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sessão 2 - Modelo KirkPatrick.pptx
Sandra Paulino
Created on July 3, 2024
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Transcript
Avaliação da Formação e das Aprendizagens
Módulo 3
3 de Julho de 2024
Sandra Paulino 2024
No final deste sessão e de acordo com o referencial de FPIF, os/as formandos/as deverão estar aptos a:
- Distinguir os diferentes níveis de avaliação dos resultados de formação.
‹nº›
‹nº›
- Selecionar os candidatos mais aptos para uma determinada formação (no caso da avaliação de diagnóstico) ou função;
- Testar competências já existentes, com o objetivo de evitar desenvolver conteúdos já tratados;
Finalidades e objetos da avaliação
‹nº›
- Controlar a aquisição de novos saberes pelos formandos;
- Informar os formandos dos seus progressos;
- Classificar os formandos, situando-os em relação aos colegas;
Finalidades e objetos da avaliação
‹nº›
- Orientar, aconselhar ou corrigir os formandos;
- Avaliar os objetivos de formação;
- Diagnosticar eventuais falhas e pontos fracos do processo formativo.
Finalidades e objetos da avaliação
‹nº›
Avaliar
Avaliar é um processo dinâmico, contínuo e sistemático que acompanha o desenrolar do ato formativo, contribuindo para o seu aperfeiçoamento e melhoria constante.
‹nº›
Modelo de Avaliação de Kirkpatrick
‹nº›
Quais os efeitos organizacionais gerados pela formação?
O que aprenderam os formandos?
O que utilizaram os formandos do que aprenderam?
Como reagiram os formandos à formação?
Avaliação externa
Avaliação interna
Nível IVImpacto(da formação a nível organizacional)
Nível III Transferência(das aprendizagens para contextos de trabalho)
Nível IIAprendizagem(dos conteúdos pelos formandos)
Nível IReação(à formação pelos formandos)
‹nº›
Modelo de Avaliação de Kirkpatrick
Objetivo Conduzir a avaliação da formação em vários níveis, para conseguir um diagnóstico exaustivo dos problemas que poderão afetá-la.
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Níveis de avaliação de Kirkpatrick
Nível IVImpacto(da formação a nível organizacional)
Nível III Transferência(das aprendizagens para contextos de trabalho)
Nível IIAprendizagem(dos conteúdos pelos formandos)
Nível IReação(à formação pelos formandos)
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Em que consiste?
- Avaliar a reação significa medir a satisfação do formando;
- Permite recolher informações que ajudam a avaliar o programa e a melhorar próximas edições.
Nível I – Reação(à formação pelos formandos)
‹nº›
- Apreciação global da formação;
- Apreciação da adequação da formação às necessidades e expetativas;
- Qualidade dos conteúdos (nível, adaptação, interesse);
Aspetos práticosÁreas a considerar na avaliação de reação
(dependem da organização e dos objetivos uns questionários são mais simples e outros mais detalhados)
‹nº›
É importante, ainda, encorajar comentários escritos
- Qualidade dos métodos e suportes pedagógicos e da documentação entregue;
- Condições gerais da formação (local, instalações, etc.)
- Sugestões para melhorar os pontos precedentes;
Aspetos práticosÁreas a considerar na avaliação de reação
‹nº›
- Preparação para as sessões
- Conhecimento da matéria,
- Competências de apresentação,
- Capacidade de resposta aos formandos...
- Prestação do formador e dos intervenientes;
- Possibilidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos em situação de trabalho.
Aspetos práticosÁreas a considerar na avaliação de reação
‹nº›
Níveis de avaliação de Kirkpatrick
Nível IVImpacto(da formação a nível organizacional)
Nível III Transferência(das aprendizagens para contextos de trabalho)
Nível IIAprendizagem(dos conteúdos pelos formandos)
Nível IReação(à formação pelos formandos)
‹nº›
Consiste no processo de verificação, em termos quantitativos e/ou qualitativos, das mudanças do formando nos domínios cognitivo, psicomotor e afetivo, durante e após a formação, face à situação inicial e em função dos objetivos pedagógicos definidos.
Nível II – Aprendizagem(dos conteúdos pelos formandos)
‹nº›
Finalidades
Durante o processo
No início
No fim
Durante o processo
No início
Classificadora (posiciona os formandos uns em relação aos outros)
Reguladora (dos processos de elaboração)
Prognóstica (prevê possibilidades de êxito)
Fornecer um balanço de uma determinada etapa e determinar em que medida os objetivos foram atingidos
Melhorar, desenvolver, acompanhar e proporcionar feedback
Saber se, em dado momento, os formandos dispõem ou não dos conhecimentos e capacidades necessários para efetuar uma aprendizagem
Momento
Função
No fim
Durante o processo
No início
Sumativa
Formativa
Diagnóstica
18
‹nº›
- Relatórios produções escritas realizadas pelos formandos a respeito de atividades teóricas ou experimentais de pesquisa ou de projetos em que trabalharam (podem constituir, para além de instrumento de avaliação, um fator de aprendizagem)
- Apresentações orais os formandos desenvolvem a sua compreensão sobre diversos temas, bem como a capacidade de comunicação e de argumentação
- Grelhas de observação permite a recolha de informações sobre o desempenho dos formandos
Aspetos práticosEstratégias de avaliação formativa
‹nº›
- Os testes constituem o instrumento avaliativo habitual (prova escrita, individual, sem consulta e com tempo limitado)
- Avaliação pontual (testes e exames) vs Avaliação contínua (multiplicação de momentos de avaliação)
Aspetos práticosEstratégias de avaliação sumativa
‹nº›
Instrumento que apresenta a todos os formandos as mesmas instruções e condições, e as mesmas questões com o mesmo formato.
Quanto aos itens que os compõem:
- Testes de resposta fechada
- Testes de resposta aberta
- Testes de papel e lápis
- Testes de desempenho
- Os testes constituem o instrumento avaliativo habitual (prova escrita, individual, sem consulta e com tempo limitado)
- Avaliação pontual (testes e exames) vs Avaliação contínua (multiplicação de momentos de avaliação)
Aspetos práticosEstratégias de avaliação sumativa
‹nº›
Aspetos práticosEstratégias de avaliação sumativa
Instrumento que apresenta a todos os formandos as mesmas instruções e condições, e as mesmas questões com o mesmo formato.
Quanto aos itens que os compõem:
- Testes de resposta fechada
- Testes de resposta aberta
- Testes de papel e lápis
- Testes de desempenho
‹nº›
Modelo de Avaliação de Kirkpatrick
‹nº›
Níveis de avaliação de Kirkpatrick
Nível IVImpacto(da formação a nível organizacional)
Nível III Transferência(das aprendizagens para contextos de trabalho)
Nível IIAprendizagem(dos conteúdos pelos formandos)
Nível IReação(à formação pelos formandos)
‹nº›
- Nenhuma formação, independentemente da sua qualidade pedagógica, pode obter efeitos de aprendizagem reais e duráveis na ausência de um reforço dessa aprendizagem em situação de trabalho.
- Em 1913, Ebbinghaus provou que 60% do material adquirido é esquecido ao fim de 72h da aprendizagem se não houver um reforço posterior.
Modelo de Avaliação de Kirkpatrick
‹nº›
Nível III
- Nenhuma formação, independentemente da sua qualidade pedagógica, pode obter efeitos de aprendizagem reais e duráveis na ausência de um reforço dessa aprendizagem em situação de trabalho.
- Em 1913, Ebbinghaus provou que 60% do material adquirido é esquecido ao fim de 72h da aprendizagem se não houver um reforço posterior.
Modelo de Avaliação de Kirkpatrick
‹nº›
Aplicação efetiva e contínua das competências adquiridas num contexto formativo , no contexto de trabalho, (ligação entre o desempenho em sala e algo que é suposto acontecer no “mundo real”).
Nível III – Transferência(das aprendizagens para os contextos de trabalho)
‹nº›
Nível III
Nível II
Nível I
Estudo de caso
Uma Assistente Administrativa frequentou uma ação de formação em Excel, satisfeita com a formação e provou ser capaz de utilizar o que aprendeu, mas não o utiliza de facto em situação real de trabalho
‹nº›
Análise
“mas não o utiliza de facto em situação real de trabalho”
- A formação não foi satisfatória
- A hierarquia não lhe pede que execute funções em que o Excel seja necessário
- O programa não se encontra disponível na empresa ou o atraso na sua obtenção foi tal que ela esqueceu o que aprendeu por falta de prática
- Os seus colegas resistem à introdução da informática e ela não quer ser marginalizada
- A hierarquia inscreveu-a sem verificar se este programa respondia a necessidades reais
‹nº›
- Grelhas de observação de comportamentos no desempenho da função
- Entrevista (estruturada ou não | individual ou coletiva)
- Questionário (instrumentos fáceis de administrar)
- Avaliação de desempenho (antes e depois da formação, podendo ser completada com observação e entrevista)
- Estudos de caso (comparação do desempenho de 2 departamentos que após a formação têm resultados díspares)
Aspetos práticosEstratégias de avaliação de transferência
‹nº›
Níveis de avaliação de Kirkpatrick
Nível IVImpacto(da formação a nível organizacional)
Nível III Transferência(das aprendizagens para contextos de trabalho)
Nível IIAprendizagem(dos conteúdos pelos formandos)
Nível IReação(à formação pelos formandos)
‹nº›
Consiste em avaliar o impacto que a formação teve nos resultados da organização.
Nível IV – Impacto(da formação a nível organizacional)
‹nº›
- Aumento da produção;
- Melhoria da qualidade;
- Diminuição de custos;
- Redução da frequência e/ou da gravidade dos acidentes de trabalho;
- Aumento das vendas;
- Redução da rotatividade de colaboradores;
- Aumento de lucros.
- Estes “resultados finais” podem incluir:
Nível IV – Impacto(da formação a nível organizacional)
‹nº›
Modelo de Avaliação de Kirkpatrick
‹nº›
Em suma…
ImpactoApós a formação, verifica-se modificação dos resultados obtidos pela organização?
TransferênciaO comportamento dos formandos no posto de trabalho alterou-se?
AprendizagensOs formandos adquiriram o conhecimento pretendido?
ReaçãoOs formandos gostaram do curso?
‹nº›
Criado em 1977 por Gartner, Inc. , o conceito de ROI (Return On Investment ou Retorno do Investimento) disseminou-se e amealhou popularidade no mercado na década de 90.
ROI - Retorno do Investimento
‹nº›
Consiste em avaliar a relação entre o investimento na formação e o lucro ou a perda desse investimento.
Nível V – Retorno do Investimento
‹nº›
Para se calcular o ROI, convém não haver dúvidas sobre a inclusão de todos os custos na fórmula e mesmo que surja uma dúvida sobre a inclusão de determinado custo, os autores sugerem incluir sempre. (Phillips & Stone, 2002, p. 202).
‹nº›
São exemplos de custos da formação, os seguintes:
- Despesas com o planeamento e divulgação da formação;
- Custo com os participantes (salários, benefícios e outros extras);
- Gastos com os formadores (honorários, deslocações, etc.);
- Recursos materiais (salas, logística, equipamento, etc.);
- Refeições e outros extras;
- Seguros;
- Custos com pesquisa;
- Despesas com viagens de estudo;
- Gastos com a avaliação (das necessidades, do processo, dos resultados e follow-up).
Nível V – Retorno do Investimento
‹nº›
Após a recolha dos dados da formação e conversão em termos monetários, é possível calcular tanto o rácio custo-benefício (RCB), expresso em termos monetários, como o retorno da formação em termos de investimento (ROI), expresso em termos percentuais.
Nível V – Retorno do Investimento (ROI)
‹nº›
- Recolha dos dados da formação;
- Conversão em termos monetários;
- Calcular o rácio custo-benefício (RCB), expresso em termos monetários;
- Calcular retorno da formação em termos de investimento (ROI), expresso em termos percentuais.
Nível V – Retorno do Investimento (ROI)
‹nº›
RCB ROI x 100
Nível V – Retorno do Investimento (ROI)
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‹nº›
Objetivos alcançados
- Distinguir os diferentes níveis de avaliação dos resultados de formação.
‹nº›
- Abrech, R. (1994) – A Avaliação Formativa. Rio Tinto: Edições Asa.
- Barbier, J.M. (1990) – A Avaliação em Formação. Porto: Afrontamento, D. L.
- Cardinet, J. (1993) - Avaliar é medir? Porto: Edições Asa.
- Cardoso, Z. et al (2003) – Avaliação da Formação: glossário Anotado. Lisboa: INOFOR
- Fernandes, E. (2014). Avaliar, motivar, acreditar at TEDxLisboaED
- Google Imagens. (2018). Obtido de https://goo.gl/gLFSXL
- Instituto para a Qualidade na formação (2006) - Guia para a avaliação da Formação. Coleção Metodologias de Formação. Lisboa: IQF.
- Lemos, V. (1989) - O critério do sucesso: Técnicas de avaliação da aprendizagem. Lisboa: Texto Editora.
- Meignant, A. (1999) – A gestão da Formação. Lisboa: Publicações D. Quixote Ribeiro, L. C. (1990). - Avaliação da aprendizagem. Lisboa: Texto Editora.
- Mattos, I. l. (2003). Problemas no processo de avaliação de desempenho. Centro Universitário Brasília (p. 29). Brasília: Faculdade de Ciências da Saúde. Obtido de https://goo.gl/Wnm38Y
Bibliografia
‹nº›
Bomtrabalho!
‹nº›