores como a honestidade, compaixão, generosidade e empatia;
  • Elogiar a criança;
  • Disciplina baseada no diálogo horizontal e respeitoso.

PRÁTICAS PARENTAIS POSITIVAS

“Pode considerar-se a paternidade uma missão? É incontestavelmente uma missão: é ao mesmo tempo um dever muito grande e que determina, mais do que o homem imagina, a sua responsabilidade para o futuro” Allan Kardec